A New Beginning- Interativa escrita por Só Lice


Capítulo 11
Capítulo 11: Eliza Schreave


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Como vocês estão? Eu ando sumida né? Então, eu fiquei doente, dengue, e depois estava lotada de lições e trabalho, e ai descobri mais um série maravilhosa. Para os que não sabem, sou fanática por séries, assisto VÁRIAS! No momento estou vidrada mesmo em Supernatural, TVD, e The Originals,e lendo Minha Vida Fora de Série, e vocês? Bom, espero que vocês gostem do capítulo, já avisando que está bem romântico.
Um beijo.
—Alice



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Eliza Schreave

Alguns dias se passaram. David estava cada vez mais atarefado. Saindo com as meninas, trabalhando, ajudando o meu pai, se tornando um homem responsável. Estava difícil de termos um tempo para conversar ou assistir um filme. Os ataques tinham amenizado, mas mesmo assim, também estava quase impossível de ver Henry. Estava no Salão das Mulheres, sozinha, lendo uma revista qualquer. Quando uma selecionada entrou no salão. Cumprimentou-me e perguntou como eu poderia gostar de ler aquela revista. Era só politica. E era verdade, coisa mais que chata. Ela me disse que seu nome era Elena, conversamos um pouco e ela saiu. Logo fui ao banheiro. Esses espartilhos me matavam, qual é? Século XXI, e eu não tinha um corpo feio. Isso machucava muito! Escutei a porta abrir e perguntei se era Elena. Não obtive resposta. Ouvi passos. Corri para dentro de uma cabine e subi no vaso sanitário. Alguém bateu na porta da cabine e abriu.
–Buuu! –disse, fazendo um gesto de fantasma, meu Henry.
–Henry para de brincar com susto! Engraçadinho. Você é doido? É perigoso há esta hora.
Ele ignorou todas as minhas palavras e entrou na cabine. Mas antes de nos perdemos em nossos atos e ele se esquecer de falar, disse que iria ao meu quarto hoje em seu turno, por volta das 5h.

Fui para o meu quarto andando nas nuvens. E assim que entrei, David estava me esperando.
–David? O que houve?
–Eliza você esta ficando descuidada. Vi o Henry entrando no banheiro. Vocês estão arriscando muito. Isso não é uma brincadeira Eliza. Não é um filme, ou um livro. É vida real. Você pode perder tudo.
David nunca fora assim tão grosso e real comigo. Eu sabia dos meus erros. E por esta razão, meus olhos marejaram. E por mais que eu odiasse chorar, me permiti.
–O que é tudo quando se ama? Nada. Tudo não é nada quando se ama David. Eu o amo. Henry é diferente.
–Só tome cuidado. Com licença.
E então ele saiu. Sem mais. Nem menos. Alguma coisa estava muito errada. David poderia não estar tão atencioso quanto antes, mas nunca me trataria desta forma. Nós somos irmãos. E se tivesse algo errado, eu descobria. E já sabia com quem.

Elena estava onde eu imaginei. No salão.
–Elena, atrapalho?
Ela se virou, e quando me reconheceu, disse:
–De modo algum. Está tudo bem?
–Isso quem vai me dizer é você... Aconteceu alguma coisa com o David e alguma selecionada?
Ela me olhou e abafou um riso. Sim, aconteceu algo. Obvio.
–Sim! Você não soube? Cassandra Klaus tentou arrastar David para o seu quarto. Nos sempre tentamos espionar os encontros, mas este nem ligamos, pois a achamos sem sal. Mas ela tentou passar de todas as barreiras. David se irritou. Achou uma falta de respeito com ele, e com ela.
Eu sabia. David era muito apreensivo com essas coisas. Ele nem sequer havia beijado uma garota ainda. Era muito reservado...

Já estava quase na metade da noite. Estava deitada em um divã do meu quarto. Com uma mancha de cetim me cobrindo. Estava ouvindo uma musica que me lembrava do Henry. I need a Hero. A musica era linda. Até demais. Lagrimas rolavam pelo meu rosto, sem motivo. Eu estava diferente. Chorava sem motivos. Sentia-me fraca. Isso tudo, era o que o amor fazia? Annabel saberia me explicar. Tentei ligar para ela pelo FaceTime. Mas ela não atendeu. E isso era mais que obvio, já passavam das quatro da manhã. O que me restou foi ver um episódio de minha serie favorita, The Vampire Diaries, e esperar Henry.

Alguém bateu a porta do meu quarto, e eu já sabia quem era. Endireitei-me e mandei entrar. Ele entrou sorrindo. Sentou-se ao meu lado, e me envolveu com seus braços.
–O que está assistindo, Liz?
–Uma série. Chama-se The Vampire Diaries. Nada que você gostaria –disse fechando o computador.
Ele disfarçou a vergonha, e baixou a cabeça.
–Henry, sabe o que significa tudo?
Ele concordou.
–E você sabe o que significa tudo quando se ama?
–Você.
E aquilo foi à confirmação. Ele me amava. Amava-me como eu o amava. Iriamos ficar juntos. Eu estaria disposta a comprar uma briga com a minha família toda para poder ficar com ele.
–Eu poderia correr na sua sacada agora, e gritar para todo o mundo ouvir que eu te amo...
–Então vai –não tenho a mínima ideia de porque disse isso. Eu sempre fui confiante. Porque ser insegura agora?
Ele se aproximou de mim, e com toda aquela sensualidade e carinho da sua voz, disse:
–Eu te amo. Você é o meu mundo. Portanto, só preciso dizer isto para você. Eliza, você é diferente. Eu já tive varias namoradas, e algumas coisas nada sérias. Mas você é diferente. Meu amor é diferente. Você é decidida. Segura. Amorosa. Companheira. E eu te amo Eliza. Já disse isso, eu sei. Mas eu posso repetir isto, posso colocar em uma placa na minha testa. Não me importo de ser pego dentro do seu quarto, desde que quem sofra as consequências seja eu. Tudo não se é nada quando ama. Eu não me importaria de passar o resto dos meus dias com você. Até porque não seria apenas um feliz para sempre. Seria muito mais que isso.
E meu mundo parecia que ia despencar. Não havia mais lagrimas.
–Eu te amo, muito –foi o que conseguido dizer. Ele se aproximou para me beijar, e beijou. Depois, quando perguntei sobre sua história, sua vida, ele começou a me contar um pouco. Contou que veio de uma família rica, eram Dois, mas que o pai gastava tudo em festas e bebidas, prostitutas e sexo, mesmo sendo casado. A mãe se trancada no quarto e chorava constantemente, sobre a vergonha que era obrigada a passar. Um dia ela entrou no quarto, e não saiu. Ela tomou várias comprimidos e teve uma overdose. Quando o pai se deu conta do que havia feito, pediu para um de seus serviçais lhe darem um tiro. Deixando Henry sozinho com o casal de irmãos. Venderam tudo para poder viver melhor, e logo tudo acabou. Hoje ele era um seis, e sua irmã havia se casado com um velho rico, para poder viver melhor. E quando ele foi me contar algo, que disse que era mais que importante, ouvimos barulhos. Ele correu para a varanda, e voltou apavorado.
–Eliza precisamos do seu roupão agora –ele disse correndo ao closet e pegando chinelos e um roupão –Coloquei rápido!
Estava apavorada sem saber o que estava acontecendo.
–Henry o que foi? As selecionadas estão brigando? O que foi?
–O castelo está sendo invadido. São os sanguinários. Avistei corpos jogados no jardim. Precisamos correr. O tempo está acabando.


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Notas finais do capítulo

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