Werewolf Fever escrita por Petr0va


Capítulo 16
15 - A Primeira Vez Que Eu Encarei O Perigo | Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bom?
MENTIRA, NÃO VOU ME CONTER, ESTOU RADIANTE!!!1111 E AÍ, PEOPLES! TUDO NA PAZ?
TENHO QUE ESCREVER NO CAPS PRA DEMONSTRAR MEUS SENTIMENTOS NESSE MOMENTO!!!11 MENTIRA DE NOVO, DEIXA EU SER CIVILIZADA *desliga o caps*
Obrigada, Amber LW! Por essa recomendação linda que fez eu ficar sorrindo pra todos os cantos que nem uma doida varrida. Fico lisonjeada que tu ache Werewolf Fever uma das melhores fanfics de Teen Wolf, já que eu não criei ela com essa intenção, e sim para fazer uma coisa nova e colocar toda a minha inspiração pra fora, nunca achei que alguém iria achar isso. Obrigada também por achar que eu escrevo bem, é uma coisa que eu sempre me preocupo e por isso sempre pesquiso coisas sobre português só para dar uma coisa bem escrita, fico feliz que esteja funcionando. E obrigada por me achar atenciosa! Também fico feliz que eu realmente passe essa curiosidade, não sabia que acontecia isso ajkhasd E mais um milhão de "Obrigadas", é a primeira recomendação que eu recebo na minha vida e não poderia ser mais perfeita!
E obrigada todos vocês, leitores, por sempre me acompanharem e comentarem na maioria das vezes!
E AGORA VOLTANDO A FICAR RADIANTE (NUNCA DEIXEI DE ESTAR, NA VERDADE), APROVEITEM O CAPÍTULO!!!!!!!!!111111111



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— Eu sei o que você é, Miriana — falou Scott, depois de segundos no silêncio que eu insistia em estar. — Eu só quero saber por que seus olhos estavam azuis.

Continuei encarando Scott e todos que estavam na minha frente, Liam, Lydia, Isaac, Stiles, Kira e Malia. Respirei profundamente, pronta para falar algo. Mas eu não conseguia, estava completamente congelada na mesma posição de minutos atrás, apenas encarando através do pessoal, procurando uma saída que eu sabia que não existia. Eu estava em estado de choque, eles já sabiam que eu era um lobisomem, e não seria um problema falar o porquê de eu ter olhos azuis, eu apenas não conseguia falar.

Olhei para cima, e vi que Parrish esperava atentamente minha resposta também, mas ele sabia o motivo. Notei que ele estava apenas observando a minha reação, já que meu segredo fora revelado, de um minuto para outro.

— Eu sou uma ômega, não tenho alcateia — falei ainda olhando para Parrish, mas logo me virei para todos que estavam à minha frente. Vi que Scott deu um suspiro aliviado, soltando o ar que ele estava prendendo. Não me pergunte o motivo, eu não sabia. Ele olhou para Stiles, que maneou a cabeça em concordância, com a boca franzida.

— Certo. Você vai voltar com a gente? — Perguntou Scott.

— Não, eu vou com Parrish — disse eu. Acho que não estava confortável para ir no mesmo carro que o dos outros, e mesmo se me sentisse, eu queria ir com Parrish, eu só precisava... conversar.

Todos me deram um “tchau”, e eu me dirigi até a porta traseira da caminhonete que estava ao meu lado, a que Parrish estava em cima atirando, essa lembrança fez eu suspirar. Sentei no banco traseiro sem nem me importar em perguntar para Parrish se eu poderia ir junto com ele, eu sentia que no fundo, ele também queria minha companhia. Ele sentou-se no banco do carona, o que fez eu estranhar, mas logo entrou Chris Argent no assento do motorista. No começo eu fiquei um pouco triste, queria ficar sozinha com Parrish, mas depois de mais ou menos 10 minutos de viagem, eu comecei a ficar normal. Afinal, em poucas horas, já havia crescido uma simpatia muito grande em mim quando se tratava de Argent.

Uma grande parte da viagem eu passei olhando para a janela, eu não tinha qualquer assunto para falar com os dois. Eu apenas ignorava as conversas deles, parecia que eu ouvia apenas sussurros, e isso provava o quão concentrada eu estava na paisagem que eu via em alta-velocidade.

— Você aguentou bem lá, Miriana — ouvi Chris falar meu nome, e só depois disso compreendi o resto da frase. Encarei ele pelo retrovisor, vendo que ele devolvia o olhar, abri um sorriso, orgulhosa de mim mesma.

— Obrigada, é muito bom ouvir isso.

— Você viu o jeito que ela jogou aquela faca, salvando Derek? — Perguntou Parrish entusiasmado para Chris. Outro sorriso se desenhou em minha face. É, eu realmente estava orgulhosa de mim mesma. Eu mal havia treinado, jogar facas era mais ou menos um hobby, imagine a minha surpresa ao saber que esse era um hobby muito útil. A conversa parou por alguns minutos depois que Argent deu um sorriso pra mim através do retrovisor.

— Você me lembra a minha filha — falou sr. Argent. — Morreu salvando os seus amigos, uma heroína.

— Eu não morreria salvando meus amigos — disse eu, mas não no sentido que eu não teria coragem para salva-los, mas sim porque eu tinha certeza que eu morreria antes disso acontecer. E Chris pareceu entender isso, e permaneceu quieto.

Por pura curiosidade, eu olhei para o retrovisor de novo, e vi que Chris olhava para mim, e eu percebi que sua feição mudou de bem-humorada, para totalmente séria. O sorriso bobo nos lábios que eu estava depois da conversa fugiu imediatamente.

— Seu tio merece a verdade, Miriana — falou Argent.

— Eu sei — eu disse sinceramente. — Eu quero contar sobre o drama sobrenatural desde quando descobri, mas não consigo.

— Apenas fale, Miriana. Ele vai entender, já foi um caçador.

— O que?! — Gritou Parrish, que antes estava totalmente alheio à conversa. — Ele era o caçador que você conhecia? — Perguntou Parrish com o pescoço virado para mim, e isso deixava-o em uma posição muito estranha, já que o esforço para virar-se pra mim era grande devido estar no banco do carona.

Abri e fechei a boca repetidas vezes, hoje estava se tornando a noite de revelações.

— Bem... sim — minhas sobrancelhas formaram um vinco. — Não era o meu segredo para contar — me justifiquei.

Parrish abriu uma carranca enorme, e isso fez eu me sentir mal, mesmo não devendo ficar. Ele virou-se e encarou a estrada pelo resto da viagem. Chris notou a tensão que pairava entre nós dois, por isso silenciou-se

— Está entregue — avisou Argent após encostar o carro na calçada, sem nem desligar o motor. — Foi um prazer te conhecer, Miriana. Seu tio deve ser muito orgulhoso em ter você — disse ele me estendendo a mão.

— Duvido — eu murmurei, e aceitei o cumprimento, mas depois dei um abraço desajeitado, já que era o único abraço que a distância entre o banco traseiro e o do motorista permitia dar.

Desci do carro com uma hesitação incomum, eu estava indo para minha própria casa, não sei por que ela apareceu. Encarei a casa, e a luz da varanda ainda estava ligada. Ele estava acordado. Petrifiquei ainda mais no lugar que estava, criei raízes profundas, e tenho a sensação que elas não vão me deixar sair dali.

Senti uma mão no meu ombro, e vi Parrish. Que provavelmente tinha se tocado que a culpa não era minha por não ter revelado o segredo do meu tio. E isso me pegou de surpresa. Olhei para ele e dei um suspiro com o seu toque, as raízes haviam morrido, e agora não estava mais plantada naquele lugar, dei um passo em direção ao meu lar.

— Eu vou entrar com você, tudo bem? — Perguntou Parrish, e eu assenti, incapaz de pronunciar uma única palavra.

Quando enfim cheguei até a porta, girei a maçaneta com certo esforço. A revelação de número três estava prestes a acontecer, soltei um suspiro gigantesco, que provavelmente foi ouvido do outro lado da porta. Abri ela de uma vez, pronta para encarar a cara raivosa do meu tio. E foi exatamente desse jeito que ele me recebeu, com as mãos sobre a mesa de jantar que era em frente a porta, ele estava com um olhar assustador, e com as sobrancelhas arqueadas. Mas assim quando viu Parrish atrás de mim, sua expressão ficou completamente desconhecida, eu nunca tinha visto ele com ela, eu nem sabia identificar que emoção era. Permaneci calada.

— Parabéns, Miriana — ironizou ele. — Você acabou de quebrar a confiança que eu tinha em você.

Parrish fechou a porta depois que eu dei um passo à frente, olhei para baixo totalmente envergonhada.

— Como você soube? — Perguntei em um sussurro que tinha certeza que tio Thomas ouviria, referindo-me ao Novo México, e o resto.

— Chris me ligou, e logo soube de cara do que se tratava — respondeu ele. Então ele e Chris Argent se conheciam? De alguma forma, isso não me surpreendeu. Ambos eram caçadores. Quer dizer... meu tio já foi um caçador.

Meu tio olhou através de mim, com um semblante sério, e só depois percebi que ele encarava Parrish, o avaliando. Ele levantou-se da mesa depressa.

— Você colocou ela nessa, Jordan?! — Inquiriu meu tio usando o primeiro nome do rapaz, tornando aquilo ainda mais intimidador, e isso fez Parrish encolher com a intensidade do grito, até eu encolhi, não tinha como não ser afetada por aquele tom de voz. — Ela faltou à aula por uma semana!

Também não me surpreendia por ele saber disso, afinal, ele era um policial.

— Tio, não foi ele. Eu já estava nisso, você sabe — disse eu, fazendo tio Thomas olhar-me com atenção, suavizando sua feição, mas ela continuava dura de alguma forma. — Não tinha como evitar, eu sou um lobisomem.

— Ele me ajudou, tio. Me protegeu... — Argumentei. Tudo bem que Parrish não tivesse me protegido literalmente, mas de algum jeito, ele o fez. Não sei quando, não sei como, apenas fez.

Meu tio olhou para ele novamente, e eu pude olhar em seus olhos gratidão. Mas isso durou segundos.

— Acho que você deve ir, Jordan — disse meu tio sério, não usando mais o seu tom de voz ameaçador.

Parrish assentiu, e olhou para mim.

— Obrigada — sussurrei em sua direção, e logo ele saiu pela porta.

Meu tio me olhou depois da saída de Parrish, e permaneceu assim por segundos que foram quase uma tortura para mim, ele não dizia nada, não gritava. Mas depois ele deu passos largos até mim, puxou-me para um abraço apertado e familiar. Fiquei imóvel por um tempo, mas logo depois retribui o abraço com a mesma intensidade.

Eu tinha passado apenas algumas horas longe dele, mas isso parecia tanto tempo, parecia que estávamos separados por um grande abismo que eu não poderia ultrapassar. E grande parte desse abismo ser tão grande era pelos segredos que eu andava escondendo. Mas agora isso havia passado, agora nós estávamos ali, se abraçando, sem segredo algum. Jazíamos ali, puros.

Bem, quase.

— Pensei que tinha perdido você — sussurrou meu tio com a voz afetada.Desabei.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!!!11
Favoritem, recomendem, comentem, façam o que acharem que essa história merece.
AMO VCSSSSSS