Aguenta Coração! escrita por Gyane


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Gente que eu amo tanto. Desculpas e mais desculpas eu sei que deixe a fic completamente abandonada.
Mas é que meu pc estragou e minha unica copia dela esta lá, então eu tinha que reescrever tudo de novo foi quando bateu a maior preguisa^) Sei que não é desculpa, mas é a verdade.
O Cap também esta pequeno, mas é porque eu estou tentando criar novamente o entusiasmo pela fic.



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Eu desci as escadas silenciosamente. O Thiago esta em pé parado de frente para janela, suas mãos no bolso ele não pareceu notar minha presença.

Eu me aproximei sem saber o que fazer.

—Te vez enquanto eu olho para o céu e espero lembrar algo, qualquer coisa que posso fazer lembrar esses meses que sumiram da minha mente. —Ele disse ainda olhando para o nada. — A agonizante, principalmente quando a gente sente que algo muito importante se perdeu...

Ele se virou para mim.

— Eu esqueci algo muito importante?—Ele perguntou, seus olhos estavam aflitos como eu nunca tinha visto antes.

—Eu não posso te dizer. —Eu murmurei lentamente seus olhos se estreitaram. —Eu e você nunca fomos muitos amigos. —eu menti.

—Mas você me diria se soubesse?—ele perguntou.

—Tudo que fosse permitido. —eu forcei um sorriso. —Mas duvido que saiba algo da sua vida, afinal eu não te suporto.—Eu tentei brincar.

—É isso é verdade. —Ele sorriu, mas seu sorriso não tocou seus olhos. —O Beto já me disse milhões de vez que não há nada especial para ser lembrado, eu devo ser uma mula por insistir nisso.

—Isso é verdade. —Eu disse rindo nervosamente tentando mudar de assunto.

—A é. Mas admiti que eu sou a mula mais interessante que você já conheceu.—Ele disse entrando na brincadeira.

Eu fiquei feliz em sai daquela conversa.

Eu tinha que admitir que me sentar-se à mesa, apenas eu e o Thiago era realmente algo diferente. O refeitório estava completamente vazio. Apenas por poucos alunos que ali se encontravam.

Assim que nos sentamos duas garotas se aproximaram.

—Thiago não quer se sentar com a gente?—Uma dela perguntou me ignorando por completo.

O Thiago olhou por um tempo pra mim.

—Pode ir. —Eu tentei sorrir mais meus lábios não se moveram.

O Thiago sorriu em resposta para mim, será que à tarde que havíamos passados junto não se tornara nada para ele.

—Eu até me sentaria meninas. —ele disse com um enorme sorriso, e eu senti vontade de esbofeteá-lo.

Ele uma vez na vida poderia parar de agir como um galinha.

—Mas eu não vou abandonar a melhor companhia do mundo. —Ele olhou para mim, e eu me congelei, as garotas seguiram o seu olhar, como se só agora tivesse se dado conta da minha presença.

—Você é quem sabe. —Elas disseram como se quem estivesse perdendo era ele.

—Você pode ir. —eu me senti na obrigação de dizer aquilo.

—Não depois da cara que você fez.—Ele disse rindo.–Parecia que ia pular no pescoço das garotas.

—Eu não fiz isso.—Eu protestei.

—Fez sim.

E foi no clima de diversão que passamos o resto do jantar.

Quando chegamos novamente ao salão comunal eu senti um estranho vazio por ter que me afastar do Thiago, mas eu devia estar acostumada pois ele nunca me pertenceria.

—Acho que vou me deitar.—Eu disse me despreguiçando.

—Mas é cedo.—ele protestou imediatamente.

—Mas eu estou cansada.

—Vai ter coragem de me abandonar sozinho. —ele fingiu estar magoado.

—Claro. E você tem companhia a vontade .—Eu disse apontando com a cabeça um grupinho de garotas.

—Acho que elas não vão querer chegar perto de mim depois da sua cara.—ele disse rindo.

—Não adianta, eu sei que não fiz nada.—eu disse pensando na minha reação.

—Você só não quer admitir.

—Nunca. Agora eu vou dormir.Boa noite.

Eu disse subindo as escadas o Thiago me acompanhou.

—O que esta fazendo?—Eu perguntei parando.

—Achei que fosse obvio. —Ele disse andando em direção o meu quarto.

—Mas isso não é permitido. —Eu protestei quando ele entrou.

—Quem se importa. —ele disse se jogando na minha cama.

—Eu me importo. —Eu disse com medo. Eu acho que não existia pessoa mais covarde na face da terra inteira.

Eu estava me envolvendo demais com o Thiago, quando todos voltassem para escola, eu acabaria sofrendo. Porque seria como se nada daquilo tivesse acontecido, então eu precisava desesperadamente me afastar e me manter intacta.

—Eu vou ao banheiro quando eu voltar não quero te ver aqui. —Eu disse realmente seria.

Eu escovei os meus dentes por mais tempo do que o necessário, tomei um banho novamente e vesti minha camisola pronta para ir dormir e rezando que pela primeira vez o Thiago tivesse me ouvido. Meu estomago dava voltar e mais volta àquela sensação não era nenhum pouco agradável, eu estava acreditando que iria pirar a qualquer momento. Não me pareceu justo isso estar acontecendo comigo, o Thiago estava tão perto e tão longe de mim ao mesmo tempo.

mundo.

Eu devia ter enlouquecido, não havia motivos para eu andar de um lado para o outro dentro do meu próprio banheiro se havia alguém que estava no lugar errado esse alguém era o Thiago.

Depois de me olhar pela milésima vez no espelho eu decidi que era hora de encarar a realidade, foi quando tudo aconteceu, o chão ainda estava molhado eu pisei em algo escorregando e batendo minhas costas no chão. Eu soltei um grito apavorado e no instante seguinte o Thiago estava esmurrando minha porta.

—Sarah?! O que foi? Tá tudo bem. —Ele perguntava enquanto batia na porta sem parar. —Abre essa porta pelo amor de Deus. —Ele pedia igual um louco.

—Tudo bem.—Eu disse sufocando um gemido. Eu havia batido minha perna em algum lugar e cortado.

—Então abre essa maldita porta.—Ele pediu esmurrando-a novamente.

—Tá aberta.—Eu disse lembrando que nunca trancava a porta, puro habito. Não havia porque trancar a porta quando a Bell e a Dora estavam.

Ele não pensou duas vez, abriu a porta como um furacão.

—O que aconteceu com você?—ele perguntou preocupado quando me viu deitada no chão.

—Escorreguei.—Eu disse ficando mais vermelha do que o meu cabelo.

Eu pude perceber ele abafando um sorriso.

—Tudo bem?—Ele perguntou se abaixando.

Eu apenas concordei com a cabeça. De repente o sorriso no rosto do Thiago sumiu. Eu senti ele ficar tenso, então eu acompanhei seu olhar. E o meu rosto pegou fogo. No tombo minha camisola havia se levantado deixando muitas coisas as mostras, sem graça eu comecei a abaixa-la.

O Thiago segurou minha mão nossos olhares se encontraram.

— O que é isso?—Ele perguntou olhando para um corte na minha coxa.

—Não sei.—Eu respondi com sinceridade.

—Sarah você não devia fazer isso.— Disse sério eu olhei para ele confusa.

—fazer o que?—Eu perguntei sem realmente entender.

Ele não me respondeu apenas me pegou no colo.

—Thiago eu posso andar. —Eu protestei enquanto ele me colocava na cama.

—Eu sei. Mas eu quero sentir seu corpo junto do meu. —Ele disse percorrendo meu corpo com os olhos.

Respira Sarah, respira. Eu ordenei para mim mesma.

—Sarah. —O Thiago sussurrou meu nome se aproximando lentamente de mim. Eu senti todo o meu corpo estremecer. Seus lábios colaram no meu fazendo o meu mundo girar. Ele se afastou apenas um centímetro antes de murmurar.

—Sarah, eu quero você e eu quero agora?—Ele disse com a voz rouca, carregada de desejo. O que eu podia dizer? Que eu também o queria. Que eu também o desejava.


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Notas finais do capítulo

Eu juro solenemente não demorar mais para postar o prox cap.
Então estou perdoada.



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