Bonnie e Kai escrita por Wanessa Matos


Capítulo 7
??Kai e Katherine??


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não conseguir postar ontem por que meu notebook deu uma de Qetsiyah e não quis pegar!
mais felizmente conseguir e esta ai, uma novo capitulo de Bonnie e Kai



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–Kai, é melhor irmos- Sugere Katherine, tirando as folhas do cabelo.

–Ok mais antes preciso fazer uma coisa- Diz Kai girando os calcanhar para ir de volta a caverna.

–Fazer? Deixa ela lá, os outros vão dar conta, não precisa manchar as mãos, e temos pressa.

–Não, ela me deixou por duas vezes presos e eu espero por isso há um bom tempo- Fala kai se afastando de Katherine.

–Ok, mais seja rápido- Grita ela, pra garantir que o bruxo a tenha ouvido, ele balança a cabeça, confirmando.

Kai caminha até a caverna, na entrada abaixa e pega uma pedra no chão, balança pra ter certeza que é pesada suficiente. Logo caminha e é engolido pela escuridão da caverna.

Algum tempo depois ele volta e se reencontra com a ex-vampira.

–Vamos? Diz ela

–Sim- responde ele satisfeito

–espera, deixa eu limpar esse sangue- Katherine molha o dedo com a boca e limpa os respingos de sangue no rosto de kai.

O bruxo olha pra trás pra caverna, e solta um beijo pra ela.

– Adíos muchacha.

kai e Katherine evitam passar por dentro da floresta, tentando no máximo seguir o limite da mata, que Kai tanto insistiu, querendo ver se realmente não conseguia passar a praia.

–satisfeito? pergunta Katherine, kai bufa de raiva.

–O que você sugere?

– tem um cara que diz conhecer a saída, mas pra isso ele precisa de um bruxo.

–Engraçado, não foi a mesma coisa que disse com a Mari? E veja no que deu, a bruxa suicida.

Kai brutalmente derruba Katherine que cai de costa no chão duro da mata, o bruxo sobe encima dela, tão rápido que a ex-vampira não consegue se defender quando seu pescoço é agarrado pelo bruxo.

–Acha mesmo que hesitarei em te matar?

–Não- Fala ela

–Então se acha que vai me enrolar, Katherine, está tão errada, e o meu conselho, é você falar

–ela podia até ser louca, mas era esperta, nunca saiu daquela caverna, eu tinha que ganhar confiança, dela- Os olhos de Katherine se arregala com a falta de ar.-Eu só teria que leva-la até "Ele"

Kai dá um beijo na testa de Katherine

–Então não vamos perde tempo- Diz se levantando- Por que não simplesmente disse que era pra sair desse inferno? Indaga Kai

– você não viu, ela era louca, não confiava em mim.

–Estou me perguntando por que será ?

–Não é facil confiar em alguém, nesse mundo, onde existe vampiros e lobisomens e você sendo um das poucos humanos que existe? quando vim pra cá, mataram praticamente todos, humanos e bruxas.

–E como você sobreviveu? Sei que não foi o charme - Fala Kai encarando a ex-vampira com cuidado

–Quando as coisas estavam ruins, quase foi morta, mais a Mari me achou, e tinha a proteção na caverna, nada podia entrar, e ela me obrigava a caçar, foi ai que eu o conheci ele, disse que tem uma chance de sair, mais precisa de um bruxo.

–Por que acha que ele vai nos ajudar? diz Kai intrigado.

–você é a chave para o outro lado.

kai e katherine param quando a terra sobre os seus pés tremerem e são lançados para o chão.

– o que é isso? grita Kai se levantando como uma gato

– não sei

Kai olha em volta da floresta, ele sente algo observando por cima das árvores, um frio percorre a espinha dos dois, quando a terra para de tremer e tudo ficar silêncio.

–Está sentindo ? O vento parou-Diz Katherine se juntando ao bruxo.

–isso não é nada bom

–vamos sair daqui-Kai concorda com a cópia.

–qual é a pressa? fala uma voz vindo de trás das sombras;

– Maison - fala Katherine com voz de poucos amigos

–conhece ele? Exige Kai.

– nós não fomos apresentados, meu nome é Maison lockowod- Estende a mão.

–Fes Matos, Afero Eseri Gratas- Maison cai de dor enquanto Kai fala.

–ele é um lobisomem, mas é um cãozinho inofensivo -Se diverte Katherine.

Maison avança pra cima de Kai, que aguarda seu ataque, como se fosse só uma brincadeira, mas Katherine fica no meio dos dois, acabando com a farra do bruxo.

–olha a testorona, precisamos ir, essa mata não é um parque de diversão- Diz ela

–o que aconteceu com sua amiguinha? pergunta Mason

–se não quiser se juntar a ela, aconselho você nos levar até ele, o seu líder- Ameaça Kai- Sempre quis dizer isso.

Maison abre caminho pela mata, os três viajantes andam sem fazer nenhuma barulho, algo naquela floresta pode se acorda, e Kai sabe que poderá morrer desta vez. Seu corpo estremece ao lembra de algo no prender o seu pulso, puxando pro fundo do rio.

–algum problema? questiona Katherine

–Não- Menti Kai, que olha de relance pra cima, não sabe o que é, mais algo o acompanha, espreitando pelas grandes arvores.

–Ei idiota-fala mais Maison, dando um soco no rosto de kai o derrubando, sem dar a menor chance de revidar, kai apaga.

Kai está na caverna, Bonnie está perto da fogueira, isso parece ser um sonho, ela está linda, a luz da fogueira clareia o seu rosto, parecendo que ela está o hipnotizando.

Mas não é real, e também não é um sonho- É uma lembrança.

–Katherine é perigoso, uma cobra manipuladora-Avisa Bonnie

– Sei me cuidar, se é isto que tá te preocupando.

Bonnie revira os olhos e se incomoda com a pequena distância entre eles, ela pode sentir a respiração quente em sua bochecha

–Não seja tolo Kai-Fala sem olha-lo, sabe que só basta virar e sua boca estará a centímetros da dele.

–Bonnie eu voltarei-Promete Kai

–Eu não acredito -Diz cética

–Não te deixarei, nem se minha vida dependesse disso, palavras de um Gemine.

–Porque não me deixou quando eu apaguei, quando estávamos na praia ou na casa, porquê?

–Eu tenho uma meta, só posso deixar uma menina linda, presa, só duas vezes, e você já atingiu o limite, Bom Bom

–kai - Diz cansada, ela vira o rosto e como de se esperar, sua boca quase toca os lábios dele.

– Eu realmente sinto muito- Diz o bruxo sem se afastar.

–Eu não posso andar, Kai, sou um peso e mesmo assim não me deixou porquê?

–Uma quedinha por deficientes?

Brinca ele, passando a mão no rosto de Bonnie, que se assusta mais como antes não se retrai, como o toque.

–Kai, porquê? - Insiste a bruxa

–O que é, que você quer, que eu diga Bonnie? Grita ele, deixando a mão cair.

–Eu não sei, a verdade talvez- Bonnie tentar controlar lagrimas teimosas que insistem em cair-Algo que eu possa a acreditar e confiar,Kai, cada fibra do meu corpo diz pra não confiar em você, eu não posso passar por isso de novo não vou aguentar

Chora Bonnie, as lagrimas parecem que estava guardadas, só esperando o momento que Bonnie não conseguisse mais aguentar, tudo desaba, kai coloca a mão aonde ele profundamente acredita que não nunca deveria se afastar.

As mãos de Bonnie param de tremer um pouco quando o bruxo com carinho segura, ela olha os olhos de Kai, a vista está embaçada por lagrimas que não desceram pela rosto.

–Eu prometo, não vou te deixar, não importa o que aconteça- Diz ele limpando as lagrimas, Bonnie agradece quando por fim começa a enxerga-lo, não como seu rosto sujo ou seus cabelos um poucos molhados e bagunçados, ela enxerga a mais.

Ela finalmente consegue ver o verdadeiro e mudado Kai.

–Acredito- confessa e o bruxo sorrir.

Antes de ir Kai entrega o pedaço de madeira que batizou de “espeto” coloca pouco de lenha na fogueira.

–O que está fazendo?

Kai olha pra Bonnie e com seu sorriso brincalhão, explica que precisa de um pouco de sangue pra convencer a Katherine que realmente matou a bruxa, então pega o sangue ainda fresco de Mari no chão e respinga no rosto.

–Volte, por favor- Implora ela

–Voltarei

O bruxo caminha pra saída, mais volta correndo quase se jogando por cima de Bonnie

–O que foi? Pergunta ela assustada

–Não foi nada, mais eu realmente preciso fazer isso- Diz se inclinando, seus lábios tocam o rosto de Bonnie, ele inclina a cabeça um pouco para traz, para olha-la, ela não se assusta e com a mão na nuca de kai, puxa para si, e os lábios se conectam, e as línguas dançam freneticamente, numa dança estranha onde só eles sabem os passos.

Bonnie o beija, e kai a ama por isso.

Aquele beijo torna tudo diferente, como se aquela caverna fria e úmida fosse transformando em um lindo paraíso.


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