Thorns escrita por Kamereon


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, desculpa! Eu tive uns problemas com a minha internet essa semana, e quando resolvi esses problemas eu tive que viajar. Mas já estou de volta com um capítulo novo e *fooofo* pra vcs. Boa leitura!



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Sasuke’s P.O.V

Ela estava tão linda ontem. Eu nunca havia visto Sakura tão linda como ela estava ontem a noite. Ela usava uma saia na altura da cintura e uma blusa simples que deixava seus ombros à mostra. Era possível ver a bolsa pendurada no ombro direito e jogado sobre a bolsa, um casaco de tecido bem fino. Apesar de se vestir de modo simples, algo em sua expressão me fez viajar. O perfume que ela usava pra mim não deveria ter marca ou nome. Pra mim, aquilo não era um perfume, era o cheiro dela. E eu poderia reconhecer aquele cheiro em qualquer tempo e em qualquer lugar. Nosso passeio foi bom, tirando a parte em que aquela maluca com quem eu fiquei apareceu na lanchonete. Quando paramos em frente o lago e ela começou a desabafar comigo, eu não pude evitar de sentir uma leve pontada no coração. Se era ruim pra ela, era ruim pra mim também. Tudo que pude fazer para que ela se sentisse melhor foi deixar que ela desabafasse e por fim dizer qualquer coisa que a fizesse sorrir.

Dormi bem, e na manhã seguinte eu fiz questão de permanecer na cama até umas 10hrs da manhã. Quando acordei nem me troquei, fui direto pra cozinha porque eu estava com fome, e estava sentindo um cheiro delicioso. Encontrei minha mãe fazendo cupcakes. Minha mãe era doceira, então era comum eu encontrá-la fazendo esse tipo de coisa em casa. Geralmente ela fazia isso lá na confeitaria, mas se ela estava fazendo em casa provavelmente havia recebido alguma encomenda grande.

– Bom dia mãe. - Eu disse, indo em direção à geladeira.

– Bom dia filho. - Ela sorriu pra mim.

Notei que havia mais alguém na cozinha e percebi que era Sakura. De cabelo amarrado, suja de farinha e usando um dos aventais da minha mãe, parece que ela estava decorando um dos cupcakes e assim que nossos olhares se encontraram, a vi entortando o bico de confeiteiro, errando a decoração do bolinho, derrubando-o no chão e esbarrando em uma das formas. O cupcake que Sakura estragou não tinha mais como consertar, o que não era um grande problema, afinal minha mãe sempre fazia um pouco a mais para o caso de acidentes como esse. O problema é que se eu não tivesse segurado a forma em que Sakura esbarrou, vários e vários cupcakes teriam se estragado, caindo no chão.

– Cuidado aí, mestre cuca! - Brinquei com ela, sorrindo. Achei estranho, ela apenas fez sinal de "sim" com a cabeça, e desviou o olhar do meu instantâneamente.

– Filho, - minha mãe chamou minha atenção. - coma logo alguma coisa e vá varrer o quintal, tudo bem? O jardim está cheio de folhas secas, queria que você tirasse por favor.

– Eu sabia que a senhora ia pedir isso. - Eu disse, fazendo uma careta de desgosto. Era muito chato fazer aquilo, eu tinha que varrer o quintal todos os fins de semana desde garoto.

– Não reclame não! Vá logo que eu e Sakura temos muito trabalho aqui.

– Está ajudando minha mãe? Desde quando você sabe cozinhar? - Eu perguntei à Sakura.

– Levantei cedo e encontrei sua mãe atarefada... Não custava nada ajudar um pouco. E eu tive que aprender a cozinhar quando fui morar sozinha. - Ela disse secamente, ainda sem olhar pra mim.

– Ah, entendi. Um tempo atrás a única coisa que você sabia fazer era pudim de leite, lembra? Eu gostava do seu pudim.

– Que bom. - Ela respondeu tentando sorrir normalmente. O que tinha acontecido? Será que eu fiz alguma coisa que ela não gostou? Bem, na verdade ela não parecia brava, parecia apenas nervosa. Eu estava de bom humor, geralmente quando eu estava assim ela abria um sorriso enorme. Eu ia perguntar se tinha acontecido alguma coisa, mas devido á proximidade dela com os outros cupcakes eu temi outro acidente, e achei melhor deixar pra perguntar depois.

–--x---

Terminei de varrer o maldito quintal, e entrei em casa para mostrar á minha mãe o quanto eu era um filho eficiente.

– Mãe, varri o quintal todo, tirei as folhas secas e reguei suas plantas.

– Credo, você está nojento. Vá tomar um banho. - Ela disse. Me decepcionei.

– Eu esperava um "obrigado meu querido filho Sasuke". - Eu disse. Ah, o gosto amargo da ingratidão...

– Vai no mercado pra mim? Depois disso eu te agradeço.

– Ah mãe! - Que injustiça! Só sobram pra mim os trabalhos braçais, por que eu não podia sentar e ver um pouco de tv?

– Vai logo, garoto! - Ela completou sorrindo. Ele deve ter rido da minha desgraça.

Subi pra tomar um banho merecido e necessário, afinal eu estava pingando de suor. Eu sabia que ainda teria que ir ao mercado pra minha mãe, mas mesmo assim eu estava de bom humor por isso eu cantarolei uma musica qualquer no chuveiro. Quando terminei me vesti apenas com a minha bermuda, ainda escolheria uma camiseta em meu quarto, e mantive minha toalha pendurada no ombro para pendurá-la no varal depois. Não deveria esquecer disso se eu não quisesse ouvir mais broncas da minha mãe. Quando abri a porta do banheiro, Sakura estava no corredor bem em frente.

– Ah oi, você queria usar?

– S-sim. - Ela disse, vermelha como um pimentão. Qual era o problema?

– Eu demorei? Desculpa. - Falei sorrindo, batendo de leve no topo da cabeça dela, e continuando a cantarolar.

–--x---

Peguei a velha caminhonete que o dono da oficina deixou em meus cuidados e fui até o supermercado com a lista que minha mãe tinha feito. Entrei lá e senti o friozinho do ar condicionado... Como isso era bom. Estava calor lá fora. Fiz questão de demorar no mercado pra não ter que sair do ar condicionado tão cedo. Quando eu estava passando por um dos corredores eu avistei a prateleira onde havia leite condensado, e tive uma ideia.

Procurei meu celular em meu bolso e liguei pra Sakura. Será que ela topava fazer aquele pudim de leite? Fiquei com vontade depois que lembrei. O telefone chamou algumas vezes até que ela atendeu.

– Alô?

– Olá, Sakura irritante. - Sorri.

– Que foi? - Ela perguntou.

– Então, eu liguei pra perguntar se você topa fazer aquele pudim. Você faz? Por favor!- Implorei. Ah, isso não era do meu feitio, mas eu realmente queria daquele pudim.

– Tudo bem. - A ouvi rir baixinho do outro lado da linha. - Mas eu posso fazer amanhã? To com a Ino agora e pretendo ficar com ela mais um tempo.

– Tudo bem, não tem problema. Eu vou comprar os ingredientes já que estou no mercado. O que exatamente eu devo comprar?

– É só leite condensado, ovos e leite integral.

– Ok, vou comprar. Fico te devendo essa.

– Promessa é dívida, já disse isso pra você. - Ela respondeu, pude perceber que ela estava sorrindo só pelo jeito dela falar.

– Tchau, até mais tarde.

Parece que ela estava mais tranquila que hoje de manhã. Eu não esqueci que ela estava nervosa por algum motivo, e eu queria saber o por quê. Mas agora no telefone ela me pareceu só um pouco mais calma. Se ela estivesse normal mesmo teria me chamado de ridículo ou algo assim. Sakura, Sakura... O que acontece com você?

–--x---

Sakura’s P.O.V

– Sra. Uchiha, desculpa pela bagunça e por quase ter derrubado os cupcakes. - Eu disse arrependida. Não podia deixar meu nervosismo atrapalhar o trabalho da sra. Uchiha, os doces dela eram realmente muito bons e populares na região.

– Não foi nada querida, acidentes acontecem. - Ela respondeu tranquilamente.

– Se Sasuke não estivesse aqui pra segurar a forma o trabalho todo estaria arruinado. - Falei envergonhada.

– Não se preocupe com isso, está bem? E falando em Sasuke, ele arrumou o quintal mas em compensação o quarto dele... Desisti de tentar mantê-lo arrumado. - Ela comentou, lamentando. Ela tinha acabado de descer as escadas, provavelmente estava vindo de lá. - Eu já disse pra ele não deixar a toalha molhada sobre a cama, mas não adianta, ele sempre esquece.

– Homens... - Suspirei. - Fazem tudo errado.

Nos entreolhamos e rimos juntas. A sra. Uchiha era realmente muito legal, eu gostava da companhia dela.

– Pelo menos uma coisa ele fez certo, que foi ter conhecido você, Sakura. - Ela falou enquanto terminava de guardar algumas coisas e eu terminava a louça. Gelei com essa frase.

– Que isso, sra. Uchiha... - Eu disse, sorrindo sem jeito e lavando uma xícara.

– Imagina só se ele não tivesse te conhecido, eu não sei o que faria com essa encomenda tão grande se você não estivesse aqui pra me ajudar. Fora isso vocês sempre se divertiram muito tempos atrás, Sasuke sempre foi um menino tímido, meio sem amigos... Foi bom que ele tivesse você sempre ao lado.

– Foi bom mesmo...

– Ele gosta muito de você, querida. - Ela disse, e não entendi o sentido dessa frase. Achei melhor não perguntar por ter medo da resposta.

–--x---

Passei o dia tensa com a presença de Sasuke. Eu queria falar com ele sobre aquela carta que eu encontrei, mas não tive um pingo de coragem de tocar no assunto. Ele estava tão bem, tão divertido. E eu sabia que o clima ia ficar tenso se eu dissesse algo. Quando ele saiu e eu terminei de ajudar a sra. Uchiha, corri até Ino para desabafar, como sempre. E também como sempre, ela me tranquilizou. Ela ficou chocada com a carta tanto quanto eu, mas a reação dela foi mais divertida que a minha. Ela riu bem alto, gritou, deu pulinhos animados, e depois pulou em cima de mim nos derrubando na cama, até me fez cócegas. Disse que sabia que algo assim iria acontecer alguma hora, que eu e Sasuke nascemos um pro outro por isso era claro que algum dia íamos ficar juntos. Ino me passava uma segurança tão grande... Parecia que tudo ia dar certo quando ela conversava comigo. Mas ainda assim eu estava nervosa, então ela me aconselhou a, seja lá como ou quando eu for conversar com ele sobre isso, eu preciso me manter calma ou pelo menos fingir estar calma. Não dá pra ficar histérica numa situação dessas, não vai ajudar nada e eu ainda posso acabar metendo os pés pelas mãos.

Cheguei na casa dos Uchiha já à noite. Eles me chamaram pra jantar mas eu já havia jantado na casa dos meus pais, apenas dei boa noite gentilmente e subi. Queria evitar contato com Sasuke. Eu sabia que não conseguiria chamá-lo pra conversar naquele dia, então fiz de tudo pra não dar mais de cara com ele.

–--x---

O domingo chegou, e eu ainda estava nervosa. Parecia que o tempo passava muito devagar, cada minuto parecia que durava uns 15 minutos. Eu resolvi andar o dia todo com a carta dobradinha no bolso da minha calça, pra quando eu resolvesse tomar coragem, pudesse perguntar logo. Tentei agir o mais normal possível o dia todo. Dei uma saída pra esvaziar a mente na parte da tarde, mas não fiquei muitas horas longe. Resolvi que talvez, só talvez, eu pudesse falar com ele hoje.

Quando cheguei do meu passeio acabei me lembrando que Sasuke queria comer o tal pudim de leite. Acho que ficaria pronto para o jantar se eu fizesse de tarde e colocasse logo na geladeira. Se não ficasse pronto pro jantar, talvez comessemos mais tarde, ou no dia seguinte.

Me lembrei do dia anterior, da sra. Uchiha me ensinando a fazer os cupcakes. "Quando você cozinha alguma coisa, pense que está cozinhando para a pessoa que você mais ama no mundo. Assim você cozinha com amor e tudo o que se cozinha com amor fica delicioso". Foi o que ela me disse. Achei meio bobo, mas ao mesmo tempo achei que isso pudesse sim ter algum fundamento. De qualquer jeito, eu não pude fazer aquele pudim sem pensar em Sasuke. Devido a todas as situações que aconteceram, e também devido ao pedido dele em realção ao doce, era inevitável pensar nele. Era uma receita simples, não tinha erro. Por isso eu sabia que ia acertar fazer, mas e se saísse mais gostoso do que das outras vezes? Será que se isso acontecesse significaria que Sasuke era a pessoa que eu mais amo no mundo? Sakura, você está ficando completamente louca.

Terminei de fazer o pudim, e deixei a massa dentro do liquidificador mesmo. Enquanto isso fui fazer a calda, que era a parte onde eu precisaria de mais concentração. Se passasse do ponto o pudim inteiro ficaria com gosto de queimado então eu não podia errar. Mas surpreendentemente eu ainda era boa nisso! Há tempos eu não fazia esse pudim, e ainda consegui fazer a calda perfeitamente. Porém acabei queimando meu dedo indicador da mão direita. Com muito cuidado terminei a receita e coloquei o pudim dentro da geladeira. Olhei para a janela e vi que o sol já estava se pondo. "É, se a geladeira não for muito potente acho que não vai ficar pronto pra depois do jantar", pensei.

Alguns minutos se passaram e minha queimadura no dedo ainda me incomodava. Fui até o banheiro ver se encontrava alguma caixa de primeiro socorros só para passar alguma pomada e fazer um curativo simples, porém não encontrei. Voltei à cozinha para ver se de repente achava alguma coisa por lá, mas me deparei com Sasuke. A sra. Uchiha tinha saído, então éramos apenas eu e ele em casa. Era a hora perfeita pra falar sobre a carta, mas minhas pernas tremeram novamente.

– Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou preocupado. Olhei em seus olhos e reparei bem no jeito que ele estava falando. Eu sabia que ele não estava perguntando se estava tudo bem só porque eu estava segurando meu próprio dedo. Eu sabia que ele se referia ao meu comportamento.

– Eu... Queimei o dedo. Tem alguma pomada e algum curativo que eu possa usar? - Perguntei, engolindo seco. Eu estava fugindo novamente.

Ele sorriu, foi tão lindo. Sorriu como um menino sapeca, meu estômago começou a formigar.

– Suas aventuras na cozinha estão começando a ficar perigosas, hein mocinha. - Sasuke disse, enquanto pegava uma caixinha com alguns remédios no balcão da cozinha. - Eu cuido disso pra você.

Delicadamente ele pegou minha mão, e passou um pouquinho de pomada no meu dedo. Terminado isso, ele abriu um curativo e colou-o ao machucado. Observei suas mãos por um momento, eram tão ásperas e calejadas, provavelmente devido ao trabalho na oficina. Mas ele tratou da minha mão com tanta sutileza, era completamente o oposto do que eu imaginava. Ele também reparou na minha mão. Reparou que em meu dedo anelar havia apenas uma marca branca, devido à aliança que eu usava e que havia marcado meu dedo por causa do sol. Ele passou o polegar sobre a marquinha, atestando que minha aliança de noivado não estava mais lá.

Estávamos tão perto. Eu estava entre a mesa e Sasuke, e ele se aproximava cada vez mais. Eu não sei exatamente em que momento, mas acabamos por subir os olhares e agora olhávamos fixamente um para o outro. Senti como se não houvesse mais nada ao redor, minha respiração ficou pesada. Sasuke tinha um olhar terno direcionado a mim, enquanto eu olhava confusa. Parecia que muita informação estava passando pela minha cabeça, parecia que minha consciência estava gritando, porém eu não estava dando ouvidos. Senti a mão esquerda de Sasuke subir devagar e mexer no meu cabelo, tão levemente. Agora ele olhava sério pra mim. Eu não pude mais suportar, por isso fechei os olhos quase que inconscientemente. Apenas seu toque me deixou assim. Seu polegar, que há pouco traçou meus dedos, agora traçava meu lábio inferior, o que me fez arrepiar. Não demorou muito até que senti um toque diferente. O toque de seus lábios.

A princípio foi apenas um selar de lábios, depois outro, e mais um. Logo ele pediu espaço e eu cedi. Aprofundamos o beijo vagarosamente, seus lábios eram tão macios... Quando senti o toque de seus lábios nos meus eu esqueci qualquer complicação, qualquer dúvida, sofrimento. Eu quis gemer, mas não em um contexto sensual. Quis gemer de alívio, de satisfação. Quantas vezes sonhei com isso?! Porém o pouco de consciência que ainda me restava me fez conter esse gemido. A mão esquerda de Sasuke continuava em meu rosto, enquanto a mão direita segurava minha cintura. Minhas pequenas mãos timidamente espalmaram o peito dele; pude sentir as batidas de seu coração com a minha mão direita. Estava acelerado, exatamente como o meu.

Quando Sasuke descolou seus lábios dos meus, eu suspirei. Em um impulso quis abraçá-lo, mas ao ouvir seu pedido de "desculpas" eu travei.

– Desculpe, Sakura. - Ele disse sem graça, sem me olhar nos olhos. - Você pode ter brigado com seu noivo mas foi tudo tão recente, isso não é certo. Não é certo eu atrapalhar a relação de vocês, eu não quero parecer estar implorando para ser sua segunda opção. Não vou fazer mais isso, me desculpe.

Ele permaneceu parado em minha frente, cabisbaixo. Fui recobrando minha consciência lentamente e processei tudo o que ele tinha dito. Ah, Sasuke... Me fazendo tão feliz em um momento, e tão decepcionada em outro. Em questão de segundos, de decepcionada passei a ficar furiosa.

– Segunda opção? Como assim segunda opção? - Cuspi essas palavras com muita raiva antes dar-lhe um empurrão e sair correndo pela porta da cozinha em direção à rua.


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Notas finais do capítulo

Sasuke estava tão felizinho né? Hahaha, agora ele vai é ficar louco tentando interpretar a atitude da Sakura... Espero q vcs tenham gostado e continuem acompanhando. Até a próxima ;)



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