Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 14
Who would you choose?


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI PRA CARALHO EU TO LIGADA
Mas levem em conta que eu fiquei na final em quimica ;-; (primeira final da minha vida)
Enfim... Ta aqui o capítulo de vocês... Espero que goostem



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ATENÇÃO!

Vim aqui avisar que, para me comunicar melhor com vcs leitores decidi criar uma página no facebook. Vamos admitir que esse sistema de comunicação do Nyah n é muito bom... Então essa página foi criada e por lá vocês terão noticias minhas sempre que possivel (Respondendo dúvidas, aceitando sugestões e etc).

O nome da page é 'Miss Zahra', só procurar lá

Estava em uma sala escura, não conseguia identificar nenhum dos muitos objetos espalhados pelo local. Notou uma pessoa em pé um pouco mais a frente e andou até ela, não sabia onde estava e talvez o estranho pudesse ajuda-la. Ao se aproximar, Sabrina notou que a pessoa não lhe era assim tão estranha: o corpo magro, cabelos escuros e compridos, pele levemente bronzeada... Estava olhando para si mesma. Ou estaria olhando se não fosse pelo fato de que a réplica carregava um sorriso cruel nos lábios bonitos e seus olhos brilhavam em um vermelho vivo. Foram aquelas duas rubis lhe encarando que lhe disseram onde estava.

– Você de novo não – Suspirou.

– Eu sou você, idiota – A voz da réplica ainda tinha o mesmo tom cruel que se lembrava – Sentiu minha falta?

– O que você quer? – Curta e grossa.

– A pergunta certa, minha querida Sabrina Zahra – Seu sorriso aumentou – é o que você – Apontou – quer.

– Quero voltar para 1998. – A Zahra respondeu com firmeza.

O ar a sua volta ficou mais pesado.

– Será mesmo? – A réplica desafiou – Tem certeza que não quer algo mais?

– Voltar para 1998! – Irritou-se – O que mais eu poderia querer?

A cópia deu uma risadinha debochada e outra sombra surgiu aos poucos por tras dela: era Riddle. O sonserino agarrou-se à réplica e as mãos pálidas do morenos ousaram por baixo da blusa do pijama da cópia, tocando-lhe a pele macia por baixo do tecido e causando uma sensação estranha no corpo da Sabrina original: podia sentir os dedos quentes dele tocando-a, mas isso fazia uma corrente elétrica percorrer cada nervo de seu corpo. Um simples toque não devia faze-la ficar daquele jeito.

– Pare com isso! – Repreendeu e sua voz falhou no fim da frase – Não quero o psicopata do Voldemort!

– Tem certeza? – As mãos do bruxo apertaram-lhe os seios e as duas garotas gemeram – Se não lhe atraísse, eu não estaria atraída.

– Eu amo o Cedrico! – Choramingou alto e sua voz ecoou pelo local.

Os olhos rubros da cópia se arregalaram e , tão rápido quanto surgiu, a sombra de Tom Riddle desapareceu. Sabrina encarou os olhos da réplica, agora preenchidos apenas por dor e o sorriso cruel abandonara os lábios dela. As duas garotas encaram o chão.

– É nossa culpa – A réplica se pronunciou, o tom ácido.

Silêncio.

– Eu sei.

(---)(---)

Ao abrir os olhos, deparou-se com o teto de seu quarto e escutou muitos burburinhos ao redor de sua cama. Espreguiçou-se e pulou para fora da cama, quase caindo por cima de Lyssa. Olhou para a loira e para a ruiva ao lado dela com uma sobrancelha arqueada, as duas garotas apenas apontaram para o criado mudo da Gaunt. A morena se virou e viu uma linda cesta repleta de crisântemos com um lindo lacinho verde enfeitando, um pequeno envelope ao lado das flores era a única dica de quem poderia ter lhe enviado aquele belo presente.

– Quem será que lhe enviou isso, Sabrina? – Mikaela falou como se as duas nunca tivessem se afastado – Tom, o garoto Kim ou Abraxas?

– Até o pobre Abraxas ta nessa história? – Riu-se – Essas garotas não têm mais o que inventar... – Pegou as flores e sentiu o aroma que tanto amava, suas flores favoritas... O jardim da avó era repleta delas – Acertaram minha flor favorita, que raridade – Colocou o presente em cima da cama com cuidado e pegou o pequeno envelope, abrindo-o.

– Leia em voz alta! – A outra garota com que dividia o dormitório guinchou.

– Calma! – Sabrina estava de tão bom humor pela surpresa que chegou a rir da impaciência das garotas – “Querida srta. Gaunt, peço-lhe perdão pela mágoa que eu possa ter lhe causado durante esse curto período em que nos conhecemos. Devo também pedir perdão pelo súbito afastamento das últimas semanas, mas não ser correspondido foi um golpe doloroso” – O sorriso da sonserina foi sumindo a medida que lia a mensagem – “Com carinho, Tom”.

Mikaela, Lyssa e a outra garota deram gritinhos animados enquanto a pobre morena soltava um atípico sorriso amarelo.

– Isso é lindo! – A terceira garota exaltou-se – Você precisa dar uma chance pra ele!

Franziu o cenho diante de toda aquela intimidade.

– Acalme-se, Ann! – Lyssa era a mais eufórica das três – Ela não pode simplesmente se jogar em cima de um homem! Eles não gostam disso. – Virou-se para Sabrina – Você precisa agradecer de forma gentil e dar dicas sutis de que também está interessada...

Foi naquele momento que a garota desligou os ouvidos para as conversas ridículas das companheiras e começou a se arrumar para um agradável sábado em Hogsmead com Lara, mas aquelas três sonserinas provavelmente não a deixariam em paz por bastante tempo.

– Precisa agradecer agora! – Mikaela apontou para a mesa da Sonserina ao entrarem no salão – Ele tem que saber que você gostou!

A Gaunt retrucou, mas as garotas não a ouviram e a empurraram em direção à mesa da casa das cobras, fazendo um estardalhaço e chamando uma atenção exagerada para o grupo desajustado. Lyssa era a mais barulhenta: falava alto sobre as flores que a amiga recebera e a arrastava com ainda mais vontade. Pararam em frente a Riddle e Black e ambos interromperam a conversa para prestar atenção na moça.

– Tom – Disse rapidamente, queria terminar logo com aquilo – Obrigada pelas flores – Deu um sorriso gentil – Foi muito amável da sua parte e, por acaso, crisântemos são minhas flores favoritas.

– Eu acertei, então – Riddle abriu um sorriso de tirar o folego e as três garotas atrás da Gaunt suspiraram – O perfume dessas flores exala de seus fios negros – O moreno se levantou e levou uma de suas mãos pálidas até os fios escuros da Gaunt, brincando com eles entre os dedos brancos – Eu faria de tudo para acordar sentindo esse aroma todos os dias – Encarou-a nos olhos.

Abraxas engasgou com o suco e Cygnus foi ao seu resgate; Mikaela, Lyssa e Anne deram gritinhos eufóricos. Sabrina o encarou, atônica. O sonserino deu um irresistível sorriso de canto e as três amigas suspiraram, abanando-se dramaticamente.

– Se quer tanto – Abriu um sorriso – Eu posso lhe comprar um – Ao dizer isso, deu meia volta e andou em direção à mesa da Grifinória, ignorando o segundo engasgo de Abraxas – Bom dia – Disse para Billy – Onde está o Chen?

O Weasley abriu a boca como se fosse dizer algo, mas a fechou logo em seguida e voltou a comer parecendo um pouco nervoso.

– Por que não quer me dizer? – Levantou uma sobrancelha – Ele está fazendo alguma coisa ilegal?

O ruivo negou com a cabeça e continuou em silêncio, comendo sua torrada rapidamente e evitando encarar a amiga. Sabrina suspirou e encheu o prato com ovos e um omelete, puxou um pedaço de pergaminho da bolsa e começou a revisar um trabalho sobre o patrono que a professora de DCTA havia passado para a turma. A garota estava bebericando o suco de caju quando alguém colocou um lindo girassol em cima do pergaminho, virou-se e viu Jongdae sorrindo timidamente.

– Eu fiquei sabendo sobre a cesta de flores que Riddle lhe deu – Sentou-se ao lado dela – Então eu fui até o jardim interno da Lufa-Lufa pegar a mais bonita que eu encontrei por lá... – Pegou um pedaço de bolo – Espero que não se importe.

A sonserina pegou a flor e sorriu para Chen.

– Eu adorei! – Enrolou o caule da flor em seu pulso, fazendo uma pulseira – Obrigada – Beijou o rosto dele.

O coreano ficou muito vermelho.

– Riddle deve ter arranjado um buquê enorme e caro pra você – O grifinório pareceu chateado – E eu apenas peguei uma flor que achei bonita...

– A intenção é o que conta – Deu de ombros e sorriu – Por isso eu prefiro seu girassol do que um monte de flores caras e sem sentimentos.

Jongdae sorriu.

No próximo capítulo...

– Seria ótimo, senhor, obrigada - Sorriu - Vim pedir um favor para o senhor, na verdade.

– Um favor? - Dumbledore serviu o chá em uma linda xícara vermelha com adornos dourados - Em que lhe posso ser útil?

Venena Anguis Chapter 11

The Time Cabinet


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Notas finais do capítulo

Tem 104 pessoas acompanhando essa fic... MAIS COMENTÁRIOS GENTE! E QUE TAL MAIS ALGUMAS RECOMENDAÇÕES?
O próximo capítulo já está na metade, se quiserem ele rapidamente é melhor que essa fanfic chegue nos 130 comentários bem rápido... ou eu posso atrasar o cap de propósito (aqui é ditadura mesmo!)
Obrigada por lerem!