Senhorita Swan apareceu em meu quarto,com um brilho diferente no olhar.
Seu sorriso estava mais que radiante e suas bochechas com vários pontinhos vermelhos no rosto.

Ela sorriu desconcertada ao me ver já vestida então disse:


— Desculpe-me querida!


— Tudo bem senhorita.


Só então olhei seu perfeito vestidos e seus cabelos pressos num coque apertado a deixavam ainda mais com uma aparência de boneca.


— Está linda senhorita.


— Estou? — Ela disse rodopiando no quarto.
Sorri para ela então ela disse:


— O que fez enquanto estive longe?


— Ouvi histórias de senhorita Weber.


— Gostou delas?


— Oh foram histórias perfeitas.


— Será que poderia me conta-las depois do jantar?

-Acho que se for uma boa garota. Eu disse séria.
Ela bateu as mãos então disse:


— Vamos porque quero histórias antes de dormir.

A mesa estava repleta de alimentos, entre elas uma torta salgada deliciosa.
Senhorita Swan se sentou no já habitual lugar ao lado de papai,ambos sorriam um para o outro. E senhorita Swan estava mais rubra que nunca,eu podia estar errada,não que eu estivesse! Mas que algo acontecia eu tinha certeza.

O jantar foi calmo e por incrível que pareça perfeito,éramos felizes de novo sem buracos. Sem faltas,éramos como uma família feliz,a meses não era assim. Afinal com a ida de mamãe tudo mudou, eu mudei. Cresci!

Mas com a chegada de Isabella,bem a luz voltou a nosso lar e em semanas. Eu via felicidade nos olhos de papai.


— Deite-se querida! — Senhorita Swan pediu ainda radiante.
Obediente deitei-me então ela beijou minha testa dizendo;


— Até amanhã,meu amor!


—Até amanhã senhorita Swan. — Eu dizia enquanto ela apagava a luz.


Então eu sonhei.

Senhorita Swan estava sentada na campina. Seu vestido estampado. Oh como ela estava magnífica,ela olhou para mim então sorriu,me chamando para sentar-me a seu lado.

Uma ventania fez seus cabelos voarem então ela sorridente,se levantou. E começou a caminhar seus pés descalços,pisavam delicadamente na grama. Corri atrás dela então ela entrou em meio as árvores que ladeavam o lugar.

Ela passou por um grande carvalho e as vezes olhava para trás sorridente.
Mas ao chegar a beira de um rio um homem a esperava sorridente papai.
Ele sorriu lhe estendendo a mão,a poucos centímetros dele a cena mudou.

Eu só via senhorita Swan,seu vestido florido agora rasgado e ela aos prantos me olhava.

O que há senhorita? Eu disse baixo.
Corra querida,o mais rápido que puder. Não o deixe se aproximar de você.

Olhei para trás então eu vi do que ela falava...Aro.

Acordei com um linha fina de suor na testa em meu quarto vazio,corri o mais rápido que pude para fora dele,então desci as escadas em um salto.
Ao chegar na porta do quarto de senhorita Swan,a abri. Dizendo:

— Senhorita,tive um pesadelo posso dormir aqui?

Ela levantou com os cabelos grudados no rosto então disse:


— Querida o que houve?

— Tive um pesadelo,posso me deitar ao seu lado?


— É claro meu amor. — Ela disse dando dois tapinhas na cama.
Deitei-me a seu lado,então ela cantarolou minha canção até que cai no sono.


Nunca fui uma criança dos por quês e dos pra quês, sempre fui a criança do defina,sempre quis saber os significados. Sempre quis saber,para que as coisas estavam em minha vida,entre elas o amor.
Senhorita Swan sabia o que era o amor. E eu só queria o significado.


— Defina amor! — Eu pedi a ela que estava sentada no gramado. Ela me olhou então sorrindo disse:


— Desde quando gosta de definições?

— Hun ,acho que desde sempre! — Eu disse a olhando.
Ela riu baixo ao me olhar então disse:

— Não te amo,porque isso é o certo. Não te amo porque isso é errado! Te amo simplesmente porque te amo,não porque tem me pedido para lhe amar.
Te amo hoje,te amo amanhã,te amo sempre!


— Isso não é uma definição! — Eu disse séria.


— Por isso mesmo meu amor, não há definições para o amor!


— Amor não se explica? — Eu disse séria.


— Nunca se explicará.


— Então como saberei se amo alguém?


— Não,se sabe meu amor,porque o amor só se sente!
O olhar de senhorita Swan sustentou o meu por mais alguns segundos,então seu sorriso apareceu magnífico no ar.
Então ela olhou para o tempo dizendo:


— Lá se vai nossa manhã no jardim.


— Porque? — Eu disse aturdida.

— Uma tempestade vai cair.
Olhei para o céu,ensolarado então disse:


— Senhorita, não há probabilidades de chover.
Ela se levantou retirando as gramas do vestido então disse:


— Se quiser,você mesma comprovará.


Ela segurou o chapéu então andou para casa,logo um trovão me assombrou. Droga como ela sempre tinha razão?