Quem Diria? escrita por Day Marques


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, postando mais um cap. Agradeço as pessoas que vieram dar uma olhada, as que favoritaram, comentaram e favoritaram! Eu sei o quanto é difícil para a pessoa no começo de uma fanfic, sempre é difícil de conseguir leitores no começo dela, mas vamos que vamos que já, já chega mais gente. Simbora ler e quem poder, recomenda e compartilha. Beijos



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Sábado é o grande dia. É o dia em que eu posso ficar em casa, sem fazer nada, apenas deitada na cama assistindo o que eu quero. Passo a maior parte do tempo lendo, escutando música ou assistindo minhas séries ou filmes favoritos. Ás vezes até saiu pra algumas festas com a Rose e pego uns carinhas. Mas isso é só quando eu estou com coragem.



– Bella, desce aqui. O almoço está pronto - Gritou a Renee. Escorreguei pelo corrimão da escada e fui pra cozinha.

– Boa tarde, família - Sentei já me servindo.

– Bella, está abrindo um clube novo no centro da cidade. Você quer ir? As meninas vão - Disse Rose.

– Não, eu estou querendo colocar uns filmes em dia.

– Tem certeza? Essas festas bombam - Riu e a acompanhei.

– Deixa para uma próxima. Mãe, a senhora já falou com a mãe dos meninos? Vamos poder acampar o próximo final de semana?

– Jesus, eu sabia que estava esquecendo alguma coisa. Quando terminarmos aqui, eu ligarei - Acariciou minha mão.

– Filha, você devia andar mais com meninas - Disse Charlie.

– Pai, já falamos sobre isso. Você é a prova viva de que eu não me dou muito bem com elas. E a culpa é sua, antes da Rose nascer, eu só tinha os meninos para me divertir.

– Aos 30 anos eu já era cheio de cabelos brancos, por causa de vocês - Rimos. É, digamos que eu e os meninos juntos não damos muito certo– Por falar nisso, temos um jantar na casa da sua avó. Mas chegaremos cedo.

– Ok - E seguimos comendo em silêncio. Aos poucos, cada um foi pegando seu rumo até que me vi sozinha em casa. Peguei um lanche e fui para meu quarto, me espojando na cama e ligando a tv.







[...]





Assustei-me com o som da campainha. Nossa, eu estava babando. Levantei sonolenta e desci as escadas modo tartaruga. E a campainha insistia em tocar. Não acredito que a mamãe esqueceu sua chave de novo. Abri a porta coçando os olhos.



– Eu não...

– Olá - Abri os olhos imediatamente quando não reconheci a voz.

– Oi - Falei confusa - A Rose não está em casa - Garoto bonito, só pode ter vindo por causa dela.

– Na verdade, eu vim falar com você - Espantei-me ainda mais.

– E o que exatamente você iria querer falar comigo? - Apoiei-me na porta.

– Muitas coisas - Sorriu malicioso. Bufei e tentei fechar a porta, mas ele a empurrou entrando.

– Eu não disse que podia entrar.

– Tudo bem, eu só vim devolver uma coisinha sua - Colocou a mão para a frente, que eu até agora não tinha percebi que estava escondida, e estendeu um apanhador de sonhos. Na verdade, o meu apanhador dos sonhos!

– Como você conseguiu isso? - Tentei pegar, mas ele o puxou de volta - Me da isso aqui.

– Calma, sem pânico. Eu não roubei, você só foi burra demais para não perceber que deixou cair com sua total educação de puxar da minha mão - Riu.

– Idiota, presta mais atenção como fala. Agora me devolve.

– Pede com jeitinho - Debochou. Ia xingá-lo, mas pensei melhor. Aproximei-me lentamente com um sorriso no rosto, ele riu e se deixou levar. Passei a mão pelo seu peito, que não vou mentir era bem firme, e fui subindo até chegar a sua nuca. Estava bem perto de sua boca, quando ele gemeu de dor. Peguei meu apanhador dos sonhos e me afastei.



– Sua maluca, você deu uma joelhada nas minhas bolas - Falava quase com sua voz sumindo. Ri.

– Eu pedi com jeitinho, então nunca mais abuse da sorte. Já que você devolveu o que tinha que devolver, pode ir embora - Abri a porta lhe mostrando o caminho.

– Você me paga, bonitinha - Passou por mim, quase me dando um selinho. Fechei a porta na sua cara. Quem esse menino pensa que é? Esse estúpido, esse gostoso! Esse...esse...esse... Qual o nome dele mesmo? Ah, que se dane. Acolhi o meu bebê no peito e corri para o quarto, o coloquei no seu devido lugar e deitei na cama, mais uma vez esquecendo o mundo lá fora.







[...]







– Quando você pretendia me contar que Edward Cullen foi à nossa casa? - Rose se joga ao meu lado da cadeira eufórica.

– Ah, então esse é o nome dele - Falei entediada.

– Bella, pelo amor de Deus, o que um dos caras mais gatos da faculdade foi fazer lá em casa?

– Ele foi devolver o meu apanhador dos sonhos. E foi isso, pode parar de pular agora? Isso é ridículo.

– Só isso? Mas espera, o que ele estava fazendo com essa coisa sua?

– Eu deixei cair quando ele devolveu a minha mochila.

– Vocês se esbarraram?

– Rose, já deu. Quantas perguntas, que saco. Você não tinha ensaio? - Bufou.

– Tá, eu tenho mesmo. Mas...

– Vai embora logo, peste - Mandou um beijo se levantando e foi emburrada. Fui para minha próxima aula e encontrei quem eu menos queria. Como pode você odiar uma pessoa a apenas 24:00 horas de "conhecimento"? Talvez não seja ódio, só vontade que ele morra. É, assim como existe amor á primeira vista, existe ódio à primeira vista. Vai entender esse mundo sacana.



– Bom dia, esquentadinha - Falou rindo.

– Bom dia... - Parei pensativa.

– Edward Cullen, ao seu dispor - Ri sem humor e continuei andando.

– Hei, é falta de educação deixar as pessoas falando sozinha.

– Olha Edwin, eu não estou afim de conversa.

– É Edward - Corrigiu-me.

– Então, foi isso que eu disse. Até mais.



As aulas nos últimos dias estão bem entediantes, ou sou eu que estou sem paciência de assisti-las. O fato é que eu só penso na hora de voltar pra casa. E graças a Deus o dia passou rápido. A Rose pediu para eu esperar um pouco enquanto resolvia algumas coisas com suas bâmbis. Sentei em uma das mesas do refeitório e baixei a cabeça.



– Ou é o destino ou você definitivamente está me seguindo - Mas que droga!

– Ô garoto, você não tem coisa melhor para fazer não?

– Ter eu tenho, mas preferi vir aqui ficar com você - Bufei.

– Pelo visto saber a minha opinião, ninguém se preocupa - Sussurrei.

– Eu me preocupo. E é por isso que quero te pedir uma coisa.

– Pelo amor de Deus, diz logo o que você quer e vai embora. Estou morrendo de dor de cabeça.

– Bom, vai rolar uma festa na minha casa esse sábado. Eu gostaria que sua irmão fosse, seu irmão e... - Pigarreou - E você, se quiser - Ri com deboche.

– Claro, é claro que minha irmã estará lá. Não se preocupe, não precisa me convidar para ela ter que ir - Ele ia falar mais alguma coisa, mas a Rose me chamou - Tchau, Edwin - Contei a Rose e Jazz sobre a festa e claro que eles iriam. Eu? Nem morta, detesto esse garoto. A família dele deve ser o porre. Tomei um banho bem demorado e corri pra cozinha.

– O que tem para comer? To cheia de fome - Logo a noite chegou e o pessoal foi para a festa. A casa ficou vazia, mais uma vez. Os meus pais parecem dois adolescentes. Ri com meu pensamento. Sentei na sala e peguei o telefone.



– E ai, branquela – Ri, é tão bom ouvir a voz do meu amigo.

– Oi Jake, como vão as coisas?

– Ótimas. Está tudo certo para o nosso acampamento?

– Sim, mas vai ter que ficar pro começo do mês quem vem. Está na época de caçada por ai, lembra?

– Claro, eu ia te falar isso. A Nessie está te mandando um beijo – Ri.

– Como é lindo ver o grande Jacob apaixonado. Manda outro para ela.

– Não enche, Bells – Passamos mais de uma hora no telefone, até que os desordeiros dos meus amigos chegarem e começarem a bagunçar. Que saudades que estou desses idiotas. Liguei a TV e fiquei assistindo a um filme de terror que tava passando. Mas é claro, a minha paz sempre dura pouco.

– Mas que droga, quem é em? – Abri a porta e mais uma vez fui surpreendida com o Edward na minha porta – O que você quer agora?

– Eu pensei que você fosse à minha festa – Disse.

– Não estava afim, não e pronto. Mais alguma coisa?

– Eu fui educado, fiz questão de te convidar e é assim que você me agradece?

– E o que eu tenho haver com isso? Ah não – Comecei a rir – Você ficou com pena de mim e resolveu fazer caridade? Eu não preciso da sua pena, Edwin.

– É Edward – Praguejou – E não é isso...

– A minha irmã já está na sua festa, não era isso que você queria. Agora pode ir embora, estou perdendo um grande filme – Invadiu minha casa.

– Então eu vou ficar – Passou por mim se sentando no sofá. Segurei o grito.

– Meu Deus, qual o seu problema em? Eu quero ficar sozinha. É tão difícil entender que eu não gosto da sua companhia? – Ele me encarou, mas voltou a olhar pra tv. Fui até ele e o empurrei, fazendo enfim ele cair no chão – Vai embora, agora – Gritei – Eu não quero você aqui, entende isso.

– Eu vou – Respirei aliviada – Mas com uma condição – Voltei a bufar. Lá vem merda.

– Vai me deixar em paz? – Não respondeu.

– Eu vou te pedir uma coisa e espero que aceite – Continuei o encarando – Eu quero te convidar para jantar comigo – Foi inevitável, eu comecei a rir descontroladamente.

– Como você é engraçado – Falei quando consegui – Ok, pode ir agora – Mas ele continuou sério – Isso é sério? Por que você quereria sair comigo, Edwin – Ele ia falar, mas o cortei – O que é que foi? As garotas não estão mais babando em você? Ah já sei, é uma aposta, não é? Isso...

– Cala a boca, não é uma porcaria de aposta. Eu só quero.

– Você só quer? Edwin, faz um favor. Deixa-me em paz – Olhou-me fixamente e sentou no sofá – Estou mandando você ir embora, projeto de aberração.

– Não enquanto você não parar de tagarelar e aceitar meu pedido – Bati a mão na testa e respirei fundo. Pensa, pensa, pensa!

– Ok, você venceu. Eu aceito sair com você – Olhou-me desconfiado.

– Está falando a verdade?

– A mais pura verdade. Agora quer me deixar sozinha?

– Tudo bem, eu vou. Pego-te aqui ás 20:00 em ponto.

– Não – Quase gritei – Quer dizer, eu posso te encontrar lá. Sabe como é, meu pai pode não ficar muito feliz.

– Ok, te espero no restaurante italiano no centro da cidade – Respirou fundo e ficou me encarando por um minuto. Pensei que ele fosse falar ou fazer algo, mas simplesmente se foi. Bati a porta com raiva. Só era o que faltava, ser motivos de aposta. Não, porque só por isso para o Edwin querer sair comigo. O que é que deu nele para querer tanto a minha atenção? Eu em! Que palhaçada. À meia noite meus irmãos chegaram. Meus pais devem estar na maior saliência por ai. Contei tudo a Rose e Jazz. Ela ficou chocada e o Jazz só fazia rir.



– E você vai simplesmente deixar ele lá, encalhado?

– Rose, pelo amor de Deus, você acha mesmo que eu vou perder meu tempo com esse menino? Esse Edwin só quer tirar onda com a minha cara.

– Bella, é Edward. E talvez ele esteja mesmo interessado.

– Tanto faz. E claro, milhões de meninas em cima dele e ele vai querer logo a mim? Faça-me o favor.

– Você devia se valorizar mais, maninha. Você é linda e gostosa pra caramba. E não é você que vive pegando os carinhas por ai e no outro dia faz de conta que nem conhece?

– Cala a boca, Jasper. Eu posso fazer isso, mas eu não vou deixar ninguém fazer isso comigo. E você fala isso porque com certeza quer que eu te ajude com a irmã dele. Pensou que eu não perceberia, mas eu percebi - Encolheu-se desconfiado - E você também, Rose. Eu vejo os seus olhares com o Emmemmet, ou seja lá como esse menino se chama.

– Qual o seu problema com os nomes das pessoas? E eu não preciso da sua ajuda, eu sei me virar sozinha. Ele já está praticamente comendo na minha mão. Eu só quero ser uma boa irmã e te ajudar a desencalhar.

– Eu não preciso desencalhar, eu pego neguinho quando eu quiser. E eu não vou e pronto - Sai batendo o pé pro meu quarto. Rum, só era o que me faltava.









[...]









Oito horas da noite e aqui estou eu. Se você pensou que estava me referindo em estar no restaurante, se enganou feio. Estou dentro da minha banheira, brincando com o meu patinho de borracha e com a consciência muito da limpa, por sinal. A Rose ainda ficou no meu pé, tentando me fazer mudar de ideia, mas não quis nem conversa. Ri só em pensar o quanto o Edwin deve estar puto agora. Mas também ele deve ser muito idiota se acreditou que eu ia mesmo encontrar ele. Pelo amor de Deus, até a minha mãe que não sabe de nada, sabe que não gosto dele. Vesti uma roupa confortável e fui estudar para o teste de amanha.





[...]



O dia hoje amanheceu chovendo, amo chuva. Vesti toda minha roupa de frio e sai rumo á faculdade. Estou radiante hoje, porque eu consegui ganhar o meu carro adiantado. Meu aniversário é em setembro, mas convenci os meus pais a me darem ele antes. Como é lindo, paro a um metro dele e fico o admirando. Suspirei, o alisei dando um beijinho e entrei no carro. Meu Audi A1 é maravilhoso. Fui cantando o caminho todo, parei em uma vaga e já tinha curiosos para babar no meu carro. Tá, eu deixo. Peguei minha mochila e virando de frente, esbarrei em alguém.



– Que droga, Edwin. Que mania mais chata de ficar entrando na frente dos outros - O vi se controlar. Ignorei e tentei passar, mas ele segurou meu braço.

– Qual o seu problema, garota?

– Qual o seu problema? - Puxei meu braço e sai andando. Não olhei para trás, mas podia sentir seu olhar em minhas costas.




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Notas finais do capítulo

Eita que essa Bells é danada. Ai, você se pergunta: você já fez isso? Sim, já fiz e foi hilário kkkkkkkkkkk. Let's go e simbora nos divertir. Boa comilância de chocolate para todos, eu já estou 20 kls mais gorda kkkkkk. Beijos loves



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