Hurricane escrita por Moriah


Capítulo 14
Sobre a Autora




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Quantos anos vocês me dão? 16? 19? 21?

Que cor vocês imaginam que é o meu cabelo?

Que cor você acha que meus olhos são?

Quais músicas você acha que me define?

Bem, ora de me conhecer.

Não se empolguem muito, não há nada grandioso aqui. 

Tenho 13 anos, mas será por pouco tempo — na madrugada do dia 2 de março, eu estarei fazendo 14.

Meu cabelo era originalmente preto, mas como toda criança eu adorava piscinas, e piscinas geralmente são tratadas com cloro, por isso meu cabelo foi clareando ao longo dos anos, hoje  ele é castanho escuro quando é molhado, fica ruivo quando está ressecado, e no sol é cor de mel — puxando para o escuro.

Ele é ondulado. Na verdade eu não sei defini-lo muito bem. Deixando ele secar ao ar livro, fica com cachos enormes (não como o fio de um telefone ou miojo), mas ele  é liso bem no meio (por isso tenho problemas em amarrar ele, o rabicó sempre cai, porque ele é ondulado em cima e em baixo, menos no meio).

Meus olhos são castanhos escuros, de tal forma que mau se vê a pupila.

Tenho uma boca bem grande, porque tenho sangue indígena em algum lugar na minha historia. Sou morena, mas, às vezes (do nada) meu rosto fica um pálido perolado  — como os fantasma de Hogwarts — diferente do pálido dos doentes, que é mais amarelado, ou o pálido dos mortos, que realmente é mais amarelo do que pálido.

Eu simplesmente fico pálida.

Nunca fui ao médico, mas acho que tem algo haver com anemia.

Meus dentes são retos, mas amarelados.

Tenho adenóide. Babo e respiro alto (porém não ronco).

Minhas música são: She Wolf (Sia); Rather Be (Clean Bandit ft. Jess Glynne); Stay (cover Boyce Avenue); Here (Alessia Cara); Leave A Trace (CHVRCHES); Waiting for Love (Avicii) e etic....

O fato é que, vejam só pessoal, eu me acho ridícula.

Acho que o fato de estar escrevendo isso é para mostrar que existe alguém aqui por trás. Porque é claro que vocês sabem disse, mas, às vezes, a gente se esquece.

Falo isso por mim mesma.

Imagino todas as minhas escritoras de fanfics favoritas, sentadas em algum sofá da própria casa com um notebook no colo e um café na mesinha do centro, lindas, ricas e de bem com a vida. Adultas e maduras.

Mas eu não sou assim.

Também queria avisar que ficarei um tempo sem postar, eu acho.

E eu tenho um bom motivo: quero entrar no Liberato.

Quero como nunca quis algo na minha vida. Quero entrar e vou me esforçar ao máximo para isso. Por uma única razão: ninguém acha que eu vou conseguir.

Porque eu tenho um problema de muita concentração restrita. Eu pego algo e me concentro somente naquilo. E isso de certa forma é bom e ruim. E é esse “e” na frase que ferra tudo.

Sou parcialmente (muito) focada nas fanfics e em postar em dia. Mas eu quero entrar no Liberato e as provas são no fim desse ano, mas há gente que estuda desde o inicio ano passado e eu tive essa ideia só agora.

Além do mais, eu não me sinto nem um pouco motivada. Meus pais não acham que eu consigo. Nada é pior do que saber que seus pais não acreditam que você é capaz de algo. Eles deviam pensar que você é capaz de qualquer coisa.

Porque de fato você é.

Se você quer de tal forma, se deseja tanto, mas muito mesmo, você consegue. Porque se você quer de tal forma, se deseja tanto, mas muito mesmo, você corre atrás para conseguir. E um simples não, não vai fazer com que você desista.

Por isso eu vou tentar.

Eu sou teimosa. Desde bem pequena.

Eu sou muito teimosa.

Sou aquele tipo de gente que se você diz que não vai conseguir, faz, só para mostrar para você que consegue. O não das pessoas é o que me impulsiona a conquistar muitas coisas. E o “não” dos meus pais que me impulsionou vir aqui e fazer isso. 

O mundo seria um lugar melhor se a rejeição fizesse com que as pessoas quisessem vencer. Provar a si mesmas. 

Acho que se fosse antigamente eu iria para o meu quarto e ficaria embaixo do cobertor chorando.

Silenciosamente.

O pior choro que existe, sabe?

As pessoas não ouvem nem veem. Mas você sente. Dói. As lágrimas caem queimando, duras e rápidas, como pedras rolando pela sua bochecha. Como se fossem concretas. 

Mas eu aprendi a me amar. De algum modo, em algum momento, eu comecei a acreditar em mim mesma. E eu acho que eu consigo. Eu realmente acho que consigo. E eu vou tentar. E se não der certo? Bem, eu tentei, e vou dizer isso com muito orgulho.

(Obs.: Estou chorando enquanto escrevo isso, vê se pode!)

Depois de tantos elogios de pessoas que não faziam ideia de quem eu era, depois de conversar com pessoas que dariam a sua vida apostando que eu sou uma adulta já formada ou em alguma faculdade, depois te tanta gente dizendo com os olhos brilhando que eu sou muito madura. Depois de tudo isso, eu finalmente entende que eu sou alguma coisa.

E agora eu não me importo se esse ano a minha mochila vai ser de garoto. Ou se meu cabelo é ressecado. Nem que minhas amigas são muito barraqueiras. Ou que sou muito baixinha, ou que tem gente que me odeia sem motivo, nem me importo com aquelas que me odeia com motivos.

Eu não me importo.

Porque em algum momento eu olhei para a pessoa que o espelho refletia, e senti orgulho dela. Eu amei ela. Eu acreditei nela. E eu ainda acredito.

E acho que vocês devem isso a si mesmas.

Parar de pensar no que pode acontecer, e realmente ver o que vai acontecer se tentar. O segredo é arriscar. 

Tentar, cair e tentar de novo, porque nós nunca aprendemos no primeiro tombo.

Eu vou focar nos estudos, e gostaria realmente que vocês me entendessem. Então, se for para me xingar dizendo que isso não é justo ou qualquer coisa do tipo, não comentem. Eu quero ser empurrada para frente, não puxada para baixo. Meus pais não acreditam em mim, isso já é doloroso o bastante. Se não for me motivar, nem perca seu tempo escrevendo algo.

Mas então, hoje eu gostaria que me falassem sobre vocês. Me digam o nome do cachorro de vocês (a minha se chama Lilica, ela é uma poodle), me digam se ele corre atrás das pessoas, ou se ele busca algo se você jogar (tipo um graveto ou uma bolinha), ou se ele simplesmente só come e dorme. Ou me digam se vocês tem alguma gata e me falem se ela como ela é. Pode até ser um passarinho ou um peixinho que não é dourado. Me fale da sua idade, da sua escola, das suas melhores amigas.

Se abram comigo, me levem até mais próximas de vocês. Me peçam conselho pelo Ask (Foobie_Boo), me sigam no twitter (@Foobies_Boo), me façam suas amigas, é tudo que eu almejo.

Eu amo vocês.

É incrível como posso amar tantas pessoas, sem nunca as ter visto, mas isso deixa tudo mais sincero ainda.

Porque amor é você gostar pelo que a pessoa é. E o que você é, não é definido pela cor do seu cabelo, pela sua altura ou classe social, é como você trata os outros, é como você age e fala, é o seu caráter e educação. É a sua alma e espírito.

Eu amo vocês.

E quero que minhas palavras não sejam ignoradas, eu preciso me sentir importante, ao menos agora, então me mandem perguntas no ask (sendo anônimas ou não) e riam comigo no Twitter. Me façam me sentir alguém outra vez.

Assim eu vou estar ligada continuamente a vocês, mesmo sem capítulos, mesmo sem fanfics. 

Não sei quanto tempo esse HIATUS total ira durar, mas não será eterno.

Pelo simples fato de que escrever é minha vida.

Só não me esqueçam, nem abandonem essa fic.

E eu gostaria que vocês interagissem mais com ela, comentassem mais, favoritassem mais e recomendassem (não tem nem uma recomendação gente :c)

Mas, é isso. Me falem sobre vocês, tudo, eu quero saber de tudo.

Seus hobbies, suas músicas, seus filmes, seus livros e suas frases, o tamanho do seu bolo de aniversário, que número de calçado você usa. Tudo.

E me digam o que querem saber de mim, eu respondo tudinho.

Twitter:https://twitter.com/Foobies_Boo 

Ask: https://www.ask.fm/Foobies_Boo (fiz agora, sou noob nessas coisas, então relevem qualquer merda, plis)


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Notas finais do capítulo

Twitter: https://twitter.com/Fubies

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