Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix
Bonies's p. o. v.
Desço para o jardim para terminar de fazer meus deveres. Gosto de fazer o dever no jardim, ao lado do lago.
Tem algumas pessoas da Grifinória lá também.
— Oi. — diz Jamie, que só percebi agora que está do meu lado.
— Olá. — respondo.
— Dever do que?
— História da Magia.
— Quer ajuda?
— Obrigado, mas não precisa, estou entendo a matéria.
— Que bom, porque eu mal sei minha matéria. — eu rio e reviro os olhos.
Depois que eu termino minha tarefa, ficamos batendo papo até a hora do jantar.
[…]
Kate's p. o. v.
Depois do jantar me perco de novo tentando achar a Torre da Grifinória. Na próxima vez que encontrar a Prof.Minerva pedirei um mapa.
Por que é tão difícil encontrar o retrato da Mulher Gorda de noite? De dia eu sempre encontro, já de noite, é diferente.
— Perdida outra vez, Kate? — pergunta-me uma velha, me assustando.
— Como sabe meu nome? — pergunto.
— Ouvi Minerva dizer.
— Eu já estive nesse corredor antes?
— Já. E já esteve ouvindo conversas da sala atrás de mim. — diz a armadura apertando sua espada, que se encontra sendo segurada por suas duas mãos a frente de seu corpo.
— Mas antes você não estava aí.
— Não, não estava mesmo.
Minerva me colocou aqui para proteger a sala para nenhum xereta ouvir conversas.
— E por que especificamente nessa sala?
— Bem… — começou a armadura, parecendo se enrolar em sua fala e balançando uma das mãos no ar, pensando no que dizer.
— Desculpe te interromper mas esqueci de perguntar o seu nome. Então, qual é o seu nome?
— Sir Mohocan. Mas por que queres saber meu nome?
— Como posso falar com uma pessoa ignorando o fato de que essa pessoa tem um nome? Mas voltando a pergunta: por que cobrir essa porta?
— Não conte a ninguém, mas essa é a única sala em que é possível aparatar em Hogwarts inteira. Nas outras salas até se consegue, mas somente a cabeça. Nessa aqui é permitido o transporte completo.
— Ah. Mas por um acaso, Sir.
Mohocan, o senhor saberia para que direção fica o retrato da Mulher Gorda?
— Não. Mas sei para que lado fica a biblioteca, isso ajuda? — balanço a cabeça positivamente. — Certo, siga por aquele corredor e vire na primeira a direita três vezes e uma a esquerda, você estará no corredor da biblioteca.
— Obrigada!
Sigo o caminho até a biblioteca. Paro lá para pegar alguns livros que precisarei para fazer alguns deveres, depois vou até o quadro.
— A senha, querida. — pede a Mulher Gorda que antes estava conversando com uma amiga dela que eu juro ter visto em um quadro no caminho para a sala de aula de Feitiços.
— Hum… Lágrima de Fênix?
— A nova senha, querida.
— Ah sim… Torta de Abóbora?
O quadro se abre como resposta, me permitindo ver o caos da Sala Comunal. Os monitores não deveriam deixar a sala ficar assim tão bagunçada…
Eu sou uma monitora. Eu deveria estar impedindo eles de fazer tanta bagunça.
— Vocês aí, com os snaps explosivos — chamo a atenção se uns garotos atrapalhando uma garota estudando com uma quantidade enorme de snaps explosivos. — Já para o dormitório de vocês ou confiscarei os snaps explosivos. Vocês aí na lareira, o que estão fazendo? — pergunto a um grupo de alunos que parecem ser do 1º ano reunidos em frente a lareira.
— Estamos conversando com um amigo. — diz um garoto se afastando, me permitindo ver a cabeça de alguém nas chamas.
— Vocês têm mais cinco minutos, pois já passou da hora permitida para fazer isso.
Mando mais alguns alunos para o dormitório, sobrando apenas pessoas fazendo o dever. Me sento em uma das mesas para fazer dever.
O dever de Poções, sobre antídotos, foi até fácil. O de História, responder um questionário sobre a guerra dos gigantes, não foi tão difícil. Mas o de Runas Antigas é muito difícil.
Traduzir textos em línguas antigas de vickings ou de sei lá de que diabo de língua seria não é fácil.
Fico traduzindo os três textos até que só sobre eu e mais um garoto na mesa da frente na Sala Comunal. Vejo a hora, 23:37. O garoto está de costas para mim mas com essa cabeça loira e grande é fácil de saber quem é, Nick.
Hoje mais cedo umas garotas da turma dele disseram que ele está caidinho por mim. Isso me deixa lisonjeada . Não só por eu ser muito feia, mas por sim por ele ser muito bonito. Tipo muito bonito mesmo. Eu nunca admiti isso para mim mesma e nunca contei para ninguém mas temos que aceitar o fato de ele ser lindo. Eu nunca vi olhos mais verdes que os dele. Mas provavelmente aquelas garotas estavam só fazendo uma gracinha comigo.
O relógio da Sala Comunal apitou anunciando a meia-noite. Li em algum lugar que os relógios que tocam de hora em hora nas Salas Comunais e de manhã para os alunos acordarem foram adicionados só depois da reforma.
— Kate? — de repente ele aparece do meu lado.
— Ahn…? Desculpa, estava só… pensando. — respondo meio aérea.
— Tudo bem. Você deveria ir dormir, não acha? Pode terminar o dever amanhã.
— Você também deveria, está tarde.
— Antes de dormir tenho que despachar uma carta.
— Já passou da hora em que podemos circular, você vai perder pontos. Faça isso amanhã.
—Você tem razão. Amanhã de manhã eu farei isso… É uma carta importante.
— É para quem? Eu deveria mandar uma carta para a minha mãe também, faz tempo que eu não mando. — pergunto, juntando meus livros em uma pilha e arrumando as penas e tinteiros espalhadas.
— É para o meu tio, irmão do meu pai. Não faz muito tempo que perdi meu pai, minha mãe ficou doida e se matou, queria me matar também. Isso aconteceu com alguns tios, não quero que aconteça com esse.
— Eu… sinto muito… nem sei o que dizer.
— Tudo bem. Eu só queria dizer isso para alguém, tem sido difícil.
— Eu imagino.
— Por que você… — ele parece pensar se deve ou não dizer alguma coisa. — vê testrálios?
— Meu pai morreu na minha frente. Ele era um bruxo e morreu de uma forma injusta, por um engano.
— Sinto muito também.
— Valeu.
Nos levantamos para sentar em um dos sofás em frente a lareira.
Conversamos mais um pouco sobre testrálios, família, amigos e outras coisas.
Quando acordamos no dia seguinte com o relógio, percebo que adormeci com a cabeça em seu ombro.
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