Nunca é Tarde Para Amar escrita por YunaSama


Capítulo 5
Capítulo 5




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— Bolt... Será que é mesmo uma boa ideia? Talvez seja melhor esperar as coisa acalmarem...

— Não mesmo. Quanto mais rápido melhor! Quero poder ficar com você sem problema nenhum, Sarada-chan.

— Tudo bem. - Os olhos dela brilhavam, aquele era o homem mais perfeito do mundo, para ela. Carinhoso, atencioso, cuidadoso, sempre colocava-a na frente de tudo. Nunca seria capaz de troca-lo por qualquer outro, mesmo que seu pai a proibisse ficaria sozinha mas nunca com alguém que não ama, disso tinha certeza.

— Chegamos. - Ele sentia um frio na barriga, era prazeroso pensar que fazia isso por quem amava.

— Vamos entre, eu vou chamar a minha... - Sarada foi cortada.

— Mãe? Já estou aqui. Sarada me explique o que esta acontecendo? Por que o trouxe aqui?

— Então... É que, mamãe...

— Pode deixar que eu falo. Eu vim ate aqui para isso. Sakura-san, meu nome é Bolt Uzumaki. Eu tenho um enorme respeito e admiração por você, mas hoje estou aqui para ser bem direto: Eu amo a sua filha. Tenho as melhores intenções para com ela, e simplesmente não entendo por que você e Uchiha-sama não me aceitam. - Ele sabia o motivo, Sarada já havia lhe dito. Mas queria ouvir da própria mulher que tanto admirava.

Sakura por sua vez sabe muito bem o motivo da negação de Sasuke com Bolt mas pensar em falar aquilo lhe era repugnante. Ela sabia que tais motivos eram enojantes. Mas o que podia fazer? Descordar de seu marido que não era.

— Ouça rapaz, admiro sua coragem de ter vindo ate aqui, mas meu marido tem motivos para não querer que vocês se relacionem.

— Nenhum motivo pode ser maior do que o meu amor por ela. Sakura-san, você deve saber o que é isso! Você não ama seu marido? Ponha-se no meu lugar e imagine como eu e ela estamos nos sentindo!

Ela realmente se colocou. Não seria tão ruim se seus pais desaprovassem o seu casamento, mas esse não era o caso.

— Diga alguma coisa por favor!

— Por favor não insista. - Suas palavras eram tão vazias quanto suas expressões, principalmente seu olhar.

— Mas-

— Bolt, por favor meu amor... Eu disse que não daria certo. A minha mãe, ela... Não aceitará mesmo...

Ele fica alguns instantes em silêncio a encarar Sakura.

— Sakura-san, eu quero que saiba: Como já disse eu amo sua filha, e eu não vou desistir dela não importa o que façam a senhora e seu marido! É uma promessa!

Aquelas palavras tão firmes e destemidas foram como um tiro em seu peito, ficou tão surpresa ao ouvir aquilo que suas pernas bambearam fazendo-a cair sentada no sofá, parecia-lhe tão semelhantes, tão confortáveis e seguras, lembravam-te alguém.

Depois disso eles saíram. Sarada atravessa a porta com os olhos em sua mãe, parecia que podia sentir os sentimentos de Sakura, sentia que algo a reprimia, seu coração apertava por isso. O que havia com sua mãe? Queria poder entende-la... A porta se fecha.

— Por que? - Ao se ver sentada ainda surpreendida já há alguns minutos, começa a se questionar. Sentia calafrios em seu corpo. De Repente, se viu encolhida abraçando a si mesma e chorando. - Por que?! Por que tem que ser assim? O que eu posso fazer? Estou perdida. Quem sou eu? Quando foi que eu me perdi? Que esqueci de mim? -As lagrimas rolavam como uma forma de suplicia.

— Por favor, por favor, Naruto, salve-me! Apenas mais uma vez,

salve-me!

Ela ficou la. Perdida no mar que havia feito em sua vida.

Havia anoitecido e Naruto chegara em casa. Como sempre neste horário, quase em tempo de se recolherem.

— Tadaima... - Deixaria naquela noite toda sua tristeza da porta pra fora. Seguiria os conselhos de Shikamaru para tentar colocar sua vida em ordem.

— Okaeri, Tou-chan.

— Onde esta Bolt? - Pergunta ao notar a ausência de seu filho. Gostaria de ter com ele uma conversa.

— Se recolheu logo que chegou... Parecia abatido.

— Okaeri Naruto-kun. - Hinata estava diferente. Parecia ter passado o dia inteiro cuidando de sua aparência. Tivera feito os cabelos e unhas, sua pele parecia mais macia e mudara suas roupas casuais por uma mais atraente.

— Resolveu reservar um tempo para você hoje, Hinata?

— Sim! Espero que tenha gostado... - Realmente consagrou um tempo para si mesma naquele dia, mas foi para que seu marido a notasse.

— Está muito bom. - Sua esposa quando queria fazer-se mais bonita conseguia. Era uma mulher muito bela quando cuidada, mas fazia isso apenas para ver sua reação. No final nunca era por ela mesma.

— Verdade? O-obrigada - Ela acabara de ganhar a noite, há muito seu marido não a elogiava. - A janta está pronta, coloque seu prato e vamos nos juntar à mesa.

— Não estou com fome. - Algo estranho estava acontecendo. Sua mulher sempre fazia questão de montar seu prato, não que ele precisasse mas ela insistia. A mudança repentina de visual... O que diabos estava acontecendo? - Eu vou tomar um banho e me deitar.

Após um tempo ele já estava em sua cama pronto para dormir. Amanhã seria mais um dia monótono. Mas algo o pega de surpresa.

— Hinata?! O que é isso? - Ela estava em sua frente com uma nova lingerie, não parecia muito confortável e estava constrangida com aquilo.

— Faz tanto tempo que não sentimos uns aos outros... Hoje eu comprei isso para faze-lo ter interesse novamente em mim...

— Hinata... - Ele ficou sem graça pela situação mas não tinha vontade nenhuma naquela noite. Ou talvez nem nas outras noites... - Hoje o dia foi cansativo, eu realmente preciso descansar.

Ela pensou em insistir mas um sentimento a tomou.

— Naruto-kun, você não sente mais interesse em mim? Deixou de me achar atraente? Deixou de me amar? - Ela parecia chorosa.

— Não é isso. Desculpe, de verdade. - Culpava-se por faze-la sentir-se assim. - Você está muito bonita mas não parece confortável com isso, não se torture tanto por minha causa e não pense essas coisas eu apenas estou me sentindo indisposto.

Já não tinha jeito. Sua autoestima fazia com que parecesse feia, e broxante.

— Tudo bem. - Ela foi se trocar completamente arrasada.

Sentia-se horrível, mas o que poderia fazer? Se aceitasse a proposta dela teria sido muito pior para ambos. Ela era muito bonita, qualquer homem em sã consciência nunca negaria ela, mas com ele era diferente. Não que fosse louco, mas seu coração apenas não aceitava.


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Notas finais do capítulo

Se este capítulo tivesse uma musica, seria essa:
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