Picks of a Heart escrita por Vingadora


Capítulo 18
My soul can fly


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Minha nossa esse capítulo é o menor de toda a temporada, mas eu sou apaixonada por ele



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/612212/chapter/18

Perdoada. A palavra brincou em minha mente e causou-me cocegas enquanto eu lutava para deixar de cair no precipício. Eu debati-me durante um tempo, na expectativa de conseguir me controlar, mas foi em vão. Uma ideia rápida de desistência passou por minha mente e eu quase aderi a possibilidade de me entregar a negritude que me circulava. Mas uma série de imagens brincou com minha mente e manteve-me firma.

Fury sorrindo para uma garotinha de cabelos claros que tentava, sem sucesso, cortar a carne de seu prato sem ajuda.

Coulson me contando suas histórias de guerra modificadas para contos de fadas.

Maria e eu correndo nos corredores da S.H.I.E.L.D. após uma fuga do laboratório.

A primeira vez que pilotei uma moto.

Minha primeira missão bem-sucedida com 14 anos.

A ideia de liberdade que eu possuía quando tinha 15 e como eu me sentia independente ao desfilar pelas ruas de Madrid.

Nick e eu nos reencontrando.

Tony e eu construindo a peça para lutar contra o paládio em seu peito.

Natasha e eu em uma missão em conjunto.

Clint e suas piadas sobre a vida de um caipira.

A Equipe S.T.R.I.K.E. reunida em um bar qualquer após mais uma missão bem concluída.

Steve e eu assistindo a um filme em meu apartamento em Nova York.

Uma mulher carregando um pequeno bebê no colo no meio de uma nevasca infinda.

Eu não sabia qual era a última lembrança, mas agarrei-me a ela somente para ter a chance de visualiza-la até o final. Era possivelmente o dia mais friento e desagradável de todo o mundo. A mulher desconhecida estava parada em frente a um prédio que não me parecia estranho e não parava de encará-lo como se buscasse por algo ou alguém.

Ela possuía lindos cabelos avermelhados que estavam escondidos debaixo de uma capa vermelha sangue que cobria todo seu corpo assim como o bebê acolhido em seus braços. Seus olhos esverdeados não paravam de observar a criatura e seus lábios vermelhos deixavam transparecer um sorriso gentil e acolhedor.

─ Minha pequena lágrima. ─ ela sussurrava no ouvido do bebê ─ Você poderá enfrentar dificuldades neste lugar, mas não tema, pois entre todos em Midgard, eu não poderia escolher homem melhor para cuidar de você. Tenha paciência, pequena lágrima. Os humanos não compreendem muitas das coisas pelas quais você faz e, tenho certeza das que você irá fazer. Seja condescendente e respeitosa, mas não humilhe-se perante a esta raça. Lembre-se sempre de uma coisa: Você é a deusa Phoenix. E uma vez deusa, sempre será assim. Herdeira da imortalidade do fogo, da bondade da luz e do poder das rochas das altas montanhas. Seu destino é grandioso. Nunca perca a fé. E saiba que, quando seu exílio estiver completo, eu estarei em Asgard aguardando por você. Assim como ele. Fique tranquila, pequena lágrima. Eu protegerei seu amado até sua volta.

A mulher parou no centro de um jardim rodeado de neve, deixou o pequeno bebê descansando no travesseiro fofo e branco criado pela nevasca e uma luz colorida e reluzente atravessou o céu e imergiu até o corpo dela, levando-a a flutuar no céu por alguns segundos e só então: desaparecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(risos maléficos eternos agora)
E é isso.
Nada a declarar.
Aguardo os comentários de vocês :D

Até o próximo capítulo õ/