When Everything Changes escrita por Eduarda


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Espero que gostem desse capítulo!



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–Continuem, estava realmente maravilhoso. –ela repetia juntamente com a batida do coração de Hope que no momento estava acelerada. Ela devia estar tendo pesadelos. Tentei imaginar isso para não ter que conversar com Hayley e parecer bem distraída.

–Não precisamos de sua autorização, Hayley. Você não é nada nossa, apenas da Hope, mas, ela está dormindo agora –Niklaus sorriu entre suas palavras –Imagino que não há motivos para continuar aqui, portanto... –ele foi interrompido com o choro da própria filha, que foi para o colo da mãe segundos depois.

A cena era linda. Uma mãe com sua filha nos braços, balançando-a, tentando fazer com que ela caia no sono e tenha sonhos maravilhosos. Eu nunca iria saber o que era aquilo e nem poder sentir novamente a sensação de ser acolhida pela minha mãe. Infelizmente o destino fora cruel e levara de mim a razão pelo qual eu acordava de manhã e dizia que tudo seria diferente, tudo seria melhor. Hoje eu tento sobreviver por mim mesma, afinal, existem pessoas que necessitam da minha ajuda. E uma delas é Hope.

Hayley a balançava muito e mesmo assim ela não dormia, simplesmente insistia em permanecer acordada, chorando.

–Qual o problema dela? Já é quase meia noite, ela deveria estar implorando pelo berço ou um colo confortável.

–Checou se ela está limpa? –resolvi me intrometer. O fato de eu não gostar da mãe dela não me impedia de ajudar a bebê dormir. –Olhe, e se estiver tudo certo, talvez ela esteja com fome. Se não for nenhum desses dois... Você não consegue fazê-la dormir. –dei uma piscadinha. –Me desculpem, mas, tenho que ir. –dei um abraço na pequenina Hope e apenas um “tchau” para Hayley. Quando chegou a vez do Klaus, eu não imaginava o que deveria fazer, pelo menos não na frente da família dele. Faltei pular de alegria quando ele me levou até a porta. Pude me despedir de uma forma romântica e marcante.

–Nos vemos por aí... –falei depois de dar um beijo de cinema nele. Talvez não fosse a melhor coisa para se dizer depois de tal ato, mas, eu estava paralisada. A boca dele me levava ao paraíso.

–Sempre. –ele respondeu dando aquele sorriso maravilhoso que só ele tinha.

Eu estava caminhando para a calçada cantando uma música de amor e ciente do olhar dele, quando me lembrei de uma coisa. Amanhã era sábado, o meu último dia em Roma! Peguei meu celular na minha bolsa e certifiquei-me de que hoje era realmente sexta. Apesar do pânico em que eu me encontrava, li uma das mensagens de Matt. Ele me mandara seis, então, poderia ser algo importante. Era melhor olhar agora do que me lamentar depois.

De: Matt Donovan

Para: Caroline Forbes

Tenho novidades sobre a carta que sua mãe escrevera e você queimou enquanto estava sem humanidade. Venha para Mystic Falls o mais rápido possível.

Não precisei ler as outras cinco para precisar ir me despedir de Niklaus e pedir consolo. Matt tocara no assunto que eu venho evitando há muito tempo: a carta que minha mãe escrevera e eu queimara enquanto a má Caroline me guiava. Eu jamais me odiara tanto.

Com a ajuda da minha rapidez sobrenatural, voltei para a casa de Klaus. Ele continuava lá em pé, mas, se assustou um pouco pelo motivo de eu não ter usado a minha “velocidade normal”.

–Resolveu voltar e ir pro meu quarto? –ele deu um sorrisinho malicioso, porém, ficou sério após perceber as lágrimas nos meus olhos. –Aconteceu alguma coisa, Caroline?

–Sim. –disse chorando e logo depois o abraçando, molhando toda a sua camiseta. Ficamos assim por um tempo até que ele resolveu que era melhor entrarmos e conversamos na sala. Lá ele explodiu.

–Me diz o que ou quem te fez chorar que eu o destruo. Ninguém tem o direito de fazer isso com você.

–É uma pena que você não possa destruir a morte e alguns fatos do passado.

Ele entendeu do que eu estava falando, mas, em momento algum citou o nome da minha mãe. Apenas pediu para que Zoe fizesse um chá para mim e voltou a conversar comigo.

–A morte não é a nossa maior inimiga. Ela nos acalma e leva a dor embora. –ele disse enquanto fazia cafuné em mim, que estava deitada em seu colo no sofá – Por séculos eu implorei nos meus pensamentos para que alguém me matasse, mas, hoje eu luto para viver. Tenho uma família, mas, mesmo assim, perdi minha mãe e meu pai. Todos os dois nunca me amaram, sempre fui o bastardo. Sou feliz mesmo com todos me odiando, e eu não diria que sou somente um sobrevivente, mas também, um guerreiro. Ninguém jamais irá entender o motivo pelo qual eu sou assim, porque ninguém nunca viveu mil anos com pessoas que queriam seu sofrimento. Eu vivi, e, antes eu me importava, hoje não é mais assim. Eu aprendi a ser forte e cada julgamento me fortalecia. Quero que seja assim com você e também quero que aprenda que o passado é necessário para que possamos crescer emocionalmente. Sua mãe infelizmente teve que morrer, esse é o destino dos humanos. Nós vampiros apenas temos que aprender a conviver com a dor e... –nesse momento o chá chegou e eu limpei minhas lágrimas. Jamais imaginara que Niklaus poderia ser daquele jeito tão... fofo. Ainda não conhecera esse lado dele e queria me aprofundar nesse assunto cada vez mais. Era como dançar ou cantar: fazia com que eu me sentisse bem.

Tomei o chá enquanto ele tomava vinho. O modo como conversávamos deixava claro que parecíamos um casal, e nós sabíamos disso. Apenas não nos importávamos com a opinião dos outros. Eu não notei o tempo passar, e quando eu ia levantar para ir embora, ele me puxou de volta.

–Eu preciso ir. Tenho que arrumar as coisas para viajar amanhã. –falei lutando com meu próprio desejo. Eu queria ficar ali, mas era sobre a carta que minha mãe escrevera antes de morrer que iríamos falar, e eu esperava que eles a conseguissem novamente.

–Eu sei, mas, se seu voo for depois das sete, dá tempo. Dorme comigo hoje, Caroline. –ele me deu um beijo –Tente esquecer os problemas pelo menos até amanhã de manhã e eu prometo que vou te ajudar a arrumar as coisas, mas, com uma condição...

–Qual?

–Você também vai me ajudar a escolher as melhores roupas para a Hope levar. Minha filha é linda e merece o melhor.

–Aonde ela vai?

–Para Mystic Falls... Não é pra lá que está indo?

–Eu te amo, Klaus! –falei num impulso. Talvez fosse cedo demais para dizer aquilo, já que nem estávamos namorando oficialmente ainda. Porém, ele pareceu gostar porque respondeu.

–Eu te amo, Caroline. –ele me encheu de beijos e depois fomos para o quarto dele.

A noite iria ser perfeita.

POV Hayley

Eu realmente não sabia o porquê de estar cuidando dessa garotinha. Ela podia até ser minha filha, mas, o único benefício que me trazia era o quanto eu ficava próxima de Niklaus. Depois de limpá-la e coloca-la para dormir, desci para procurar por ele. Queria o surpreender de alguma maneira, seja lá o que fosse preciso para que isso acontecesse.

Quando eu ia gritar por Zoe e perguntá-la onde o pai da minha filha estava, eu os vi. Ele fazia cafuné em Caroline e dizia coisas lindas que jamais dissera pra mim.

Não fiquei para ouvir o resto e voltei para o quarto da chatinha Hope sem que ninguém percebesse. Eu tinha que dar um jeito da bonequinha de porcelana Care quebrar já que ela não parava de dar em cima do meu Klaus. Bufei e me deitei no tapete do quarto da minha filha. Só espero que ela me deixe dormir, já que não posso sair dessa casa.

De uma coisa eu tinha certeza: Hope e Caroline iriam sofrer. Não sei como e nem quando, mas, eu tinha terríveis ideias de como fazer isso contra essas duas loiras ridículas. O bebê não era problema, mas, Caroline era vampira. Seria difícil fazer algo contra ela fora da lua cheia.

Levantei-me e olhei no calendário. Uma lua cheia estava próxima, o que me deixaria mais forte do que ela. Me deitei novamente e dormi feliz, sabendo que não iria demorar muito para que eu me vingasse.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Me perdoem por a Hayley ser tão má até com a própria filha na fanfic :/ Mas o centro de tudo é Klaroline, então, espero que tenham gostado do momento deles :) Sim, eles estão quase namorando *-* Porém, como ainda é o capítulo 3, tem muuuita coisa ainda pra acontecer! Aproveitando a oportunidade, queria agradecer pelos comentários do capítulos 1 e 2. Espero que vocês comentem esse daqui, afinal, isso me dá uma força pra continuar a história. Capítulo 4 em breve, pessoal. Desculpem pela demora para postar o terceiro! Beijinhos e abraços!



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