When Everything Changes escrita por Eduarda


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Hey! :) Como vocês estão? Espero que estejam bem! *-* Demorei pra postar, né? Mas tem um motivo: fiquei doente. Mas agora já estou bem e pronta para escrever mais capítulos pra essa fic! ♥
Boa notícia para aqueles que gostam da fic: terá mais capítulos!! *-* ♥ O esperado era apenas mais uns 3 ou 5 capítulos, mas acho que teremos mais do que isso *-* tenho mais coisas para explicar e muita coisa ainda vai acontecer entre Klaroline :) Espero que gostem do capítulo de hoje :) Peço desculpas por qualque erro desde já.



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Caminhei lentamente em direção à garagem. A casa estava silenciosa, apesar da agitação que permanecia dentro de cada Mikaelson, Forbes, Gilbert, Salvatore ou Bennett. Eu particularmente estava assustada, sem saber se devia estar indo ou não. Decidi que era a escolha certa, sem perceber que outra alucinação começava.
-Droga! —exclamei, fechando os olhos.
Quando os abri novamente, Klaus estava no chão ao meu lado. Ele vestia um terno cheio de sangue, e imaginei se era dele ou de outra pessoa.
Lutei contra aquilo, mas ele riu de mim.
-Não irá conseguir. Mas, por favor, não vá. Irá ficar mais ferida do que já está.
Balancei a cabeça na esperança de que ele saísse dali, mas quando ele permaneceu parado, esperando por resposta, decidi acabar com aquilo logo.
-Não irei seguir seu conselho. Agora pode ir embora? Tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com uma imaginação —tentei parecer forte, mas a voz saiu como um sussurro.
-Pense na nossa filha —ele disse e enfim desapareceu.
Aliviada, levantei-me novamente e percebi que estava perto do quarto de Hope. Querendo ou não, a última frase que Klaus dissera me deixara pensativa. Não podia deixar minha filha sozinha com uma humana incapaz de se defender contra Kai e seus amigos assustadores.
Sendo assim, entrei no quarto e fiquei feliz em perceber que dormia. A peguei carinhosamente e tentei não mordê-la durante todo o caminho até o carro de Elijah. A sede de sangue era algo que eu estava tentando evitar ao máximo. Precisava apenas do necessário e com o veneno de lobisomem eu apenas ficava cada vez mais com sede.
Para ser preparada, resolvi pegar a bolsa de Hope que estava na cozinha. Lá havia mamadeira, fralda, enfim... várias coisas que eu tinha certeza que iríamos precisar na viagem.
-Sra. Forbes, o que faz aqui... —a empregada começou a falar.
A interrompi, decidida a usar compulsão.
-Você não me viu aqui. Se perguntarem, estou dormindo e não quero ser acordada. Se procurarem por Hope, ela foi dar um passeio com a babá. Ah, cuide para que aquela mulher fique calada e não diga nada sobre minha filha. Até logo.
Dei as costas a ela e segui meu caminho com Hope nos braços.
Cuidadosamente, abri o porta malas e entrei. Deixei a bebê numa posição confortável para que não acordasse até estarmos longe suficiente para eu não voltar.
Acho que uns 20 minutos depois, Elijah entrou no carro com Damon, Stefan, Elena e Bonnie. Provavelmente Rebekah e Freya iriam num outro carro.
Decidi relaxar um pouco e me segurei para não rir das piadinhas de Damon ou das discussões que ele tinha com Bon.
Quando pararam o carro, não haviam nem saído dele ainda quando Hope acordou e começou a chorar alto. Fechei meus olhos na esperança de dar a ideia de ter sido colocada lá, mas Elena foi curiosa demais antes de eu fazer qualquer coisa. Com as pernas ni banco, ela espiou o porta malas.
-Care? —ela disse, assustada.
Levantei-me e pedi que abrissem para que eu também saísse. Elijah disse que não, que eu deveria descansar e principalmente não ter me escondido no porta malas. Rebekah e Freya que estavam no outro carro deixaram que eu fosse deitada no banco de trás enquanto a Mikaelson que não estava dirigindo tentava acalmar Hope.
Levei um grande sermão, mas no final decidiram que estávamos longe demais para voltar. Satisfeita, deixei que meu corpo relaxasse e agradeci por não ter tido outra alucinação.
Assim que paramos novamente na frente de um hotel, já era madrugada. Decidi que poderíamos atacar naquela hora mesmo e fiquei surpresa quando Elijah concordou.
-Então por que paramos num hotel? Vamos logo salvar Klaus! —gritei.
Ele uma risada irônica e eu mal percebi quando passou por mim e quebrou meu pescoço.
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Como era de se esperar, acordei com uma dor de cabeça terrível.
Você pode pensar que uma das várias coisas boas que tem em ser um vampiro é o fato de podermos ter o pescoço quebrado e não irmos embora deste mundo. Mas as consequências vem depois, afinal aquela dor era terrível.
Bufei e tentei me levantar. Percebi que estava presa e que não conseguiria sair ao menos que alguém me ajudasse. Estava fraca, com sede, com dor e também preocupada com minha família e meus amigos. Eles com certeza haviam ido sem mim.
Observei o local. Era até muito bonito e luxuoso. De uma grande janela, pude perceber que não estava naquele mesmo hotel onde havíamos parado e sim em um na cidade.
Já estava amanhecendo e algumas pessoas corriam apressadas para irem trabalhar. Depois de algumas horas eu poderia ver os adolescentes pegando ônibus para ir para a escola ou correndo com suas mães para entrar no carro. Entendi que aquele seria minha TV durante o
Virei pro lado, feliz por as correntes permitirem isso. Decidi dormir, mas fui interrompida quando uma garota entrou no quarto. Devia ter uns 25 anos, era loira e tinha olhos azuis. De repente me veio aquela sede que me deixava louca.
A mulher abriu a bolsa e me deu uma bolsa de sangue.
-Obrigada —sorri, sabendo que ela estava sob o efeito da compulsão —mas o que eu quero é o seu sangue —falei, puxando ela para mais perto e mordendo-a.
Quando fiquei satisfeita, ela caiu no chão, morta.
-Oh, meu Deus! —exclamei —O que eu fiz?
Surpresa com o acontecimento, mal pude notar quando uma pessoa entrou no quarto.
Klaus continuava lindo, mas havia algo de sombrio em seu olhar. Algo que eu não podia entender, mesmo o conhecendo há tanto tempo. Ele havia mudado, mas quem não mudaria diante das torturas que Kai deve ter feito ele passar? Talvez fosse apenas isso.
-Deite-se aqui —Elijah disse, ajudando-o a se deitar ao meu lado.
-Quem é ela? —ele perguntou ao seu irmão.
Elijah ignorou sua pergunta e encarou o chão, onde a mulher estava morta.
Nessa hora eu já estava fazendo carinho em Klaus, abraçando-o da forma que podia. Mas ele não respondia a nada daquilo. Era como se não tivesse sentido saudade.
-Ela é um monstro, irmão. Ela é um monstro —Elijah respondeu, me fitando —Afaste-se dele, Caroline. Precisamos conversar a sós. Mas antes você precisa disso —ele estendeu um frasco com um pouco do sangue de Klaus.
Rapidamente o bebi, sentindo tudo melhorar.
-Obrigada —falei, sorrindo —Será que pode me tirar dessas correntes? Como disse, precisamos conversar e eu ainda tenho que cuidar de um corpo.
Eu desejava estar surpresa por ter matado alguém, mas havia algo que me impedia de sentir aquilo. Acho que durante esses anos eu aprendi a lidar com a morte de tanto vê-la acontecer.
Quando fui solta, Elijah me empurrou para um canto enquanto Klaus bebia várias bolsas de sangue.
-Ele perdeu um pouco da memória, Caroline. Kai o fez esquecer de você. É como se ele nunca tivesse te conhecido.
-Mas como? Ele não é um vampiro Original!
-Mas era um bruxo muito poderoso. Felizmente agora está morto, o que significa que não temos uma maneira de fazer com que ele se lembre de você. Infelizmente terá que seguir com sua vida, esquecendo que a família Mikaelson um dia existiu.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam dessa novidade? Sim, o Kai era muito poderoso e foi capaz de apagar a Care das memórias do nosso híbrido! Podem ficar com raiva dele e de mim, kkkk.
Enfim, espero que tenham gostado. Não me odeiem, please! ♥
Até o próximo capítulo.
xoxo ♡



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