Werewolf Fever escrita por Petr0va


Capítulo 14
13 - O Homem Dos Meus Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Olarrr, OBRIGADA PELAS +3.000 VISUALIZAÇÕES!!!!1 VOCÊS SÃO DEMAISSSS!111
E também, um imenso obrigada pelos comentários do capítulo anterior, adorei



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Depois do sonho mais estranho — e real — que eu tive, dormi mais um pouco, e fiquei acordando mais um pouco, até ser manhã, na hora de ir para a escola. E graças a Deus meu tio não estava em casa, porque se estivesse, coitado, iria presenciar a sobrinha matar aula pela primeira vez.

Eu me levantei da cama rapidamente já acordada, e comecei a fazer um monte de pesquisas sobre homicídios recentes que tivesse ligação com garras ou ataque de animais, não resultou em nada. Pelo jeito precisaria da ajuda de Parrish lá na delegacia.

Quando enfim já era hora de ir para o trabalho, eu tive de ir. Já que se eu não aparecesse por lá, meu tio iria ficar uma fera comigo. E ele também não podia saber que eu estava matando tanto a aula quanto o serviço. Arrumei-me na velocidade da luz, com uma blusa básica e um jeans.

Eu parei em frente à entrada da delegacia.

Não sei por que, apenas parei ali, paralisei. Eu não sei, talvez seja Parrish? Talvez eu esteja com vergonha do que aconteceu hoje, e não estou falando do soco ridículo, mas sim da quase transformação. E também por causa do “sequestro”, aquilo foi um sequestro ou eu deveria falar outra palavra diferente? Eu sou tão complicada.

Entrei lá com os meus óculos escuros, me sentia uma celebridade passando pelos corredores da delegacia com eles, ignorando todos os olhares — mesmo não havendo algum. A única razão dos óculos era a noite mal dormida, eu acordava de meia em meia hora, talvez assustada com o pesadelo (?). Oh, o pesadelo... isso me fez lembrar de uma coisa.

Sentei-me na mesa de Parrish, já que tinha uma cadeira a mais ali, a minha. Meus dedos estavam coçando para fuçar o computador que tinha ao meu lado, mas não fiz nada. Já invadi a sala de arquivos, imagina mexer em um computador que eu não sou autorizada? Não, obrigada.

Parrish chegou, e me olhou sem demonstrar emoção alguma. Não sei por que, mas aquilo me incomodou. Eu esperava um “tudo bem com você?”, “dormiu bem ontem à noite?”. Ignorei a sensação nada agradável, e me dirigi à ele.

— Eu quero fazer uma aula de tiro — disse sem mais nem menos, pensando no pesadelo de hoje/ontem, e o... sequestro...? O cara me achava fraca? Então eu iria provar o contrário. Bom, e eu também não me garantia só com os meus poderes sobrenaturais.

Não é com uma arma de fogo que você irá se tornar mais forte, Miriana., dizia meu subconsciente. Revirei os olhos internamente.

Parrish olhou para mim indignado, não acreditando no que estava ouvindo. Mas qual era o problema? Eu era sua assistente agora, merecia ao menos uma arma.

— Eu sou sua assistente e preciso me defender — falei como se aquilo fosse óbvio — e era.

— E as suas facas? — Perguntou ele.

— Com licença, mas... coloque uma faca ao lado de uma arma, qual você acha mais letal? — Inquiri arqueando minhas sobrancelhas e fazendo gestos com a mão, para tornar aquilo ainda mais importante para ele. E depois disso foi a vez dos olhos dele rolarem sobre as órbitas.

— O que? Eu estou falando sério! — Exclamei com os olhos arregalados, não é que eu queira atirar em alguém, mas eu precisava disso.

— Eu garanto que no primeiro tiro que dar, você vai quebrar a clavícula — disse ele dando uma risada discreta. Bufei, tentando reprimir o primeiro sorriso que eu iria dar naquele dia. Era verdade.

— Você é tão sem graça — falei simplesmente.

— Obrigada — disse ele, e logo me deu um soquinho carinhoso no ombro... Eu não sabia aonde enfiar a cara, suspeitava que eu estava vermelha como um pimentão. Olhei para ele incrédula, mas logo caí na gargalhada e depois Parrish se juntou, chamando a atenção de todos os policiais que haviam ali, inclusive meu tio. Era bom rir um pouco, ao menos com Jordan eu poderia contar. Ainda estava me sentindo traída, e quem não sentiria, afinal?

— Não acredito que você fez isso! — Disse eu.

Depois da nossa crise de risadas, o trabalho começou, ele me pediu para buscar cafezinho, para entregar alguns documentos, nada demais. O trabalho estava bem tranquilo, até o sonho preencher minha cabeça de novo.

Sentei-me na minha cadeira, totalmente perturbada. Parrish tirou os olhos do computador e me fitou, notando o meu estado.

— Você está bem?

— Eu só tive um pesadelo ruim — disse. — Têm algum Derek por aqui?

— Como ele é? — perguntou ele.

— Barba rala, uma cara assustadora, cabelos pretos, muito forte.

Parrish pareceu pensar por um momento, mas depois algo iluminou-se nele. Abriu um programa no computador e digitou o nome do possível cara: Derek Hale. Me mostrou a foto, o homem estava de olhos fechados, mas tirando isso era a mesma pessoa. Quais eram as chances dos seus sonhos revelarem o nome verdadeiro de alguém? Nenhum, pelo os meus conhecimentos.

Olhei para Parrish assustada, enquanto ele não entendia nada do que estava acontecendo.

— É com ele que eu sonhei, Parrish. E disse esse nome — falei. Tudo bem, talvez eu estivesse exagerando. Mas é sério, as possibilidades são mínimas. Eu estava em estado de choque.

— Eu conheço ele, é um lobisomem — não me surpreendi, claro que esse cara era algum tipo de ser sobrenatural.

— Ele está ligado com Scott e com os outros, certo? — Perguntei mesmo sabendo a resposta.

— Sim — disse ele.

Parrish notou a melancolia que passou pelo meu rosto, e sabia o porquê daquilo. E era exatamente por isso que eu faltei a aula hoje.

— Eles sentem muito, Miriana. Sabem que aquilo foi um erro, estavam apenas desesperados por respostas sobre Kate.

— Eu também quero respostas sobre Kate, Jordan — falei dura, mas toda a pose acabou quando notei que falei seu primeiro nome, arregalei os olhos logo depois, o nome saiu sem querer, eu não era tão intima para chama-lo pelo primeiro nome. Droga. — Desculpe, eu não tive a intenção.

Parrish estava espantado por eu tê-lo chamado assim, mas depois sua expressão suavizou e ele abriu um sorriso amarelo.

— Eu gostei — falou ele.

Depois disso um silêncio permaneceu, mas não era desconfortável como os outros, esse era absolutamente amigável. Eu estava pensando: talvez Parrish podia realmente um bom amigo, talvez seja bom confiar nele, e acho que já estava na hora de considera-lo mais que um conhecido.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado do capítulo!
Vi que tem gente (duas pessoas na verdade, pois é) criando um nome pro shipp Miriana + Parrish, e notei que vocês usam o sobrenome dele, como por exemplo: Marrish. Gentes, ou o primeiro nome ou o sobrenome ahskjahda Desculpa se estou sendo grossa, não é a intenção.
Então, Mordan ou Joriana? Ou talvez... Wilhealsh ou Parrihealm? Horrível, eu sei askjhska
Obrigada de novo.
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