Honradas Intenções escrita por JessySC


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi meninos e meninas.
Eis a minha primeira fic totalmente escrita so e exclusivamente por mim.
Espero que gostem.
Boas leituras.



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Nova Orleães, Louisiana. Mardi Gras

_Laissez les bons temps roulçer! Que comece a festa!

Edward Cullen escutava os gritos enquanto abria caminho entre a multidão que franqueava a avenida para ver o desfile do Mardi Gras, a popular festa de Nova Orleães.

Mas ele não estava com disposição para festas.

Devia levar a mensagem de um amigo que tinha morrido no Afeganistão dez meses antes. E procurar a noiva do amigo era uma das coisas mais difíceis que alguma vez tivera de fazer.

A determinação de fazer o que devia fazer empurrava-o enquanto abria caminho entree os presentes, alguns com chapéus, máscaras ou os famosos colares de missangas do Mardi Gras. Todas as luzes estavam acesas, alumiando as ruas principais da cidade pelas quais passava o desfile, com uma banda de jazz a tocar uma canção e as pessoas dos carros alegóricos a atirar colares, dobrões e inclusive cuequinhas de renda entre a multidão.

Não se surpreendia com a chuva de sutiãs. Anos atrás, tinha estado ali e sabia que as festas durariam todo o fim de semana e que se animariam ainda mais à medida que o álcool corria. Numas horas, as raparigas começariam a pedir colares da forma tradicional: levantando a t-shirt.

_ Atira-me qualquer coisa! – gritou uma mulher ao passar junto a um carro com o rei do desfile montado sobre um jacaré mecânico.

_Laissez les bons temps rouler! – gritava o rei, com um forte sotaque francês cajun, o dialeto de Lousiana.

Edward falava francês fluentemente, um alemão razoável e um pouco de chamnorro do tempo em que o seu pai esteve destinado na ilha de Guam. Sempre jurara que não seguiria os passos do progenitor e, enquanto o pai era piloto, ele era copiloto. Mas, afinal, tinha escolhido o mesmo avião, o B-52. Edward tinha seguido a tradição familiar tal como as suas irmãs, apesar de contar com uma fortuna pessoal.

E daria até ao último cêntimo se assim pudesse devolver a vida ao seu amigo.

Com o coração encolhido, Edward olhou para a multidão. Só lhe restava um quarteirão para chegar ao apartamento de Isabella Swan, situado sobre uma loja de antiguidades.

Eis que, de súbito, a viu entre as pessoas. Ou melhor, viu-lhe as costas. Não parecia estar ali para presenciar o desfile, de maneira que dfevia voltar para casa, caminhando diante dele com uma bolsa de flores na mão e uma mochila de pano.

Estugando o passo, Edward não questionou como a tinha identificado. Sabia que era Isabella sem lhe ver a cara porque reconhecia a elegante curva do seu pescoço, o brilhante cabelo loiro lhe roçava os ombros, os seus passos...

Inclusive com uma camisola larga que lhe escondia o corpo, não tinha a menor dúvida. Aquela mulher fazia com que umas calças de ganga parecessem um vestido de gala. Tinha um elegante estilo europeu duvido à sua dupla nacionalidade; o seu pai, um oficial do exército americano, tinha-se casado com uma mulher alemã que conheceu numa base militar e Isabella tinha ido para Nova Orleães fazer um mestrado.

Sim, sabia tudo sobre Isabella Swan, de oned tinha passado a infância até à beleza das curvas das suas ancas. Tinha-a desejado cada dia durante um tortuoso ano antes de Jasper e ele terem sido enviados para o Afeganistão. O único alívio tinha sido que então estavam destinados ao norte de Louisiana, não na cidade, de maneira que só se tinham visto um par de vezes por mês.

Apesar de tudo, o código de irmandade entre soldados levantava um muro entre eles que Edward não podia escalar. Isabella era noiva do seu melhor amigo, a miúda de Jasper.

Mas o seu amigo tinha morrido devido aos disparos de um francoatirador.

Isso não fazia com que Isabella estivesse disponível, mas convertia-a numa obrigação para Edward.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (e ficarei a aguardar por comentários).
Beijinhos e até ao próximo capítulo.



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