CINQUENTA TONS DE AMOR escrita por Aline Damascena


Capítulo 5
Capitulo 06


Notas iniciais do capítulo

Galera me descupem pela demora!

Tentei postar ontem mas a internet não estava ajudando rsrs!

O capitulo esta muito bom... Espero que gostem. Uhuu Let's Go!!



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CAPITULO 06

Eu não sei o que é mais perturbador: Meu mini encanto pelo Grey ou Mia na porta do meu quarto às seis horas AM.

– Como você entrou aqui? – Perguntei assustada, já que me acordou com um susto.

– Como assim? Eu tenho a chave da casa querida!

– A é tenho que pensar em trocar as fechaduras – Falei rindo. – Por que você veio á essa hora Mia?

Ela fez uma pausa e saiu.

– Aonde você vai?- Gritei.

– Deixei Ana no carro, vou busca-la – Ainda trouxe Ana? Nossa.

Levanto-me da cama e vou direto pro banheiro, escovo os dentes faço xixi e volto. Entro no Closet e visto um moletom.

Quando volto Mia já haverá colocado Aninha na minha cama. Chego perto dela e cheiro seu cabelo, que esta com um aroma maravilhoso.

– Te amo mamãe- Sussurro no seu ouvido.

– Ai meu Deus hoje sábado! – Mia falou com euforia.

– Hoje é sábado ótimo, sem trabalho!

– O que? Acho que você esqueceu-se da nossa distração de hoje.

– Distração? – Pergunto ainda sem saber.

– Hoje tem a sessão de fotos com o Grey Lou! – Fiquei sem ar.

– Puta merda eu tinha esquecido! – Completamente tinha esquecido.

– Como? – Mia me olha com cara de idiota.

– Essa semana no trabalho foi pesada e... Vamos para de falar dele certo? – Levanto as mãos. – Que tal você fazer da manhã bem relaxado.

– Eu fazer café? Pra você? – Ela ri.

– Poxa, você veio me acordar, e o minimo que você tem que fazer é um cafe pra mim e bem gostoso - Apontei para a porta do meu quarto.

– Ta bom, eu faço, mas só se você ficar mais animada! – Opa concerteza! Só que não.

– Eeeeebaaa hoje é sábado, vamos nos encontrar com o Grey que ótimo!- Levantei as mãos em clima de alegria. - Isso ta bom pra você?

Ela riu.

–Por favor, você acorda á Ana enquanto faço alguma coisa!- Disse

...

Voltei pra cama e chacoalhei minha pequena.

– Mamãe ta na hora de acordar – sussurrei em seu ouvido varias e varias vezes. – Acorda meu amor.

Não e... Eu quero dormir! – Ai Deus.

Voltei para a conzinha e observei Mia.

Uma mulher tão linda, loira e cabelos ondulados, seu corpo é magnífico pelas belas curvas que tem, parece que é brasileira. Inteligente e madura, completamente segura de seus atos, nunca deixou de ajudar ninguém, mesmo em seus momentos ruins como eu a amo. A guria que com dez anos de idade já tinha umas seis bolsas da Chanel, sempre extravagante não dispensava uma roupa de marca!

Ela percebeu que eu estava olhando pra ela, e acabei sorrindo.

– Olhando pra você lembrei de que com dez anos você já tinha varias coisas de marca boa! – Sentei no balcão.

– Nossa, foi um tempo bom acredito! – Gargalhou.

– Sim, nossa infância foi boa! – Maravilhosa.

– Cadê Ana?- Perguntou curiosa.

– Ela esta morrendo de sono, não vou acorda-la á essa hora!

–È tambem acho que esta cedo! – Não diga. - Então por que você mandou eu acorda-la criatura?

– Vamos sair logo, era bom ela estar de pé, mas, deixa ela lá!

– Certo! - Me sentei no balcão.

Mia secando as mãos começou um assunto nada agradável.

–Louise eu estou confusa. Desde quando você conheceu o Christian, hum você mudou, você me parece querê-lo, mas, depois quer manda-lo pra merda, como é isso? – Ela se inclina no balcão da minha conzinha e me olha curiosa.

– Eu me sinto atraída por ele, mas eu não quero isso, por que homens como ele só servem para magoar. Eu vi isso em seus olhos sabe, não quero pra mim algo que vai me fazer mal! – Não mesmo.

– Mas você nem o conhece! – E preciso?

– Conheço bem o suficiente para não querer. Mia na verdade eu quero fazer sexo com ele, ele me atiça e porra é... Sei la fora do normal sabe..

–Haha sexo, é isso. Faça só sexo com ele se é isso que você quer! – Mas o que?

– Mia depois do sexo vem o amor e...

– Não mesmo, pelo menos não acontece comigo. Eu consigo conciliar ás coisas! – Ai.

– Ah muito obrigada Mia, por magoar meu ego. Você é muito diferente de mim!

– Lou você esta totalmente cega? Esqueceu-se da mulher que você é? Eu te conheço muito bem e você não é nada da quietinha ou “Ai só faço sexo por amor”. Você sempre foi louca por sexo e sempre foi dona de si. Você é igual a mim. Dura, gosta de fazer muito sexo, não se apaixonar e ainda por cima é louca por roupas de Grif!

– Você acha? – Perguntei duvidando.

– Tem mais, você é muito gostosa. Ponto final, se você quer esse gato vai pra cama e curta!- Curtir, faz um tempo que não faço isso. – Não sei o porquê de você esta com medo de se apaixonar por esse homem, você nunca se apaixonou por nenhum cara que transou. Joga-se! – Disse por fim.

Eu já nem conseguia falar nada, ela estava certa nunca fui de me apaixonar, sempre fiz sexo casual. Nesses últimos meses fiquei super sobrecarregada e esqueci totalmente de mim.

Isso não é bom.

– Ok – Disse só para a conversa ter fim.

– Ok?

– È Mia, ok!

Assustei-me com uma voz que parecia de um ratinho atrás de mim.

– Mamãe? – Ela olhou confusa pra mim.

– Bom dia minha princesa! – Peguei-a no colo. - Opa você esta ficando pesada em pequena! – beijei seu pescoço.

– Vem tomar café por que vamos sair! – Disse Mia colocando torradas nos pratos.

Tomamos café e conversamos bastante. Ana ficou confusa por que acordou na minha cama. Perguntamos como ela estava indo na escola, conversamos sobre a vida.

Horas depois estávamos saindo, indo direto para o Hotel.

– Agente vai encontrar o namorado da Mamãe Lou? – Perguntou Ana.

Eu ri.

– Lógico que não, amor. Eu não tenho namorado! – De onde ela tirou isso.

– Sei!

– O que Mia falou contigo? – Como Ana podia fala isso.

Não me responderam.

Continuamos no carro caladas, só Ana que estava vendo seu DVD preferido e cantando.

– Já ligou para o Jason? – Perguntei. Jason era um grande amigo de Mia, o nosso fotografo.

– Ligo quando chegarmos! – Assenti.

Quando chegamos ao hotel Mia ligou pra Jason.

– Hum, já chegou? Caramba...! – Ela continuou falando enquanto tirei Ana do carro.

– Estamos subindo – Disse Mia ao telefone.

– Ele vem que horas? – Perguntei.

– Não sei. Mas não vai chegar no horário combinado amor. Conheço gente como ele.

– Isso seria não seria muito legal. – Ficar esperando. Odeio.

Subimos pra nossa suíte e caramba, já estava tudo organizado para a sessão.

– Jaaaason que magnífico, serio você é ótimo! – Eu disse lhe dando um abraço.

Ah ele é Gay.

– Você que é perfeita, só estou fazendo meu trabalho querida!- Estava tudo muito bonito. – tudo do bom e melhor para o lindo do Grey.

Eu ri.

– Você não perde uma né? – Disse Mia.

– Hello só eu que fico caidinha por ele? – Jason sempre tão exagerado.

Ficamos esperando pelo Grey, mas não ficamos com tédio.

Dancei ao som de Nico&vinza abrimos um champanhe e ficamos curtindo o momento.

Ali pude perceber que eu estava muito diferente. Á alguns dias atrás estava um pouco reprimida.

Quando Jason ligou o som pude sentir a musica entrando nos meus ouvidos e foi como uma onda de prazer. Ali eu me senti mais eu. Louise uma mulher.

A morte de Will mexeu muito comigo, isso interferiu tambem.

– Own Ana você é uma fofa, – Jason apertava sua bochecha.

Enquanto todos ali estavam se divertindo a espera do Grey. Futriquei algumas coisas, fingindo estar interessada na sessão, mas... Eu estava nervosa em ver ele de novo.

Droga odeio esperar.

– Cadê ele em? – Perguntei sem paciência.

Mia olha pra mim.

– Marcamos nesse horário Lou, vamos esperar mais uns minutos.

E lá se passaram vinte minutos.

Meia hora mais tarde, Christian Grey entra em nossa suíte.

– Chega no horário né Mia? – Cochichei.

– Porra já estava desistindo, serio mesmo! – Ela respondeu.

– Senhorita Clark, nos encontramos novamente. — Grey estende a mão, e eu a agito, piscando rapidamente.

– Pois é que coisa! Pensamos que não viria mais.

– Tive um pequeno problema!

– Ok! – Falei por fim.

Oh cara… ele realmente é bastante… uau. Pena que não é pra mim.

– Sr. Grey, como vai? - Mia murmura, acenando.

– A tenaz senhorita Clark. Como vai? — Ele lhe dá um pequeno sorriso, olhando genuinamente divertido. — Eu acredito que você está se sentindo melhor? Anastásia disse que você estava indisposta na semana passada.

Mentira. Olho com duvida pra ele, eu não disse isso! Ou disse?

– Eu estou bem, obrigada. - Ela agita sua mão com firmeza, sem pestanejar.

Por um momento olhei pra ela!

– Porra eu não disse que você ficou doente. – Cochichei.

– Te conheço Lou! – Riu.

Mia virava outra mulher quando o assunto era mais pro lado profissional. Eu me lembro de que ela esteve nas melhores escolas particulares de Washington. Ela cresceu confiante e segura de seu lugar no mundo. Ela não engole nenhum desaforo. Eu a admiro.

– Obrigada por ter tempo para fazer isto. — Ela lhe dá um educado, sorriso profissional.

– É um prazer, — ele responde, voltando seu olhar para mim, e. Maldição.

– Este é Jason Rodriguez, nosso fotógrafo, — eu digo, sorrindo para Jason, que sorri com carinho de volta para mim. Seus olhos são frios quando ele olha de mim para Grey.

– Sr. Grey, — ele movimenta a cabeça Jason olha pra ele com graciosidade.

– Sr. Rodriguez, — A expressão de Grey muda completamente quando ele avalia Jason.

– Onde você me quer? — Grey pergunta a ele.

Na minha cama! Quem sabe. Haha.

Sorri com meu pensamento.

A sessão foi tranquila, Grey foi bem atencioso e fotogênico.

Não durou muito.

– Eu espero ansiosamente ler o artigo, Senhorita Clark, — Grey murmura, e se vira para mim, aguardando à porta. — Você me acompanha Louise? — Ele pergunta.

– Claro, — eu digo. Eu olho ansiosamente para Mia, que encolhe os ombros para mim.

– Bom dia para vocês todos, — diz Grey enquanto ele abre a porta, abrindo caminho para me permitir sair primeiro.

O que ele quer? Saco. Eu paro no corredor do hotel.

— Gostaria de saber se você se juntaria a mim para o café da manhã. – Ta de brincadeira né.

Puta merda.

– Ham?... Vou levar a Ana pra sair e vai ficar corrido pra mim. – Não mesmo sair pra tomar café com ele.

– Eu insisto Louise - ele pede, fazendo-me ficar com dó.

Mas eu não querooooo.

– Certo, mas vai ser rápido! – Disse entrando na Suíte.

– Mia o Grey me chamou pra tomar um café com ele. – Vi que ela ia abrir a boca, - Não fala nada, voltarei rápido, qualquer coisa te ligo e acorda a Ana. Tchau.

– Estou de cara. Vai lá e pede pra transar com ele e arrasa!

– Filha da mãe!- Digo olhando incrédula pra ela.

– Não demore muito, ou eu vou enviar uma busca e salvamento!

– Tchau Vidas! – Saio do quarto e dou de cara com ele.

...

– Pronto. Agora posso juntar-me a ti para o café — Grey sorri como se tivesse concluído um negócio.

Eu olho feio para ele.

– Aah, Grey, é, isto realmente… - Desnecessário, por que não quero ficar em sua companhia e talls. - Mas se você quer companhia, para tomar café, vamos lá. — Eu lanço um breve olhar para ele.

Grey sorri deslumbrante, desprotegido, natural, exibindo todos os seus dentes, um sorriso glorioso.

Às vezes ele parece um babaca.

Ele sorri.

– Depois de você, Senhorita Clark. — Ele se ergue, levantando a mão para que eu vá primeiro. Eu faço meu caminho pelo corredor abaixo. Em um ritmo dramático desigual.

...

Nós caminhamos juntos pelo largo corredor do hotel para os elevadores. O que eu devo dizer a ele?

O que na Terra eu tenho em comum com ele? Merda alguma.

Sua voz suave e morna me surpreende de meu devaneio.

– Quanto tempo Mia trabalha com o Jornal estudantil?

Oh, uma pergunta fácil para começar.

– Desde nosso primeiro ano. Ela é uma boa profissional.

– Humm, — ele responde reservado. O que ele está pensando?

Nos elevadores, ele aperta o botão de chamada, e a campainha toca quase que imediatamente. As portas deslizam abertas, revelando um jovem casal em um amasso apaixonado do lado de dentro. Surpresos e envergonhados, eles se separam, olhando culpados em todas as direções, menos na nossa. Grey e eu entramos no elevador.

Temos uma inútil música ambiente para nos distrair.

As portas abrem e, para minha surpresa, Grey toma minha mão, apertando-a com seus dedos longos e frios.

Quando ele me leva para fora do elevador, nós podemos ouvir as risadinhas suprimidas do casal que estoura atrás de nós. Grey sorri.

Sou mais rápida.

– Eu não sou uma criança, será que você soltar minha mão? – Pergunto severa e dura.

Ele não respondeu. E tambem não soltou.

— O que tem os elevadores? — Ele murmura.

Nós cruzamos o extenso saguão movimentado do hotel, em direção à entrada, mas, Grey evita a porta giratória e, eu me pergunto se isto é porque ele teria que largar minha mão.

Do lado de fora, está um ameno domingo de maio. O sol está brilhando e o tráfico está limpo. Grey vira à esquerda e anda até a esquina, onde nós paramos, esperando pelas luzes de pedestres do cruzamento mudar. Ele ainda está segurando minha mão. Sinto-me como uma criança droga.

– Solta a minha mão! – Sussurro e no mesmo momento ele parou me encarou e soltou.

– Obrigada! – Quem ele pensa que é? Pensa que pode me controlar tambem?

Nós caminhamos quatro quarteirões, antes de alcançarmos a Cafeteria de Portland, onde Grey me libera para segurar a porta aberta, para que eu possa entrar.

– Por que você não escolhe uma mesa, enquanto eu pego as bebidas.

O que você gostaria? — Ele pergunta cortês como sempre.

– Eu quero… uma cerveja! – Digo distraidamente.

–Cerveja? Á essa hora? – Ele parece assustado

Eu levanto as sobrancelhas.

– Café não? – Ele pergunta.

– Eu não gosto de café.

Ele sorri.

– Ok, cerveja!

Por um momento, eu fico atordoada, eu só quero voltar.

– Alguma coisa para comer?

– Não obrigada. — Eu sacudo minha cabeça, e ele anda para o balcão.

Eu disfarçadamente olho para ele sob meus cílios, enquanto ele está na fila de espera para ser servido.

È né, parece até ser decente.

Alto, de ombros largos, esbelto e a forma como suas calças pendem de seus quadris… Oh meu Deus. Algumas vezes ele corre seus longos e graciosos dedos por seus cabelos secos, mas ainda desordenado.

Eu mordo meu lábio.

– Um centavo por seus pensamentos? — Grey está de volta, assustando-me.

Eu estava apenas pensando em correr meus dedos por seus cabelos e perguntando-me se pareceria suave ao toque. Eu balanço minha cabeça. Ele está carregando uma bandeja, que ele coloca sobre a pequena mesa redonda de carvalho envernizada. Ele me entrega um copo, e minha garrafa. Ele também comprou um bolinho de mirtilo para si mesmo. Pondo de lado a bandeja, ele se senta do meu lado oposto e cruza suas longas pernas.

– Seus pensamentos? — Ele solicita.

– Esta é minha cerveja preferida — Minha voz é calma e direta.

– Entendo. Ele é seu namorado?

Uou… O que?

– Quem?

– O fotógrafo. Jason Rodriguez.

Eu rio nervosa, mas curiosa. O que deu a ele aquela impressão?

– Puta merda. Não. Jason é um bom amigo, apenas isto. Por que você pensou que ele fosse meu namorado?

– O modo como você sorriu para ele, e ele para você. — Seu olhar cinza mantém o meu. Ele é tão enervante.

– Ele é mais como da família, muito amigo de Mia — eu sussurro. – Serio nada haver, ele é Gay.

Grey acena ligeiramente surpreso com a cabeça, aparentemente satisfeito com a minha resposta, e eu olho para baixo para seu bolinho de mirtilo. Seus longos dedos habilmente descascam o papel, e eu assisto fascinada.

– Você quer um? - Ele pergunta.

– Não obrigada! – Ele parou por um instante e me encarou, como se estivesse com raiva.

Mordi meus lábios com desejo de telo.

Ok Louise Clark, vamos começar a jogar!


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Notas finais do capítulo

Valeww pessoal!

Agradeço pelos comentarios, muito obrigada por estarem gostando da historias!

Peço desculpas pela demora da postagem isso não ocorrerá mais!

Eeeee COMENTEM por favor!! :)

Até o próximo gente! Beijos.



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