Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 22
I Wanna Be Loved


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangos e morangas! Tudo bem?

Eu queria dedicar esse capítulo a uma de minhas melhores amigas, Fernanda. É o aniversário dela! Ela está ficando mais velha e mais chata *.* Vocês devem estar tipo ''o que a gente tem a ver com isso?'' Então eu explico, queridos morangos: se não fosse por ela, não teria Disastrous Marriage. Ela me encorajou, leu todos os capítulos que escrevi, me deu ideias e me ajudou. Então, muito obrigada, Fefê *.*

Enfim, aqui está o capítulo...


Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

– Eu a odeio. – reclamo saindo de cima da estúpida moto.

– Para de reclamar da Sophia, ruiva. – James revira os olhos desligando completamente aquela coisa.

– Ela me odeia! Terceira vez que estraga um sapato meu. – respondo olhando para meu salto que estava sem tinta em uma parte, graças ao ''bebê'' do James.

– A culpa não é dela. – ele exclama entrando no shopping comigo.

– Eu não vou discutir isso com você. – respondo sentindo sua mão entrelaçar com a minha.

– Porque você sabe que eu vou ganhar. – ele sussurra perto do meu ouvido, me fazendo rir.

James e eu simplesmente decidimos seguir com esses estereótipos de encontros. Digamos que semana passada nós acabamos olhando muitos filmes românticos, e agora temos como missão realizar, no mínimo, três daqueles encontros. Este é o segundo. Cinema. Fazia um século que eu não ia ao cinema. Geralmente, apenas quando estávamos viajando, Abby, Ally e eu conseguíamos olhar alguma coisa. O primeiro dos encontros foi um jantar em um restaurante italiano, digamos que isso nos levou a uma noite um pouco mais quente que o normal.

Compramos os ingressos e logo levo James para a sessão de pipocas. Entramos na fila e eu comecei a observar os diferentes casais ali presentes. James me abraçou por trás, e o fato de eu estar de salto possibilitou que o mesmo apoiasse seu rosto em meu ombro, em vez de minha cabeça, como geralmente é. Alguns grupos de garotas me encaram com inveja por eu ter James e elas não. Eu realmente não me importava com isso.

– O que vão querer? – pergunta a voz tediosa da mulher do caixa.

– Uma pipoca salgada. – James responde e a mulher logo se levanta, encantada por ele ter falado com ela.

– Pede para ela colocar bastante manteiga. – falo para James, o olhando com cara de pidona.

James obedece e logo estou segurando um saco enorme de pipoca amanteigada.

– Isso é tão vida. – sussurro para a pipoca. James escuta e começa a rir baixinho, murmurando um ''criança'' no meio.

Sentamos em nossos lugares da sala, e, infelizmente, um grupo de meninas que riam como bebês hienas estavam sentadas bem atrás de nós. Bom, fora isso, estava tudo bem. As garotas começaram a, bem, acho que elas estavam tentando sussurrar, mas hienas não sussurram, então nós ouvimos o quanto elas achavam que James era perfeito, e não deveria sair comigo. Irritada, eu me segurava para não virar para trás e mandar todas elas para aquele lugar plenamente educado. Quando olhei para James, o mesmo ria baixinho. Ria! O palhaço achava engraçado o fato de elas estarem babando nele e falando mal de mim. Levantei-me irritada, antes mesmo do filme começar e saí da sala. James me segue confuso, e tenta me parar, mas eu continuo andando. Se eu fico irritada por qualquer coisa? Não, imagina.

Cheguei em frente à Sophie e parei.

– O que foi, Lovebird? – James pergunta parando atrás me mim.

– Me leva para casa. – respondo subindo em cima da moto e colocando o capacete rosa.

– Mas...

– Agora, James. – respondo autoritária, no mesmo instante James liga a moto e nos leva para casa.

– Agora vai me explicar o que houve? – ele pergunta apreensivo, enquanto eu subia a escada rapidamente.

– Você é um idiota. – respondo calmamente.

– E o que eu fiz desta vez? – ele fala pegando meu braço e me virando.

– Você ficou rindo, James. Daquelas garotas.

Ele riu e tentou me abraçar, mas eu o impedi.

– Lovebird, elas tinham 13 anos.

– E falavam mal de mim. – respondi magoada.

– Jaz, eu não...

– Você só pensa em si mesmo. – respondo braba. – Gostou que elas te elogiaram e nem pensou como eu me senti quando fiquei ouvindo que era idiota e feia.

– Porque eu achei que você sabia o que você é. – ele fala irritado.

– Você é um idiota. – falo pausadamente antes de entrar em meu quarto, batendo a porta.

Chaveei-a e me joguei na cama.

– Jaz, abre a porta. – escuto James do outro lado. – Desculpa, eu não deveria ter rido. Eu achei que você soubesse que eu estava rindo porque elas eram idiotas. E que você é a pessoa mais inteligente que eu conheço. E você é linda, ruiva. Tão linda que eu não consigo parar de me sentir intimidado toda vez que saímos, porque eu acho que alguém vai ver o quão bonita você é e tentar roubá-la de mim. E você chama muita atenção, Lovebird, mesmo não querendo. Seus cabelos ruivos se destacam, seu corpo faz todos te encararem e seu sorriso ilumina os lugares. Eu não deveria ter rido, e sim ido atrás delas e lhes dito que eu adoro essa garota que elas foram burras o suficiente para chamar de feia.

James, ao dizer isso, saiu de perto da porta. Automaticamente, comecei a chorar. Eu não gostava de brigar com os outros. Nunca, nunquinha, fiquei feliz depois de uma briga. Eu sempre acabava chorando e rastejando de volta para a pessoa. E desta vez não seria diferente, mas ao mesmo tempo foi. Ninguém nunca pediu desculpas para mim deste jeito. Nunca briguei com Ally, e Abby é muito orgulhosa para falar qualquer coisa. Dominique nunca pediu desculpas, e sim eu que corria de volta para ela, para logo depois levar outra patada. Nunca briguei com Kathe, e meus pais... Bom, a única vez que briguei com minha mãe de verdade foi na escolha do vestido do casamento, mas, sem falar nada, nós já estávamos de bem novamente. E meu pai... Meu pai era simplesmente meu herói. Nunca briguei com ele, mas sim corria para seu colo quando brigava com alguém. Ele era meu porto seguro. Mas agora eu não tenho para onde correr, porém tenho um novo porto seguro. Mesmo não querendo, eu me sentia segura com James. Ele me protegia e tudo que ele falava, eu acreditava. James irradiava confiança, e o jeito que ele me olhava simplesmente me derretia.

Devagar, sai da cama, troquei de roupa e abri a porta do quarto. Estava escuro, obviamente já que estava de noite. Eu estava de pijama agora, pelo menos parecia apropriado se vestir assim de noite. Olhei em meu relógio da parede e vi que eram dez da noite. Quanto tempo havia se passado eu não sei, mas James e eu havíamos saído de casa às sete. Bom, isso não importava agora. Encaminhei-me para o quarto do loiro e abri a porta devagar. James estava deitado, sem camisa, de barriga para cima, com as mãos em cima do rosto. Sua respiração era lenta, e eu não tinha certeza de que ele estava acordado.

Entrei no quarto e me aproximei da cama. Suas tatuagens, tão visíveis pela luz fraca que entrava pela janela, me impressionavam, e eu desejava decorar cada uma delas. Subi em cima da cama, e deitei em seu dorso. Assustado, James tira as mãos de cima do rosto, encontrando minha cara molhada de lágrimas por entre minhas madeixas ruivas. Seu rosto se abre em um sorriso, e ele passa seus braços pela minha cintura, beijando minha testa.

– Desculpa. – murmuro com uma voz desgastada.

– Não tem que se desculpar, ruivinha. – ele murmura por entre meus cabelos. – Eu fui um idiota.

– Mas eu briguei com você. – respondo levantando meu tronco, para poder olhá-lo.

– Pode brigar comigo quantas vezes quiser, se me prometer que irá me abraçar desde jeito depois. – ele sussurra sorrindo para mim.

Inclino-me em sua direção, depositando um beijo suave em seus lábios.

– Dorme comigo? – ele pergunta com olhos fechados.

– Sempre. – murmuro encaixando meu rosto em sua dobra do pescoço.

E então, a escuridão se agravou ao meu redor e eu adormeci.


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Notas finais do capítulo

XoXo, Mrs Padfoot.