– Ei, vocês se esqueceram de mim? -

Quê? Ah, não, filha, pode dizer seu nome aí...

– Não apareci no capítulo passado... -

"É que eu e o Sr. Texto estava-mos tendo uma conversa franca. Pode falar."

– Tá bom... Meu nome é... -

É...

– É... -

Éé...

– É... -

ÉÉÉ...?!

– Jesilene!!! -

...

"..."

– Isso, Jesilene! Eu estive pensando muito e...

Ixi, olha lá, Narrador! O título entrou em greve mesmo!

"Humm, é mesmo né, rapaz? Cada coisa estranha que acontece nesse mundo..."

– Ei, estão me ouvindo? Olha, Jesilene é um ótimo... -

Cara, velho, eu ouvi uma piada ótima esses dias, quer saber?

"Putz, conta aí para mim!"

O que é, o que é, um pontinho amarelo com um violão?

"Sei não, Texto, o que é?"

– Me ouçam, por favor! -

É o Cheetos Boarque! Há há, é muito boa, não?

"Oi? Ah, é... Há há há... Você é uma comédia..."

– SERÁ QUE VOCÊS NÃO PODEM PRESTAR A ATENÇÃO EM MIM SÓ UM MOMENTO?? ACHAM QUE É FÁCIL OUVIR VOCÊS NA MINHA CABEÇA TODA HORA???!! CONSIDERAÇÃO NÃO MATA!! -

Narrador, rápido!

"A garota, cuja se chama Jesilene, percebeu que estava atrasada para qualquer coisa e correu inconscientemente para o toalete e não ouviu as vozes por todos os minutos que ali ficou..."

– O-o que? Não...-

"E trancou a porta..."

Ótimo, agora, parágrafo...

Olha para cá, Narrador de meia tigela! Da próxima vez, lembre de usar a porra do Dicionário de Nomes antes que uma dessas personagens malucas que você narrar escolham pérolas como essas para sujar minha linda estrutura gramatical, entendeu??

"Que eu escolher? QUE EU ESCOLHER??! Foi você que escolheu essa menina aí metida a diferente! Jesilene, Jesilene... Antes de tudo, que fosse pegar uma de, sei lá, Inglaterra ou USA, por que, né?"

Não foi minha culpa... Agora anda, tira a "Júliene" desse banheiro e vamos levá-la a escola! Ainda temos um enredo para fazer, desocupado.

"Você não manda em mim. Mas é melhor levar ela para escola mesmo..."

"Jesilene sai do banheiro pronta e dá um oi para sua mãe querida..."

Isso é realmente uma personagem protagonista? Uma mãe querida... Isso se desbloqueia em que nível? Precisa ter quantos favoritos para ganhar essa função nas ferramentas?

"Cale a boca. Sua QUERIDA MÃE, né? Deu-lhe um abraço e dinheiro para o lanche. Ela foi para a escola, chamada Instituto Santander Para Jovens Nem Tão Dotados..."

Entendi a referência.

"Ela tem uma aula normal, o que quer dizer que foi um ótimo remédio para sua insônia..."

Ela tem insônia? Mas criatividade, por favor...

"Depois de um dia exaustivo de deveres, ela foi embora para casa, passou o dia coçando o saco, tomou banho e foi dormir, pronto, acabou. Próximo capítulo!"

Ei, ei, ei! O que diabos você esta fazendo, seu Narrador inútil! Onde esta o Senpai?

"Sem Pai? Quem não tem pai?"

S-E-N-P-A-I, seu idiota! O grande e precioso amor de Jesilene! O pitéu, o galã, o Gale da vida!

"Brrr... Hua hua hua! Esse é o 'enredo' que você esta fazendo!? Que ridículo! Seu texto amador, nem parece essa incrível estrutura gramatical que você sempre diz ser..."

Sabe o que é ridículo? É que todo o santo capítulo que aparecemos, brigamos! É simples assim! Sabe o que quer dizer?

"Que somos malucos e precisamos de uma terapia familiar?"

Que vão começar a shippar a gente! Isso é terrível! Sabe as aberrações que esses Ficwriters e Leitores ficam fazendo! Sabe a Erza e o Jack Frost?

"Tá, tá, tá! Mas como vão nos shippar se nem sem sexo nós temos? Palavras não tem gênero, sabia?"

...É mesmo. Mas você é um homem, já que tem a voz do narrador da sessão da tarde, certo?

"Suponho que sim."

Então se você é homem, e eu não tenho gênero... Como nossos leitores vão saber se estão shippando Hétero ou Yaoi???

– Calem a boca vocês!!! Ficam nessas conversas malucas na minha cabeça! Continua minha história! -

"Ah, ok. Na verdade, antes de Jesilene ir para casa, ela se encontrou o seu Senpai. O doce garoto de cabelos loiros como o sol e pele alva como a neve se aproximou. Ele se chamava..."

Espere aí! Estou olhando o Dicionário de Nomes, porque sou mui precavido, diferente de certos narradores por aí...

"Grr..."

Hum...Vamos ver. Aqui, escolhe esse...

"Hum... Ok... Ele se chamava Frederick Alphonse Castello Karl Marx Ferreira da Fonseca III. Ele sorriu para Jesilene, que ri em resposta. Frederick continua a andar e se afasta do Instituto, assim pegando seu ônibus, porque apesar de ser bonito, ele era morava no Brasil. Daí, Jesilene fez todo o trajéto que eu citei antes e acabou. Daí dormiu. Ficou bom?"

Tá um lixo.

"Obrigado"

Próximo Capítulo quero resolver essa greve de títulos...

–--------

Mas antes... Ei, Jesilene, você acha que eu sou um Texto tipo assim, másculo, com testosterona, ou eu, sei lá, tenho esse espírito de mulher sensual?

– Cale a boca, Texto! deixe-me sonhar com Senpai! -