The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 19
It's All My Fault.


Notas iniciais do capítulo

OLAAAAAA ESTOU VIVA!!!!!!!
mil desculpas por não ter postado todos esses dias. eu tava super ocupada com a escola, séries etc.
mas agora voltei, e voltei com uma noticia pra vcs: a fic está quase acabando! (ahhhhhhhhh) mas não fiquem desesperada porque vai ter continuação (aeeeeeee) hahah
espero que gostem e coloquei um P.O.V. do steve como um bonuszinho por ter ficado fora.



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Steve P.O.V.

Havia se passado três dias da enorme explosão. A trágica batalha entre eu e Ossos Cruzados havia matado mais de centenas pessoas. Eu estava cansado e triste, tudo parecia estar mudado até então. Os noticiários não paravam de passar tal acontecimento e o governo estava enlouquecido. Tudo era culpa minha.

Sam estava aos cuidados de um doutor que Tony conhecia; Wanda estava de repouso, sua perna foi bastante afetada; Carol sempre estava do meu lado, mesmo que estivesse muito preocupado com o que virá; Tony estava cheio de segredos e sempre atendia umas ligações estranhas, mas suas piadas ainda continuavam; Natasha estava apagada, ela estivera dormindo desde quando eu e Sam a encontramos toda ferida e ensanguentada; Clint sempre ficava ao seu lado.

Desde quando chegamos à bem mais nova Torre dos Vingadores, eu ainda não tinha ido ver Natasha, somente ela. Talvez tivesse medo de olha-la nos olhos e se sentir vergonha por falhar com todos.

– Cap?

– Sim, Carol? – levanto o meu olhar a cautelosa loira, parada na porta de meu quarto.

– Natasha acordou. – mantenho o meu olhar até Carol vir até a mim e tocar meu ombro com gentileza. – Vai lá, sorvetão.

Suspiro e levanto ainda indeciso.

[...]

Suspiro mais uma vez e abro a porta, batendo em seguida.

– Posso entrar? – vejo a bela e esbelta ruiva me observar com seus olhos verdes indecifráveis.

Ela dá de ombros.

– Para onde foi Clint? – fico parada a poucos metros de sua cama.

– Foi buscar um hambúrguer pra mim. – ela responde indiferente.

– Você não devia comer essas coisas... – ela me olha. – sabe, por causa da sua saúde.

Ela dá uma careta e desvia o olhar. Passamos longos segundos em um silêncio absurdo, até que Natasha resolve levantar.

– Ei! – falo, com as mãos em seus braços. – Vá com calma.

– Eu posso estar dormindo faz três dias, mas eu não estou morta, Rogers. – se afasta de mim e vai até o frigobar pegar uma garrafa com água.

Abaixo o olhar e balanço a cabeça.

– Desculpe, só estava tentando ajudar... – vou andando até a porta e seguro a maçaneta.

– Steve, foi mal, tá? Esqueci que você é todo sentimental. – Natasha segura na minha mão, que está na maçaneta. – Obrigada... por tentar ajudar.

Seu olhar agora está calmo e doce. Seus lábios estão tão vermelhos e tão próximos...

Sinto uma forte pontada na cabeça, que leva minha cabeça.

– Natasha, eu... Steve? – Clint aparece confuso quando me vê ali. Natasha ainda segurava minha mão.

– Clint! Trouxe o hambúrguer? – Natasha disfarça rapidamente e vai até ele.

– Sim... – olha pra ela e depois pra mim. – e batata-frita grande e refrigerante de 700ml.

– Deus, você me conhece tão bem. – pega a sacola do Burguer King.

Ainda estou com a mão na cabeça, quando Clint levanta uma sobrancelha pra mim.

– Você acertou minha cabeça. – falo.

– Foi mal, picolé! – toca no meu ombro, mas não deixa seu olhar desconfiado.

– Vocês querem? – Natasha se lambuza de molho. Não seguro meu sorriso fraco.

– Não, coma você. – dou-lhe um sorriso gentil e ela dá um sorriso torto. Clint dá um pigarro.

Clint senta na cama.

– Você contou a ela? – Clint me pergunta.

– Não acho agora uma boa ideia. – respondo.

– Contar o quê? – Natasha levanta a voz. – O que vocês estão escondendo de mim?

Clint me olha.

– Veja por você si mesma. – Clint levanta e liga a televisão.

Passava um noticiário sobre o acontecimento e pessoas falando. Algumas mais alteradas e outras mais desesperadas.

Natasha levanta indo direto até a televisão, ela mantém seus olhos focados em cada pessoa que aparece.

Uma repórter aparece dizendo as seguintes palavras:

“Capitão América: herói ou ameaça? Patriota protetor ou vigilante paranoico?”

Sento na cama e sinto uma falta de ar. Ouço a televisão ser desligada e mãos frias pegam meu tornozelo. Vejo Natasha agachada, com seu rosto perto ao meu. Ela me acaricia e levanta ferozmente.

– Essas pessoas são umas ridículas! Você as salva e é assim que o chamam? Faça-me o favor! – Ela grita. – Ainda falam porque não gosto de pessoas e prefiro minhas armas!

– Também concordo. – Clint diz.

– Elas só estão falando a verdade. – olho para eles. – Tudo o que aconteceu foi por conta minha.

– Não foi culpa sua, Steve. – a ruiva cruza os braços.

Passa poucos segundos e me levanto.

– Foi bom saber que está de volta, Nat. – falo sem a olhar. – Até logo.

Abro a porta e saio.

[...]

Vou andando pelo enorme corredor e ouço uma voz me chamar.

– Cap! – a voz masculina vem por trás de mim.

– Olá, Tony.

– Tudo bem? Faz tempo que não conversamos. – ela dá um sorriso debochado.

– É, com certeza. – cruzo os braços. – Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

– Eu sei, né? Mas aquilo não foi sua culpa, você sabe.

– Não sei, Tony.

– Qual é, Capicolé! Isso tudo é culpa de... – uma música, que eu julgava ser dos Beatles, começa a tocar do bolso de Tony. Ele pega seu celular.

Carol? O que foi? – fico confuso. – Pera aí! Fale devagar... Tudo bem, tudo bem. Estou indo com o Capitão.

– O que foi? Ela está bem?

– Sim, mas... – ela dá pausa. – Ela falou uma coisa esquisita sobre um Anjo aparecendo no céu.

– O quê?

– Parece que todo mundo tirou o dia pra ver coisa, não é?

– Tony, onde ela está?

– Lá na cobertura. – ele dá de ombros.

– Vamos lá, agora.

– Deve ser coisa de Força Aérea, Steve.

– Não é não. Se ela ligou pra você em vez de mim, é uma coisa bem séria.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? amaram? odiaram? me conteeeem! estou com saudades dos meus filhos!