When Everything Changes escrita por Eduarda


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem do capítulo de hoje :) Peço desculpas por qualquer erro desde já. Boa leitura :)



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Acordei na minha cama e olhei para os lados, encontrando apenas Bonnie. Ela estava dormindo num sofá que havia ali e lembranças da noite passada passaram em minha mente.

Ouvi alguém perguntar se eu estava bem, o que me fez lembrar que Klaus me mordera.

Olhei para o meu pescoço tentando ver a ferida. Uau! Estava mesmo péssima e aquilo era nojento.

–Bom dia — Elijah disse, entrando no quarto e tentando conversar o mais baixo possível para não acordar Bonnie. —A sua situação piorou? —ele perguntou, supervisionando a ferida.

Balancei a cabeça negativamente. Não sabia em qual estágio eu estava. Com certeza nem as alucinações começara ainda.

Ele sussurrou que aquilo era bom e sentou-se ao meu lado na cama. Deu pra perceber se ele aprovava sua ação ou não, mas no final ficou ali mesmo.

Um silêncio constrangedor preencheu todo o quarto e eu resolvi quebrá-lo.

–Como Hope está? —perguntei, preocupada. Não conseguia me lembrar se ela havia caído no chão ou não ou se Kai a levara.

–Está —ele respondeu, olhando para o chão.

–Você não mente muito bem —falei, dando um sorrisinho para tentar esconder a minha preocupação.

Ele hesitou um pouco antes de responder, mas finalmente o fez.

–Ela está assustada. Nunca a vi daquela maneira. É como se ela sentisse o que está acontecendo com Klaus ou você, apesar de não ser a verdadeira mãe dela.

Aquelas palavras doeram, até porque eu me considerava a mãe de Hope, mesmo sabendo que não era de verdade. Resolvi ignorar essa parte e prestar atenção na outra. Como assim ela estava sentindo a mesma coisa que Klaus? Ele não estava bem? Não estava na nossa casa? Perguntas como essas atormentavam minha mente e foi aí que lembrei do que a parceira de Kai dissera antes dele quebrar meu pescoço. Ela perguntara se deveria me deixar morrer com o veneno de lobisomem, o que significava que Klaus realmente não estava ali, considerando que seu sangue era a única coisa que poderia me curar.

–Onde seu irmão está? —deu para perceber que eu estava realmente desesperada.

–Kai o levou.

Levantei-me rapidamente com a novidade, arrependendo logo depois.

–Precisamos encontrá-lo!

Ele me olhou como se aquilo fosse uma coisa óbvia, e saiu do quarto. Desejei ficar sozinha por alguns minutos para processar tudo que acontecera, mas Rebekah entrou assim que seu irmão saiu.

–Sinto muito, Caroline —ela disse, acordando Bonnie e pedindo para nos deixar a sós. Pelo que pareceu, a conversa era séria e duraria muito tempo. —Mas, apesar de tudo que aconteceu, preciso que você saiba uma coisa. Fico...

–Essa coisa é boa ou ruim? —a interrompi, nervosa. Se me dessem mais más notícias, eu seria capaz de quebrar o pescoço de alguém.

Ela riu diante da minha ação e continou.

–Fico feliz que suas alucinações ainda não começaram. Tê-las é uma coisa terrível. Mas quero que saiba que o fato de você ter entrado na vida do meu irmão algum tempo atrás mudou tudo. Vocês se separaram e seguiram caminhos totalmente diferentes, .as no fundo ainda se amavam. Você não tinha admitido ainda, nem ele, mas no fundo se importavam um com o outro.

–Não estou entendendo o objetivo dessa conversa —confessei, baixinho.

Ela pareceu não perceber ou simplesmente ignorou.

–Sei que ambos foram felizes enquanto estavam juntos, mas não acha que é hora de você recomeçar? Talvez você deva seguir em frente e esquecer que ele...

–Que ele um dia existiu? —completei suas palavras, com um tom irônico. —Que tipo de irmã você é, Rebekah? Eu e seu irmão nos amamos e tenho certeza de que esse sentimento é verdadeiro. Fazemos bem um pro outro e estamos felizes vivendo assim. Mas mesmo se estivéssemos numa fase complicada, você não teria direito de dizer nada por seu... —fui interrompida por Freya, que entrou desesperada no quarto.

–O que está acontecendo? —perguntei. Deu pra perceber que eu estava nervosa, mas ela não recuou. Continuou lá na nossa frente como se fosse desmaiar a qualquer momento.

Já ia reclamar daquilo tudo. Minha paciência estava cada vez menor e a mordida apenas piorava a situação. Mas, finalmente, ela respondeu.

–A estaca do carvalho branco...

–O que tem ela? —Rebekah intrometeu-se.

–Sumiu —Freya respondeu.

–Não, não sumiu —balancei a cabeça negativamente, recusando-me a acreditar nas palavras da Mikaleson — Klaus prometera que ela estava muito bem escondida e que ninguém conseguiria achá-la para ameaçá-lo ou algo do tipo.

–Eu sabia onde ela estava e não está mais lá —ela disse, voltando ao seu estado normal. —A única coisa que encontrei foi isso —ela me entregou um papel que até então eu não percebera que estava segurando.

Peguei-o e comecei a ler. Rebekah aproximou-se para me acompanhar e enquanto cada palavra era lida, mais surpresa nós ficávamos.

Olá, pessoa que veio procurar a estaca e não achou.

Se você não sabe quem sou ou não reconheceu a caligrafia perfeita, vou me apresentar. Sou Kai Parker, um bruxo que também é vampiro (mas não tenho tempo para explicar agora).

Recentemente fiquei sabendo que um vampiro Original só é morto pela estaca de carvalho branco. Sendo assim, dei um jeito de encontrá-la para finalmente matar Klaus Mikaelson. Minha parceira me contou que todos que foram transformados por ele também morreriam. Espero que seja verdade. Não suporto mais ver os rostos dessas pessoas de Mystic Falls. Todas me odeiam e agora minha vingança começou. Creio que ao menos um de vocês tenha sido transformado pelo temido híbrido, o que torna a situação um pouquinho mais fácil.

Boa morte para vocês.

Kai

Terminei de ler e me senti sem chão. Olhei para Rebekah, que estava com a cabeça abaixada. Não me parecia mais tão surpresa.

–Eu já sabia disso, Caroline. E foi por isso que quis que você o esquecesse —ela confessou —Não podia hipnotizá-la, seria cruel demais. Mas saiba que só te pedi aquilo porque me importo com você. Te considero uma irmã e não queria vê-la sofrer —percebi que ela estava quase chorando e então a abracei.

–Obrigada, Rebekah. Mas eu sempre lutarei por seu irmão, não importa o que aconteça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! :) Infelizmente, a Fanfic terá apenas, no máximo, uns 5 ou 7 capítulos antes de acabar.
Ainda não resolvemos bastante coisa, mas garanto que dará tempo pra tudo.
Ainda tem muito capítulo pra ser escrito e postado, então poderei ficar mais um tempinho com vocês! ♥
Sentirei saudades, mas não quero me despedir antecipadamente da Fanfic :( Portanto, até o próximo capítulo! *-*
xoxo ♡



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