Se Tornando um Personagem escrita por Alessia Serafim


Capítulo 13
Capítulo 13 - A Grande Revelação


Notas iniciais do capítulo

Meus queridos leitores peço desculpas pela demora, eu tive um bloqueio enorme e não conseguia terminar de escrever o capitulo, mas hoje eu finalmente pude termina-lo. A espera acabou, espero que gostem do fim e entendem o objetivo da nossa querida Alison. Queria agradecer a Pandora Cipriano novamente, por me emprestar o maravilhoso reino de Etherion e suas personagens Khantra, Arien e Celestia, graças a você eu consegui desenvolver algo maravilhoso e saciar por um tempo a saudade que eu tinha da sua fic, obrigada.
Também queria agradecer a todos que comentaram, favoritaram e acompanharam, foi ótimo escrever essa fic.



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Sael pegou a mão da jovem Alison e ambos correram para o salão subterrâneo, atravessaram um corredor que a Maga nunca tinha passado o que a deixou surpresa, embora o castelo seja imenso e ela não teve muitas oportunidades de explorar o castelo, sabia que aquele corredor lhe era estranho, nos momentos que teve oportunidade, não tinha reparado a entrada para ele, mas o que a deixou mais surpresa foi quando pararam de repente.

O elfo olhou para os lados para ver se tinha alguém, mas nenhuma alma viva os tinha o seguido ou entrado naquele corredor por engano, mesmo sabendo que entrar naquele corredor por engano era impossível. Voltou-se para a parede a sua frente e murmurou algumas palavras élficas e uma passagem secreta apareceu, uma porta mascarada com uma ilusão para não ser vista.

– Etherion não para de me surpreender – disse a maga surpresa

Sael abriu a porta e deu passagem para Alison, à mesma entrou e percebeu que teria que descer uma escada, mas ela era estilo caracol, e não dava para ver o final dela, por estar localizada em um lugar sem passagem de luz.

– Que sorte que eu tive – disse descendo as escadas em quanto formava uma bola de fogo branco na sua mão direita (igual à Regina de OUAT) – Acabei aprendendo umas coisinhas naquele livro que eu estava lendo – por estar nervosa e com medo do que encontraria no final daquela escada, começou a falar sem parar e como o elfo não reclamava da falação, continuou. – Descobri umas coisas interessantes também, por exemplo, eu tenho poder natural de moldar a magia e que não sou a única Maga dos Olhos de Prata.

– Isso é loucura – disse o elfo atrás de si

– Concordo, mas já presenciei tanta loucura que nem ligo mais – respondeu Alison – Minhas pernas já estão doendo, cadê o fim dessa escada? – disse depois de alguns minutos.

– Estamos indo para o subsolo do castelo – informou o elfo

– Queria ter a energia dos elfos e resistência – disse Alison, sua respiração podia ser ouvida mesmo sem a audição aguçada dos elfos.

***

Khantra tinha mostrado o lado mais afastado de onde Alison estava para o rei Thranduil, agora voltavam para o outro lado do castelo, estava apreensiva, não demonstrava para o elfo não desconfiar, então conversava animadamente em quanto caminhava ao seu lado. Não era fácil conversar com o rei da floresta das trevas, ele era ácido e frio, mas faria o necessário para manter Alison segura, ela estava sob sua proteção.

– Não entendo porque esta atrás dessa garota – comentou Khantra, passava em frente ao corredor de acesso a sala proibida, onde tinha mandado Sael levar a Maga caso necessário.

– Ela foi sequestrada sob minha proteção – revelou Thranduil um pouco desconfortável – Ainda não tive noticias dela.

– Entendo.

O que Thranduil disse batia com a versão de Alison, mas sua intuição dizia para não revelar a localização da maga.

***

Não acreditava que tinha chegado ao final da escadaria, tinha se apoiado na parede de tão cansada que estava, suas pernas estavam bambas e sentia leves pontadas nas coxas.

– Pena que nessa época não existe elevadores – comentou Alison

– O que é elevadores? – perguntou o elfo curioso

– Como explicar... – disse Alison pensativa – É uma grande caixa de metal que faz você subir ou descer de andar em questão de segundos – explicou

– Como isso é possível? – perguntou o elfo confuso

– Não faço ideia, não fiz engenharia mecânica e nem industrial – respondeu Alison com o folego recuperado. Olhava para o elfo ao seu lado, admirava que ele não estava nem um pouco cansado por terem descido mais de cem degraus, claro que tinha muito mais que cem, mas teve preguiça de continuar contando. – Mudando de assunto, o que esse lugar tem de especial? – perguntou

– O castelo foi construído para esconder essa câmara – disse o elfo com os olhos vazios, preso em uma lembrança.

Alison encarou o elfo surpresa, ao mesmo tempo em que se lembrava de uma passagem que leu no livro.

“Minha missão tinha acabado, andei em direção da câmara, a histórias de destruição e incontáveis mortes sobre ela, mas mesmo assim fui em direção dela. Conforme me aproximava sentia uma estranha sensação, como se algo me impulsiona-se em direção a ela”.

Essa era sempre o final de cada conto das Magas de Prata que era relatado no livro. Se sua hora tinha chegado, se tinha cumprido sua missão ela deveria ir em direção daquela câmara, o livro não relatava o que acontecia depois, parece que teria que descobrir.

O elfo voltou à realidade quando Alison deu seu primeiro passo em direção a grande porta da câmara.

– Espere! Oque esta fazendo? – perguntou o elfo alarmado, colocando sua mão no ombro da Maga.

– Não sei explicar mas creio que o que eu tinha para fazer aqui eu já fiz – disse colocando sua mão em cima da mão do elfo. Deu um ligeiro sorriso, sentiria falta daquele arrogante e de todos que conheceu na Terra-Média, até mesmo do seu raptor, graças a ele conheceu Celestia, que a levou até Etherion, Khantra e Arien não mereciam receber a noticia que transmitiria ao elfo.

– Eu não entendo – disse o elfo confuso

– Minha chegada aqui foi só um aviso – disse afastando a mão do elfo – Uma grande calamidade caminhará sobre a Terra-Média, nenhuma raça estará segura. – Alison continuava a andar em direção a grande porta – Cada reino irá cair, um por um, até não sobrar mais nada.

Alison estava parada em frente a grande porta, todas antes dela passaram por isso, era sua vez agora. A palma da sua mão encostou-se à madeira esculpida, por um momento sentiu inúmeras sensações, medo, ansiedade e depois um grande vazio, sua mente desligou de tudo ao seu redor, não existia mais a sala da câmara nem a Terra-Média, somente seu quarto.

Olhou para si mesma, ainda vestia as roupas que usou quando foi ler o livro no pátio do seu prédio, a única coisa diferente era o colar que estava usando, ele tinha vindo junto com ela, como uma lembrança que esteve na Terra-Média.

– Não foi só um sonho – disse Alison tocando a superfície do colar, incrédula – Foi real.


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Notas finais do capítulo

Queria avisar que ainda terá o epílogo, aguardem, dessa vez não vai demorar (eu acho). Vejo vocês nos comentários.

Kissus