O crime na mansão Harbridge escrita por yellowizz


Capítulo 8
Capítulo 8 - Qual é o seu interesse?


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas!

Vocês devem ter percebido que eu demoro a envolver Damon e Elena em um romance, certo? Certo. Tenho certeza que perceberam. Eu sei que muita gente acha isso ruim e quer ver logo o rala e rola dos dois, mas, particularmente, eu sempre gosto de deixar o romance se desenvolver aos poucos e isso acontece em todas as minhas histórias, então não desanimem, ok? haha Logo logo teremos Delena!

Beijos e boa leitura. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609675/chapter/8

Richard andou por sua sala por alguns minutos com a cabeça baixa e a cada vez que Elena tentava falar alguma coisa era interrompida por ele pedindo silêncio. A garota já estava irritada com esta situação. Havia tomado as rédeas da investigação porque este era o seu trabalho, foi paga para fazer isto, mas sem a colaboração da delegacia local trabalhar direito parecia impossível.

_ Eu quero um mandado de prisão agora para Damon Salvatore. – depois de longos minutos Richard anunciou.

_ Eu faço parte desta investigação e não autorizo! – Elena rebateu aflita com a decisão.

_ Eu sou o delegado da cidade! – Richard encarou Elena.

_ Eu sou a responsável pela investigação e digo que não é hora de prender ninguém! – ela disse.

_ Você ainda tem dúvidas de que ele é o culpado? – ele questionou em tom de deboche.

_ Há muitas coisas para serem avaliadas, não temos nenhuma prova concreta. – a morena afirmou.

_ Laura confirmou que Damon não esteve todo o tempo com ela no quarto, Carmen confirmou que esteve atrás de Robert e não o encontrou. Quem sobrou nesta história, Elena? – Richard disse como se fosse óbvio.

_ Não seja ingênuo. Elas são mãe e filha, podem muito bem ter interesses em comum. Damon não tem interesse na empresa. – contou.

_ Isso é o que ele disse para você. Você não conhece Damon Salvatore, ele é mentiroso e adora manipular as pessoas. – ele disse deixando Elena pensativa.

As palavras de Richard agora tinham um peso maior, eram palavras de alguém que conhecia Damon muito mais do que ela. Elena havia estado com ele por menos de duas horas em uma conversa normal, a probabilidade era enorme dele ter mentido e fingido ser alguém que não era.

Elena tinha vontade de contar a Richard e a Diana, que até agora permanecia apenas ouvindo a discussão, sobre as empresas que não existiam e como Damon estava tentando descobrir o que havia por trás delas, mas eles conheciam a lista, sabiam que Damon havia a entregado para Diana no início das investigações. Era a sua chance de descobrir se Damon estava falando a verdade, mas talvez isso colocaria em risco a sua reputação, eles suspeitariam de que ela estivesse conversando com ele além do contato feito na delegacia.

Céus, o que fazer?

_ Dê-me um tempo para avaliar mais algumas informações, até à noite eu te dou uma resposta sobre o mandado de prisão. – ela afirmou deixando-o em sua sala.

Elena saiu a passos largos da delegacia, chamou Jorge, seu taxista particular e em poucos minutos ele estava parando seu veículo próximo da garota. Elena não tinha o número de Damon, mas sabia onde encontra-lo. Seguiu até a ClearQuimic e encontrou já na recepção Carmen Herbert. A mulher a encarou com entusiasmo, mas Elena não gostou do encontro, queria falar especialmente com Damon, mas tinha que ser de forma discreta, como se estivesse em trabalho.

Ela despistou Carmen e pediu direto para a recepcionista a contatar com Damon. A sua entrada foi imediatamente autorizada, ao passo que Elena já se encontrava dentro do elevador pronta para subir até a sua sala.

_ A que devo a honra da sua presença? – ele disse enquanto abria a porta de seu escritório.

_ Você vai ser preso caso não achemos alguma prova concreta de que você não é o culpado. – ela avisou sem saber ao certo o por quê.

_ Isso é óbvio, não é? – ele riu.

_ Temos até a noite. Onde está aquela lista das empresas? A minha foi roubada. – ela disse tudo de forma atropelada.

_ Por que está tão preocupada? – questionou.

_ Se você não está interessado eu posso adiantar o seu mandado de prisão para agora. – ela respondeu desafiando-o.

Damon sentiu-se confuso com o que acabara de ouvir. Ele pode perceber que só dependia de Elena a decisão de prendê-lo ou não e ficou satisfeito por saber que ela ainda estava tentando inocentá-lo apenas de todas as acusações. Talvez este fosse apenas o seu trabalho, mas o no fundo ele sabia que tinha alguma coisa a mais.

Ele pensou em brincar com ela, de questioná-la sobre o que ele havia notado, mas não quis arriscar, não quis fazer com que a situação ficasse ainda pior. Se Elena estava jogando do seu lado, ele precisava aproveitar.

_ A lista está no cofre. – ele afirmou caminhando até o objeto para buscar o que ela havia pedido.

Elena buscou em todos os registros e telefones possíveis a origem das três empresas, nada. Jogou sua caneta sobre a mesa e encarou Damon com um olhar desanimado. A única coisa que encontrou foi um endereço em uma cidade próxima dali, ainda dentro de Virgínia, mas isto não ajudava em muita coisa, a empresa que estava naquele endereço não tinha o mesmo nome da que estava naquela lista.

_ Alguma coisa? – Damon perguntou encarando-a.

_ Esta empresa Goldrug é a única que possui um endereço, mas pesquisando a partir deste endereço encontramos uma boate, PapisParty. – Elena contou.

_ PapisParty? – ele riu.

_ Sim. – ela deu de ombros voltando a checar os papéis e anotando as informações que havia acabado de ter conhecimento.

_ Eu conheço esta boate. – ele afirmou fazendo os olhos de Elena voltar-se para ele.

_ E por que não disse logo? Há quanto tempo a ClearQuimic fornece produtos para eles?

_ Há mais de dois anos.

_ E há quanto tempo você conhece esta boate?

_ Há muito mais tempo que isso.

_ Alguém está usando o endereço desta boate para manter uma drogaria fantasma! – Elena concluiu juntando todos os papéis que estavam sobre a mesa.

_ Só precisamos descobrir o porquê. – ele afirmou.

_ Eu vou até lá, você não pode sair da cidade. – Elena disse virando-se para o computador.

Alguns minutos se passaram e Elena permaneceu encarando o computador até que todas as informações necessárias fossem coletadas. Ela precisava descobrir por que está empresa tinha outra empresa fantasma, isto poderia ser um caso de uso ilegal de produtos químicos ou desvio de dinheiro da empresa. Elena estava intrigada com o que havia descoberto. Desligou o computador, pegou seus papéis nas mãos e antes que pudesse dizer alguma coisa, Damon, que estava olhando para ela desde a última conversa, a interrompeu.

_ Por que está interessada em me manter a salvo? – ele perguntou quebrando o silêncio.

_ Não estou. – ela disse franzindo o cenho. – Estou interessada em cumprir o meu trabalho e para isso eu preciso de provas concretas.

Damon ficou sem reação diante das palavras de Elena. Como poderia ter sido tão tolo em acreditar que alguém estava do seu lado nesta bagunça? Ele sabia que Elena estava somente a trabalho e sabia que desde o início não deveria ter sequer pensado em aproximar-se dela.

_ Uma investigação é sempre em favor da justiça, Damon, nunca pelo lado pessoal. – ela disse dando de ombros e saindo da sala.

_ Você vai viajar agora? – quis saber.

_ Em uma hora.

_ E a que horas você vai autorizar a minha prisão?

_ Depois da viagem. Até mais, Salvatore. – ela disse já saindo da sala.

Damon não compreendeu como havia ficado tão incomodado com aquela reação de Elena, ela parecia tão fria que ele se arrependeu de ter perguntado sobre a sua prisão. Mas, do outro lado daquela porta, mal Damon sabia que Elena também estava com aquele mesmo incômodo, sentia um aperto no coração pela frieza com que havia tratado Damon. Ele havia colaborado com a sua investigação e aberto um caminho ainda maior para que ela pudesse melhorar o seu trabalho, apesar de ter se aproximado dela sabendo do risco que corriam. Ela sabia que tinha que ser sempre profissional, mas algo em Damon dizia que ele entendia isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai gente, que confusão na cabeça desses dois hein? Até eu to me confundindo junto e já nem sei mais como eles irão se entender. Vocês me ajudam?
Acham que Damon vai confiar plenamente em Elena ou vai virar-se contra ela mais cedo ou mais tarde?
Será que Elena conseguirá deixar tudo no lado profissional e autorizar que Damon seja preso? Ela irá defendê-lo?
Quem é o culpado?

Até o próximo gente! Beijocas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O crime na mansão Harbridge" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.