Se eu fosse você escrita por Adri M


Capítulo 9
A pessoa errada, na hora errada e no lugar errado.


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, espero que estejam aí ainda. Eu estou pecando bastante com vocês e além de tudo posto fics novas, mas, eu prometo sempre voltar e um dia finalizar todas as minhas fics HASUHASUHAS E parar de desiludir vocês com elas.
Bom, espero que gostem desse cap. Agora, eu estou aproximando os dois e espero que não esteja ficando forçado. Nunca se sabe né? Enfim, sem mais delongas, boa leitura



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Pov Felicity.

Só podia ser brincadeira, ou o destino conspirando contra Oliver e eu. Minha mãe? Logo agora ela resolve se deslocar de Las Vegas para Starling? Nesse momento em que meu corpo é o corpo de Oliver? O belo e maravilhoso corpo de Oliver. Foca Felicity, está a ponto de acontecer algo catastrófico, resolva isso.

— Felicity meu amor. — Mamãe coloca a mão sobre minha bochecha, quer dizer, a bochecha que pertence a Oliver agora. Ele me olha, espantando, sem saber como reagir. Claro que ele não esta entendendo nada. — O que está acontecendo aqui? — Ela olha para mim, depois Thea e então para Oliver. — Você aderiu à prática do menàge? — Seu queixo cai e seus olhos se estreitam. — Você estava fazendo sexo a três, Felicity Smoak? — Engole em seco.

— O que? — disparo, em um misto de constrangimento e surpresa. Ela me encara, com a expressão do tipo “E quem é ele? Por que está se intrometendo”. Tudo isso é complicado demais, e eu não posso dizer a minha mãe. — Um menàge? É claro que não. Isso seria nojento, eles são irm... — paro na metade da frase. — Digo... Nós somos irmãos. — Puxo Thea e a abraço pelos ombros.

— Hum... — pondera. — Menàge e incesto? Meu Deus, o que fizeram com a minha doce Felicity?

— Para com isso! — exclamo. Já está tudo tão confuso e minha mãe apenas deixa tudo pior do que já estava. Agora tem um estranho gritando com ela como se fosse à filha dela, ela deve estar bem perdida. Fico me perguntando o que mais falta acontecer?

— Felicity?! — Levanto meu rosto ao reconhecer a voz. Maldita pergunta. Maldito dia que começou com o pé esquerdo. — O que está acontecendo aqui? Pensei que estivesse com catapora.

— Catapora? — Intromete-se minha mãe. — Felicity já teve catapora. Ela tinha apenas 5 anos, seu bumbum encheu de bolinhas vermelhas. Ficou todo pipocadinho. — Oliver me encara, e Ray olha para nós dois. Queria explodir e virar pó. — Agora será que dá para você explicar o que está acontecendo, Felicity?! — dispara, mais séria do que nunca.

— Não. — exclamo, segurando o pulso de Oliver. Como que eu ia explicar alguma coisa estando no corpo de Oliver? Ou, explicar essa coisa que nem explicação tem? — Só um minuto... Oli... Felicity será que podemos conversar? — ele assente e eu o puxo até a cozinha.

— O que está acontecendo? — pergunta-me. Não sei se sou a pessoa correta para responder isso, desde que acordei no corpo de Oliver eu penso estar vivendo em um sonho, ou presa em um mundo paralelo e parece que a cada dia as coisas ao nosso redor só pioram. Como se tivéssemos que passar por etapas, igual a um jogo de vídeo game.

— Minha mãe! Isso está acontecendo. Ela é o tipo de pessoa errada, na hora errada e no lugar errado. Se já estava difícil, imagina agora? E Ray, ele está lá completamente perdido, igual um cego em tiroteio, achando que eu menti para ela e sei lá mais o que. Isso não podia estar....

— Heeey! Hey... — Oliver segura meus ombros, me interrompendo, ele fita meus olhos e eu saio de órbita com a forma profunda que ele me olha. — Acalme-se. Podemos lidar com isso. Estamos lidando com tanta coisa, e isso está mexendo com a nossa cabeça. Mas precisamos nos manter calmos. Respire.

— Okay! — Respiro fundo e solto todo o ar preso em meus pulmões. Oliver me entrega um copo de água e eu beberico aos poucos.

— Sua mãe? — Oliver franze o cenho, tem um sorriso genuíno nos lábios.

— Eu sei. — Suspiro. — Ela engravidou jovem. Aliás, sempre fez mais sucesso do que eu. — Oliver riu.

— O que devo fazer? Com ela e com Ray.

Sua pergunta me fez refletir. Como disse a Oliver, temos outras coisas mais importantes para pensar do que o meu relacionamento com Ray. Eu sei que não devia fazer isso com ele, e é difícil encontrar um homem que goste de mim sem que ele se preocupar se vai ou não me colocar em perigo. Mas, o problema com Donna Smoak é pior do que com Ray Palmer, e vai virar uma bola de neve. Então, sei que estou tomando a decisão certa. Ao menos eu espero.

— Termine com Ray. Temos coisas mais importantes para pensar.

— Não vou terminar seu relacionamento com Ray. — diz prepotente.

— Por que não? Vai esperar Ray tentar te agarrar novamente? — questiono.

— Não. Mas, não posso fazer isso.

— Por que não? É fácil. Como você dispensava as garotas com quem ficava? É só incorporar... Você. O charmoso e arrogante Oliver Queen. — digo, apontando para mim e depois para ele. — Isso é confuso.

— Mas, não estaria jogando sua felicidade fora?

Nenhuma mulher é feliz quando está com um homem cujo seu sentimento por ele não é verdadeiro. Eu não amo Ray, e por mais que ele seja engraçado, inteligente, bonito e amoroso, não sou realmente feliz com ele. É diferente quando estou com Oliver, nos divertimos ontem à noite, nada de explosões. Apenas nós dois e foi legal.

É difícil ficar com uma pessoa e pensar em outra. Tenho sentimentos fortes por Oliver. Às vezes sinto que estou enganando Ray, e me sinto a pior pessoa do universo.

— Não. — digo. — Agora o problema Donna Smoak. Ela me conhece bastante, não tanto assim, mas... — dou uma pausa, fazendo uma careta dramática. — Diga que Thea e Oliver são seus amigos e que tiveram um probleminha no apartamento. Então, Felicity que é uma boa amiga, concedeu um espaço em seu humilde apartamento para os amigos.

— E depois?

— Depois diga que tem um trabalho importante e que terá que deixa-la sozinha por algumas horas. Temos que ir, antes que ela deixe Thea e Ray em uma saia justa.

Oliver assente e nós seguimos para a sala novamente. Thea está olhando para o chão. Minha mãe nos encara e Ray olha desconfiado para Oliver e eu. Acho que ele está pensando que eu sou uma vádia destruidora de corações, do seu coração exatamente. Oliver olha para mim, um pouco aflito, eu assinto, depois olho para minha mãe.

— Mãe... — diz cauteloso. — Esses são Thea e Oliver Queen, eles são irmãos e estão com um pequeno problema no apartamento deles. E vão ficar aqui até o problema ser resolvido. E esse é o Ray Palmer, meu chefe.

— Queen? Palmer? Com quantos milionários você tem amizade? — Reviro meus olhos e sinto vontade de repreendê-la, mas então me lembro de que estou no corpo de Oliver, e que não é certo um estranho repreender outra pessoa.

— Felicity, será que podemos conversar? — indaga Ray.

— Vamos para a cozinha! — exclamo, puxando Thea e Donna para a cozinha. Para Oliver e Ray conversarem a sós. Espero que Oliver seja um pouco delicado.

— Você vai contar para ela? — cochicha Thea.

— Não. Minha mãe é capaz de cair dura no chão. Não vamos contar para ela. — afirmo.

— E o que Oliver vai fazer com Ray? Seria traumatizante para Oliver ter que beija-lo.

— Seu irmão não terá que beija-lo. — respondo. — Ao contrário. Vai terminar o namoro.

— Hey. Só tem saladas nessa geladeira? — pergunta minha mãe, olhando dentro da geladeira.

— Tem rosquinhas de chocolate no armário. Suas preferidas. — digo no automático, só depois percebo que falei muito mais do que devia. Olho para ela e dou um leve sorriso. — Felicity comentou. Não é Thea? — dou um cutucão em Thea.

— Ah sim. Falou que as de chocolates são a sua perdição.

— Ah. — soltou um grito e deu alguns pulinhos. — Então Felicity fala sobre mim?

— Sim. — digo. — Aliás, ela falou que você jamais se deslocaria de Las Vegas para cá sem nenhum problema aparente.

— Tola! — exclamou. — Felicity é tão tolinha. Eu apenas estava sentindo saudades do meu docinho. Não é Baby? — Olha em direção a porta, por onde Oliver entra e para ao meu lado.

— Então... Como foi? — pergunto.

— Ray entendeu. Ele é muito compreensível. — murmura. — E o que vamos fazer agora? Com a sua mãe? Creio que ela não possa ficar perto de nós dois.

— Poderíamos larga-la em uma loja com um cartão de crédito sem limites. Porém, não! Até porque eu não tenho esse tipo de cartão. Talvez sim.

— Posso leva-la para a Verdant comigo? — sugere Thea.

— Não quero que minha mãe atrapalhe o seu dia.

— Não. Ela não vai. Ela é engraçada, acho que vamos nos dar bem.

— O que estão cochichando? — questiona minha mãe.

— A senhora...

— Thea não é? — Thea assente. — Pode me chamar só de Donna.

— Okay! Donna então. — minha mãe sorri e assente. — Então Donna, eu tenho que organizar a boate que deve estar uma bagunça. Você quer ir comigo?

— Boate? — rebate, erguendo suas sobrancelhas perfeitas. — Uau! Isso seria muito legal. É claro que eu quero.

[...]

Minha mãe estava tão perto e eu não podia falar abertamente com ela, não como filha. Nós não temos a melhor relação de mãe e filha, somos muito diferentes uma da outra. Prezamos valores diferentes. Mas, acima de tudo, ela é minha mãe, e ralou muito para me criar depois que meu pai nos abandonou. Ao contrário dele, ela não desistiu.

Eu sei que ficamos afastadas esses últimos anos, e que sua chegada me pegou totalmente de surpresa e muito desprevenida. Não é bem a hora certa para ela estar em Starling. Mas, eu queria um tempo para conversar com ela, falar tudo que aconteceu nos últimos anos, e saber sobre ela. Porém, se ela ficar sabendo dessa troca de corpos, terei que interna-la em uma clinica psiquiatra.

Eu confesso que sinto uma pontinha de inveja de Thea, ela passou o dia inteirinho com minha mãe, organizaram toda a boate, depois almoçaram juntas e foram ao shopping. E eu passei à tarde em com meu tablet, jogando pacman. Se ao menos eu estivesse trabalhando, mas agora eu tenho que lidar com as mudanças de corpo.

Tocando nesse assunto...

Existem muitos lados bons em estar no maravilhoso corpo de Oliver, como sair de casa sem me preocupar com o cabelo, ou com a maquiagem. Meus pés não incham mais no final do dia por causa dos saltos. E não demoro tanto para escolher uma roupa. Porém, existe o lado ruim, aquele que chama toda atenção do grupo feminino. Talvez seja o bumbum, os braços e o rosto de Oliver que façam as mulheres quase se jogar no colo dele.

Eu já sabia que ele fazia sucesso, mas nunca estive na pele dele, agora sei exatamente como é, é igual uma mulher quando passa por um canteiro de obra, a diferença é que Oliver nem precisa passar por um grupo de mulheres, qualquer uma olha para ele. Até a Dona Fernandes olhou para mim hoje, como uma fera, pronta para devorar a presa.

— Hey. — Thea estala os dedos na frente do meu rosto. — Está na China?

— Não. Só estava pensando na cantada que levei agora pouco, quando passei na farmácia. Seu irmão faz muito sucesso. — Thea assente, com um largo sorriso nos lábios.

— E isso te incomoda?

— A mim? — Aponto para meu peito. — Não. Nenhum pouco.

— Hum. — Balança a cabeça levemente, como se o que eu tivesse dito fosse uma grande mentira.

— Onde está minha mãe? — murmuro.

— Diggle trouxe Sara para a boate, porque Lyla teve uma emergência na argus e a babá ficou resfriada. O Ollie não quis que ela fosse lá para baixo. Então, Donna está no meu escritório, bancando a babá da Sara.

— Sara está em boas mãos, minha mãe adora bebês.

— Tenho certeza que sim. Afinal, olha para você. — diz. — Oliver disse que você não tem mais namorado. Quer beber uma dose de tequila? Se você quiser, pode usar meu ombro para chorar e desabafar.

— Prometi a mim mesma nunca mais colocar uma gota de álcool na boca, desde o dia que... Deixa para lá.

— Não, você precisa me contar agora. — diz, interessada no assunto. — Vem. Uma dose não vai te fazer mal, e você me conta essa história toda.

No final foram mais do que uma dose de tequila. Thea era divertida, contagiante e persuasiva, eu acabei contando sobre quando dancei em cima de uma mesa, em um bar qualquer. Eu não gosto de me lembrar daquele dia.

— Chega. — digo. — Vou descer. Ver se os meninos precisam da minha ajuda. Seu irmão não vai ficar feliz em saber que eu bebi. Ele sabe ser chato às vezes, e fica ainda mais bonito. Uau! Seu irmão é muito bonito. É difícil não olhar para o corpo dele. Sou tarada por olhar para o corpo do seu irmão quando ninguém está olhando?

— Relaxa. Você não é. — murmura, me empurrando para as escadas.

— Acho melhor eu ficar aqui. Toda essa tequila não me fez bem, e com certeza Oliver está malhando. E Oliver malhando é sexy demais. Não é uma boa ideia eu entrar ali. — digo, apontando para a entrada do covil.

— Esqueceu que quem está no corpo do Oliver é você. Duvido que ele esteja malhando. Não quer de forma alguma lhe machucar. — resmunga.

— Ah, é mesmo! — exclamei, sem domínio das coisas que saiam da minha boca. — Estou no corpaço do seu irmão.

— Ele ficará feliz em saber que você acha isso dele.

— Como se ele não soubesse. — digo. — Ele vai ficar é furioso com a gente. Porque a gente bebeu. — soluço.

— A gente só estava se divertindo. — olho ao redor, Diggle e Roy estão treinando com barras, e Oliver está distribuindo socos no boneco. Ele nem nos nota.

Thea aproxima-se de Roy e Dig, cochicha alguma coisa com eles e em seguida sai levando os dois. Dig sai na frente, com uma expressão preocupada. Quando os três saem, eu penso em ficar quieta no meu canto, porque se eu abrir a boca, vou acabar falando mais do que devo. Mas, Oliver para de distribuir socos no boneco e olha para mim.

— Desculpe-me, eu precisava de algumas horas disso.

— Não tudo bem. É até bom, para deixar tudo em cima. Sabe, nada fora do lugar aí. — digo, apontando para ele.

— Não tem nada fora do lugar aqui, Felicity. — Ele aproxima-se, e inclina o corpo sobre o meu, esticando o braço e pegando uma garrafa de água sobre a mesa. Posso sentir o calor que seu corpo exala, e sua respiração em meu pescoço. — Algum problema?

— Não. — viro as costas para ele. Posso sentir seu olhar calculador cravado em minhas costas. Viro-me novamente. — Na verdade sim. — pondero. — Você me acha uma garotinha de cinco anos? Que você precisa colocar em baixo das suas asas?

— Não! Por que acha que penso isso? — questiona.

— Por causa do seu discurso de que não deve se envolver comigo, porque tem medo de me colocar em perigo. Podia ao menos trocar o disco.

— Felicity. — Ele segura meu ombro. — Você sabe como me sinto em relação a você. Mas, a primeira vez que tentamos... Algo ruim aconteceu. Não quero colocar você em perigo.

— Isso novamente. — suspiro. — Sempre a mesma coisa. Não quero colocar você em perigo. — Imito sua voz e dou alguns passos a frente, fazendo Oliver recuar, o prendendo entre a mesa de computadores e o meu corpo, que agora é maior que o dele. — Não sou mais uma garotinha Oliver, desde que meu pai foi embora e minha mãe trabalhou até tarde em uma lanchonete, para garantir a mim e a ela. Quando aceitei se juntar a você e Dig, eu sabia muito bem aonde estava me metendo. E todo o dia que eu entro nesse covil, eu sei que estou correndo riscos por ser a sua parceira, e eu não me arrependo e nem penso em desistir. Porque gosto de ser sua parceira, gosto de ajudar você colocar criminosos atrás das grades. É a minha forma de ajudar Starling e o arqueiro.

— E é feliz assim? — pergunta, fitando meus olhos.

— Sou feliz quando está por perto. Não quando me afasta.

— Eu só não consigo pensar na hipótese de te perder.

— Você não vai. — coloco minha mão sobre sua bochecha. — Pretendo comemorar bodas de ouro prendendo criminosos ao seu lado. Quer dizer, procurando os bandidos para você.

— Eu entendi. — Ele segura minha mão e leva aos lábios, dando um beijo demorado no dorso. — E eu não quero você longe. — Oliver levanta o rosto e fita meus olhos. — Quer tentar mais uma vez? Outro encontro? — Seus olhos se enchem de expectativas. E eu fico muda, assimilando o que ele acabou de falar. "Tentar mais una vez?".

— Outro encontro? Encontro... Encontro? — Gesticulo com as mãos e Oliver sorri, assentindo levemente com a cabeça. — Claro. Sim, sim, eu aceito.

— Bom. Pode ser amanhã?

— Sim. Estou livre agora. Digo, não tem mais o Ray. Não devia falar sobre ele. — Sinto minhas bochechas formigarem. — Mas, já que estou falando sobre ele. O que você disse a Ray, hoje de manhã?

— Eu? — Ele vira-se. — Falei que você era muito jovem para namorar. E que devia aproveitar a vida.

— Sério? — estreito meus olhos. — Meu Deus do céu! Custava ser mais delicado?

— Estou brincando. Eu falei que, estava passando por problemas, que estava com a cabeça cheia e não podia pensar em relacionamentos. Ele pediu um tempo. E eu dei um tempo. Talvez depois de tudo isso acabar, você mude de ideia.

— Não. — digo. — Acho que não. Ray merece alguém que goste dele de verdade.

— Por quê? Você não gosta?

— Eu? — rebato. — Tenho que pegar minha bolsa, a esqueci no bar, lá em cima. — acrescento, me dirigindo para as escadas, Oliver me segue. O que está acontecendo com ele?

— Felicity. — Minha mãe para como um muro na nossa frente, olhando placidamente para Oliver. — Por onde você andou? Eu não vejo você desde manhã. Parece estar me evitando. E além de tudo, está agindo comigo como se fosse um cyborg.

— Mãe. — a palavra escapa da minha boca e flutua até os ouvidos dela, então ela olha para mim. Não sei o que dizer. Qual desculpa inventar.

— É a segunda vez que me chama assim, Queen. E eu não tenho nenhum filho perdido pelo mundo. Ainda mais um homão como você. O que está acontecendo? Posso ser loira, mas não sou burra. — olho para Oliver e ele olha para mim.

— Conte a ela. Você merece um tempo com sua mãe. E ela sente falta da filha. —murmura.


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Notas finais do capítulo

Então, ela conta ou não conta? Eu sei que no filme apenas os dois ficam sabendo, porém, eu apenas copiei a ideia do filme, isso não quer dizer que eu vá seguir ao pé da letra, eu sempre modifico e bastante coisa. Bom, espero que tenham gostado e não esqueçam de comentar. Bjoos.



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