The Climb: O Passado de Meg Malfoy escrita por Blank Space


Capítulo 13
Innocent


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeeee!! Tudo bem? Espero que siim :* Lógico que o capítulo 13 tinha que ter Taylor né? Hahaha' :* Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar meus amores!! :* Beijoooos
Link: https://www.youtube.com/watch?v=FHJbNmasT2E
Essa música é tão linda que eu morro quando escuto *00*



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Fez algumas coisas que você não consegue falar

Mas essa noite você vai viver tudo de novo

Você não estaria destruído no chão agora

Se você tivesse visto o que vê agora

Não era fácil quando você caçava vagalumes?

Quando tudo estava fora do alcance

E alguém maior pegava pra você?

Não era lindo correr até dormir?

Antes dos monstros te alcançarem?

~Pov Meg

Alguns dias se passaram desde a briga com minha mãe, desde a briga de Draco com Luke, e hoje era meu ultimo dia nesse hospital. Hoje eu estaria indo direto para uma clínica disfarçada de escola que minha mãe encontrara.

Desde aquele dia as brigas só aumentaram. Ela me pedia a verdade, mas não era capaz de suportá-la. Não suportava que a filha era uma maluca que precisava urgentemente de internação.

Liam não me visitou mais desde aquele dia, então eu simplesmente encarei a verdade. Ele desistira de mim, assim como todos os outros. Assim como Draco uma hora fará, embora esteja lutando contra isso. Desde que eu percebi que mais uma pessoa desistira de mim, que o único que poderia entender o que eu estava passando desistiu eu havia me cortado mais duas vezes.

Não nos pulsos e pernas, lugares que poderiam ficar visíveis se eu me descuidasse, mas na barriga. Lá ninguém veria. Ninguém imaginaria. Como eu consegui uma lâmina? Simples, havia uma criança mestiça brincando com algo trouxa chamado pontador (pelo menos eu acho que é isso). Eles são tão criativos! Ela o deixou cair e ele se quebrou, fazendo a lâmina vir parar perto de mim. A garotinha iria juntar os pedaços para jogar no lixo, mas o pai a chamou dizendo que tinha notícias de sua mãe. Então a menina deixou lá, no chão.

–Meg, você já arrumou suas coisas?

–Já. –Murmurei. –Está tudo pronto.

–Ótimo. –Ela deu um leve sorriso. –Vai dar tudo certo filha, nós vamos ver o que há de errado com você e resolver tudo. E como você chegou perto do Natal, se quiser poderá vir pra casa.

–Não quero. Ficarei lá pra ver o que “há de errado” comigo.

–Não foi isso que eu quis dizer, Meg é só que...

–Tudo bem mãe, não tem problema. Onde estão Draco e a tia Cissa?

–Aqui. – Ouvi a voz de minha tia quando a porta do quarto se abriu e corri até ela, abraçando-a. – Sentiremos saudades de você, querida!

–Também sentirei saudades tia!

–Não se esqueça de escrever.

–Pode deixar. –Murmurei e parei diante de Draco, que estava na frente de meu tio, Lucius.

– É bom você escrever ouviu? Se não me mandar cartas eu vou até lá te obrigar.

–Vou mandar. – Falei separando-me do abraço dele e indo até tio Lucius. Ele nunca gostou de mim. –Até mais tio Lucius, sentirei saudades.

–Até mais Meg. –Ele disse olhando-me de uma forma estranha.

Mais uma batida na porta fez com que todos se virassem rapidamente.

–Atrasado demais? – Disse Liam entrando no quarto com um buquê de Peônias Brancas [N/a: Fallen? FALLEN!] e um sorriso no rosto um pouco corado.

Não consegui conter o sorriso ao vê-lo. Liam não tinha desistido de mim. Pelo menos não ainda.

–Não. – Falei e minha mãe cruzou os braços, irritada. Esses dias que se passaram a maioria de nossas brigas o tinham como motivo. Ela não me queria andando com “esse tipo de gente”.

–Meg nós já vamos sair. –Disse ela apressando-me.

–Ainda temos alguns minutos. –Falei e ele se aproximou de mim entregando-me as flores.

–Vamos esperar ali fora. –Tia Cissa puxou minha mãe e tirou todos do quarto, deixando-nos sozinho ali.

–Meg eu sinto muito não ter vindo te visitar esses dias e eu sei que deveria ter mandado uma carta dizendo que... –Eu não o deixei terminar. Apenas coloquei as lindas peônias na cama e o abracei permitindo-me pela primeira vez chorar na presença de alguém.

–Me desculpe... Eu achei que você tinha me abandonado e... –Falei soluçando. –Minha mãe não ajudou... Ela acha que eu sou maluca...

–Você fez de novo não é? –Ele olhou em meus olhos e eu balancei a cabeça assentindo meio relutante.

–Eu estraguei tudo! Eu tentei, eu juro que tentei com todas as minhas forças, mas eu não consegui! Eu sou fraca, Liam!

–Não, você não é fraca. –Ele murmurou, mas eu continuei a falar.

–Olha, eu sei que eu sou uma pessoa complicada e cheia de exageros, que vive metendo os pés pelas mãos, mas não foge de mim não tá? Não desiste de mim não.

–Meg, olha pra mim. –Levantei os olhos, encontrando os seus. –Eu nunca vou desistir de você. Pode ser que eu demore a dar notícias, mas eu nunca vou desistir Rainbow.

–Rainbow? –Perguntei confusa enquanto ele secava minhas lágrimas com um sorriso. –Por que está me chamando de arco-íris?

–Motivo número um: Seu cabelo se parece com um. –Eu cruzei os braços rindo. –E isso foi um elogio. –Revirei os olhos. –Motivo número dois: Como diz a música In my rainy days, when I find that there is no hope, you will be my Rainbow and will save me”.

[N/a: “Em meus dias de chuva, quando eu achar que não há esperança, você será meu arco-íris e vai me salvar”.]

–E que música seria essa? –Perguntei e ele desviou o olhar, corando. –Você escreveu? Oh meu Merlin como não me disse que compõe? Como eu não sabia disso? –Falei empolgada e ele começou a corar mais.

–Sou um garoto suicida e problemático que não pode contar metade dos problemas que tem para os amigos porque eles não entenderiam. Acha que eu desabafo como? –Ele disse rindo.

–Quem vai ser internada como louca sou eu e não você. –Falei rindo também. –Além disso, agora você tem a mim. –Sorri e ele também. –Você toca?

–Guitarra e violão.

–O que gosta de fazer além disso?

–Não sei, gosto de skate.

–Sério? –Ele assentiu. –Jura? Oh meu Merlin eu também! Amo andar de skate.

–Quem sabe um dia possa andar de skate comigo.

–Mal posso esperar. –Murmurei e ele sorriu, fazendo com que eu notasse uma covinha em seu rosto. Eu amo covinhas.

–O que foi?

–Você. –Ele me olhou confuso. –Você tem covinha.

–Não eu não tenho. –Ele disse colocando a mão por cima, escondendo.

–Tem, tem sim!

–Não, não tenho não! –Ele riu.

–Se não tem o que está escondendo aí?

–Nada Rainbow. –Peguei seu braço e tentei puxar, mas ele era mais forte, então eu quase caí, fazendo com que Liam tirasse a mão da covinha e me segurasse. –Tudo bem?

–Tudo sim. –Murmurei me aproximando mais dele, que apenas sorriu. Ele se aproximava de mim também, seus olhos brilhavam intensamente e quando senti sua respiração tocar minha pele eu tive certeza de que ele iria me beijar.

E teria me beijado se minha mãe não tivesse entrado no quarto fazendo um barulho enorme, nos assustando e fazendo com que ele se afastasse. Ela estava vermelha de raiva.

–Meg, já está na hora de ir embora! –Ela disse rígida.

–Okay. –Falei. –Obrigada Liam. Pelas flores, por tudo.

–Boa viajem Rainbow. –Eu o abracei e peguei meu buque, que ainda estava em cima da cama. –Vou escrever pra você. –Eu sorri e balancei a cabeça concordando.

–E quando eu sair de lá, o que eu espero que seja logo, você vai ter que tocar aquela música pra mim okay? E nós poderemos andar skate.

–Combinado. –Ele sorriu. –Até mais Rainbow, aguente firme.

–Você também. –Falei sorrindo. –E sim, você tem covinha.

O tempo transforma as chamas em brasas

Você terá novos setembros

Todos nós já fizemos besteiras também

Opiniões mudam com o tempo

Espero que você se lembre que

Hoje não é tarde demais pra fazer algo novo

Está tudo bem, espere e verá

Suas luzes ainda brilham pra mim

Quem você é não é onde você está

Você ainda é um inocente


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acharam meus lindos? Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim :* Beijooooos