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O Suserano escrita por chibilele
Capítulo 1
Prólogo
Notas iniciais do capítulo
Fanfic feita para o projeto Across the Universe do Fórum 6V.
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- Mamãe, o que está acontecendo? – Perguntava uma chorosa garotinha de cabelos cor-de-fogo, agarrada à saia da mãe.
- Nada, querida, nada. – Respondeu a mãe sorrindo para a filha, o rosto marcado pelas lágrimas. – Vamos, meninos, vamos!
Seis garotos correm para junto da mulher. Nos braços do mais velho, estava um pequeno e sardento ruivo, que chorava alto. A mãe o tomou nos braços, deu a pequena garota para o filho mais velho e eles começaram uma caminhada que não sabiam quanto tempo duraria. Atrás deles, o fogo consumia sua antiga casa. A mulher pegou sua varinha e ordenou "Lumus", iluminando assim a estrada. Ainda faltava muito tempo até que o sol lançasse seus primeiros raios, e eles tinham um longo caminho a percorrer.
- Mamãe – chamou a garotinha –, onde está o papai?
- O papai não pôde vir. – A mãe fez força para não deixar as lágrimas escaparem.
- Por quê?
- Vamos, Ginny, durma. – Disse o garoto que a carregava.
- Por quê?
- Porque se não dormir, vou te fazer cócegas!
A pequena riu e deitou-se sobre o ombro do irmão, enquanto o garoto que estava nos braços da mãe já roncava.
- É realmente melhor que Ginny e Ron estejam dormindo. – Disse a mulher.
- Mas um dia eles terão que saber a verdade. – Disse um outro garoto ruivo que usava óculos.
- Mas não hoje. – O mais velho acariciou os cabelos da irmã. – Eles não têm de saber das coisas tão cedo.
A família continuou a caminhada em silêncio. Com o passar das horas veio o frio, e o garoto mais velho deixou sua jaqueta com dois garotos idênticos até a última sarda, que a dividiram para espantar o frio.
- Mãe, não dá mais. – Disse um dos gêmeos.
- Nossos pés doem. – Disse o outro.
Ela parou, pois também estava cansada. Eles decidiram acampar em uma floresta. A mulher, então, conjurou alguns feitiços rápidos com a varinha já gasta, criando barreiras e conjurando fogo para aquecer a si e aos sete filhos. Apesar das barreiras, os mais velhos ficaram vigiando, dizendo à mãe que dormisse; ela deveria ter forças por Ginny e Ron.
O sol despertava quando a mulher acordou. Os garotos mais velhos caçaram alguns coelhos para que comessem, enquanto o que usava óculos colhia frutas por perto. E esse foi seu café da manhã. Logo todos estavam de volta à estrada, Ron desesperado nos braços da mãe por ter encontrado uma aranha em seu suéter ao acordar.
O garoto ainda não se acalmara quando um grupo de bruxos surgira. A mulher ordenou aos filhos que ficassem atrás dela.
- O que querem aqui? – Perguntou um deles, que usava uma longa veste negra e uma máscara. A mulher tremeu ao vê-lo.
- Nós... nós... estamos d-desabrigados, passamos pela estrada para buscar onde morar.
- Essa estrada não é permitida.
- Passaremos por outro lugar, então.
Antes que a mulher pudesse se virar, o homem colocou a mão em seu ombro.
- Ninguém volta.
Os mais velhos tentaram lutar com socos e pontapés, arriscaram até mesmo alguns feitiços. Mas, em menos de cinco minutos, todos estavam indo à direção de uma imponente casa, carregados pelos homens mascarados. Foram levados à presença de um homem muito bem vestido que tinha longos cabelos loiros e olhos acinzentados. Após interrogar a mulher, ele deu sua sentença.
- Ninguém que pisa em minhas terras pode retornar. – A mulher começou a chorar, temendo pelos filhos. – Mas concedo que construam uma casa em minhas terras e trabalhem no campo para seu sustento, desde que me paguem alguns tributos e trabalhem para mim de vez em quando.
Feliz com sua sorte, a mulher sorriu e saiu da casa com os filhos.
N/A: Finalmente, o prólogo! Minha 2ª DG, mas a primeira nem conta porque eu não gostei e nem sei mais onde ela foi parar. Bem, acho que não tenho muito o que dizer... Apenas alguns agradecimentos:
Eris, minha beta.
Gi, que foi quem sugeriu o nome da fic.
Obrigada, amores.
E vocês, leitores lindos, deixem reviews e façam uma autora mais feliz!
Beijinhos.
- Nada, querida, nada. – Respondeu a mãe sorrindo para a filha, o rosto marcado pelas lágrimas. – Vamos, meninos, vamos!
Seis garotos correm para junto da mulher. Nos braços do mais velho, estava um pequeno e sardento ruivo, que chorava alto. A mãe o tomou nos braços, deu a pequena garota para o filho mais velho e eles começaram uma caminhada que não sabiam quanto tempo duraria. Atrás deles, o fogo consumia sua antiga casa. A mulher pegou sua varinha e ordenou "Lumus", iluminando assim a estrada. Ainda faltava muito tempo até que o sol lançasse seus primeiros raios, e eles tinham um longo caminho a percorrer.
- Mamãe – chamou a garotinha –, onde está o papai?
- O papai não pôde vir. – A mãe fez força para não deixar as lágrimas escaparem.
- Por quê?
- Vamos, Ginny, durma. – Disse o garoto que a carregava.
- Por quê?
- Porque se não dormir, vou te fazer cócegas!
A pequena riu e deitou-se sobre o ombro do irmão, enquanto o garoto que estava nos braços da mãe já roncava.
- É realmente melhor que Ginny e Ron estejam dormindo. – Disse a mulher.
- Mas um dia eles terão que saber a verdade. – Disse um outro garoto ruivo que usava óculos.
- Mas não hoje. – O mais velho acariciou os cabelos da irmã. – Eles não têm de saber das coisas tão cedo.
A família continuou a caminhada em silêncio. Com o passar das horas veio o frio, e o garoto mais velho deixou sua jaqueta com dois garotos idênticos até a última sarda, que a dividiram para espantar o frio.
- Mãe, não dá mais. – Disse um dos gêmeos.
- Nossos pés doem. – Disse o outro.
Ela parou, pois também estava cansada. Eles decidiram acampar em uma floresta. A mulher, então, conjurou alguns feitiços rápidos com a varinha já gasta, criando barreiras e conjurando fogo para aquecer a si e aos sete filhos. Apesar das barreiras, os mais velhos ficaram vigiando, dizendo à mãe que dormisse; ela deveria ter forças por Ginny e Ron.
O sol despertava quando a mulher acordou. Os garotos mais velhos caçaram alguns coelhos para que comessem, enquanto o que usava óculos colhia frutas por perto. E esse foi seu café da manhã. Logo todos estavam de volta à estrada, Ron desesperado nos braços da mãe por ter encontrado uma aranha em seu suéter ao acordar.
O garoto ainda não se acalmara quando um grupo de bruxos surgira. A mulher ordenou aos filhos que ficassem atrás dela.
- O que querem aqui? – Perguntou um deles, que usava uma longa veste negra e uma máscara. A mulher tremeu ao vê-lo.
- Nós... nós... estamos d-desabrigados, passamos pela estrada para buscar onde morar.
- Essa estrada não é permitida.
- Passaremos por outro lugar, então.
Antes que a mulher pudesse se virar, o homem colocou a mão em seu ombro.
- Ninguém volta.
Os mais velhos tentaram lutar com socos e pontapés, arriscaram até mesmo alguns feitiços. Mas, em menos de cinco minutos, todos estavam indo à direção de uma imponente casa, carregados pelos homens mascarados. Foram levados à presença de um homem muito bem vestido que tinha longos cabelos loiros e olhos acinzentados. Após interrogar a mulher, ele deu sua sentença.
- Ninguém que pisa em minhas terras pode retornar. – A mulher começou a chorar, temendo pelos filhos. – Mas concedo que construam uma casa em minhas terras e trabalhem no campo para seu sustento, desde que me paguem alguns tributos e trabalhem para mim de vez em quando.
Feliz com sua sorte, a mulher sorriu e saiu da casa com os filhos.
N/A: Finalmente, o prólogo! Minha 2ª DG, mas a primeira nem conta porque eu não gostei e nem sei mais onde ela foi parar. Bem, acho que não tenho muito o que dizer... Apenas alguns agradecimentos:
Eris, minha beta.
Gi, que foi quem sugeriu o nome da fic.
Obrigada, amores.
E vocês, leitores lindos, deixem reviews e façam uma autora mais feliz!
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