Rebelde escrita por michelinha mel


Capítulo 16
ESCURIDÃO


Notas iniciais do capítulo

OBA OBA OBA! ENFIM ESSE CAPÍTULO MUITO ESPERADO!!!!!O/

E AGORA SÓ EMOÇÕES, AH SERÁ QUE...? AH LEIAM

BEIJOS! E MAIS BEIJOS!



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Ângela tinha um olhar distante mediante o que ouvira de Paul, Bella entendeu esse olhar como se fosse por estar triste com tantas mudanças.

 

__Sei que serás muito feliz Ângela, já à mim, não tenho tanta certeza...

 

Bella tentava olhar da minúscula janela da carruagem, para fora mas só o que via era a escuridão e a grande mata ao seu redor.

 

__Hã? Desculpe me Bella, hoje é o seu casamento, mas meu coração está apertado. Sinto que algo está muito errado, que algo não vá dar...

 

__Ângela não se preocupe mais comigo, eu sou mesma uma tola, em ficar me lamentando de algo que já está decidido, meu futuro já está decidido!

 

Mas o que Bella não sabia, era que as preocupações de Ângela iam além do assunto do seu casamento com o príncipe. Ângela sentia que alguma coisa estava por acontecer, pois Paul estava muito nervoso, como se lhe escondesse algo, temores sondavam seu coração.

 

James ia à frente da carruagem com a sua, escoltando a carruagem real, atrás vinham cavalheiros em marcha olhando e protegendo a princesa. E assim a carruagem da princesa era escoltada entre soldados.

 

__Realmente não caberia mais ninguém nessa carruagem tamanho é o seu vestido Bella!

 

__Sim mamãe diz ser uma tradição, mas acredito que deva ser pó falta de espaço de tantas anáguas juntas!

 

E as duas riram, mas se calaram ao olhar novamente uma para a outra, saberiam que teriam que se despedir.

Num futuro Bella lembraria novamente desse sorriso de sua amiga, sua amiga que nunca mais esqueceria e relembraria esses momentos com ternura e saudade.

 

__Algo usado de uma amiga, não dizem que dá sorte?

 

Ângela colocou um pingente na mão de Bella.

 

__Isso foi alguma das poucas coisas que tenho guardado da minha infância, como sabe uma criada não pode e nem tem jóias, mas isso é algo que gostaria de dar à você, com prova de nossa verdadeira amizade, é algo que guardo sempre comigo.

 

__Mas Ângela, eu não...

 

__Isso só tem valor sentimental, agora é seu!

 

Bella pegou e o colocou junto à outro pingente em seu pescoço, olhou para as mãos, temerosa de olhar para amiga e ter de se despedir.

 

__É acho que chegou a hora...

 

Bella pegou nas mãos da amiga e ambas se abraçaram.

 

Quando...

 

As duas abraçadas ouviram um grande estouro logo atrás da carruagem, ouviram se gritos e Bella e Ângela foram arremessadas para a frente da carruagem.

Os cavalos se assustaram e confusos fizeram a mesma virar.

 

__O que foi isso?

 

Em meio à tantos panos dos vestidos, as meninas caíram uma por sobre a outra, e Bella assustada perguntava nervosa.

Ângela não respondia.

 

__Ângela? Acorde Ângela.

 

Ângela tinha batido com a cabeça com a queda, e estava desacordada.

 

Bella pode ouvir os gritos no lado de fora, gritos de comando que vinham de todos os lados da floresta, e ouviu o barulho de armas de fogo e gritos de homens.

Bella se estremeceu com a cabeça de Ângela desacordada em seu colo, e imaginou o que poderia ser o estridente barulho de homens lutando lá fora.

 

Será que...

 

Será que seriam os..

 

...rebeldes?...

 

Com as mãos trêmulas, colocou sobre o rosto de Ângela que acordava aos poucos.

 

__Ah Graças à Deus, você está bem, Ângela por favor acorde...

 

__O que..O que aconteceu, ai minha cabeça dói!

 

__Não sei ainda, mas fique abaixada, pois ouço barulhos de luta no lado de fora, e nossa carruagem virou.

 

__Oh Bella será que nos atacarão? Será que sabem que há duas mulheres aqui nessa carruagem?

 

__Não sei Ângela, mas pelo que vejo deva ser os rebeldes, os mesmos sobre que eu ouvi na mesa do jantar...

 

__Os rebeldes?

 

Ângela estremeceu com algo que começou à pensar.

 

__O que foi Ângela por que me olha desse jeito? Você sabe quem são essas pessoas?

 

Ângela não respondeu.

 

__Bella abaixe se , e vamos ficar quietas aqui dentro, pode ser que não sejamos o alvo, pode ser que eles queiram o James ou...bom vamos ajeite o véu à sua frente novamente, não deixe que ninguém à veja. Deixe que eles resolvam entre os homens lá fora.

 

__James...será esse tão odiado ai fora?

 

__Sim Bella, James faz muito mal ao meu povo e a tantos que conheço..mas vamos ficar caladas aqui.

 

Os olhos de Ângela estavam assustados mas tentava não demonstrar para Bella. Lembrou das palavras de Paul, e temeu ao pensar que ele estaria envolvido em acabar com a vida de James, por tudo que ele já fez.

 

Avaliou que ao estar em uma carruagem disperso seria um alvo fácil, mesmo com alguns guardas ao lado de fora, mas será que o orgulho de James o fez pensar em um possível ataque, quem seria capaz de fazer um ato tão audacioso?

Estaria ele preparado para algo assim?

 

Ângela pensou no que Paul à disse antes, e temeu pela vida dele e tomou uma decisão, não poderia ficar ali e ver que algo poderia acontecer ao seu amor.

Por alguns instantes um silêncio imperou.

 

__ Bella fique aqui, vou ver se podemos sair e procurar um lugar seguro, para te levar.

 

__Não Ângela fique.

 

Ângela olhou para amiga, mas não podia deixar Paul fazer tal loucura, por mais que James merecesse, ela teria que fazer alguma coisa.

 

__Bella continue aqui, tem algo errado por que esse silêncio, vou ver se já se foram, então voltamos ao palácio.

 

Ângela saiu com certa dificuldade da carruagem e viu alguns homens caídos no lado de fora, colocou a mão na boca para não gritar e avistou ao longe a carruagem onde James estaria. E viu que alguns homens de pé com máscaras eu escondiam seus rostos, apertou as mãos pensando se algum daqueles poderiam ser Paul, e temeu quando algum deles a gritou.

 

__Senhorita volte para a carruagem agora!

 

E o homem caminhava em sua direção, na direção da carruagem.

 

Tremeu mais ainda quando cogitou a idéia de Paul não ter nada à ver com aquilo e poder estar nas mãos de homens maliciosos. E Bella ? O que fariam com ela?

 

__Deixe a, é Ângela!

 

A voz familiar à fez chorar, era realmente Paul e Ângela caiu de joelhos no chão.

 

Paul correu em sua direção e a pegou em seus braços.

 

__Ângela meu amor se acalme, agora vá para nossa cabana, te encontrarei lá.

 

__Não! O que você está fazendo Paul? O que é isso tudo?

 

__Ângela não posso explicar agora, e você não pode ficar aqui fora agora, é perigoso, agora vá, depois te explicarei tudo, eu prometo!

 

__Sim levarei à princesa comigo ela não pode ficar aqui em meio à essa batalha contra James.

 

__Não, não à leve.

 

__Como não? Não posso deixar ela aqui...

 

__Ângela alguém vai leva lá, mas agora não posso explicar ande vá!

 

__Leva lá? Onde?

 

Enquanto Paul tentava convencer Ângela, um homem mascarado caminhava lentamente até a carruagem onde se encontrava a princesa.

 

Bella dentro da carruagem pensou ouvir a voz de Ângela e confirmou que não devia ter a deixado sair, o silêncio era terrível.

 

Mas o silêncio foi quebrado, por passos cada vez mais fortes que chegavam perto da carruagem, Bella sentiu um frio percorrer por onde estava, e se encolheu com o medo que sentiu, ao lembrar do que James falara no jantar. Será que eles seriam realmente perversos?

 

A porta se abriu em um forte estrondo, e Bella se segurou para não gritar.

Um homem com o rosto encoberto apareceu por cima, visto que a carruagem ainda permanecia virada de lado.

Bella apenas pôs as mãos esticadas para a frente tentando inutilmente impedir o homem.

 

__Princesa Isabella Swan?

 

Bella não respondeu, tão nervosa que se encontrava, apenas se certificou que aquele homem não visse seu rosto, pôs a mão por cima do véu, se certificando que ele estava no lugar.

 

O homem suspirou e retirou a mulher com dificuldade da carruagem, a princesa aos gritos ordenava que a largasse.

 

__Me largue! Agora!

 

O homem à ignorando a tomou pela mão e a arrastava com dificuldade mediante o tamanho da cauda do seu vestido.

O homem então resolveu a questão.

 

Com a espada cortou a vasta cauda que chegava a metros de comprimento, assustando a quando pegou a e cortou.

 

Bella foi incapaz de falar, ao ver o que o homem fizera, desfaleceu e o homem rapidamente à tomou em seus braços e se embrenhou por entre a mata.

 

Ângela viu de onde estava perplexa toda a cena e por pouco não foi ela quem desmaiou, olhou para Paul e começou a gritar.

 

__Paul o que vão fazer com ela? Paul?

 

__Ângela confie em mim, e vá para a cabana.

 

Paul olhou firme em seus olhos e disse.

 

__Eu te amo, e logo você entenderá tudo, mas peço que me perdoe por manter segredo até aqui disso.

 

Uma lágrima rolou dos olhos de Ângela e Paul pegou em seu queixo.

 

__Ângela eu te amo.

 

Ângela olhou para Paul e seu amor era imenso. Tão grande que acreditou nele.

 

__Eu também te amo.

 

E Paul à beijou com ternura e amor, como se fosse a ultima coisa que ambos fariam.

 

__Paul, ele não está na carruagem, fugiu quando ouviu a explosão eu acho.

 

Os dois foram interrompidos por um jovem que ao procurar por James, não o encontrou.

 

__Covarde! Vamos procuremos por ele, ele deve estar ainda por aqui! Vá Ângela te encontro mais tarde!

 

E os dois se olharam antes de Ângela partir. E Paul nunca mais esqueceu aquele momento dos dois.

 

Ângela olhou para onde o homem tinha levado Bella e não mais os encontrou, então correu até encontrar o caminho até a cabana onde se encontrava com Paul.

 

Estava muito escuro e sem ajuda de uma lamparina, e com os saltos e o vestido que usava, ficava impossível correr na floresta. Estava nervosa com medo, medo por ela, medo por Bella, o que fariam com ela? Mas se Paul pediu para que confiasse ela assim o fez.

Mesmo não conhecendo quem era a princesa, Paul sabia que era a sua amiga e não lhe faria nenhum mal, mesmo assim, nada fazia sentido.

Correu e teve a impressão de ser seguida, uma loucura pensou quem correria atrás de mim, em meio à essa ....

Uma mão fechou a boca de Ângela e ela não pode gritar por socorro.

 

 


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Notas finais do capítulo

WOW!



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