Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu gostaria de agradecer a todos que comentaram no cap. anterior:
—Andarilho das Fics
—Anônima
—Miny JPS
—Best Friends Forever
—Mimim Leonetta
—Leitora Mista

Sério gente, obg pelo carinho e atenção. Estou apaixonada por vcs!
eu chequei os indices da fic e nem acredito que ja estou com 18 pessoas acompanhando, um obg tbm especial a SofiaWaters20 que foi a primeira a favoritar. Vcs nao tem noção da felicidade da pessoa aqui. Eu achei q ninguem ia ler e ai vem vcs...

Boa leitura.



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"My shallow heart is the only thing that's beating

Sometimes I wish someone out there will find me

Till then I walk alone"

Aquele definitivamente não era um bom dia para Annabeth. Primeiro, acordara atrasada e como se não bastasse, o trânsito que ia para o oeste de Londres, onde ficava a Universidade de Westminster, estava uma droga, por fim estacionara o carro na primeira vaga que achara. Resultado: 15 minutos de atraso. O professor a deixara entrar, mas ela se enfiara em seu lugar, alem de rapidamente, morrendo de vergonha.

(...)

Naquela manhã Percy seguira para o edifício em que trabalhava, ficava no Canary Wharf, uma área de Londres com grandes prédios, de todos os tipos.

Center Life. Era esse o nome do edifício. Um grande departamento particular com vários médicos de varias áreas. Percy não podia se sentir mais orgulhoso de si mesmo, afinal, seu pai, Poseidon, também trabalhava ali, sem falar de centena de médicos conhecidos e respeitados por toda cidade.

Estacionou o carro em uma das vagas privadas para funcionários e seguiu, passando pela primeira recepção, sendo que em cada andar havia 2 secretarias. Cumprimentou alguns colegas de trabalho que passavam por ali alem de outros funcionarios. Entrou no elevador e apertou o numero 3, o andar onde se localizava sua sala, deu um simples "Bom dia" para a secretaria que estava ali e parou diante de uma porta.

"Dr. Jackson" estava escrito nela em letras pretas destacadas. A sala em si era simples, branca, com um divã azul mais ao canto, uma mesa um pouco mais escura onde ficava seus pepeis, carimbos e tudo aquilo que os médicos precisam.

Seu jaleco estava mais ao canto, parecia desnecessário um psicologo usar jaleco, mas era um dos exigimentos do local para com todos os médicos. Colocou-o e conferiu sua lista de pacientes do dia. Não eram muitos, o que o rapaz comemorou internamente, pois poderia ir dar uma resposta a uma proposta de Quíron sobre uma palesta na Universidade.

Logo o primeiro paciente de Percy chegara e ele se concentrou no trabalho rotineiro que exercia.

(...)

Já era a tarde, e o horário de Annabeth terminava às 17:00 h.

Seus colegas saíram apressados da sala, mas ela não podia se dar ao luxo, afinal, se havia uma coisa que a garota era é ser desastrada. Era daquele tipo que tropeçava nos próprios pés, e se, quando andava devagar já era propicia a tropeçar, imagine quando corria.

Agora, claro, não estava com pressa alguma. Guardou todo o material que usara no dia dentro da bolsa, pegou suas plantas de casas e prédios e enfiara na pasta, depois, saíra pelo corredor checando notificações no celular.

Talvez esse tenha sido o erro da garota, pois quando menos esperava trombou com algo - não, não era algo, era alguém.

Sua pasta caíra no chão, revelando os desenhos, que logo se espalharam. Nem olhara em quem havia trombado, se ajoelhou rapidamente para recolher as folhas. Aparentemente, a pessoa era educada, pois também rapidamente se abaixara, ajudando-a a pegar os desenhos.

– Desculpe. - Dissera uma voz que Annabeth reconheceu como masculina e sem nem mesmo olhar, ela disse:

– Tudo bem. - E se levantou, mas talvez tivesse sido melhor não te-lo feito.

Ou era muita sorte, ou muito azar, já que o rapaz a sua frente era tão gracioso que Annabeth tivera vontade de sair correndo de tanta vergonha.

Era lindo. Alto, porte atlético, nem forte nem fraco de mais, moreno, com cabelos negros incrivelmente bagunçados, olhos verdes mar, vívidos. Se não era um modelo, causaria inveja a qualquer um. Vestia uma blusa social branca por debaixo de um casaco preto mais grosso e uma calça também escura.

A garota temia ficar ali, olhando para ele o resto do dia, mas voltou ao juízo, ou pensou ter voltado, quando ele quebrou o silencio.

– Arquiteta?

– Ãn? - Isso fora a coisa mais inteligente que Annabeth conseguira dizer.

– As plantas - Explicou ele. - Se são suas, suponho que seja arquiteta - Disse-lhe com um sorriso contido.

– Ah! É! Quer dizer, não arquiteta oficialmente. Estou no último ano ainda.

– Desenha muito bem. - E lhe entregou os quatro desenhos que havia recolhido.

– Não é arquiteto é?

– Ãn, não. Psicólogo na verdade.

– Então acho que está explicado porque acha que eu desenho bem. - Ela riu pelo nariz.

Ele então deu um sorriso com o canto dos lábios:

– Meu nome é Percy. Percy Jackson e o seu?

– Annabeth. Annabeth Chase.

– Annabeth. - Ele repetiu como se testasse a sonoridade. - Bonito nome.

– Ahh, obrigada - Respondeu um pouco sem graça devido ao elogio.

O rapaz, Percy, abriu a boca para falar algo mas, o que quer que fosse , foi atrapalhado pelo toque de um celular, que segundos depois foi reconhecido por Annabeth como o seu próprio. Ela olhou para ele em suas mãos e atendeu.

– Oi.

– Annabeth?

– O que foi Thalia?

– Onde você está?

– Ãn, na universidade, por quê?

– Será que dá pra você vir logo pra casa, tipo, bem rápido, porque sua amiga está sem as chaves e precisa entrar.

– Tá, tá bom, eu já estou indo. Tchau.

– Tchau.

A ligação se encerrara e quando Annabeth desligou o celular, percebeu que o rapaz ainda estava ali.

– Bem Percy, foi um prazer conhecê-lo mas minha amiga está esperando, tenho que ir.

– Claro. O prazer foi meu.

– Tchau. - Ela disse sorrindo.

– Tchau. - E ele, claro, correspondeu.

Depois disso, cada um foi para o seu lado. Verdade seja dita, não sem antes olhar para trás, e nesse momento, que fosse pequeno, os olhares dos dois se cruzaram pela primeira vez de longe.

Verde no Cinza. Cinza no Verde.

E assim aconteceu a primeira movimentação do destino ou da coincidência na vida de ambos.


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Notas finais do capítulo

Bem, se alguem tiver lido, espero que tenha gostado e comente.
Sério gente, eu amo conversar, vcs nao têm noção.
Vamos conversar!
Por hj é só.
ps: o trecho q começa o capitulo é de uma musica, ela se chama "Boulevard Of Broken Dreams" e é do Green Day, q eu amo de paixao, serio, essa musica mora no meu coração