O dia amanheceu e a primeira coisa que Cattiva faz é ir até onde Kisses está.

Seu corpo mole e sua respiração acelerada, ela não havia se transformado na noite anterior.

—Kisses—Suspira Cattiva tirando uma mecha de cabelo colado pelo suor da testa da amiga.

—O que eu devo fazer? Sua burra! Grita Cattiva atirando o banco pra longe—Acorda, reaja sua burra!!

A lobisomem cai de joelhos lagrimas lavam seu rosto, a dor do seu coração estivesse sendo pisoteado é de mais pra ela.

—Eu te odeio! Grita.

Cattiva se levanta e tudo que estiver ao seu alcance é jogando longe, a dor não pode desaparecer mais é mais suportável quando ela descontar a raiva nos objetos ao redor.

—Como ela esta? Vai dar tudo certo

Essa é as palavras que Cattiva mais ouviu durante aquele manhã. Ela não teve certeza de quem realmente falou com ela, por que sua mente estava em muito confusa para perceber as pessoas indo e saindo daquela cabana, mais tem quase certeza de que sentiu a mão de Cancio em seu ombro, le consolando e lembra vagarosamente de uma voizinha irritante, de uma certa bruxa se desculpando, mais de que? Ela não lembra se realmente Bonnie esteve lá.

O sol já batia no alto do céu, já havia se passado horas, mais o tempo parecia que estava brincando com Cattiva, se realmente passasse os segundos que ela acho que tinha passado, Kisses poderia se recuperar, não teria sofrido tanto nesse segundos, mais não, havia passados horas, e Kisses sofreu muito nesse tempo e Cattiva não pode fazer nada, porque o tempo resolveu brincar com ela.

—Vou te contar mais uma história, pequena kisses—Suspira Cattiva se aproximando da cama, onde a amiga se debate no próprio pesadelo.

—Era uma noite fria, uma garotinha se debatia no cama, mesmo estando no inverno a sua temperatura chegou a 40 graus, sua boca seca implorava por um pouco de água.

Seus pezinhos pequenos tocam o chão gelado, e ela os recolhe rapidamente com o contato gelado, segurando as pernas com as mãos na borda da cama.

Mais ela é determinada, alcançou a lanterna da Barbie do outro lado da cama, na escrivaninha, a luz em formato de um laço percorria o chão e enfim ela encontrou o que queria, suas pantufas peludas e quentes , tratou de vestir e saiu do quarto.

Mesmo com passos lentos e desequilibrado por causa da febre a pequena tentou não fazer barulho e andou até a cozinha e se servio de um grande copo com a água.

A visão da garotinha estava embasada, seus corpo dolorido tremia, mesmo sendo forte e corajosa ela não aguentou e chorou, foi inocência dela achar que beber aquela água iria realmente curara-la e teve que fazer o que tentou evitar a noite toda. Ela chorou.

Seus pais logo ouviu o som agudo e angustiante da garotinha, a mãe logo a abraçou enquanto o pai tirava o carro.

O hospital parecia que a cada metro que seguiam enfrente era como se voltasse mais dois metros, a garotinha não consegui ser forte ela entregou-se a febre e suas mãozinha pequenas caíram pelo seu corpo, mais ela pode ouvir o grito de desespero da mãe.

Faz 5 meses que a garotinha foi diagnostica com o endema pulmonar, seu pulmão já havia acumulado liquido o suficiente para ela não sobreviver pelos 3 meses anteriores, mais ela era a garotinha mais forte que alguém podia ser e ela aguentou não só 3 meses como o médico disse que tinha de vida, mais por 5 meses.

Os dois irmãos mais velhos discutiam com a mãe sobre a solução e era tentador.

A irmã mais velha insistiu em dizer” ela é uma lobisomem se ela ativar a maldição ficará bem, se curará”

E o irmão a apoiava, o argumento.

Mais a visão da garotinha matando alguém lhe causava náuseas, ele olhou por cima do ombro e a garotinha estava entubada, quase havia morrido mais por sorte chegou a tempo no hospital, perder a corajosa e doce garotinha lhe dava força, então fez algo inesperado segurou seus pais dando espaço para a irmã mais velha arrastar uma enfermeira pro quarto da garotinha .

A porta se fechou atrás quando ela arrastava a enfermeira que gritava para a segurança ajudarem, mais o irmão matou todos que tentaram chegar.

Não seria difícil fazer a garotinha ativar a maldição, a irmã mais velha mordeu o pescoço da enfermeira e ela já estava quase inconsciente, era só colocar as mãos da garotinha no nariz e boca e ela teria sua irmãzinha de volta.

Os olhos da enfermeira estava ficando sem luz, sem vida, mais algo aconteceu naquele hospital, algo que nenhum dos dois irmãos podiam prever, caçadores.

A irmã não pode acreditar quando o coração do irmão estava na mão do caçador, seu pais morreram em seguida. Ela não pode acreditar o que viu, correu colocando um armário pesado na entrada da sala e só podia fazer uma coisa, salvar a garotinha, tinha que salvar a única família que restava.

O monitor que mostrava o batimento cardíaco da garotinha apitou e uma linha reta se desenhava no monitor.

“NÃO” Gritava a irmã ao ver a enfermeira no chão e as mãos da garotinha do lado longe do corpo.

Cattiva segurava firme a mão de Kisses, sua visão estava embasada por lagrimas, a amiga se debatia, a cara de horror se destacava na pequena Kisses.

—Estou no fim, da sua história Kisses.

Cattiva pegou uma estaca e pressionou no peito de Kisses

—Os caçadores entram e a garotinha havia morrido, sua irmã a corajosa Dani não consegui, a história não teve um final feliz—A mão de Cattiva pressionou a estaca que no lugar o sangue se formava—Você não pode salvar seu irmão, mãe, pai e a Dani e é isso que está sonhando, seu pesadelo é aquela noite, onde tudo terminou.

A estaca atravessou o coração de Kisses, Cattiva se jogou no corpo da amiga e chorou, ela enfim estaria em paz, agora ela se junta a família, sem mais dor, sem mais arrependimento, Dani a corajosa deve estar esperando ela de braços abertos a doce e pequena Kisses.

****

—Prontos? Perguntou Miguel Cancio aos bruxos

—Sim—Respondeu Kai.

—Vamos— Disse Cattiva se juntando ao grupo, ela escondeu o sangue da camisa quando Bonnie encarava boquiaberta.

—e a Kisses? Perguntou Mason Lockwood

—Não vem.