Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 9
Little princess or little rebel?


Notas iniciais do capítulo

Hello, morangos e morangas! Tudo bem?

Gostaria de informar que criei um ask (sim, um ask) e adoraria convidar vocês a me fazerem perguntas (sobre mim, sobre a Disastrous Marriage, sobre a vida, sobre por que filosofia existe, enfim, qualquer coisa).
Criei ele com a intenção de conversar com vocês.

E falando em conversar com vocês, também tenho um twitter, para podermos nos falar :)
Adoro conversar, como vocês perceberam, e meios disso não faltam (Ask, twitter, e até mesmo aqui no Nyah) então falem comigo! Quero conhecer vocês.

E agora, sobre DM. Ela está começando a entrar na parte que, em minha opinião, todos esperávamos. A Jazzy e o James vão finalmente se revelar de verdade. Espero que vocês gostem.

Ps. O link do Ask e do Twitter estarão nas notas finais.

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

Os raios de sol estavam entrando pela cortina. O dia estava lindo e eu me sentia maravilhosamente bem. Isso seria o que você leria se isso fosse um conto de fadas, mas surpresa, 'motherfuckers'! Não é. A porra sol me cegou às oito da manhã. Odeio dias muito ensolarados, prefiro chuva. Minha ressaca não era das maiores, mas doía bastante minha cabeça. Levantei-me devagar e peguei uma aspirina em minha mala, tomando-a com uma garrafinha de água que se encontrava em minha escrivaninha por alguma razão desconhecida por mim.
Dirijo-me ao banheiro e ligo o chuveiro, não me importando com a temperatura. Com o tempo, vou me lembrando da noite anterior. Uma linda palavra vem a minha mente: fudeu. Se James contar a sua mãe, ela vai contar para minha mãe, e se minha mãe descobrir que eu simplesmente sai do castelo, ela vai achar que eu trai James, e ai ela vai me mandar para um internato. Eu gosto da minha liberdade, mesmo que seja pouca. E de qualquer jeito, se eu tivesse tomado um copo a mais, eu teria traído ele. Com ele mesmo. Ou seja: eu quase trai ele e ele quase me traiu. Que casal lindo nós formamos.
Sai do meu chuveiro, porque se não acabaria terminando com a água do planeta, e coloquei uma roupa normal. Então, de repente, começam a bater na porta. Fico imóvel e tento não fazer nenhum barulho, para tentar ver se a pessoa falaria algo. As batidas continuaram e eu ouço mais passos.
– Jazmyn? - ouvi a voz de James me chamar.
Ah, claro. Vamos bater um papo amigável sobre como eu quase te trai com você mesmo!
– Princesa? - em seguida Charles chama, me fazendo ficar confusa.
Porque diabos os amigos dele estariam procurando por mim? A não ser que eles tinham estado lá no clube com James...
– Jazzy. - agora era Abby que me chamava baixinho junto a porta.
Fiquei tentada em abrir. Abby geralmente era sensível demais, e se eu ficasse sem falar com ela, a mesma se magoaria rapidamente.
– JAZMYN DORCAS KAREN DA DINAMARCA. - Ally berrou do outro lado da porta, me fazendo pular de susto. - OU SEI LÁ QUAL É SEU NOME AGORA QUE VOCÊ SE CASOU. TENHO QUASE CERTEZA DE QUE ELE MUDOU. ABRE A PORCARIA DA PORTA AGORA ANTES QUE EU A ARROMBE E RASPE ESSA JUBA RUIVA DA TUA CABEÇA.
Isso me fez rir e me jogar na cama. Ally era valentona demais para o gosto de minha mãe, acho que foi isso que me fez gostar mais ainda dela. Meu pai a acha engraçada, mas nunca admite na frente de minha mãe, pois sabe que corre o risco de ficar sem um dente.
– Se você não abrir essa porta... - Ally continuava ameaçando, em um tom mais calmo agora.
Resolvi pegar um sapato e jogar na porta. O problema é que o único sapato por perto era o meu salto da noite anterior, e quando eu o joguei, o barulho foi tão grande que todos do lado de fora gritaram. Eu tenho quase certeza de que Ally se jogou em cima de Charles de propósito. Ela consegue, literalmente, se jogar para qualquer garoto. Segundo a mesma, ela é um espirito livre. Ao que parece, as pessoas resolveram me deixar em paz. Fecho meus olhos e tento voltar a dormir, porém, de repente, ouço um barulho na janela. Pego meu outro par do salto, já me preparando para acertar o que quer que fosse, e fugir, caso fosse um inseto. E então eu vejo um corpo metade dentro de meu quarto e metade ainda entrando.
– Sai! - falo, automaticamente jogando meu salto na perna do ser.
A pessoa entra completamente no meu quarto e se vira. James. Ele me olha com uma sobrancelha erguida. Eu o encaro. Ele parece diferente. Em vez de terno, usava uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Acho que ele também decidiu parar de fingir.
– Você estava no clube ontem. - ele fala sentando-se em cima da minha escrivaninha.
– Você também. - eu respondo prontamente, me sentando na cama novamente.
– Você é uma princesa. - ele fala rindo um pouco.
Eu o olho confusa e espero ele continuar seu raciocínio.
– Uma princesa! Uma princesa mimada, e tímida, e frágil, e queridinha.
– Tenho cara de Disney? - pergunto erguendo uma sobrancelha.
– Sarcástica? - ele pergunta surpreso, mas rindo. - Você é frágil. Você é uma princesa.
– Eu sou uma princesa, não uma fada. - respondo revirando os olhos. - Você é um príncipe. Não deveria ser perfeitinho e queridinho? Você é irônico também às vezes, e tatuagens não é um exemplo bom para realeza.
– Você fingiu ser mimada e tímida. - ele fala finalmente entendendo. - Você é boa.
– Obrigada. respondo piscando para o mesmo. - Eu não brinco em serviço.
– Sua mãe sabe que você é assim?
– Se você está falando sobre meu comportamento, sim. Agora sobre fugir do castelo, não. E seria bom se ela não descobrisse. - eu falo o olhando cuidadosamente.
– Ela falou que você era inocente. - ele diz rindo de lado.
– Bom, ela sempre quis. Até colocou no meu nome. - falo dando de ombros.
– No seu nome?
– Meu nome é Jazmyn Dorcas Karen. Karen significa inocente em dinamarquês.
– Acho que o plano dela não deu muito certo. - ele falou me olhando maroto.
– Não. Não deu. - eu respondo rindo de lado.
– Minha mãe bem que deseja que eu seja um príncipe encantado. - ele fala olhando para o lado. - Mas o que posso fazer se sou assim?
– Exatamente. - respondo rindo. Nós tínhamos algo em comum agora.
– Mas você parece uma princesa. - ele fala revirando os olhos. - Todas as princesas que já conheci eram mimadas e tímidas. Por que você é diferente?
– Está vendo uma placa escrito Branca de Neve aqui? - pergunto revirando os olhos. - O único defeito das pessoas que eu consigo enxergar todos os dias, todas as horas e todos os minutos é que todos parecem achar que princesas são santas. Princesas não são todas santas. Nós não somos as princesas da Disney. Eu não sou a Cinderela. A vida de princesa não é um conto de fadas. E eu posso comprovar isso, pois eu posso ser qualquer coisa, menos princesinha da Disney.
– Calma, Merida. - ele fala rindo, enquanto eu lhe encaro confusa. - Você é ruiva, a única princesa da Disney que é ruiva é a Merida.
– Eu estou com uma vontade enorme de dar um soco no meio da tua 'fuça'. - eu reviro os olhos.
– Eu entendi tudo o que você falou. - ele fala se levantando. - Se trocar toda vez que você fala princesa por príncipe, vai ter a minha pessoa.
– Ótimo.
– Ótimo. - ele responde e para em minha frente.
Ergo uma sobrancelha para ele, e então o loiro pega os meus braços e me puxa, fazendo-me ficar em pé. Fico ainda mais confusa, mas então, de repente, ele me beija. E não é aquele selinho do casamento, e sim um beijo de verdade. Por que diabos ele estava me beijando eu não sabia, mas eu não iria não aproveitar aquela língua dos deuses dele. Por fim nos separamos e ele me lança um sorriso de lado, enquanto eu ainda estou com uma cara confusa.
– Esqueceu-se de me beijar ontem. - ele fala divertido.
– Então agora você simplesmente vai começar a me beijar porque eu não sou mimada? - eu pergunto indignada.
– E se eu disser que sim?
– Você não pode sair com mais ninguém! E eu não gosto de bacon! - eu falo com uma voz fina.
James ri e balança a cabeça.
– Sério? - ele pergunta ainda rindo.
– Por favor. - eu falo revirando os olhos. - Quem não gosta de bacon?
– Porcos.
– Bem pensado. - eu falo pensativa.
– Você beija bem. - ele fala me olhando, sem nunca tirar o sorriso maroto da cara.
– Nada mal para um príncipe. - falo rindo.
– Vou ter que saltar pela janela ou você vai abrir a porta? - ele pergunta.
– Seria legal ver você se quebrar.
– Onde está a chave? - ele pergunta revirando os olhos.
– No meu sutiã. - falo fazendo cara de inocente.
– Eu posso lidar com isso. - ele fala fingindo se aproximar.
– Está na fechadura idiota. - eu falo revirando os olhos. - Na verdade, a porta não está chaveada.
– O que? - ele pergunta confuso.
– Eu não chaveei a porta. Vocês são muito burros. Ficaram o dia todo batendo na porta, ameaçando derrubá-la e ninguém pensou em tentar abri-la.
– Eu subi pela janela. - ele falou confuso.
– Coitadinho. - falo dando pequenas batidinhas em seu ombro enquanto caminhava em direção à porta.
– Até amanhã, esposa. - ele fala rindo.
– Não. - eu respondo simplesmente, batendo a porta na sua cara.
– Isso não foi muito 'princesco' de você! - ele grita do outro lado me fazendo rir.
– Tchau! - berro revirando os olhos.
– Sonhe comigo!
– Não quero ter pesadelos. - eu berro de volta procurando meu pijama na mala.
– Não não querida, sonhar comigo irá te dar sonhos eróticos. - ele grita rindo, me fazendo rir junto.
Ele era louco. Eu era louca. Quanto tempo dois loucos poderiam ficar juntos?


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Notas finais do capítulo

Twitter: https://twitter.com/okaymrspadfoot
Ask: http://ask.fm/TiaPadfoot

Espero conseguir conhecer melhor vocês :)


XoXo, Mrs Padfoot.



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