Uma outra Rachel escrita por MrsNayyar
POV RACHEL
Eu tinha percebido que o Noah estava estranho, mas eu estava tão feliz com o pedido do Finn que nem liguei. Quando saí do carro do Noah, fui procurar Finn. Assim que saí do estacionamento, escutei a voz do Finn dizendo:
– O que houve com o Puck?
– Nada de importante. Ele tinha esquecido o celular.
– Ah! – ele disse – Vai fazer alguma coisa agora a tarde?
– Não. Por quê?
– O Kurt vai para a casa do Blaine e nossos pais saíram. Você poderia ir lá pra casa para a gente namorar.
– Não sei. Vou pensar no seu caso. – eu disse e ele fez uma cara triste, então eu disse – Estou brincando. Vou sim. – e então demos um beijo.
Fomos para a casa dele. Quando estávamos chegando, vi o carro do Kurt e perguntei:
– Você não tinha falado que o Kurt ia para a casa do Blaine?
– Pois é. Ele me disse isso.
Ele parou o carro e, quando entramos, Kurt e Blaine estavam deitados no sofá assistindo televisão. Finn perguntou:
– O que vocês estão fazendo aqui?
– Estamos assistindo Moulin Rouge. – Blaine disse.
– Isso eu percebi, mas Kurt tinha dito que vocês iam para sua casa.
– É que eu queria trocar de roupa, aí estava passando esse filme e ficamos vendo. – Kurt disse – Faltam uns 20 minutos para acabar. Vocês não querem assistir?
– Por mim, tudo bem. – falei para o Finn.
Então nos sentamos no outro sofá e nos abraçamos. De repente, Kurt disse:
– Rachel, está sabendo que semana que vem começa as inscrições para NYADA?
– Quê? Sério? Ai, Meu Deus! – eu gritei – Eu ainda nem arrumei todos os documentos necessários.
– É bom começar logo. – ele disse.
Aproveitando que estávamos falando sobre universidades, perguntei ao Finn para onde ele pretendia ir e ele disse:
– Não sei ainda. Eu sei que eu quero ser ator, mas não sei se tenho capacidade para ir para uma boa escola de artes.
– Aposto que tem. – falei e dei um rápido beijo na boca dele e falei – Depois a gente pode ver as suas opções.
Assistimos o resto do filme e, quando terminou, Kurt e Blaine foram embora. Já sozinhos, estávamos no sofá nos beijando, eu deitada e ele por cima, quando senti a ereção de Finn, então comentei:
– Parece que alguém está animado.
– Desculpa! – ele disse se sentando no sofá todo assustado – Eu não te forçar a fazer nada, ok?
– Ok, mas eu quero. – eu disse também sentada.
Empurrei-o fazendo com que se deitasse no sofá e comecei a passar a mão por cima da calça dele enquanto o beijava, o fazendo soltar pequenos gemidos. Depois ele disse:
– Vamos para o quarto.
Coloquei minhas pernas em volta da cintura dele e, comigo pendurada nele enquanto nos beijávamos, fomos para o quarto dele.
Nós transamos, mas, diferente de como foi com Puck, foi calmo e com sentimentos. Ele ficava me perguntando toda hora se eu estava bem. Posso dizer que fizemos amor. Enquanto estávamos abraçados descansando depois, Finn perguntou:
– Você não era virgem, né?
– Não. Mas por que você acha isso? – perguntei curiosa.
– Dá para perceber, e você é experiente. – aquele comentário me fez corar mais por o Finn ter dito aquilo – Não precisa ficar com vergonha. – ele disse rindo.
Ficamos deitados, um nos braços do outro, até que escutamos o barulho da porta sendo aberta e nos demos conta de que já estava tarde. Colocamos nossas roupas e quando abri a porta do quarto para sair, dei de cara com Kurt.
– Ainda está aqui? – ele disse – Safadinha. – ele me mandou um olhar malicioso.
– Já pode parar, Kurt. – Finn disse.
– Ela é minha amiga, eu posso zoar com a cara dela. – Kurt disse.
– Não precisa se incomodar com isso, Finn. Eu ignoro essas brincadeirinhas dele. – fomos andando e falei para Kurt – Até amanhã.
– Tchau, Rach. – ele disse.
Finn me levou para casa e quando estávamos chegando, vi meus pais na porta de casa com cara de preocupados. Assim que sair do carro, eles foram correndo na minha direção e me abraçando e perguntando se eu estava bem.
– Eu estou bem!
– Onde estava? – um deles perguntou.
– Estava com meu namorado.
Nesse momento, Finn saiu do carro com uma cara de “Surpresa!” enquanto meus pais olhavam confusos e com raiva para a gente.
– Vocês podem explicar isso?
– Simples. A gente se gosta. – Finn disse.
– Ok. Mocinha, você pode entrar e, rapaz, qual é o seu nome?
– Finn.
– Finn, você pode ir.
Me despedi dele acenando enquanto meus pais me empurrava para dentro de casa. Quando entramos, falei para eles que aquele era nosso primeiro dia de namoro oficialmente e por isso não tinha contado nada. Eles me deram sermão por não ter avisado que passaria a tarde fora e eu fui tomar banho e dormir.
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