"O meu nome é Selina Kyle, tudo o que você precisa saber sobre mim, é o meu nome e mais nada.

O que é importante são os fatos que irei deixar anotados nessa pasta.

Alexander Joseph Luthor é o dono de uma das empresas de maior sucesso em Metrópolis, a LexCorp.

Eu fui até a mesma com segundos interesses, e acabei descobrindo dentro de um cofre, um pendrive guardando informações confidenciais que a divisão de ciências havia tentado esconder.

Abrindo o pendrive eu encontrei uma pasta com o nome de Projeto Brain. De alguma maneira, quando eu conectei o pendrive ao meu computador, o mesmo revelou a minha localização ao dono de tais informações.

Eu consegui adquirir algumas informações fazendo cópia de dados para a minha máquina. Quando eu roubei o cofre, eu mal sabia como Lex Luthor tinha uma estranha obsessão por artefatos esquisitos.

Dentre os vários arquivos que mostravam desenhos de supostos armamentos criados com tecnologia nunca antes vista, havia também vídeos. Todos eles mostrando as armas em modo de demonstração. O resultado era devastador.

Eu sei o quão encrencado Lex Luthor pode ficar caso essas informações caiam em mãos erradas, e quanto dinheiro eu posso ganhar com isso, mas também sei que corro grande perigo.

Mas algumas perguntas ainda existem na minha cabeça. Como Lex Luthor conseguiu esses estranhos equipamentos? E qual é o seu objetivo com eles?"

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O Homem Morcego chega à bat-caverna depois de uma noite muito estranha. Primeiro uma mulher com tendências “suicidas” e depois o capa vermelha em Gotham.

O lugar é muito grande e escuro, mesmo com algumas luzes pelos cantos ainda sim ele se mantem um local muito assustador, com morcegos e aranhas. Lá também tem vários equipamentos tecnológicos, como um mega computador gigante, servidores de dados, entre outras coisas. Não há como não falar dos próprios equipamentos do Batman também, como seu carro e outros trajes.

Bruce estaria muito cansado para pesquisar sobre isso agora. Ele retira seu traje e coloca sua roupa habitual. Enquanto reinicia seus computadores ele nota um estranho bilhete em frente ao teclado.

Curioso ele o abre, a mensagem diz:

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Caro Bruce, eu sei como anda se sentindo ultimamente, todos nós estamos sentidos com a morte de Alfred. Barbara ainda está aterrorizada com a cena e eu... Nem preciso falar. Foi por isso que eu tomei uma decisão que já devia ter feito antes, você sabe o que eu vou fazer, não te falei, pois eu sei como iria reagir. Mas saiba que tudo vai voltar ao normal.

— Dick Grayson

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Bruce termina de ler a mensagem e amassa a mesma com raiva. Seus olhos se enchem de raiva, e num ato de fúria ele dá um soco no enorme teclado do computador.

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No dia seguinte, Clark e Lois saem do hotel em Gotham no qual haviam se hospedado. Já preparados para escreverem uma matéria sobre os recentes eventos, os dois seguem caminho para algum lugar do qual Clark não faz a mínima ideia de onde seja. Durante todo o percurso a pé, Clark carrega as câmeras e blocos de anotações, enquanto permanece em silêncio absoluto. Estaria pensando em como Lois tinha superado tão rápido a situação no avião. Ela caminha como se nada estivesse ocorrido.

— A gente poderia ter aproveitado algo daquele avião para fazer uma matéria, seria uma boa... — Lois fala. — Eu estava lá, por que eu não bati uma foto?!

Clark novamente ignora Lois parecendo preocupado com algo. Segue todo o percurso de cabeça baixa.

— Está bem, para! — Lois coloca a mão no peito de Clark o fazendo parar no mesmo segundo. Ela muda sua expressão, demonstrando um pouco de raiva e preocupação. — O que foi?

Ele sem muito saber o que falar respira fundo movendo sua cabeça para todos os cantos e responde:

— A minha identidade... — Ele sussurra. — Como você sabia?

Lois desfaz a feição de raiva colocando um sorriso no mesmo instante.

— Sério? — Ela pergunta retoricamente. — Está bem, primeiro, Clark Kent o jornalista misterioso que vive puxando o saco do Superman no jornal.

— Eu não sou assim! — Clark interrompe Lois.

Ela franze os olhos.

— Jura? — Ela fala com um tom sarcástico. — É só o Superman tirar um gato de cima de uma árvore, que você presta homenagens a ele no jornal do planeta diário. — Ela faz uma pausa. — As pessoas não convivem com você, mas eu por parte sim, todas às vezes em que algo de ruim está acontecendo perto de mim você some, e no segundo seguinte aparece o Superman.

— Isso pode ser só coincidência...

— Onde estava você quando o avião estava caindo então? — Ela aponta o dedo indicado para o peito dele. — Isso me leva pensar em outra questão.

— Qual? — Ele pergunta curioso.

— É difícil até para um alienígena salvar todo mundo, mas todas as vezes que algo de ruim me acontece, você está lá para salvar o mundo. Isso me levou a conclusão de que você está apaixonado por mim. — Ela fala tranquilamente.

Clark fica vermelho no mesmo instante, sem saber como reagir ele continua seguindo o caminho.

Depois de longos minutos caminhando por Gotham os dois finalmente chegam.

O cenário é devastador... O estádio de futebol está completamente destruído. Vários destroços, cadeiras quebradas, e uma enorme cratera.

Lois passa por debaixo da faixa que impede as pessoas de passarem. Clark tenta impedi-la, mas é notável que ele não fosse conseguir.

— Tem ideia do que é isso? — Lois pergunta apontando para uma estranha mancha negra em formato de uma pessoa.

— Talvez uma marca de um corpo que morreu carbonizado... — Clark responde sério.

Ele fingia estar tudo bem, mas lá no fundo ele sabe exatamente o que está acontecendo. Com o que ele lidaria, ou quem ele enfrentaria...

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— Como assim vocês não conseguiram capturar aquela mulher!? — Lex Luthor grita, sua grossa voz ecoa por todos os cantos da sala de reuniões.

— Desculpe senhor. — Um segurança fala de cabeça baixa. — Estamos nos esforçando para encontrar ela.

— É bom que ache! — Ele afirma. — Se soubessem o que tem naquele Pendrive...

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Bruce caminha sozinho pelo enorme jardim de sua propriedade. Está indo em direção aos túmulos de seus pais, e ao mais recente, o de seu mordomo.

Enquanto caminha, Wayne repensa sobre os últimos acontecimentos que ocorreram em Ghotam. As marcas, a mulher que se jogou do prédio, as placas nos carros que davam para Metrópolis, etc.

Tudo isso o fazia ficar mais obcecado ainda pelo assunto, e agora teria que se preocupar também com Dick.

Ao chegar em frente aos três túmulos, ele cerra os dentes. Por mais que esteja triste e muito desapontado, lágrimas não caem de seus olhos. Teria ele aprendido a lidar com esse tipo de coisa anos atrás.

Ali estão os túmulos, todos os três. O de sua mãe, seu pai e seu mordomo. A diferença é que o túmulo do mordomo estava aberto, e dentro dele não havia um corpo.

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— Está bem, temos tudo o que precisamos. — Lois termina suas anotações e também guarda sua câmera.

No momento em que os dois decidem sair do estádio, alguém surge. Um homem usando uma toca, calças e um moletom, caminha até a cratera ignorando a presença dos dois. Ele possui uma barba um pouco grande, e tem uma coloração nos olhos semelhante a dos outros que supostamente teriam adquirido? depois do acidente no estádio.

A cratera forma um circulo perfeito, e o homem olha para ela e começa a conversar com a mesma. Enquanto isso Lois e Clark apenas filmam o ocorrido escondidos atrás de alguns destroços de longe.

— Eu fiz meu mestre, fiz como você pediu. Coloquei a bomba no avião, mas o Superman conseguiu o salvar. — O homem fala olhando diretamente para a cratera.

Ele parece estar recebendo ordens da mesma, parece estar escutando coisas.

— Farei como pediu, eu vou libertar todos eles, Brainiac...

Clark agora olha para o homem assustado junto com Lois que também expressa o pavor em sua face.

— Faça alguma coisa! — Lois cochicha.

— Não! Eu vou seguir ele, para saber do que ele está falando. — Clark responde no mesmo tom de voz de Lois.

O homem deixa o estádio como se nada tivesse acontecido.

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Tempos depois, é noite. Clark teria espiado de longe o estranho homem, seguido todos os passos dele por um bom tempo.

O homem está dirigindo um carro para algum lugar afastado da área urbana. Clark vestido como Superman voa escondido entre as nuvens para não levantar suspeitas. Aproveitando a noite.

Aos poucos as casas vão dando espaço a árvores e muito mato. A estrada deixa de ser asfalto para se tornar de pedra. Ele parece estar chegando ao lugar, diminui a velocidade do carro. Superman dá uma olhada mais a frente e nota o grande Arkham. Um grande asilo feito há muito tempo, com uma decoração assustadora.

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Ele está num lugar escondido de todos. Abaixo de sua mansão, onde guarda os seus maiores segredos. Seus únicos aliados ali são os morcegos e a escuridão. O lugar que ele mesmo chama de Bat-caverna é onde ele guarda todos os seus equipamentos de homem morcego e tecnológicos também.

Bruce está sentado numa cadeira. A sua frente tem uma enorme mesa de vidro com alguns arquivos em papel. Todos sobre Lex Luthor. Bruce sabe a maioria dos podres sobre o rico, mas ele procura um em especifico, um que o ligue aquela bomba. Nada encontra. O que o faz pensar que aquela mulher que teria se jogado sabe de alguma coisa. Pois soldados altamente armados vindos de Metrópolis para capturar uma mulher em Gotham, não é algo muito comum.

Ele se lembra do hotel. Ao julgar pela janela da qual a mulher pulou e conhecendo bem o hotel, ele deduz ser o vigésimo andar.

Bruce sabe dessas informações, pois teria bancado o dinheiro para a construção do hotel. Tendo alguns números do andar em mãos, ele decide ligar para o hotel para conseguir informações.

— Alô, aqui é Bruce Wayne. — Ele fala tentando parecer simpático.

— Senhor Wayne? Nossa é uma honra falar com você! — Fala uma voz masculina muito empolgada. — O meu nome é Josh, a que devo essa ligação?

— Josh, está bem. Eu gostaria de saber se alguma mulher de cabelos lisos e escuros se hospedou em algum quarto no vigésimo andar nas últimas 24 horas. — Bruce fala calmo.

— Vou fazer uma pesquisa rápida.

Após uma certa pesquisa no computador, o homem responde.

— Lila Shaw. — Ele responde. — Mais alguma coisa?

— Não é só isso mesmo, obrigado. — Bruce termina desligando o celular.

Ele puxa seu notebook que também está na mesa e pesquisa sobre Lila Shaw. Uma atriz pornô de bastante sucesso na internet. As últimas noticias envolvendo ela foram um furto que ocorreu com ela na estação de trem de Ghotam City,

As fotos provam que Lila Shaw não é a garota que tinha pulado do prédio. Então a mulher provavelmente estaria se passando por Lila, uma ladra, da qual os soldados de Luthor estavam procurando.

Em questão de minutos, Bruce consegue se infiltrar nos servidores de armazenamento de imagens da estação de trem de Ghotam. O furto teria ocorrido entre as 17 e 18 horas do dia 18 deste mês. Ele filtra muito bem nas imagens daquele dia e hora. Consegue achar Lila Shaw no canto das imagens, e atrás dela está a outra mulher, a que Bruce tanto procura. Por mais que ela está cobrindo seu rosto com um capuz, o reconhecimento facial de Bruce fala tudo sobre ela. Seu nome é Selina Kyle.

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O homem para na entrada do Arkham. O portão é imenso e um guarda a sua frente pede identificação. O homem sem demonstrar emoção alguma de dentro do carro dá um tiro na cabeça do segurança e corre com seu carro. Bate no portão até o mesmo se abrir depois de vários impactos. A sirene toca imediatamente. Uma alta sirene vinda do topo do Arkham que avisa a todos policiais e seguranças de um invasor. Superman entra em choque ao notar que deixou uma pessoa morrer sem fazer nada.

Vários policias cercam o carro parado. Todos eles apontam armas para o mesmo. O homem sai de dentro do carro após alguns avisos dos policias. Ele está com a mesma roupa de antes e com olhos roxos.

Antes que o homem pudesse pegar sua arma para atirar nos vários policiais que o cercavam, Superman surge numa velocidade incrível o detendo no mesmo instante. Ele arremessa o homem contra o chão o desmaiando no mesmo instante.

Os policiais sem muito entender o que estava acontecendo ficam de boca aberta. Teria tudo acontecido muito rápido. Num instante o homem estava em pé e no outro no chão com Superman o encarando.

Os policiais batem palmas para o mesmo, o agradecendo pelo feito. Mas a sessão de elogios logo acaba quando mais homens surgem de cantos escuros da área rural. Todos com olhos roxos, eles caminham lentamente quase como zumbis. São muitos e os policiais assustados miram nas pessoas que surgem de todos os cantos.

Superman encara a ameaça e decide agir. O homem de aço teria que derrotar os vários inimigos sem mata-los, pois ainda são humanos. Aproximadamente trinta.

Os primeiros começam o ataque, partindo para cima dos policiais que atiram erradamente neles.

— Não atirem! — Grita Superman. — Eles ainda são humanos. Apenas imobilizem.

Todos acham uma tarefa difícil, mas teriam a ajuda do homem de aço, o que tornaria mais fácil e mais tranquilo. Enquanto os policias lutam contra os outros usando cassetetes, Superman luta contra vários de uma vez só usando apenas seu punho para desmaia-los. Enquanto lutam todos escutam um estranho barulho vindo do céu. O som de um motor. No alto e na lua há um desenho. Um morcego, reflexo de algo do qual a fonte estaria vindo do Arkham. Um retroprojetor muito poderoso nos telhados do manicômio.

Um tipo de nave surge, ela revela ser a fonte do som estranho. Parece um avião caça, muito bem equipado e na cor preta. Alguém ejeta de lá, o próprio Batman. A “nave” continua em movimento no piloto automático, e o Homem Morcego plana ali mesmo no Arkham surpreendendo os inimigos.

Ele tem uma visão perfeita da situação. Algumas pessoas afetadas pela explosão lutando contra policias e o próprio Superman. Batman fica com raiva ao ver o Homem de Aço atuando na sua área, mas aceita que ele estaria dando um bom reforço agora.

O Batman atinge três inimigos com seu Batarang enquanto ainda está no ar.

Ele recebe um inimigo dando um chute com os dois pés finalmente chegando ao chão. O Homem de Aço da um leve sorriso para o morcego e continua a batalha.

Os dois agora estão juntos lutando contra um mal maior. Muitos socos e chutes são dados naquela batalha. Superman tem uma facilidade maior com a força bruta, enquanto Batman aproveita de sua estratégia.

O Homem Morcego engana alguns inimigos com sua capa e investe em chutes muito fortes. Todos na barriga dos inimigos, cancelando os golpes dos mesmos.

Os policiais tendo visto que agora restavam poucos inimigos e que os mesmos tentam derrotar os dois homens mais poderosos, apenas assistem a luta espetacular.

Superman desvia de vários golpes com muita facilidade, chegando a derrubar cinco homens de uma só vez com um único soco. Já Batman investe em seus equipamentos, usando sua garra e seus outros diversos dispositivos para criar combos.

Restando agora apenas três pessoas, dois homens e uma mulher, Batman lança um Batarang especial. Ele atinge a mulher que está no meio dos dois. O Batarang parece emitir uma onda de choque que atinge os três ao mesmo tempo, os derrubando com facilidade.

Superman olha ao redor depois do termino da luta. Não havia sobrado outros. Teria realmente acabado. Ele respira fundo e estende sua mão para o Homem Morcego para cumprimenta-lo. Mas o mesmo ignora.

— O que você faz aqui? — Fala o vigilante mascarado com sua voz grossa já alterada.

O Homem de Aço pensa numa resposta criativa que não levanta-se suspeitas. Até que se lembra de algo que faria o Homem Morcego calar a boca com apenas uma palavra.

— Brainiac. — Ele responde na frente do Batman e de todos que ficam assustados com o nome.

O Batman encara nos olhos do homem mais forte da terra e diz:

— Me encontre nesse lugar amanhã às 19 horas. — Ele entrega um documento com a logo da LexCorp.

Quando Superman começa a ler o documento, Batman usa sua batgarra para chegar ao telhado do Arkham e some rapidamente, tanto da vista do próprio Superman, como da vista dos policiais que comentam sobre ele.

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Dick está num local de aparência medieval. Ele carrega um saco preto, e dentro desse saco está o corpo de Alfred. A sua frente algumas pessoas usando mantos pretos também de aparência medieval. Um tipo de poço está ali também. Com água que aparentemente parece ser normal.

As pessoas ao redor que parecem ser todas ninjas falam algumas palavras estranhas, todas na mesma sequência, e Dick não consegue entender, pois é outra língua.

Um homem surge. Ele usa um tipo de sobretudo medieval na cor verde florescente. Possui uma barba estilosa e cabelos curtos muito bem penteados.

Com um pouco de dificuldade, Dick dá o saco pesado para alguns homens ali por perto.

— Você sabe o que você vai ter que fazer se quiser continuar com isso, não sabe meu jovem? — Pergunta o homem misterioso a Dick.

— Sim eu sei. — Ele responde se curvando ao homem.

— Que bom, que seja feita a vontade de Dick Grayson, coloquem o corpo de Alfred Pennyworth no poço! — O homem dá a ordem.

— Obrigado, Ra’s al Ghul.