Corações que Sangram escrita por MeilingBriefs


Capítulo 5
- Ato IV


Notas iniciais do capítulo

Demorei um cadinho, mas vou explicar o que anda acontecendo. Esse ano eu estou fazendo pré-vestibular intensivo, ou seja, comecei em maio e termino dezembro. O negócio é que eu estou sem tempo, ainda que eu fique online, eu morro de preguiça de escrever, fora que estou tendo altos simulados e trabalhos chatos e cansativos. Enfim, o negócio está feio, mas vou tentar atualizar sempre que possível, pois amo o carinho que vocês me dão e não posso deixa-los esperando por meses!
Outra coisa: prometam que não vão me abandonar, mesmo quando eu me atrase. Eu recebi 29 comentários capítulo passado, e não quero que esse número caia. Muito pelo contrário, quero que o número avance cada vez mais, pois gosto de saber o que estão achando do rumo da estória. Por isso, conto com vocês comentando, acompanhando e, não se esqueçam, favoritando a fanfic!

Esse capítulo foi pra descontrair. Fiquei com pena de vocês(e de mim) depois desse capítulo do Gaiden, e deixei um capítulo mais rlx(só o final que está...) Enfim, leiam e me digam o que acharam!

PS: as partes em itálico são no pretérito, lembranças do Sasuke.

Boa leitura!



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Desista de me fazer desistir.
–Uzumaki Naruto.



A mesa que deveria estar logo atrás do sofá, fora arrastada para a parede do canto direito e o sofá tirado do cômodo, de modo que dera lugar ao amplo espaço.

O tapete forrado era musgo, harmonizando com o tom da cortina que estava aberta em um perfeito laço.

Na mesa, doces variados e um bolo redondo decoravam a madeira maciça. E, no bolo, a vela com o número 3 deixava explícito a comemoração infantil.

Ali perto, no cômodo ao lado, Sakura retirava do forno o frango assado, tendo ajuda da luva térmica. Ela depositou a bandeja sobre a pia, olhando com aprovação o belo trabalho que tivera feito. Havia temperado o frango com suas ervas medicinais nutricionais, e isso faria com que sua musume¹ e seu otto² ficassem ainda mais saudáveis.

— Sarada, venha me ajudar. — Chamou pela filha, olhando sobre o ombro em direção à escadaria que dava acesso ao segundo piso.

Não recebendo quaisquer respostas, Sakura pegou a bandeja, levando-a para a sala. Depositou-a sobre a mesa, ajeitando delicadamente cada alimento.

— Sarada. — Novamente chamou, dessa vez sendo recebida por Sasuke, que a encarou com a sobrancelha levemente arqueada.

Ele estava encostado no batente da porta, de modo que os braços estavam cruzados ao peito, e um pé batendo levemente ao chão.

— Sara- — Mal começara a gritar e fora interrompida por Sasuke, que lhe pediu para parar a gritaria. Sorrindo fracamente, Sakura endireitou a postura e coçou a bochecha direita com a mão livre. — Essa menina não vem me ajudar! — Exclamou.

— Ela está lá em cima. Não adianta ficar gritando daqui. — Respondeu Sasuke.

Óh, senhor tem razão de tudo!

— Ela disse que viria me ajudar...

— Pois ela está no quarto com a outra.

Sakura sabia de quem se tratava. A “outra” era ninguém mais, ninguém menos, que ChouChou, uma pestinha filha do Chouji com Karui.

Ela adorava a menina, confessava, contudo, ChouChou conseguia tirá-la do sério certas vezes. Ela e Sarada...

Retirando a luva da mão esquerda, a Uchiha se aproximou do marido, que ainda permanecia na exata posição posterior.

— Então, Sasuke-Kun, o que acha de subirmos e-

— Tem criança em casa, Sakura! — Ele lhe cortara o barato em segundos.

— É, tem... — Murmurou tristonha, sentindo-se - literalmente - uma idiota.

A questão era: estava com saudades do marido. Ele vivia em missões e isso fazia com que a saudade só aumentasse. Longe ela de reclamar das responsabilidades dele, porém, era certo o quão gostava da companhia e de quando estavam entre quatro paredes.

E ali estava Sasuke, olhando-a e tentando compreender aquela mulher que hora parecia um livro aberto, hora parecia tão nubilosa.

Ela permaneceu ali por alguns segundos, e ele achou engraçado a forma como ela tentava disfarçar o constrangimento por ter sugerido sexo tão abertamente. Veja bem, ele adorava sexo. Ele adorava tocá-la e fazer amor com ela. Ele adorava as carícias e os gemidos que ela lhe soltava e isso era inegável. Entretanto, no momento seria impossível subir e toma-la para si, visto que tinham visita em casa, e essa visita era a pestinha da filha daquele gordo!

Tsc.

Logo agora que ele estava querendo experimentar uma posição que o baka do Naruto havia comentado...

— Vou terminar de aprontar as coisas.

— Hm. — Resmungou, virando-se e subindo as escadas.

Ele se trancaria em seu quarto e só sairia quando a tal festa terminasse.

Ali, sozinho no cômodo, Sasuke olhou para o criado-mudo, onde a foto do Time 7 descansava. O porta-retratos era o de Sakura, que o guardou e o conservou durante todos esses anos.

Kakashi, Naruto, Sakura e ele. Tempos em que ele não havia derramado sangue, não havia experimentado o peso das decisões e suas consequências.

Como ele pôde ser tão ingênuo a ponto de achar que a vingança lhe ampararia?

Kakashi tentou alertá-lo e, ainda assim, ele insistiu e virou as costas para aqueles que tentaram impedi-lo. Ele seguiu pelo caminho mais sombrio, chegando ao fundo do poço.

Tsc.

Ele viu diversas brechas durante sua vingança, ele travou diversas vezes durante seus propósitos, no entanto, ele se obrigou a continuar e continuar, e só parou quando não mais tinha seu braço. E quando parou, admitiu sua derrota, derramando as lágrimas que sangravam em seu coração.

Após, Sasuke olhou para a foto ao lado do seu antigo time. Ali, o porta-retratos sustentava a imagem da sua família.

Sakura, Sarada e ele.

Ele, ao lado das mulheres sorridentes que estampavam aquele fino papel. Ele, que era ofuscado pela resplandecência que emanava das criaturas ao seu lado.

Depois de tudo o que ele fez, ainda teve a chance de ter aquelas duas ao seu lado.

“O quão egoísta fora ao atrair Sakura para seus pecados?!”

“E ela, o quão boba foi por espera-lo todo o tempo em que se afundou no mais lúgubre pecado, por, ainda assim, acreditar que ele voltaria, quando ele próprio tinha certeza dos seus caminhos obscuros?!”

Ele sorriu. Um sorriso triste e, ao mesmo tempo, sereno.

Ele construiu uma família, mesmo diante seus pecados, e ele estava orgulhoso por isso!

Sasuke abriu os olhos ao ouvir suaves batidas na porta. A maçaneta girou lentamente e uma pequena brecha deu espaço para Sarada lhe olhar timidamente.

— Te acordei, papai? — Perguntou ela, o tom da voz ligeiramente acanhado.

Ele pensou assentir, no entanto, optou por apenar negar.

— Posso entrar?

Agora, ele assentiu.

Ainda acanhada, Sarada se pôs a entrar no quarto, caminhando até a cama e sentando-se na borda do colchão. Ali, a pequena permaneceu por alguns minutos, entrelaçando os dedos num explícito movimento de nervosismo.

— Fale. — Ele disse, fazendo com que a pequena olhasse, do chão, para seu rosto.

— É... — Ela tornou a mexer os dedinhos. — Eu queria que o papai ficasse lá embaixo com a mamãe...

Olhando para a criança, Sasuke se lembrou de quando a segurou pela primeira vez. Ela, tão pequena e indefesa, fê-lo jurar que a protegeria custe o que custasse.

Porém, cá estava ela lhe pedindo apenas para ele participar de seu aniversário. O que ele poderia fazer senão aceitar?!

— Vamos. — Sussurrou, levantando-se da cama e estendendo a mão para sua pequena. Sim, ela era a sua menina e ele tinha orgulho disso!

Hesitante, Sarada estendeu o bracinho, depositando a pequena e frágil mão sobre a mão máscula do pai.

Com um largo sorriso no rosto, ela deixou o quarto, sendo puxada por aquele que ela amava e idolatrava. Incondicional.

Ele odiaria passar horas ao redor daquelas crianças barulhentas, quando o que mais queria era estar em sua cama descansando em um bom cochilo. Mas, era por Sarada que faria isso, e valeria a pena – ele esperava.

— Ah, então você conseguiu arrastar seu papai pra cá, hem?! — Sakura perguntou, um ato direto de provocação, pois ela pediu que ele permanecesse na festinha e ele negou-lhe. E, agora ele estava bem ali fazendo as vontades e artimanhas de sua filha.

“É por isso que essa menina puxa tanto saco dele”, pensou Sakura, revirando os olhos no processo.

— Ele... — Sarada hesitou, os dedinhos unidos num gesto similar ao da Hyuuga quando mais nova. — Papai veio ficar comigo! — Ela sorriu abertamente ao concluir a frase.

Sarada amava aquele homem, ainda que sentisse certo receio em lhe pedir as coisas. Os papais dos seus amigos eram mais falantes, mais brincalhões, enquanto o seu era mais fechado, e temia sua negação a algum pedido feito por ela.

Mas, ele sempre concordava com o que ela o pedia, ainda que não lhe sorrisse como o papai do Boruto, ou falasse besteiras como o papai da ChouChou. Ele, a sua maneira, fazia-a feliz; e era exatamente assim que ela se sentia agora.

— Sasuke-Kun, o que Sarada fez pra te convencer a descer? — Sakura insistiu, provocando nitidamente o Uchiha.

“Hm. Essa mulher era, além de irritante, cínica. Muito cínica!”

— Mamãe, ele veio de livre e es-

— Irritante. — Sasuke interrompeu a pequena, resmungando a palavrinha que Sakura tanto dominava.

No entanto, Sarada não era de ouvir “insultos” entre seus pais, e presenciar tal acontecimento era quase inédito para a criança.

Atônica, ela olhou - do pai, para a mãe -, surpreendendo-se ao notar o sorriso genuíno no rosto da matriarca.

Já Sasuke, sentia-se estranho diante observação da filha. Ela enterrava os olhos negrumes em seu rosto, para após fitar o rosto sorridentemente falso de Sakura.

— Eu não en-

— Vamos, Sarada, mamãe quer tirar uma foto sua. — Sakura a interrompeu, usando a mão direita para guia-la pelas costas e afastá-la do olhar mortal do Uchiha.

E lá ficou um Sasuke estagnado, com um tique cômico na sobrancelha esquerda, e a boca levemente aberta diante o rebolado da mulher de cabelos cor-de-rosa.

A festa seguiu-se, de maneira que até Naruto estava presente com os dois filhos. Tudo estava em perfeita ordem. Até agora, Sasuke conseguira manter-se afastado de todos, ocultando sua presença no canto próximo a cozinha. Mas, assim que avistou a cabeleira rosa se aproximar, ele buscou desviar o olhar fingindo não estar acompanhando os passos da mulher.

— Sasuke-Kun, Sarada quer tirar foto com você!

— Não gosto de fotos.

— Ela vai ficar triste se você a negar isso...

Tsc.

“Sarada está realmente ficando mal acostumada...”

— Vamos. — Rendeu-se, seguindo Sakura até o canto onde Sarada os esperava.

Lá, alguns amiguinhos pestinhas de sua filha gritavam como cabritinhos. Eles eram tão barulhentos...

Sarada usava um vestido branco de mangas e gola com um fino lacinho da cor vermelha. Seus cabelos soltos partidos do lado direito, com a franja para o esquerdo. Os sapatinhos sociais deixavam-na ainda mais charmosa, a sua maneira.

Aproximaram-se da pequena. Sasuke olhou para sua filha, surpreendendo-se pela timidez da pequena. Ela, estava espremida no canto da parede. ChouChou estava a seu lado, comendo onigiri³. As duas mãos ocupadas por salgados e doces.

“Ao menos comendo ela conseguia ficar calada!”

— Sasuke-Kun, fique do lado da Sarada. — Sakura pediu. A câmera na mão posicionada para bater a foto.

Sasuke, naquele momento, sentiu-se – tonto -, para não dizer ao contrário. Ele olhou para Sakura, para Sarada, Sakura, Sarada. O gesto repetido diversas vezes fê-lo balançar a cabeça até tomar coragem para ficar parado e ser fotografado.

A atenção estava voltada para si. Como se todos se dessem conta de que Uchiha Sasuke iria tirar foto, e estavam em expectativa para tal.

E, Sasuke suou e suou até marchar para o lado de sua filha, engolindo a seco. Depositou a mão nas costas da pequena, de modo que seu corpo se curvou consideravelmente.

Sakura se preparou para registrar o momento, proferindo um rápido “digam x” ao pressionar o botão onde o flash faltou cegar as vistas do Uchiha.

“Maldito seja o inventor dessa porcaria!”, ele praguejou mentalmente.

Assim, logo que o momento foi registrado, Sarada puxou a manga de sua blusa, fazendo-o olhá-la.

— Eu- Er... — Ela hesitou novamente, e Sasuke começou a estranhar o jeito de sua menina agir diante si. — Eu queria que o papai tirasse uma foto minha. — E lá estavam as mãozinhas unidas novamente.

“Como negar-lhe isso?”

Sakura, percebendo a concordância de seu otto², tratou de entregar a máquina fotográfica para ele.

Naruto gritou alguns comentários estúpidos. É claro, momentos como esse era raro, e o loiro não podia deixar de implicar com seu eterno rival.

Sarada se posicionou, de modo que sua cabeça ficou minimamente tombada para o lado. Ela uniu as mãozinhas e olhou para a lente da câmera esperando o flash lhe indicar que a imagem fora tirada. Suas bochechas preenchidas por tons vermelhos.

Sasuke, por outro lado, olhava através da lente a sua menina. Como era pequena e indefesa. Como era linda, tão quanto à mãe. Ela era a luz do seu clã, a sua luz, a prova viva que ele conseguiu abrir os olhos novamente, algo que ele, certa vez, disse para Gaara não conseguir mais fazer. Ele dissera enxergar somente na escuridão. Mas, agora, ele enxergava a mais singela luz.

A sua Sarada.

O flash preencheu o cômodo assim que o dedo másculo pressionou o botão.

X

— Parece que atacaram a casa dos Uchihas...

— Sim, e a Sakura-Sama está no hospital...

— Então é verdade?

— Foi o que eu ouvi dizer. Após a explosão, levaram-na para o hospital as pressas...

Sasuke crispou as mãos ao ouvir os comentários dos civis. Acelerando os passos, rumou até a torre Hokage.

Irrompeu pela porta principal, ignorando os protestos de alguns shinobis que trabalhavam ali. Na sala do hokage, Shikamaru olhou para Sasuke assim que ele adentrou ao cômodo.

— Onde está o Nanadaime?

— Ele está ocupado co- — Shikamaru fora interrompido bruscamente.

— Onde está o Naruto? — Perguntou novamente, trincando os dentes ao dar-se conta da ausência do loiro.

Hesitante, Shikamaru respondeu a verdade. Ainda que temesse a explosão de Sasuke, deveria ser sincero num momentos desse. — Está no hospital.

Não bastou nenhuma palavra a mais para Sasuke sumir de suas vistas.

Minutos depois, lá estava ele.

Assim como Tsunade havia previsto, Sasuke veio. Veio irrompendo pela porta dianteira do hospital, adentrando aos amplos corredores, alheio a quaisquer presenças ao seu redor. Atraindo a atenção dos que trabalhavam e acompanhantes, ele ignorou cada olhar sobre si.

Era notável sua postura rija, sua mandíbula trincada e seus olhos foscos.

Parou apenas para perguntar onde Naruto estava, sendo informado que o Hokage estava no quarto 36. Bastou à informação para o moreno sumir, ignorando os bons modos para com a recepcionista.

Sasuke irrompeu pela porta do quarto onde Boruto descansava sobre a cama, Hinata ao seu lado, e Naruto encostado à parede, com os braços cruzados ao peito.

— Onde elas estão, Naruto? — Fora direto ao perguntar, e exigia ser direto na resposta.

Ele ignorou o olhar assustado de Hinata, que deixou escapar um pequeno “Oh” assim que viu a porta ser aberta bruscamente.

— Vamos conversar lá fora...

— Eu quero saber onde elas estão, Naruto! — Perguntou entredentes. Cada sílaba denotava a ameaça em seu tom.

— Eu vou te falar. Apenas precisamos conversar lá fora. Boruto precisa descansar. — Dito isso, Naruto lançou um breve olhar para Hinata, antes e sair do quarto. Sasuke o seguiu apressadamente.

O Uzumaki andou até os corredores, parando quase de frente para o quarto onde estavam. Uma enorme janela dava a visão do jardim ao lado exterior do prédio.

Ele hesitou antes de falar. Rogava aos Deuses por sua família estar bem. Havia deixado Himawari aos cuidados da família de sua esposa.

Céus, dizer isso para Sasuke era devastador para ele. Porém, precisava dizer.

— Eu mandei os melhores ninjas atrás dela. — Ele jogou as palavras numa só frase. Contudo, Sasuke permaneceu apenas encarando-o.

— Como disse?

— Eles vão achá-la, confie em mim!

Sasuke, novamente crispou as mãos, exalando sua raiva através de seu olhar.

— Mas que porra é essa, Naruto?! Onde está minha filha e minha esposa?

— Houve uma invasão... Eles levaram Boruto e Sarada, mas eu consegui achar o Boruto com o Hiraishin*.

— E Sarada...?

— Nós vamos encontrá-la, Sasuke! — Afirmou Naruto. Sua voz nada mais era que um leve sussurro.

Sasuke, só podia estar vivendo um pesadelo novamente. Como inferno isso pôde acontecer? Como Naruto deixara algo dessa proporção acontecer, quando deveria zelar pela segurança dos habitantes da vila?!

— Como você deixou algo assim acontecer? O que caralhos estava fazendo pra deixar um inimigo se infiltrar na vila?! — Explodiu em seu acesso de raiva. Cada palavra dita era composta a um passo na direção do loiro, que não recuou um centímetro sequer.

— Eu falhei, eu sei. Mas vamos achá-la e tudo vai ficar bem. — Interiormente, Naruto repetia aquela última frase como um terço.

Sasuke separou os lábios pronto para jogar as palavras na cara de Naruto, no entanto, fora interrompido pelo grita da ex-hokage.

— Precisamos de mais médicos aqui. É uma emergência! — Ela gritou com o rosto para fora da porta, sendo atendida rapidamente por uma equipe qualificada.

Naruto e Sasuke olharam para a porta, para o rosto aflito de Tsunade, e para os médicos que correram prontamente aos comandos da mais velha.

Automaticamente, os pés de Naruto guiara-o para próximo da porta. Acompanhando o loiro, Sasuke também se aproximou, quase instintivamente. Pararam exatamente na saída, um em cada lado da porta branca.

Os pensamentos de Sasuke estavam nebulosos, de modo que buscou em Naruto alguma resposta. Contudo, o loiro estava concentrado em ouvir o que acontecia dentro do quarto. A expressão séria com a testa franzida.

Ao fundo, ouviram a voz de Ino recitar em aflição o nome da Sakura. Uma e uma vez mais.

“Sakura-Chan...”

O semblante do Uzumaki se entristeceu. Seus olhos caíram até o chão.

— Mesmo sendo o Hokage, eu não pude fazer nada... — Sussurrou, tendo o olhar de Sasuke sobre si. Olhar este que transparecia confusão e desespero.


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Notas finais do capítulo

¹ = Filha
² = Marido
³ = Bolinho de arroz
* = Técnica do Deus Voador do Trovão.



Estou aguardando os comentários de todos! Não me abandonem! Capítulo passado foi o que mais teve comentários, fiquei super feliz e estou contando com vocês pra comentar nesse!

Gente, esse Gaiden está tenso e eu estou sem palavras. Estou louca pra gargalhar da cara dos haters. Por enquanto, só observo esse povinho achando que minha diva serviu de babá pra filha dos outros :P

A foto que o Sasuke tirou da Sarada é essa do canto esquerdo: http://manga-joy.com/wp-content/manga/15415/2/67.png