Um mês de desespero escrita por Leon Yorunaki


Capítulo 50
XLIX: Self-Destruct


Notas iniciais do capítulo

Alô, pessoal!
Não vou nem pedir desculpas pelo sumiço, porque infelizmente isso está se tornando recorrente demais para que eu me sinta confortável com isso.
Espero de coração que não tenha deixado vocês irritados pelo final do capítulo anterior (daqueles que mais parece final de capítulo de novela, deixando o leitor pendurado), algo que teria sido mais tranquilo de se lidar se eu não demorasse três meses para atualizar...

E por isso mesmo não vou enrolar aqui nas notas iniciais. Vejam por vocês mesmos como isso vai terminar!



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— Pare com isso, Himiko! Nenhum de nós vai morrer hoje!

Futa não tinha como imaginar se a previsão dele se mostraria verdadeira, mas mesmo que não o fosse, qualquer afirmação diferente não seria sensata.

— Você não entendeu. Eu já estou morta! Pelas mentiras, pela dor, por tudo isso que eu passei! Tudo não passou de uma ilusão e você sabe disso, tanto soube que nunca quis me tirar dela!

— Não me culpe, Himiko. Você criou tudo isso sozinha para fugir da realidade, e deixou claro a todo momento que não iria aceitar as coisas como realmente eram. Eu apenas respeitei sua decisão.

— Então respeite minha dor e me tire dela!

— Você não cansa de se enganar, Himiko! Insiste em procurar a saída mais rápida, por não querer encarar de fato seus problemas!

— E por acaso eu tenho essa opção? Acha que eu teria chegado até aqui se estivesse fugindo dos problemas?

— Você sempre teve, e sempre a usou! Fugiu da sua solidão criando a April, fugiu das brigas em casa com a ideia de ser uma treinadora, fugiu do abuso projetando toda a dor em uma figura externa, e é por isso que você teimava em acreditar que o Norman levou a April com ele, sem aceitar que ele levou de fato um pedaço de você!

— Entende agora porque eu quero acabar com tudo isso?

— Você não quer resolver seus problemas, quer apenas fugir da dor que eles estão te causando! Olhe para o Nolan, pensa que a morte ajudou ele de alguma forma? Posso te garantir que não seria diferente, você iria voltar como um fantasma para fugir da dor que é a morte, e ficar vagando por aí até aprender!

— Você fala como se me entendesse…

— Eu te entendo, e é justamente esse o problema. Te entendo tanto que sei que você vai bancar a vítima agora, agir como se eu estivesse contra você.

— Não precisa fingir que quer me ajudar! Se você tivesse realmente tentado, nós não estaríamos aqui!

— É, tem razão. Você está certa, eu quem estou errado…

A fala do pokémon, em um tom calmo e pausado, desconcertou Himiko. A treinadora o encarou, esperando que ele fosse elaborar o argumento, mas encontrou apenas o silêncio do Gardevoir. Um vazio que se manifestou além das palavras no momento seguinte, quando o pokémon se afastou, deixando-a sozinha com toda a raiva que ela cultivava.

Não demorou para que os gritos começassem a ecoar pela caverna outra vez, agora carregados por um sentimento de culpa mais intenso. Himiko, desesperando-se outra vez, deixou-se atingir outra vez pela solidão. Percebeu que tinha responsabilidade pela sensação de abandono que tanto lhe incomodava, em especial quando ouviu o longo bip emitido pela pokébola de Futa, um ruído a lhe lembrar de que ele agora era um pokémon livre. Tal como todos os que lhe conheciam a fundo, ele também desistira dela, não sem certa razão de ser.

Tornou então a se entregar às lágrimas, com raiva de si mesma. A culpa lhe pesava cada vez mais, e somente a escuridão era ouvinte de seus lamentos por todos os erros cometidos. Não fora por falta de oportunidades que se afundou em tantos problemas; pelo contrário, aqueles que se importavam com ela haviam feito de tudo para que desistisse.

No entanto, decepcionou a todos, inclusive a si mesma. Como podia ter se deixado enganar por todo esse tempo, imaginar que ir atrás de Norman poderia ter melhorado as coisas, em especial quando ele já havia demonstrado por várias vezes sua completa falta de empatia?

Pior ainda: como pôde se deixar enganar por ele naquela noite?

Talvez, no fundo de sua alma, ela soubesse que não podia ter feito nada para evitar aquele que seria o início de uma bola de neve a rolar montanha abaixo. Mesmo assim, sentia-se responsável por tudo aquilo, tão culpada quanto no momento em que tudo havia acontecido.

Por isso chorava. Percebia que todos os seus erros, sem exceção, tinham alguma ligação com aquela noite. E, ao se recusar a admitir seu próprio sofrimento, envolveu tantos outros em sua própria mentira. Entre a revolta internalizada em si própria e a ilusão em que teimava em crer, acabou afastando a todos que em algum momento tentaram ajudá-la.

Por isso desejava morrer.

Não à toa, estranhou quando abriu os olhos novamente, percebendo estar de pé no jardim de sua antiga casa em Mahogany. Observava, afastada, a garota que adentrava pelo portão, trazendo consigo um sorriso emoldurado por longos cabelos castanhos…

Agora ela compreendia. Não era April quem aparecia em seus sonhos, mas sim ela mesma. Uma versão feliz e imponente de Himiko, a qual nunca chegou a existir. Uma jovem sorridente, retornando para casa ao final de sua jornada.

A porta da frente se escancarou, sua mãe saía correndo para abraça-la; não a Himiko real, mas a que poderia ter sido.

Doía ver aquele abraço, a felicidade que nunca pôde alcançar. Exatamente o contrário do que vivera, com Natsumi fazendo o possível para que não saísse de casa. Talvez ela sempre soubesse que os resultados seriam outros…

Não demorou muito, e um homem se juntou ao abraço, e foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas. Haveria de ser o pai daquela Himiko hipotética, mas não era Norman. Não o reconhecia; na verdade, duvidava se havia visto aquele homem antes.

Nenhum dos três parecia notar que ela estava ali, observando a cena. Não demoraram a seguir para dentro de casa, fechando a porta com um estrondo, forte demais para a suavidade com que ela fora empurrada.

Ela tentou segui-los, imaginando se poderia atravessar aquela porta ao ignorar o quão sólida ela era. Mas, mesmo no que sabia ser apenas sua imaginação, não conseguiu controlar tais detalhes.

Encarou então a alça de ferro que pendia do centro, cogitando se deveria batê-la. Puxou-a para cima, perguntando a si mesma se faria alguma diferença.

Movida pela curiosidade, bateu a aldrava contra a porta, sentindo o impacto com a força de uma explosão. Assustou-se, dando um passo para trás.

Outra explosão veio, segundos depois, e só então Himiko percebeu que elas vinham da realidade da qual ela tentava escapar por mais uma vez.

Demorou a abrir os olhos, por conta da súbita claridade que atingia a caverna. O sol parecia disposto a persegui-la, atingindo seus raios exatamente aonde ela estava através de uma fenda que se abria dezenas de metros acima de sua cabeça. Era o suficiente para se localizar ao menos, apesar de não poder vislumbrar nenhum plano de fuga; a única abertura visível era justamente aquela pela qual a luz entrava, completamente fora do alcance dela.

Mais uma explosão se ouvia ao fundo, e Himiko imaginava que tipo de batalha estaria acontecendo no relevo superior da ilha. Como que por reflexo, liberou Rejane e Ikazuchi de suas pokébolas, temendo que algum pokémon pudesse surgir de súbito para atacá-la.

E só então percebeu o que fazia, com seu instinto de sobrevivência contrariando a vontade de morrer que vinha sentindo até então.

— Eu falei que ia dar tudo errado e que era pra gente cair fora, não falei? — o Manectric gritou com a garota, sem perceber de imediato o estado deplorável em que ela estava.

Um estrondo ainda mais forte na parte superior da caverna foi o que evitou que ele recebesse uma resposta da treinadora ainda mais cretina que o seu comentário. Várias rochas despencavam do teto, dando a impressão de que toda aquela estrutura poderia colapsar a qualquer momento.

— Só… vamos sair daqui…

A súplica da garota era quase desnecessária ao se considerar os novos elementos a surgirem a partir da abertura no topo. Especificamente o dragão de cor negra a cuspir chamas azuladas, cujos detalhes eram indiscerníveis daquela distância, mas que Himiko podia perceber que era o pokémon mais poderoso que já havia visto, incluindo nessa conta tanto o Houndoom comandado por Ravena quanto o Metagross de Steven.

Mas aquele pokémon não estava sozinho; carregava uma pessoa em suas costas, provavelmente fugindo das explosões que ocorriam do lado de fora. Sua fuga era dificultada, no entanto, por outro pokémon a lhes importunar, voando ao redor do dragão enquanto procurava por uma brecha para atacar o treinador nele montado.

A um olhar mais atento, pôde reconhecer aquele como um Crobat, especificamente o mesmo que havia abandonado Himiko não muito antes.

Não havia tempo para ficar pensando nisso, contudo. Tinham que sair dali o quanto antes se ela quisesse ter a oportunidade de contar sua história. Uma tarefa que certamente seria mais difícil por conta daqueles combatentes; cedo ou tarde eles notariam a presença da garota ali, tomando-a como um novo alvo. Para não falar nas explosões que continuavam a ocorrer do lado de fora, pelas quais mais e mais pedras despencavam, abrindo caminhos por entre as rochas no alto, porém fechando-os no chão.

Calma, Himiko, tem que ter um jeito de sair!

Não tinha. Mas Rejane, sabendo disso, tratava de criar um ao lançar pulsos de água contra uma das paredes, pelo que a treinadora usou a frase mais característica da Lombre contra ela própria:

— Tá ficando doida?

— Para tudo, garota. Quer sair daqui ou não?

— Claro que quero, mas temos que achar um caminho!

— Não sei se percebeu, mas estou tentando abrir um. Consigo ouvir o mar batendo do outro lado, se abrirmos um buraco nessa rocha podemos sair desse inferno. Anda, Kazu, me ajuda aqui!

— Hã, quê? — o pokémon elétrico parecia distraído com a conversa, observando o Crobat a despencar ao longe após ser carbonizado pelas chamas do dragão.

— Está a fim de ajudar ou não? Acorda!

— Não vamos conseguir abrir essa rocha e você sabe disso!

— Não com força bruta, mas se alternarmos meus pulsos de água com ondas elétricas nós temos uma chance. Mire naquela rachadura e ataque em 3, 2…

— Atrás de vocês!

Rejane não chegou a terminar a contagem, interrompida por uma sucessão de eventos que se deram naquele instante. A começar pela voz que os alertou; não de Himiko, mas de Mayhem.

Não houve tempo para pensar em como a Slowking havia surgido, ou por que os estava ajudando. Himiko imediatamente abaixou-se, por puro reflexo, temendo algum golpe que pudesse lhe atingir pelas costas; a insegurança aumentada pela reação de Ikazuchi, que pulou na mesma direção que ela estava.

Mas o alerta não havia sido dado para a treinadora.

Rejane virou-se a tempo para ver o dragão disparar uma explosão ígnea em sua direção, mas não a ponto de se esquivar do golpe; ela apenas não fora atingida em cheio por conta do impacto da Slowking contra a criatura negra. Ao atirar-se contra o oponente, fez com que ambos se chocassem contra a parede de pedra, poucos metros além do ponto em que Rejane planejava atacar.

E aquele curto momento culminou em duas mortes.

Uma das quais, felizmente, havia sido a do treinador que até então guiava o dragão, atingido pelas rochas que se desprenderam da parede e do teto da caverna. Nem Himiko nem Ikazuchi podiam ver o que havia acontecido da distância em que estavam, mas o urro desesperado do outro pokémon era prova mais do que suficiente do que eles em breve veriam.

Um rugido peculiar demais para que passasse despercebido por Himiko.

Pois, apesar das espessas escamas negras e das chamas azuladas, aquele era apenas um Charizard. Talvez uma dezena de vezes mais forte e resistente do que Nagrev, o qual estava contido em sua pokébola na esperança de que pudesse ser útil em uma fuga, mas ainda um pokémon que a garota conhecia bem, a ponto de formular um plano para detê-lo.

— Vá embora! Essa briga não é sua!

Tarde demais, Mayhem. Essa briga agora é minha também…

A garota fechou as mãos, apertando-as como se esmagasse alguma coisa entre elas.

Rejane não sobreviveu ao contato com as fortes chamas daquele Charizard descontrolado, mesmo tendo recebido o golpe de raspão. Não era necessário nem mesmo olhar a pokébola acinzentada que estava em seu cinto, não quando o corpo carbonizado da Lombre estava caído aos pés da jovem.

E ela faria aquele monstro pagar por isso.

Seria muito mais difícil concretizar aquele plano do que lhe parecia inicialmente. Primeiro, porque o dragão já se afastava, alçando voo na cada vez mais ampla caverna, apesar de algumas rochas que ainda despencavam ocasionalmente. Depois, porque Mayhem fazia questão de atrair o adversário para a porção oposta da caverna, longe de Himiko. Talvez ela também percebesse que não poderiam vencer aquela batalha.

E, por último, pela intervenção de outro pokémon que ainda estava naquela caverna, capaz de impedir a garota de cometer a burrice que pretendia ao ordenar o uso dos golpes elétricos de Ikazuchi.

— Rejane deu a vida dela para salvar a sua, Himiko. Não jogue o sacrifício dela no lixo!

Apesar da surpresa, não foi ela o sentimento mais forte da garota ao notar que Futa havia retornado.

— Eu não vou ignorar a morte da única que sempre esteve do meu lado.

— Lembre-se de que ela morreu tentando abrir um caminho de fuga. Acho que você devia respeitar isso.

— O pior é que ele tem razão, Miko! — Kazu interviu. — Aquele Charizard não é o Nagrev, ele não vai se comportar só por causa de um choquinho…

— Tá bom, vocês têm um plano melhor?

Era uma pergunta idiota, e ela sabia disso. Principalmente quando via que a colisão do dragão contra a parede instantes antes foi o suficiente para abrir uma fenda na rocha; pequena demais para que pudessem passar, mas ainda assim uma rota de fuga boa demais para que não fosse considerada.

— Nagrev pode abrir caminho. — Futa sugeriu. — Ele é capaz de te levar de volta a Pacifidlog em segurança. Kazu, cuide para que ela não faça nenhuma besteira!

Himiko, obviamente, já o fazia. Ela vasculhava o corpo do rapaz que a pouco estava montado no dragão negro, agora esmagado entre as pedras; tratou de pegar o PokéNav dele, facilmente encontrado pelo volume que ele fazia no bolso traseiro do garoto. Algo lhe dizia que seria útil resgatar o objeto.

— Você fala como se fosse morrer a qualquer momento.

— Não seja tolo, Kazu. Estarei esperando por vocês em Pacifidlog quando chegarem. Só vou garantir que ele não vá atrás de vocês.

Hesitando por um instante, Himiko liberou Nagrev de sua pokébola. Ambos se lembravam do desastre que havia sido o último voo deles, e bastou um olhar para que se entendessem; era óbvio o que estava em jogo naquele momento. O Charizard tratou de usar sua própria explosão ígnea contra a parede, ampliando a fenda para que pudessem passar por ela, mas mesmo o barulho das rochas se desfazendo e atingindo o mar poucos metros abaixo não foi o suficiente para abafar um grito que vinha da outra ponta da caverna.

Mayhem havia sido derrotada.

— Vão logo! — Futa gritou, apontando um dos braços na direção de Himiko. Um calafrio passou pelo corpo dela naquele momento, talvez porque o pokémon psíquico estivesse preparando um golpe com o outro braço, uma esfera de energia negra que ela só o vira manipular por duas vezes, ambas em momentos de puro desespero.

— Segurem firme vocês dois! — Nagrev gritou de volta, ordenando para que Himiko e Ikazuchi se acomodassem em suas costas. — Isso vai doer um pouco.

O pokémon ígneo pulou contra as rochas, urrando com o impacto. Não havia espaço suficiente para que passassem sem arranhões, mas não havia como agirem de forma diferente, não quando sabiam que o outro dragão já se virava com a intenção de atacá-los.

Himiko fechou os olhos um instante antes da colisão. Não precisava deles para saber o que aconteceria a seguir.

Ela sentiu o brilho do sol contra seu rosto, percebendo que conseguiram atravessar a fenda, ainda que de forma turbulenta. Nagrev abria suas asas, fazendo com que ganhassem altitude após um breve instante de queda; o aroma inconfundível do mar invadindo suas narinas naquele momento denunciava que por muito pouco não haviam atingido as águas.

Mas com a liberdade não veio o alívio, não quando ouviu uma forte explosão atrás dela. Uma que ela sabia que seria a última.

Os ruídos intensos que se seguiram denunciavam que a ilha estava colapsando, não em consequência dos inúmeros impactos que percebia na planície ao topo, mas sim por um único estrondo que havia ocorrido dentro daquelas cavernas.

Se Himiko tivesse tido coragem de olhar para trás, teria visto um grupo de treinadores escapando na direção oposta, um pequeno exército de pokémon voadores, liderado por um Skarmory que ela seria capaz de reconhecer.

Mas ela não olharia, pois não queria uma confirmação visual do que sua alma já percebia.

Futa havia se sacrificado naquela última explosão.


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Notas finais do capítulo

Então, eu sei que estamos no finalzinho, mas acabou que dividi esse final em duas partes. Se for pra comparar com um final de novela, eu não gosto da ideia daquele último capítulo com duas horas e meia de duração, e como tem muita coisa pra ser explicada, prefiro deixar pra fazer isso tudo a parte.

Por esse motivo, não pretendo demorar a postar o que será o capítulo derradeiro. Minha meta otimista é escrever durante a semana que vem, o que significa que na realidade deve sair até no máximo o carnaval.

Já sobre o capítulo em si, bem, perdão pelas lágrimas.


Notas do In-game:

Ah, a "Elite 4". Tirando que de Elite não teve muita coisa. O primeiro treinador era possivelmente um self-insert, incluindo um Jirachi no time (ou talvez seja uma referência que eu não peguei). Os outros? Nuzlockers famosos: Darren (com o famoso casal Nidoqueen/Nidoking), Hale e o próprio Ruby, com os times originais desses dois últimos.
Até aí, tranquilo. Aí me aparece um champion aleatório do Team Omega, com cinco evoluções impossíveis na 3ª geração, e um Shadow Lugia (sim, o mesmo daquele Ruby Destiny, roubado em ambos os sentidos)
Obviamente, levou vários pokémon do meu time embora. Isso porque eu já tinha tomado spoiler, ou provavelmente eu perderia todo mundo por não ter ninguém com Toxic no time.

Ah, essa será a última nota de in-game, pois o paralelo com o gameplay encerra aqui, apesar de ainda ter mais um capítulo pela frente.


Status final do time:

Sobreviventes: 2
Ikazuchi (Manectric), Lv.91, Serious, Lightning Rod
Nagrev (Charizard), Lv.90, Naive, Blaze

Mortes: 11 +4 = 15
Truxton (Crobat), Lv.91, Impish, Inner Focus
Rejane (Lombre/Ludicolo), Lv.90, Bold, Swift Swim
Mayhem (Slowking), Lv.90, Lax, Oblivious
Futakosei (Gardevoir) Lv. 91; Bold, Synchronize



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