Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 16
Capitulo 16 - Em que mais segredos sobre o passado de Justine são revelados




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Durante o café, Justine contou toda sua conversa com o primeiro Ministro para Alvo, Rose e Thiago.

— Eles não disseram quem é seu avô? – Perguntou Rose.

— Não...

— Por quê? Não era melhor você saber logo de tudo? – Perguntou Alvo.

— Ela acha que não está na hora.

— Bem coisa do papai... – Afirmou Thiago. — Mas nós iremos descobrir. Se eu conheço Justine bem, ela não vai deixar por isso mesmo, estou certo?

— Eu vou descobrir tudo sobre meu passado. E Bouchie me ajudará.

— Você parece bem decidida... Mas você tem certeza que é isso que você quer? – Disse Rose cautelosa.

— Tenho.

Justine estava decidida.

— Rose está certa, Ine. Talvez você devesse ouvir meu pai... Na maioria das vezes ele está certo.

— Não me importo, eu vou descobrir. Agora, - Justine se levantou. — Eu tenho aula com o Hagrid. Até mais.

Ela saiu andando em direção á saída. Juntou-se com os outros alunos que incluíram Trato das Criaturas Mágicas em sua grade escolar. Entre eles, havia apenas uma pessoa que Justine conhecia. Cathrina Longbottom.

Ela rapidamente foi ao seu encontro e juntas elas seguiram o professor Hagrid até a Floresta Negra. Chegando lá, Hagrid começou sua aula:

— Bom dia! O que vocês estão vendo em minha mão, meus caros, é um bebê-Tronquilho. – Disse ele enquanto erguia um frasco com um ser que se parecia com um pedaço de tronco cheio de raízes. — Este ainda está se desenhenvolvendo, como vocês podem notar pelas pequenas raízes na base.

Todos olharam curiosos.

— O que eles fazem, exatamente? – Uma garota usando o uniforme verde e prata da Sonserina perguntou.

— Eles são guardiões de árvores. Agora, abram o livro de vocês na página 112. Vejam as instruções de como identificar um Tronquilho, em seguida, quero que vocês formem duplas e procurem pela floresta um bebê- Tronquilho... Mas já digo logo que não é nada fácil, eles são ótimos de se camuflarem. Agora, podem começar a busca.

Justine se juntou á Cathrina na busca pelos bebês – Tronquilho.

Elas caminharam e leram as instruções.

— Aqui diz: Geralmente, os bebês- Tronquilhos permanecem perto das raízes das árvores e os Tronquilhos mais maduros ficam entrelaçados nas copas das árvores. – Cathrina lia o livro enquanto Justine procurava.

— Acho que achei um... Olhe, bem aqui... – Justine apontou para algumas raízes. — Ah! Não... são apenas raízes. – Continuou ela depois de ter observado melhor.

— Aqui também diz que ela tem medo de cobras... Ajudaria em algo? – Perguntou Cathrina.

— Medo de cobras? É claro! – Justine se lembrou de seu dom. — Posso imitar uma, assim elas saíram para fora... Bebes- Tronquilho, eu sei que vocês estão ai... Podem sair...

Logo dois bebes – Tronquilhos saíram para fora, fazendo grunhidos assustados.

—... Isso mesmo, não iremos fazer mal – eu acho - ... Funcionou! Vamos pegá-los antes que fujam!

De repente vários outros bebes–Tronquilhos começaram a sair, assustados, e logo os Tronquilhos adultos também, o que causou o maior fuzuê.

Hagrid reunião os alunos e nos mandou voltar ao castelo. Em seguida ele foi resolver a situação com os Tronquilhos adultos.

— Você é ofidioglota? – Cathrina perguntou enquanto elas seguiam para o castelo de Hogwarts por um caminho úmido e escorregadio.

— Eu descobri esse ano...

— Você sabe o que isso quer dizer?

— Que eu falo com as cobras?

— Sim. Mas, você lembra na aula de DCAT... Estava escrito no livro que todo ofidioglota tem uma ligação com Slytherin... Quem sabe você não tem uma ligação com ele?

Justine parou e começou a raciocinar. Cathrina estava certa, ela poderia ter uma ligação com Slytherin, talvez Madeline tivesse parentesco com ele.

— Você está certa! – Justine correu avoada, deixando Cathrina para trás. — Muito obrigado, Cathrina!!

Justine entrou no saguão e foi direto ao banheiro abandonado do segundo andar, onde havia estada apenas uma vez, quando se escondia das câmeras e dos alunos fuxiqueiros que queriam saber do caso de Madeline.

Chegando lá, ela entrou em um dos boxes. Ela queria chamar por Bouchie, mas não sabia como aquilo funcionava. Ela assoviou e nada aconteceu. Então ela simplesmente a chamou:

— Bouchie?

E ouviu-se um barulho e um grunhido. Justine abriu a porta, e lá estava a elfo doméstica, mas desta vez com um vestido bege e botas pretas.

— Justine chamou por Bouchie? – Disse a elfo, parecendo preocupada.

— Chamei, entre aqui para que ninguém nos veja... – A elfo entrou. — Conseguiu algo?

— Aqui está o que Bouchie conseguiu... – Bouchie estralou os dedos e um envelope grosso e marrom apareceu em suas mãos.

Justine os pegou rapidamente. O abriu, e dentro havia fotos de Justine quando bebê. Estava na cara que era Justine, cabelos loirinhos, olhos azuis. E Madeline parecia mais feliz nas fotos, não tinha a aparência rigorosa que aparentava no primeiro ano de Justine em Hogwarts, estava sorrindo.

Uma lágrima surgiu nos olhos de Justine quando ela viu uma fotografia de Madeline segurando ela na cama do que se parecia um hospital, Petreck estava bem ao lado da cama, sorrindo.

— Esta tudo bem? – Bouchie perguntou.

— Sim... – Justine enxugou as lágrimas. — Tem mais alguma coisa?

— Não... Não verdade... Bouchie estava lá quando aconteceu.

— Quando aconteceu o que?

— Quando te levaram embora da família Price, Bouchie estava lá e viu tudo.

— O que você viu Bouchie?

— Bouchie viu quando a mulher velha e esquelética visitou o berço de Clarisse, e depois aparatou.

— Ela me levou?

— Sim, mas deixou um bebê idêntico á Clarisse. Mas o bebê estava morto... Foi tão triste naquele dia...

— Mas por que você não avisou Madeline? Você poderia ter evitado tudo!

— Desculpe... Bouchie não podia. Ele fez Bouchie prometer não contar.

— Quem Bouchie? Quem fez?

— O Sr. Petreck.

— Mas por quê? Por que ele iria querer que sua filha fosse raptada?

— Não sei responder... Ele apenas disse que seria melhor para Clarisse.

Justine permaneceu em silencio.

— Obrigado, Bouchie. Agora eu tenho que ir... Tente achar mais coisas, tudo bem?

— Bouchie trará tudo o que encontrar.

E Bouchie sumiu novamente.

Justine subiu correndo para ir de encontro á Alvo e Rose. Infelizmente, eles já haviam ido para a aula deles. Justine se sentou na poltrona da sala comunal da Grifinória e ficou revendo as fotografias.


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