Amigos? escrita por jadepattinson
Notas iniciais do capítulo
Não sei, mas acho que vocês vão gostar do capitulo...
Good Old-Fashioned Lover Boy - Jason Mraz (Tradução)
Posso diminuir as luzes E te cantar musicas cheias de coisas tristes. Podemos dançar tango pra dois, Posso fazer serenata e gentilmente tocar Com as cordas do seu coração, Ser seu Valentino, só pra você. Oh meu amor - oh meu amante O que você vai fazer hoje à noite, hein rapaz ? Programe meu alarme, ligue meu encanto, É porque eu sou um amante bem antiquadoConseguimos. - Disse o Rob a mim, quando ouvindo os aplausos as cortinas do teatro do colégio se fecharam. Sorrindo eu disse:
Sim. - Concordei e o abracei.
Romeu e Julieta havia sido um sucesso, valeu a pena dois meses de ensaios, a peça foi impecável, e metade da escola havia assistido.
Mas o melhor não foi isso, bom, sabe... eu tive que fazer o sacrifício de beijar o Rob na peça, a minha felicidade só não estava completa porque não foi um beijo, foi apenas um selinho, mas com toda certeza deu pra.... sentir o gosto da boca dele.
O professor Marcellus, que estava responsável pela peça nos parabenizou e nos liberou para ir para casa. O elenco inteiro foi para o camarim para trocar de roupa e tirar a maquiagem. Foi uma briga pelo banheiro, já que eramos 16 e só havia um banheiro.
Eu me troquei e saí junto com a Cibelle, o Rob, o Igor, e o Bê. A Cibelle não desgrudava do Igor nem um segundo, sim, eles estavam namorando, então eles ficaram meio “excluídos” do resto de nós.
Como estava muito cedo, e ninguém queria ir para casa, fomos pro shopping. Ficamos passeando por um tempo até que eu tiver o azar de encontrar a Sarah, é gente eu vi ela com umas duas garotas sentadas em uma mesa da praça de alimentação.
Gente, vamos... ir pra outro lugar? - Falei na mesma hora que a vi.
Ah não Jade, eu to com fome. - Disse o Bê.
Mas a gente pode comer um hot dog na rua, ou comprar uns bombons bem azedos pra ver quem não faz cara feia. - Falei, mas ninguém pareceu gostar das minhas ideias... triste.
Surtou amiga? - Perguntou a Cibelle. - Coitada, ficou maluca, pra enlouquecer de vez como uma cadeira. - Não teve graça.
Ô gente, vamos, vai ser divertido. - Falei, mas aí eu vi que o Rob tinha acabado de perceber que a Sarah estava aqui, ele olhou pra ela por alguns segundos depois virou pra mim com um sorriso sarcástico.
Nem pensar, agora que a gente vai ficar mesmo. - Falou ele me empurrando para uma mesa qualquer. Nós entregamos o dinheiro para o Bê, e ele foi em um fast-food qualquer fazer os pedidos.
Eu fiquei em uma cadeira de frente para a mesa que a Sarah estava e estava encarando-a com ódio, é, eu sou do mal, não te mete comigo não. Houve uma infeliz hora que ela virou o rosto e nos viu, primeiro fez cara de... raiva, depois me olhou tipo me desafiando, aí que eu encarei ela mesmo, nós ficamos trocando olhares mortais, até que a vadia se levantou e foi até a gente.
Oi pessoal. - Falou ela com a maior intimidade, coitada, tá pirada, desde quando o meu pessoal, é o pessoal dela?
De quem estava ali, apenas o Igor não conhecia ela.
Oi Sarah. - Respondeu o Bê se sentando e colocando as bandejas na mesa.
Oi Rob. - falou ela, e o Rob que até então havia fingido que ela não estava ali e estava brincando com o meu cabelo falou:
Ah, oi.
Caramba, legal a gente se encontrar aqui né? - Falou ela se sentando ao lado do Rob, quem mandou essa vadia se sentar?
É, muuuito legal. - Falei com ironia e o Rob riu. Ela fingiu que não havia acontecido nada e continuou:
Ah, então é você a Jade, a amiguinha do Rob. - É gente, ela não me conhecia, sorte dela.
Sou eu sim. - Falei dando um sorriso falso.
Que legal te conhecer. - Disse ela dando o mesmo o sorriso estendendo a mão para me apertar.
Concordo, também achei muito legal ter conhecido você. - Falei apertando a mão dela, apertando não, eu triturei a mão dela. Ela fez uma cara feia mas logo voltou a falar:
E aí Jade? Onde esta seu namorado?
Namorado? - Perguntei.
É, um moreno, alto, bonitão - Explicou ela e na mesma hora soube de quem ela estava falando.
O Daniel não é namorado da Jade. - Disse o Rob soltando o meu cabelo para encarar ela.
Não? Mas você mesmo disse que eles estavam namorando. - Explicou ela.
Nós terminamos. - Falei.
Ahh que pena. - Disse a Sarah.
Gente eu acho que é melhor eu ir pra casa. - Falei.
Mas já? - Disse o Rob – Ah não Jade, você vai ficar.
É sim Jade, você vai ficar. - Concordou a Cibelle.
Não, eu preciso mesmo ir. - Ficar na mesma mesa que a Sarah me dava enjoo.
Jade vem cá. - Falou a Cibelle se levantando da mesa e me puxando junto com ela. Ela me levou até um canto e disse:
você não vai embora só porque a Sarah chegou, quem tem que ir embora é ela, e outra coisa, ela não esta namorando com o Rob, e se você não percebeu, ele não quer mais nada com ela, ele só tem olhos pra você sua idiota, agora volta pra porra daquela mesa e mostra para aquela vadia quem é que tá por cima. - medo da Cibelle.
tá bom. - Falei e voltei pra mesa, fiz o meu melhor sorriso falso e me sentei na cadeira. - A Cibelle conseguiu me convencer a ficar.
Cici eu te amo. - Disse o Rob jogando um beijo pra ela.
Eu sei, eu sei, sou uma santa, faço milagres. - Declarou ela.
Mudando de assunto... - disse a vadia, quem ela pensa que é pra mudar de assunto? Ela não manda aqui e não tem direito de mudar de assunto. - Onde você pinta seu cabelo Jade? - Perguntou ela e eu fiz uma cara de “o quê?” - Esse tom de louro é lindo.
Ahh, é natural amor. - Falei jogando o meu cabelo pra frente. - E antes que você pergunte se eu uso lentes, não, meus olhos são verdes sim. - Falei.ok, quando eu quero ser foda eu sou.
Nós ficamos naquele papo por mais alguns minutos até que o celular da vadia tocou e por alguma graça de Deus ela teve que ir embora.
Jade você é podre. - Disse a Cibelle. - “E antes que você pergunte se eu uso lentes, não, meus olhos são verdes sim.” Caraca, você acabou com ela. - Falou a Cibelle rindo.
Gente, vamos ao cinema? A gente não tá fazendo nada mesmo. - Disse o Igor.
Lógico. - Concordei.
Nós fomos ao cinema e compramos os ingressos. Entramos na sala de cinema e nos sentamos nos nossos lugares, lá em cima. O filme até que era legal, mas eu não consegui prestar muita atenção no filme, porque logo no inicio, o Rob me chamou e nós nos sentamos em duas cadeiras vagas no cantinho.
E aí? Você já decidiu se vai ficar com o Daniel? - Perguntou ele me lembrando de outro grande problema que eu estava enfrentando.
Ainda não, é difícil sabe? Porque o Dani é meu amigo e eu não quero magoar ele, mas... se eu aceitar eu nunca vou poder saber se o garoto que eu gosto me corresponde, entende? - Perguntei.
Mais ou menos... Bom, eu nem vou repetir o que eu acho disso, porque você sabe que por mim, você ficaria bem longe do Daniel, mas... se for o que você quer, eu não posso te impedir, só quero te ver feliz, mesmo que pra isso, eu fique infeliz.
Obrigada Rob, você não imagina o quanto eu gosto de você. - Falei. - E você? Vai mesmo tentar conquistar a garota que você gosta? - Mesmo que isso me doesse, eu precisava saber.
Claro que sim, ela tem muitos pretendentes então eu tenho que ser rápido. - Falou ele.
Boa sorte. - Falei.
Eu sou uma pessoa sortuda. - Disse ele me dando um sorriso completamente irresistível. Nós ficamos calados por um tempo até que ele disse:
Aposta quanto que o carinha aí do filme morre no final? - perguntou ele.
Hm, eu to sem grana aqui, mas acho que ele não morre. - falei.
Morre sim, se ele morrer você me da a sua jaqueta. - Hã?
Pra que você quer a minha jaqueta? - Perguntei.
eu não quero ela... quero você sem ela. - OWO, UAU …................................................ nada a declarar.
você só pode estar brincado. - Falei. - E o que eu ganho se ele não morrer? - Perguntei.
O que você quer? - Perguntou ele se virando pra mim com um olhar mais ou menos assim “sougostososousexyevocemeama”
Eu?... eu quero... eu... - eu queria ele, mas eu estava me controlando para não falar isso.
diz... eu lhe dou qualquer coisa... - sentiu o duplo sentido aí? Pois é, não digo mais nada.
o que eu quero você não pode me dar. - Falei.
Tem certeza? - Perguntou ele se inclinando ainda mais para mim.
t-tenho. - gaguejei.
Bom, mas se ele não morrer eu tenho que lhe dar alguma coisa, e você ainda não disse o que quer.
Involuntariamente eu olhei para a Cibelle e ela estava nos olhando mais ou menos assim: “jadepegalogo”. Antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa, deram um tiro no carinha lá do filme e ele morreu. Que legal, perdi minha jaqueta.
O Rob deu um sorriso safado e disse:
Ganhei. - Eu tirei o casaco e entreguei a ele. Ele depositou o casaco no colo dele e me olhou por alguns segundos. Agora eu estava vestindo apenas minha calça jeans e uma blusa rosa tomara-que-caia um pouco curta.
O filme continuou e o meu frio aumentou, agora eu viraria um picolé, tudo por culpa do carinha lá, caramba, quem mandou ele morrer? Eu vou matar ele.
Estou com frio. - comentei.
pega. - Disse ele me estendendo o próprio casaco. Não entendi merda nenhuma, primeiro eu perco o meu casaco pra ele em uma aposta e agora ele me entrega o dele, pra que? - Claro que eu estava gostando mais de ver você desse jeito, mas se você esta com frio...
seu tarado. - Falei rindo.
O filme terminou e ele me deixou em casa, eu entrei e fui trocar de roupa, passei o resto da tarde no computador, até chegar a hora do balé. Depois do ensaio, quando eu estava saindo da academia, encontrei o Daniel na moto dele, em frente a academia, ele me viu e deu um sorriso tímido.
Daniel... - Falei.
Oi. - Disse ele saindo da moto e vindo ao meu encontro. Ele me deu um abraço e disse. - Estava com saudades, a última vez que nos vimos foi no aniversário da Cibelle. - Disse ele.
Eu também estava com saudades. - Falei.
você... pensou sobre o que eu lhe disse? - Perguntou ele.
Sim, mas não cheguei a conclusão nenhuma. - Falei.
Tudo bem, eu entendo, e espero o tempo que for preciso. Você quer uma carona pra casa? - Perguntou ele rindo.
quero sim. - Nós subimos na moto e ele me levou até em casa, durante o percurso eu pude perceber o quanto eu senti falta do Dani. Eu não via ele a dois meses e estava morrendo de saudades.
Ele estacionou a moto em frente a minha casa e eu vi o carro dos meus pais na garagem.
Eu acho melhor eu entrar, meus pais já chegaram. - Falei indo embora, mas ele puxou meu braço e disse.
espera.
O que foi? - Perguntei me virando pra ele.
Ele puxou minha mão e segurou na minha cintura, eu sabia o que ele queria, mas não sabia se eu queria.
Jade... - Sussurrou ele quando nossos lábios já estavam a centímetros de distancia. - Eu preciso de você. - Ele veio pra cima de mim, mas eu virei o rosto.
Daniel por favor, eu preciso pensar. - Falei. - Meus sentimentos estão confusos, eu não sei mais o que é certo e o que é errado, em outra época talvez eu até ficasse com você, mas depois da pequena cena que o Rob fez hoje, eu já não tenho tanta certeza se ele não gosta de mim. - Expliquei. - E por favor não me peça pra escolher, porque vai ser ele. - Falei.
Ok, eu já sabia disso, sempre foi ele, e sempre vai ser ele, mas eu precisava tentar Jade, se eu não fizesse isso agora, você seria o meu eterno “se”.
Eu entendo. - Falei.
Mas eu sempre soube que você iria escolher ele...
Não, Daniel... será que você não entende? Eu amo o Rob, mas... eu também te amo. - Eu não sabia mas o que eu estava falando, as palavras simplesmente saiam sem a minha autorização.
Eu sei. - Disse ele sorrindo. - E é por isso que eu estou aqui, mas... você o ama mais, eu acho melhor eu ir embora.
Daniel, fica por favor, eu... quero que você fique. - Falei.
Jade, eu sei exatamente o que você sente por mim, e não é amor, é amizade, você esta apenas confundindo as coisas, e não pede pra me ficar, que você vai estar apenas me iludindo. - Será que ele não entendia? Eu o amava, e acabei de dizer isso pra ele ouvir.
Daniel... não faz isso comigo, não vai, eu tenho medo de te perder. - Confessei.
Jade, se você me amasse do mesmo modo que ama o Rob, você deixaria eu lhe beijar, mas você não deixou.
me beija. - Falei. Ok, eu pirei de vez.
o que? - perguntou ele.
é isso que você ouviu, me beija. - falei. - você quer que eu comece a gritar aqui?
Não precisa. - Disse ele com um sorriso de canto. - eu já ouvi. - A partir daí as coisas aconteceram muito rápido, o Daniel segurou na minha nuca e quando já estava quase me beijando eu ouvi a voz do Rob.
Jade... - Disse o Rob e eu virei no mesmo instante e vi ele parado, nos olhando.
Que ótimo. - Disse o Dani.
Eu vim lhe entregar seu casaco, mas pelo visto, estou atrapalhando alguma coisa. - falou ele dando meia volta.
Rob espera. - Falei o puxando. Eu estava me sentindo um lixo, como era possível eu gostar dos dois ao mesmo tempo?
Não precisa se sentir culpada, eu entendo, se é isso que você quer... - Disse o Rob.
Eu... não sei o que eu quero. - Falei.
Mas eu sei o que eu quero, e eu quero você, mas eu acho que cheguei tarde de mais. - Minha nossa senhora do offline, o Rob disse mesmo o que eu acabei de ouvir?
o que? - Perguntei.
Naquele momento eu me vi em um empasse, eu sempre sonhei com o dia em que o Rob fosse dizer isso para mim, e se ele tivesse dito isso a uns 5 meses atras, eu não pensaria duas vezes e me jogava no seu pescoço, mas... agora, eu não sabia o que fazer, de um lado estava o Daniel, e no outro ele, e os dois haviam se declarado para mim, e eu amava os dois.
Eu olhei para o Daniel, e ele não parecia tão surpreso quanto eu, olhei para o Rob e ele estava me olhando de um jeito que ele nunca me olhou.
Eu... preciso ir. - Falei.
Entrei em casa correndo e lagrimas escorriam pelo meu rosto, mas eu não sabia dizer se eram lágrimas de felicidade, de tristeza, ou de revolta. Subi as escadas e me tranquei no quarto, eu não sabia o que pensar, e antes que eu pudesse tomar alguma atitude, ouvi as vozes do Rob e do Daniel na rua, eu olhei pela janela e vi que eles ainda estavam em frente a minha casa, e o pior, estavam conversando.
você estragou tudo. - Disse o Daniel.
Eu? Foi você que estragou a minha vida. - Falou o Rob
Não, você estragou a sua vida sozinho, primeiro sendo cego e não enxergando o obvio.
Do que você esta falando? - perguntou o Rob.
A Jade te ama, ela sempre te amou, e sempre sofreu por isso, pensando que você só via ela como amiga, depois você estragou sua vida novamente quando começou a namorar com a Sarah e não viu que de quem você gostava estava ali, apenas esperando por você, mas não pense que eu estou reclamando, não, porque assim, você só deixou o caminho livre pra mim. - Falou o Daniel.
Isso é uma brincadeira não é? Se ela gostasse de mim eu teria percebido. - Disse o Rob.
Mas não percebeu, e agora veja o que você fez com ela! A Jade esta confusa, não sabe mas o que esta sentindo. Quando você deixou o caminho livre pra mim, ela se apaixonou por mim, e esta apaixonada por mim, mas infelizmente ainda te ama.
O Rob parecia perplexo com tudo que estava ouvindo.
você esta falando serio? Meu Deus como eu fui burro, se eu tivesse visto isso antes, agora eu estaria com ela e você não estaria atras dela.
Eu não estou atras dela, só estou aqui, porque ela me quer aqui. - Disse o Daniel com um sorriso de desdem.
Ela também me quer. - Disse o Rob com o mesmo sorriso.
Eu não vou deixar a Jade ficar com você. - Disse o Daniel. - Ela vai ficar comigo.
É o que nós vamos ver. - Disse o Rob. - Guarda bem o que eu vou dizer: A. JADE. É. MINHA. - Disse o Rob pausadamente. - Sempre foi e sempre será minha, e não é você que vai mudar isso.
Você perdeu muito tempo, e agora perdeu ela. Agora eu preciso ir, mas eu vou voltar. - Disse o Daniel subindo na moto e indo embora.
O Rob ficou parado na porta da minha casa sorrindo, quando eu pensei que ele fosse ir embora, ele tocou a campainha de casa. Não, não, eu não posso falar com ele agora. A minha mãe atendeu a porta e depois de alguns minutos ele estava batendo na porta do meu quarto. Eu fiquei parada fitando a porta até que ele falou:
Jade... abre por favor, eu preciso muito falar com você.
Rob, eu preciso ficar sozinha, preciso pensar. - Falei.
Eu sei, mas... por favor, eu não vou conseguir esperar mais. - eu não devia, mas abri a porta pra ele e ele entrou fechando a porta.
Rob, por favor não me pressione. - avisei.
Eu não vim aqui lhe pressionar, só vim dizer a verdade sobre o que eu sempre senti. - Falou ele. - Jade eu te amo, sempre amei e sempre vou amar, e... agora eu sei que você também sente o mesmo, e a única coisa que lhe impede é o idiota do Daniel.
Rob... - Falei.
Eu não quero colocar você na parede ou mandar você escolher, eu sei que você precisa pensar, mas... eu só queria fazer uma coisa... - Disse ele com a mão na minha nuca, ele me puxou e em nenhum segundo hesitou.
O Rob me beijou, sim, ele me beijou, nada nos atrapalhou, nenhum telefone tocou, ninguém apareceu do nada pra acabar com a minha felicidade ou coisa do tipo, Ele colou uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca e me beijou, naquele momento eu simplesmente perdi a razão de tempo, espaço e qualquer outra coisa, não lembrava meu nome, não lembrava onde eu estava e nem o que tinha acabado de acontecer, a única coisa que passava pela minha mente era que nossos lábios estavam juntos, em uma harmoniosa e perfeita dança.
Eu não consegui me controlar e coloquei as mãos no seu cabelo o puxando ainda mais para mim, a única coisa que importava naquele momento era nós dois, o resto do mundo não existia, eram apenas figurantes. Era como se os planetas, o sol, a lua, as estrelas, todos girassem em torno de nós dois.
Depois de um tempo nos soltamos por falta de ar, nossa respiração estava pesada e meu coração estava pra sair pela boca, ele deu um sorriso e falou:
eu te amo.
Novamente ele me beijou, mas foi apenas um selinho, o que me deixou desapontada, eu fiz que não com a cabeça e ele perguntou:
mais?
mais. - Concordei.
Dessa vez o beijo foi mais... selvagem, desesperado, como se nossas vidas dependessem disso. Ele me empurrou para trás e eu bati com as costas na parede. Quando o beijo acabou ele disse:
eu preciso ir.
fica. - pedi.
não fala assim, se não eu fico mesmo. - Falou ele rindo.
Então fica, não vai não. - falei.
não me provoca, mas é serio, prometi pro meu pai que iria sair com ele hoje. - Falou o Rob se afastando.
Tudo bem, mas volta logo. - Falei. - Tchau.
Tchau. - Disse ele indo na direção da porta, no meio do caminho ele parou e disse: - Esqueci uma coisa. - Ele voltou e sussurrou no meu ouvido. - Eu... te... amo.
- Eu também. - Falei e ele me deu um beijo de despedida e foi embora sorrindo, me deixando lá, com cara de bolinho.
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E aí? pois é né... nada a declarar