Garota Valente escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 11
Valente ou Rebelde?


Notas iniciais do capítulo

Galera, eu queria avisar que postei uma nova fic! Chama-se “Estrela Solitária” (e não. Não tem nada a ver com o Botafogo)! Eu tenho essa personagem como uma das minhas autorais prediletas! Espero que leiam: http://fanfiction.com.br/historia/617084/Estrela_Solitaria/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607895/chapter/11

Eu estava entediada.

Os Vingadores tinham saído para uma missão, eu já tinha terminado o trabalho de casa, estava cheia de ler... decidi ligar a TV. Estava passando a reportagem e eu me assustei de cara:

“Estamos aqui, diretamente do local onde está acontecendo uma verdadeira batalha entre os Vingadores e um grupo de homens armados e aparentemente bem treinados. Parece um exército contra seis pessoas, mas vale lembrar que eles não são qualquer grupo, mas pelo que parece, nossos heróis não vão aguentar por muito tempo.”

Nesse momento, entrei em desespero. Eu precisava fazem alguma coisa. Era como o ataque em Dunbroch: não podia apenas torcer por eles se eu posso interferir positivamente. Corro para o quarto e ouço J.A.R.V.I.S. me alertar:

– Srta. Barton, achei que seus pais...

– Não importa se meus pais não deixam eu me envolver com as missões dos Vingadores! Precisam de mim.

– Fui instruído por seus pais a lhe alertar dos riscos...

– Já corri muito risco na minha vida, J.A.R.V.I.S., e creio que não fará diferença.

Durante a discussão, fui para o meu quarto e abri o closet, procurando por algo que eu pudesse usar que parecesse um uniforme. Não achei muita coisa, mas peguei qualquer coisa, pois não tinha tempo para escolher. Me vesti e peguei meu arco. Coloquei minha aljava na cintura e caminhei até a porta do elevador da sala. Antes de apertar o botão para fazê-lo descer, J.A.R.V.I.S. me alertou:

– Srta. Barton, está ciente do perigo, não apenas de ser morta, mas também de tomar uma bronca de seus pais?

– Sim, J.A.R.V.I.S. – respondi - E aceito a responsabilidade por meus atos.

A porta do elevador se fecha e eu começo a pensar. Sinto falta dos meus pais (Fergus e Elinor) e dos meus irmãos. E se eu nunca mais os vir? Eu sentia falta de Dunbroch. Era um lugar mágico. Toquei minha cicatriz no peito através da blusa. Aquilo provava que eu conseguia sobreviver à todas. Embora a cicatriz parecesse mais a de um tiro do que a garra de um urso, aquela era a única coisa que poderia ter causado isso.

A porta do elevador se abre. Corro enquanto a recepcionista pergunta alguma coisa. Eles estavam próximos a Torre e eu poderia ir a pé. No meio do caminho, meu celular tocou. Era Hill. Sim, minha mãe me deu e me ensinou a usar. Jogo bastante Agry Birdes. É um jogo antigo, quando eu nasci, já estava fora de moda, mas refizeram e eu ainda prefiro o antigo. Continuando, eu parei no meio da rua e atendi o telefone:

– Hill, eu estou ocupada.

– Por favor, garota. Volte para a Torre e eu não conto pros seus pais o que você aprontou hoje.

– J.A.R.V.I.S. te contou, não foi?

– Isso não importa. Você não deveria ter saído.

– Isso é outra coisa que não importa. Eles precisam de mim.

A ouvi bufar do outro lado da linha e dizer: - considere-se avisada. – e desligou.

Guardei o celular no bolço da calça, ao lado da aljava. Voltei a correr o mais rápido que consegui. Quando comecei a ouvir o alvoroço, subi em um prédio, no segundo andar, de onde consegui ver a luta. Vi minha mãe lutava contra três caras ao mesmo tempo. Eram bons, mas não melhores do que ela. Ela acabou com eles, mas logo é surpreendida por cinco. Os outros estavam ocupados, até meu pai, que parecia enrolado com o ocorrido. Os que lutavam com minha mãe quase venceram ela, mas foram impedidos por flechas que os acertaram em pontos não letais. Não eram as flechas do meu pai. Eram as minhas flechas.

Minha mãe logo me viu e me olhou irritada. Grande coisa! Salvei a vida dela! Desci pulando pela janela (eu pelo menos não achei uma queda muito alta) e entrei para a briga. Sendo filha de dois deles e com um bom treinamento, minha ajuda foi útil. Estava tudo indo bem: Thor me agradeceu, todos perguntavam sobre a garota misteriosa de roupa azul e cabelo cacheado e rebelde laranja.

– Nem vem que você sabe que eu ajudei! – reclamei assim que entramos na sala da Torre.

– Ajudou?! Já disse que eles têm você como alvo! – reclamou minha mãe.

– Não teríamos conseguido sem ela, Natasha. – falou Thor – Sua filha é uma garota valente.

– E rebelde! – falou o Capitão América, que defendia meus pais. – Ela sabia dos riscos, mas desobedece-los não foi um ato totalmente valente.

– Então, podemos dizer que eu sou… valente e rebelde? – perguntei.

– Isso não apaga o que você fez. Nos deixou preocupadíssimos quando Hill nos avisou. – falou meu pai.

– A Hill… o que?! – perguntei com raiva.

– Sim, ela falou pelo comunicador. – disse Tony entrando na sala pelo outro lado, já que deveria tirar a armadura. – Valeu a ajuda, garota.

– Estão mesmo defendendo ela por ter desobedecido as ordens de seus pais? – perguntou Bruce.

– A bravura desta jovem será lembrada eternamente, Dtr. Banner. – disse Thor.

– Bom... acho que isso é um “sim”. – falei com um sorriso amarelo.

E é por isso, meus amigos, que fiquei trancada no meu quarto! Ao menos eu tinha meu celular e um pequeno paraíso recém descoberto chamado Wat Zapp. Recebi uma mensagem da professora de ciências, que costumava passar trabalhos de casa e curiosidades em um grupo com todos os alunos da nossa turma. Alguns achavam legal e diziam que eram os professores se enfim modernizando, mas os pais não concordavam muito com a ideia da professora. Era apenas uma curiosidade que eu já havia matado com o Banner. Depois, Lion me ligou.

– Merida, o que eu acabei de ver na TV?! – perguntou.

– Desenho animado? – não, eu não falei sério.

– É, você acertou! E nesse desenho, você lutava ao lado dos Vingadores.

– Legal, né?!

– E como! Seus pais devem estar orgulhosos!

– Na verdade, estão um tanto irritados.

– Como assim: “irritados”?

– Eles não queriam que eu lutasse.

– Então, acho que não foi tão legal.

– Lion?! – reclamei.

– Se eles não permitiram, deve haver uma razão!

– Sim: a H.I.D.R.A. está atrás de mim.

– Então me faça um favor e obedeça seus pais?!

– Lion...

– Por favor. Eu e Krys nos preocupamos com você. Meu irmão vai fazer aniversário semana que vem. Doze anos. Acho que ele iria gostar de ter alguém tão próxima dos Vingadores na festa dele.

– Está marcado. – falei.

– Te mando o endereço depois. Se seus pais forem, vai ser legal ele conhecer o Gavião Arqueiro e a Viúva Negra. Mas, a princípio, você está confirmada e isso já é o suficiente pra mim. Se você for assassinada, eu te mato. – ele brincou e desligou o telefone.

O que ele quis dizer com “Isso já é o suficiente pra mim”?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Espero os comentários, ok? E na minha fic nova também!