Fighting for love. escrita por Srt S Pierce


Capítulo 32
A lua sempre estará por nós, ela será nossa estrela guia.


Notas iniciais do capítulo

Galera, galerinha!! Eu sei, vocês devem estar querendo me matar, mas por favor, não me culpem. Estou na faculdade e minha vida esta uma loucura. Mas eu quero dar uma notícia a vocês. ~Lá vem a bomba~ Fighting for love, a partir de agora, está entrando em reta final. Eu sei, noticia triste :'( , mas temos motivos para acreditar que nada é para sempre não é mesmo? Minha vida está uma bagunça como ja falei e minha maior inspiração para essa fic não está mais na minha vida e uma outra pessoinha que me ajudava bastante no processo criativo de toda essa obra também meio que evaporou e sim, eu fiquei bem na bosta por um tempo por causa disso mas é vida que segue. Mas, como eu já prometi para muitos de vocês, eu não vou abandonar a fic, até porque ela como uma filha pra mim, com ela eu aprendi algumas coisas e ela me ajudou a crescer. Logo, não fiquem tristes por esse capitulo de nossas vidas estarem chegando ao fim, mas fiquem felizes porque no final de um capitulo sempre tem outro na proxima pagina.

Bom, era isso meus amores, fiquem com mais um capitulo de #FFL, está pequenino mas espero que vocês gostem, comentem mesmo que estejam lendo isso em 2020, fui!



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Era quatro da manhã quando Rachel ouviu batidas na porta, ela logo corre para abri-la pois tinha acabado de conseguir fazer Beth dormir e não queria que quem quer que estivesse batendo, acordasse a pequena. A morena aproximou seu olho do olho mágico e vê aporta do apartamento de Santana aberta mas nenhum sinal de Santana ou Lauren no corredor. Ela abre a porta, olha para os lados e encontra Santana sentada no chão, com a cabeça entre as pernas, chorando feito criança.
— San, o que foi? - Rachel pergunta preocupada, mesmo já imaginando o que seria.
— Eu não vou aguentar Rach, não vou não...
— San, não tem nem 14h que ela foi embora e ela só vai passar um ano lá, logo ela volta. - Rachel fala tentando acalmar a amiga, sem sucesso. - Vamos entrar, quando você se acalmar ligamos para ela, ok? - Rachel correu no apartamento de Santana, pegou uma blusa de Brittany que estava em cima da cama, voltou, fechou a porta e ajudou Santana a levantar e entrar no seu apartamento.
Rachel levou Santana até o sofá e deu a blusa de Brittany a ela. - Se acalma ok? Tenta dormir. Vou pegar um pouco de água para você. - No tempo que Rachel foi na cozinha e voltou com o copo para Santana, foi o tempo de Quinn também ter um surto e correr pela casa atrás de Rachel.
— Rach? Amor! - Quinn chorava enquanto andava a procura de Rachel pela casa. - RACHEL! - Dessa vez ela grita.
— Quinn, não grita que você vai acordar a vizinhança inteira e de quebra, fazer o favor de acordar a sua filha. - Rachel falou sem perceber que Quinn estava chorando, mas assim que percebeu, correu até ela e a abraçou. - Desculpa amor,não vi que você estava mal, desculpa baby, desculpa. - Rachel falou abraçando a loira. - O que foi mi amor? Você estava dormindo tão bem.
— Eu sonhei com a Britt... Sonhei que ela ia embora e não voltava nunca mais... - Quinn falava entre soluços.
— É hoje... - Rachel pensou consigo mesma. - Senta ai no sofá vai, vou pegar água pra você baby.
Quando Rachel voltou com o copo de água para Quinn, a loira já estava dormindo agarrada a Santana, que tinha sobre si a blusa de Brittany. Rachel riu, pegou o celular, tirou uma foto e logo enviou para Brittany.
"Por você implicam, mas por você se amam."
Não demorou muito e logo que viu a mensagem Brittany respondeu.
" Elas estão unidas por minha causa? Que emoção! Assim que pousar e chegar no hotel eu faço um facetime com elas para acalmar."
Rachel logo quando viu, repsondeu.
" Faz isso mesmo porque tá parecendo que tenho três crianças em casa."

Algumas horas mais tarde, Santana recebeu uma mensagem em seu celular.
"Ainda tá na Rach? Acabei de chegar no hotel."
Ela logo respondeu ao ver que era Brittany.
"Tô sim, deixa só eu ligar o notebook e chamar as rainhas do quarto, porque desde que amanheceu elas não saíram de lá e eu tô aqui com a Beth... Não quero nem saber o que elas estão fazendo (moon face)"
Brittany ao ver a resposta da latina, ri e logo responde.
"Se elas não responderem na primeira batida nem tenta de novo... rsrsrs"

Santana riu e colocou o notebook para ligar, foi até o quarto de Quinn e Rachel deu uma batida na porta que logo foi ouvida e prontamente atendida pelas duas lá dentro.
— A BRITT CHEGOU! - Santana gritou da porta e logo pode ouvir um "Tõ indo" vindo lá de dentro.
— Cadê ela? - Quinn já chegou na sala perguntando pela loira, enquanto vestia uma blusa.
— Deixou a Rach para vir atrás da minha mulher?! - Santana provocou.
— Sai daí Santana, ela era minha antes de ser sua... Eu vi primeiro! - Quinn falou e logo em seguida pôde ouvira risada de Brittany vinda do computador, que estava em cima da mesinha de centro da sala.
— Vocês duas, parem de brigar se não eu posto essa foto! - Brittany falou mostrado a foto que Rachel enviara.

— Quem te mandou isso? É tudo montagem! - Quinn falou.
— Posso garantir que não tem nada de montagem nessa foto... - Rachel fala ao entrar na sala.

— Mama, Titi, mama! - Beth balbucia e Rachel a pega no colo.
— Sim meu amor, era a mamãe e a Tia San dormindo no sofá. - Rachel riu junto com Brittany enquanto Santana e Quinn se fuzilavam com o olhar, mas logo começaram a rir também.

— Então, podem me explicar o porque as criancinhas não deixaram a Rachel dormir? - Brittany iniciou a conversa que a partir dali durou umas duas horas, até que Quinn e Rachel tiveram que sair e novamente Santana estava com Beth e sozinha para conversar com Brittany.
— Eu não sei se vou aguentar. - Santana falou meio cabisbaixa por já sentindo falta da loira.
— Ei, não fica assim... - Brittany fala ao ver a carinha triste da latina.
— Como não ficar se mi amor está basicamente do outro lado do mundo e eu não posso fazer nada a respeito porque é o seu sonho e eu não quero te empatar de realizar seus sonhos mas eu sinto a sua falta o tempo todo e... - Santana começou a falar desenfreadamente e Brittany viu que ela iria entrarem pânico a qualquer momento e logo tratou de acalmá-la.
— Ei, ei... Mor, olha pra mim. - Santana olhou e logo sentiu paz, mesmo estando apenas olhando para a imagem de Brittany na tela do computador. - Eu sei que vai ser difícil, complicado e doloroso, mas eu, por mais que esteja longe, sempre estarei com você, do seu lado, no seu coração... Eu também sinto muito a sua falta, comecei a sentir assim que soltei sua mão no aeroporto e não posso te culpar por estar sentindo o mesmo, afinal você me ama assim como eu te amo e a gente não controla isso, mas a gente pode combinar uma coisa... - Brittany fez uma pausa e ficou a observar a latina que tanto amava e como ela estava mais calma e linda. - Quando você ou eu estivermos com saudade ou sentindo aquele aperto que dói porque não temos uma a outra bem perto no momento, vamos olhar para a lua e ela será nosso amuleto, aquela que vai me levar até você e te trazer até mim. - Santana sorriu e Brittany teve a certeza de que conseguiu acalmá-la. - Promete pra mim que vai fazer isso e não vai surtar?
— Prometo mi amor.
— Eu te amo.
— Te amo!

Kitty entrou na casa de sua mãe e achou tudo muito quieto. Ela ouviu vozes na sala, foi até lá mas era só a TV que estava ligada, mas não havia ninguém no comodo.
— Mãe? - Chamou mas não obteve resposta. Andou mais um pouco e foi até a sala de jantar, mas também não tinha ninguém ali. Quando entrou na cozinha viu o fogão ligado e a geladeira aberta, foi até a geladeira para fechá-la e ao desviar do balcão para desligar o fogo, pôde ver o corpo de sua mãe caído no chão.

— MÃE! - Ela gritou. - Mãe, fala comigo. - Kitty gritou, mas a senhora não respondia. Em pânico, ela liga para a primeira pessoa que vem em sua mente, Quinn logo atente.
"Q?"
'Oi K!"
"Minha mãe!"
"K, o que tem sua mãe?" - Quinn já fica atenciosamente preocupada a prestar atenção nas palavras da amiga.
"Eu não sei... Ela, ela..."
"Calma, respira. Me diz o que aconteceu."
"Eu cheguei aqui na casa dela e ela não respondia, e ela não responde e eu não sei o que fazer..." - Kitty falou chorando.
"Eu tô indo, não sai dai!"
"Ok." - Kitty diz e desliga.
— Amor, liga para a Marley e manda ela ir para a casa da mãe da K, aconteceu alguma coisa com ela. - Quinn fala para Rachel enquanto já estava ligando para a emergência e logo em seguida dando o endereço da casa.

Ao chegar na residencia dos Wilds, Quinn não faz cerimonia e foi logo entrando, correu pela casa e foi para a cozinha. Encontrou Kitty debruçada sob o corpo da mãe, Quinn se aproximou e tentou sentir o pulso da senhora, mas não obteve sucesso, afastou a amiga da mulher caída no chão e logo começou a fazer uma massagem cardíaca, na esperança de fazer com que os batimentos da mulher voltassem, alguns minutos mais e a ambulância chegou e as tirou dali. Enquanto eram levadas para o hospital mais próximo, Quinn dava um breve histórico médico aos paramédicos enquanto mandava mensagem para Rachel e Marley, informando a situação, a cada mensagem de Quinn, cada vez mais, Marley entra em pânico.

"Para de mandar mensagem para a Marley! Ela já está preocupada o suficiente." - Rachel manda a bronca para Quinn que logo se desculpa.

— Mãe, por favor, não morre... Eu preciso de você... - Kitty murmurava orações enquanto chorava na cadeira da sala de espera. Assim que chegou ao hospital e viu a loira naquele estado, Marley soube que não poderia ver Kitty sofrer pela perda da mãe, mas também sentiu que dali em diante teria que ser mais forte do que antes, para que sua loira não desabasse de vez diante de tudo o que poderia vir.
Horas se passaram e nada de notícias da Rose, Kitty que antes já estava desesperada, agora estava com uma mescla de sentimentos dentro de si que já beiravam a loucura, Marley ao perceber a situação da namorada, resolveu que era a hora de conversar com ela, prepará-la para o pior, afinal, de acordo com Quinn, tudo já indicava para que Rose não voltasse com vida da sala de cirurgia.
— Amor? - Marley se aproximou com um copo de chá que ela havia pego na maquina do corredor.- Trouxe um pouco de chá para você. - Kitty à olhou e Marley viu em seus olhos a dor. A loira apenas pegou o copo das mãos da morena e voltou sua atenção para ele. Marley não sabia o que se passava na cabeça da garota naquele momento, não sabia que palavras dizer para confortá-la, não sabia nem ao menos se deveria tentar, mas ela teria, porque se fosse o inverso, se fosse ela naquela situação, Kitty faria de tudo por ela, seria o apoio dela em todos os momentos e ela sabia disso, sabia porque em momento algum, Kitty saiu do lado dela e ela não sairia do lado de Kitty. - Amor, eu não sei o que devo ou não falar agora, mas eu quero que você saiba que independente do que aconteça a partir de hoje, independente de qualquer coisa, você sempre terá um lar ao meu lado, eu sempre estarei aqui para você e a sua mãe sempre estará aqui por nós, mesmo que não presente de verdade, ela sempre será nossa estrela guia... - Kitty interrompeu Marley com um beijo repentino, que nem mesmo a loira esperava que fosse acontecer naquele momento. Marley sorriu.
— Eu amo você. - Foi tudo o que deu tempo de Kitty falar, antes de seu pai entrar na sala de espera de cabeça baixa. - Pai?
— Nós tentamos de tudo... Nós tentamos... - O homem desabou nos braços da filha e começou a chorar, assim que entendeu o que se passava, a loira apenas caiu de joelhos no chão com o homem em seu colo, debruçou-se sobre ele e também chorou. E foi assim por várias noites. Todos os dias, desde aquela fatídica tarde de inverno, Marley sentava ao lado de Kitty, em sua cama, e a loira chorava toda a saudade que sentia da mãe, lamentando-se por não a ter abraçado mais, por não ter dito a ela mais vezes que a amava. Lamentava-se por não ter sido mais rápida no trânsito, por não ter chegado antes naquela casa. E Marley esteve por ela todos os dias, enxugando cada lágrima, tratando cada ferida, até que ela ficasse bem. Marley sabia que aquela dor não passaria, ela sabia que as lembranças permaneceriam vivas na mente de Kitty e que isso as vezes fizesse a dor voltar, porque a final de contas tudo o que nos resta são as memórias e foi ai que Marley decidiu que queria, a partir daquele momento, dedicar a sua vida a congelar o tempo.


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