Aprendiz de Deidara escrita por DekoChan


Capítulo 7
Missão parte II


Notas iniciais do capítulo

Olá :3 então to achando que essa missão vai dar mais uns 2 capítulos tem coisa demais para acontecer '~' tentei resumir mas ñ dá :/ muita coisa importante vai rolar *u*



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Kurotsuchi POvs On.

Corríamos muito rápido pelo túnel iluminado por tochas grudadas nas paredes. Chojuro não deu uma palavra, parecia muito concentrado. Eu estava pronta para luta, havia treinado muito, minha confiança trasbordava pelo meu sorriso sacana.

Não havia salas nem nada do tipo, só um corredor que parecia ser infinito. Me dando um susto o azulado parou de repente e pôs o braço me impedindo de passar.

– Espera! – a voz dele era preocupante.

– O que foi? – eu não percebi nada de estranho.

– Atrás de voc....

Ele não conseguiu terminar. Algo grudento segurou meu pé, me derrubou e me arrastou túnel à frente. Foi tão rápido que o cara do meu lado não teve reação. Alguns segundos após, e eu já estava sendo arrastada muito adentro no túnel. Já não o via mais.

– Aaaaah que isso???

Não conseguia raciocinar direito, a “coisa grudenta” mais pareciam tentáculos, me preparei para fazer selos, de jeito nenhum que eu me deixaria ser raptada, mas algo prendeu minhas mãos com força. Não conseguia perceber de onde surgiam, acho que das paredes talvez, as tochas antes acesas estavam apagadas, sentia um tipo de respiração forte... Era muito esquisito. Como se a caverna estivesse viva!

Mais um tentáculo para tampar minha boca abafando os poucos gritos e palavrões que eu conseguia transmitir. Fiquei imóvel quando de repente pararam de me puxar, mas ainda me prendiam. Do nada o túnel se iluminou de novo, a parede direita se abriu, fui puxada para dentro da abertura que em seguida se fechou.

Era um quarto médio, um tanto maior que uma cela de prisão. Os malditos tentáculos saiam das paredes, era horrível, agora eu os via com clareza, se pareciam com cobras pretas, exceto pelos finos espinhos que saiam de toda a extensão do corpo delas. No meio do quarto havia uma espécie de maca metálica, fui levada a força e me deitaram no metal gelado. Os tentáculos rapidamente se amarraram as minhas pernas e pulsos, deixando livre apenas a boca, felizmente esses não continham os estranhos “espinhos”. As paredes faziam movimentos de ida e volta quase não perceptível, mas elas eram PAREDES então era idiotice não perceber. Não parecia concreto, pareciam músculos, escorriam um líquido asqueroso das rachaduras de onde os tentáculos saiam.

– Arg! Que nojo! – eu quase gritei.

– Oeee, alguém me ajuda... – eu odiei falar isso alto.

Não queria ajuda, queria poder usar minhas mãos e fazer selos, sair dali sozinha, por minha própria força, e não dependendo de alguém para me salvar. Karin era mais desse tipo. Eu não.

Mas infelizmente a situação estava contra mim. De repente caíram algumas criaturas pequenas e cinzas em cima do meu corpo. Eram molhadas pareciam lesmas. Senti pontadas de baixo delas, as malditas enfiaram algum tipo de agulha em várias partes do meu corpo, atravessavam a minha roupa, pele e foram direto a pontos de chakra.

Meu corpo tremeu na maca, comecei a ficar fraca, minha visão estava desfocada.

– Aaah! Malditos, o que estão fazendo?! – eu mexia a cabeça para os lados.

Já estava muito fraca, mesmo que quisesse e pudesse, eu não conseguiria fazer nenhum jutsu.

– Ah, mas que droga. – a única coisa que via era uma luz amarelada da tocha num canto da sala.

De repente as sugadas pararam. Estava completamente sem chakra, sem ajuda eu não iria sair dali tão cedo.

Fechei meus olhos e comecei a lembrar das palavras de um certo loiro antes de começarmos a estratégia de batalha.

“– Eei Kurotsuchi! – Deidara falou meio que cochichando, embora estivesse do meu lado e os outros pulando nas árvores um tanto quanto longe.

– O-o que? – eu fiquei fria de repente quando o loiro tocou no meu ombro.

– Annn, é... Quer dizer... Hummm. – ele passava o dedo numa bochecha, como se estivesse coçando.

O que ele queria dizer?! ... Olhei de lado para ele. O mesmo fingiu um espirro e continuou.

– Bom, eu só quero que você saiba que eu vou te proteger! Não importa o que aconteça eu vou te proteger. – nem em um milhão de chances eu acertaria essa... Eu fiquei abismada, feliz, emocionada, queria parar de pular e abraça-lo... Nem eu mesma entendia o que se passava na minha cabeça no momento. Mas antes disso eu abri a boca automaticamente e sussurrei.

– O-obrigada Sensei! – felizmente estávamos apressados, não iria conseguir falar nada mais que aquilo.

O loiro abriu um sorriso que por Kami! Faria qualquer pessoa se apaixonar.

Foi rápido, ele voltou a sua posição normal se afastando um pouco de mim, e seguimos em frente”.

– Sensei, onde que você está agora?! – perguntei para mim mesma.

Um barulho relativamente alto saiu da parede a minha frente. Uma abertura se fez, e dela saiu um ser encapuzado. O mesmo andou até a maca. Ficou parado bem do meu lado. Fez um rápido selo nas mãos e subitamente fiquei livre dos tentáculos e das lesmas asquerosas. Mesmo assim era inútil, eu estava paralisada e sem chakra.

Não conseguia gritar, nem usar jutsu. Parecia ser o meu fim.

– Quem mandou vocês? E o que querem aqui? – era um homem, sua voz era grossa e inconfundível, aquele tipo de voz assustadora e macabra.

– Não é óbvio?! – eu tentei me apoiar no metal frio para me levantar. Mas fui impedida por uma mão forte no meu pescoço.

– Nem tente se levantar! – ele era forte. – Me responda, por que estão aqui?

Toquei no braço do encapuzado, ele retirou-o do meu pescoço. Fiquei passando a mão pelo machucado e tentando respirar normalmente.

– V-vocês roubaram um pergaminho muito importante da Pedra e da Névoa... – era difícil falar eu estava muito fraca.

Esses caras eram idiotas ou o que? ... Queria poder perguntar isso ao ser do meu lado, mas possivelmente ganharia mais um estrangulamento. Podia ver mais claramente o rosto do encapuzado, ele era ruivo? Era o que parecia, mas minha visão estava embaçada.

– É inútil! – ele abriu um sorriso sacana. – Todo o conteúdo do pergaminho já foi absorvido!

Isso me deu uma raiva enorme. Levantei minha cintura o máximo que pude em direção o homem e disse.

– Então nos mataremos vocês depois disso seus baba...

Minha visão se atordoou novamente. Ouvi apenas um estalo alto ecoando no quarto, e uma dor e queimação no lado direito do meu rosto. O maldito meu deu um tapa muito forte. Senti o gosto de sangue na boca. E lágrimas salgadas escorrendo...

– Não seja tola! – ele agarrou a gola do meu uniforme. – Não me faça te matar aqui e agora garotinha. – o asqueroso passou a mão no meu rosto. Tentei me virar, mas ele era forte, e eu estava muito fraca. – E te matar, seria um grande desperdício...

Ele aproximou o rosto do meu, senti a língua quente dele passar pelo meu pescoço até meu olho, lambendo a trilha de lágrima e sangue que escorria da minha boca e olhos respectivamente.

Nunca senti tanto nojo na minha vida... Queria morrer logo, ou mata-lo aos poucos se pudesse...

Eu realmente queria ajuda. Poder sair dali, me recuperar e matar esse filho da mãe...

Alguém por favor!... Sensei...


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Notas finais do capítulo

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