Despertar escrita por Melaine_, Cassia Cardoso


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Finalmente acabaram as provas e agora podemos postar a fic regularmente. Desculpem a demora.
Espero que gostem e que esteja valendo a espera! :3



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Ela sentiu como estivesse caindo de uma altura enorme, o vento balançava seus cabelos por alguns instantes até que uma dor muito forte na cabeça e nas costas a atingiu fazendo com que o ar de seus pulmões fosse tragado e tudo que ela conseguia sentir agora era uma sensação fria e áspera em suas costas. Após a batida, sentiu algo escorrendo por sua face enquanto o seu corpo rolava e continuava caindo sobre outras pedras, algumas maiores, outras menores até finalmente bater na água.

Encontrar a água deveria ser um alívio, entretanto a água gelada parecia ter congelado seu corpo. Enquanto Desiré tentava, sem sucesso, abrir os olhos ouviu o barulho de algo pequeno caindo na água. Ao tentar se concentrar para saber sobre quem era aquela visão, Desiré ouviu uma música ao fundo com vozes que diziam:

“Procure onde nossas vozes parecem estar,

Não podemos cantar na superfície,

E enquanto nos procura, pense bem:

Levamos o que lhe fará muita falta,

Uma hora inteira você deverá buscar,

Para recuperar o que lhe tiramos,

Mas passada a hora – adeus esperança de achar.

Tarde demais, foi-se, ele jamais voltará”

Ao ouvir a letra, pode abrir os olhos e se viu no meio da água, com várias algas enormes ao seu redor. “ Levamos o que lhe fará muita falta” lembrou Desiré e como se fosse uma cena de filme foi se aproximando aos poucos de um lugar com pedras que parecia cercado por sereianos. Viu 4 corpos amarrados a águas marinhas e ao se aproximar mais, viu que os corpos eram da irmã de Fleur, de uma asiática, o ruivo amigo de Hermione e, para seu terror, de Freya.

“Essa é a tarefa” – falou para ela mesma e com medo se lembrou das ultimas frases da música. “Mas passada a hora – adeus esperança de achar. Tarde demais, foi-se, ele jamais voltará” – “Freya...”

Sentindo um aperto no peito, por medo de perder sua amiga, a visão da tarefa se dispersou e ela pode sentir novamente a água gelada em seu corpo. Após alguns segundos ouviu o barulho de alguém entrando na água e foi puxada para fora até não sentir mais seu corpo todo submerso.

Ao abrir os olhos, viu Juan, Fleur e Gui olhando-a preocupados.

–Você está bem? – perguntou Juan segurando sua mão.

–Você ficou apagada por uns bons 5 minutos. – disse Fleur a olhando.

–Eu...Eu estou com dor de cabeça... – disse Desiré e logo se lembrou do grito cortante antes das suas visões, alguém havia gritado o nome de sua amiga. Ao ligar os pontos percebeu que na visão, esteve todo o tempo na mente de Freya. Então perguntou preocupada. – Onde está a Freya?

–Ela... Caiu. Um balaço a acertou, eu vim avisá-la - Disse Juan ajudando Desiré a se levantar.

– Pelo o que eu pude ver daqui de cima, Draco acabou de tirá-la da água. – disse Gui.

–Preciso ver como ela está. – disse Desiré preocupada e ao sentir uma vertigem foi amparada por Juan.

–Venha, eu te levo. – disse ele a pegando no colo e descendo com ela escadaria abaixo com Gui e Fleur em seu encalço.

Após deixarem as arquibancadas Desiré pode ver uma grande aglomeração no gramado. Juan a colou no chão e ela empurrou alguns curiosos e pode ver Draco, Krum e Kayo agachados olhando Freya pálida deitada ao gramado. Desiré viu a cara fechada de Krum, e viu lágrimas dos olhos de Kayo, e para sua surpresa, nos olhos de Draco também.

–Ela está bem? – perguntou Desiré com a voz trêmula ao ver o rosto da amiga com sangue. – O que houve?

–Ela foi acertada por um balaço e caiu da vassoura. – disse Krum sério.

–Pelo que vimos, ela caiu nas pedras e foi rolando até o lago, mas então a perdemos de vista. Ficamos voando sobre o rio por alguns minutos... – disse Ivan.

–Gente, para que todo esse drama? – perguntou Pansy.

–O que o ovo de ouro faz aqui? – perguntou Gui vendo o ovo molhado ao lado de Freya e tentando relaxar o clima após a pergunta de Pansy.

–Eu o derrubei quando estava voando sobre o rio. – disse Kayo sem tirar os olhos da irmã.

–Ela deve estar dormindo.. .Ou fingindo. – disse Pansy atrás de Draco que teve seu rosto tomado pela raiva, como pode ver Desiré.

Draco se levantou rapidamente assustando Pansy e a olhou profundamente tirando sua varinha das vestes.

– Será que eu vou ter que te estuporar para poder parar de te ouvir? – disse Draco com raiva apontando a sua varinha para ela.

–Dra..Draco…

–Pansy, faça o favor de entrar... – disse um menino da Sonserina.

–O que diabos você viu nessa garota para ser capaz de me estuporar? – disse ela quase aos gritos.

–Pansy... – disse Draco juntando toda a sua raiva. – Eu não vou lhe avisar novamente.

A garota saiu correndo pelo gramado sentindo os olhares de todos do grupo. Hermione e Harry estavam perplexos com a atitude de Draco de se preocupar com alguém além dele mesmo.

–Olhe, o Ron está voltando com o Professor Snape e a Madame Pomfrey. – disse Hermione.

–Por favor... Se afastem. –disse Snape.

Todos se afastaram menos Krum, Kayo, Draco e Desiré.

–Eu disse TODOS. – repetiu Snape friamente.

Madame Pomfrey materializou uma maca, colocou Freya nela com auxílio de magia e saiu andando com Snape com a maioria das pessoas que estavam lá seguindo.

–Posso saber onde vocês pensam que vão? – perguntou Snape ao se virar e olha-los.

– Nós vamos ficar com ela! – disse Krum o mirando.

–Você acha mesmo que Madame Pomfrey vai deixar todo mundo entrar? – perguntou o professor.

–Professor, o senhor não poderia autorizar apenas algumas pessoas a entrar? – perguntou Draco. – Vamos nós quatro. – disse ele apontando para Krum, Kayo e Desiré.

–Draco... o que há…

–O senhor pode fazer isso ou não? – perguntou ele ríspido.

–Primeiro vamos saber o que há com a senhorita Ivanitch e enquanto isso vocês vão esperar lá fora. E vocês – apontou para Harry, Ron e Hermione. – sabem como são as regras da Ala Hospitalar, portanto vão arranjar o que fazer.

–O senhor acha que é algo grave? – perguntou Kayo ao professor.

–Eu não posso lhe informar isso, já que eu sou professor de poções, mas lhe garanto que se for algo grave nós a levaremos para o St. Mungos. – respondeu ele friamente.

Krum olhou Ivan antes de seguir o professor e disse:

–Assim que soubermos de algo eu te falo.

–Eu vou com vocês até lá, vou perguntar a outra enfermeira se há necessidade de você tomar alguma poção, sei lá. – disse Juan preocupado olhando Desiré.

–Eu estou bem, você sabe qual foi a causa do desmaio. – respondeu ela o olhando.

–Mesmo assim, nunca é demais prevenir. - Insistiu Juan

–Tá, tá Juan - Disse Desiré já se irritando com a insistência do garoto, mas cedendo aos seus pedidos.

Os garotos se dirigiram a ala hospitalar, Juan fez questão de quase carregar Desiré pelo caminho. Draco seguiu na frente dos outros muito calado e com a cara fechada. Ao chegarem lá se sentaram nos bancos de espera e enquanto esperavam, Desiré não pode se conter e resolveu falar o que estava engasgado a alguns dias com Draco.

–Draco, será que poderia falar com você? -Perguntou a garota sentando-se ao lado de Draco.

–Será que você poderia deixar essas conversinhas para outro dia? - Disse secamente Malfoy.

–Eu nem sei por que você está aqui, aparentemente você nem se preocupa com a Freya, além do mais era exatamente sobre isso que eu queria falar - Começou Desiré já irritada.

–Olha quem fala, quantas vezes eu te vi conversando com sua amiga esses dias? Acho que posso contar nos dedos, não fale de mim sua imitação mal feita de veela! -Disse Draco com desdém.

–Olha aqui garoto eu tentei ter uma conversa civilizada com você, mas parece que não tem muita escolha.- Disse Desiré já se levantando com a sua varinha em punho

–Não estou querendo brincar de clube de feitiços amadores hoje. - Disse Draco parecendo pouco se importar com a varinha da garota que estava apontada para sua testa.

–Posso saber o que está acontecendo aqui? - Disse Juan que havia se aproximado rapidamente assim que viu Desiré se levantar.

–Sabe, eu acho que tem algo errado com essa garota, você tem certeza que ela não bateu a cabeça ou algo do gênero? -Disse Draco olhando com cara de preocupação para Desiré.

–Ora, seu garoto estúpido! –Desiré, que estava cada vez mais irritada, fez menção de ir para cima de Draco, porém ela foi impedida pro Juan que atravessou na sua frente e agora examinava minunciosamente sua cabeça a procura de algum tipo de ferimento.

– Mas o que é que você pensa que está fazendo? - Perguntou Desiré indignada.

–Eu acho que Draco tem razão, você deve ter batido a cabeça. - Disse Juan preocupado ainda procurando por algum ferimento.

–Garotos estúpidos! -Disse Desiré indo procurar algum lugar distante para se sentar.

–Espere Desiré, não acho que você deveria andar tão rápido, volte aqui! -Juan parecia uma mãe quando leva seu filho pela primeira vez para a escola.

–Juan, sai de cima, por favor, você está me deixando sem ar. Eu já disse que estou bem! -Disse Desiré que agora estava sentada perto da porta de entrada e que era acompanhada por Juan que continuava em cima a procura de possíveis ferimentos.

A enfermeira, Madame Pomfrey, saiu da sala de emergência e veio trazer noticias para os garotos.

–Acho melhor os senhores voltarem para seus aposentos, ainda não posso dar nenhuma noticia certa, ela ainda está desacordada, mas parece que serão apenas alguns hematomas facilmente curados com a poção restauradora. Ela quebrou umas costelas, mas já estamos ministrando o feitiço de reparação óssea e creio que ela em breve estará bem, agora alguém pode, por favor, acalmar o irmão dela e levá-lo daqui antes que ele cause uma enchente com seu choro descontrolado?

–Eu vou lá ajudá-lo e aproveito para dar uma olhada nela. -Disse Krum prontamente passando pela porta.

–Bem... Os outros devem voltar para seus dormitórios agora, voltem amanhã e talvez vocês possam falar com a amiga de vocês. - Disse a enfermeira apontando a porta para os alunos com a sua educação costumeira.

Draco saiu rapidamente pela porta, Desiré pode ver que o garoto parecia muito abalado e ao passar por ela a garota achou que ele estava chorando, mas aquilo não era uma atitude típica do Malfoy, imaginou a garota que continuava com raiva dele, mas que tinha que admitir que talvez tivesse passado dos limites questionando os sentimentos dele por sua amiga.

–O que vocês estão esperando? -Disse Madame Pomfrey.

–Eu gostaria que a Sra.examinasse Desiré. -Disse Juan se levantando e arrastando a garota para perto da enfermeira.

–O que aconteceu com você? -Perguntou a enfermeira para Desiré.

–Ela desmaiou e eu acho que bateu com a cabeça, ela ficou vários minutos desacordada e agora está agindo diferente, demonstrando um estranho desequilíbrio emocional, acho que deve ser algum tipo de estresse pós-traumático. -Disse o garoto como se fosse um grande entendedor do assunto.

–Ó, por favor, me interne, eu sou emocionalmente desequilibrada, preciso de tratamento sério. - Disse Desiré quase que implorando para que a enfermeira a levasse para longe dessa nova forma assumida por Juan, a garota estava quase desejando ter um comensal da morte como namorado do que aquele assustador namorado meloso que havia assumido o lugar de Juan.

–Não parece ser nada de mais, mas vamos examiná-la -Disse a enfermeira conduzindo Desiré para dentro da sala. - E o senhor volte para seus aposentos, ela deve voltar hoje mesmo para carruagem de sua escola, não se preocupe.

–Certo, vou para o navio encontrar Krum e ver se ele precisa de ajuda com o Kayo, nos encontramos lá mais tarde. - Disse Juan se despedindo da garota e saindo logo em seguida.

Apesar dos protestos da enfermeira, Desiré insistiu em ir até sua amiga verificar de perto como ela estava. A enfermeira a seguiu de perto, quando a garota apoiou sua mão sobre a cabeça de sua amiga ela se sentiu estranha e vários fleches da sua visão sobre a tarefa voltaram como relâmpagos à sua mente, quando percebeu, Desiré estava sendo segurada pela enfermeira.

–Eu disse que deveríamos te examinar primeiro, acho que seu namorado tinha razão, venha, depois você poderá ficar com sua amiga já que eu acho mais seguro deixar as duas de observação por essa noite.

A enfermeira examinou Desiré e resolveu deixar a garota em observação já que ela não sabia ao certo o que estava causando os desmaios, a garota insistiu que devia falar com Dumbledore porque ela sabia de algo muito grave e diante dos protestos da garota a enfermeira deu-lhe algo para acalmá-la e prometeu que já havia marcado uma reunião na ala hospitalar para o dia seguinte.

Naquela noite após o jantar os amigos voltaram para a Ala Hospitalar para saber notícias das garotas e Juan descobriu que Desiré passaria a noite na enfermaria, pois Madame Pomfrey ainda não tinha conseguido descobrir a causa de seus desmaios. Freya ainda estava desacordada e Desiré estava dormindo por conta de um poção que tomara, então os amigos combinaram com a enfermeira de voltarem no dia seguinte após o almoço.

Freya acordou no dia dia seguinte meio atordoada, sentindo fortes dores de cabeça e nas costas. Demorou alguns minutos, mas se lembrou do que tinha acontecido no jogo: ela havia tentado defender Draco de uma goles e acabou sendo acertada por um balaço.

Passados alguns minutos Freya se sentou na cama e pode ver Desiré deitada a uma cama de distância, ela dormia tranquilamente, muito tranquilamente pensou ela. Com uma atitude que mostrava que a garota acordara atacada, Freya se levantou devagar, pegou seu travesseiro e foi andando sorrateiramente até a cama da amiga. Após se certificar de que ela estava de fato dormindo ergueu o travesseiro na altura de sua cabeça e bateu na cabeça de Desiré enquanto gritava:

–ACOOOOORDA CABRITAAAAA!

–Eu? O que? OMG - Disse Desiré desorientada- O que você está fazendo fora da sua cama? - Disse a garota preocupada com a amiga.

–Eu estou ótima, o que aconteceu? Não me lembro de nada depois que cai na água. - Disse Freya.

–Senta aí. - disse Desiré. - Eu tive duas visões....

Desiré contou a sua amiga sobre as suas visões, Freya pareceu um pouco confusa por ter sido escolhida como “vítima” para tarefa, mas o que mais a impressionou foi o fato de Desiré ter revivido a visão ao tocá-la.

–E se tentássemos novamente? Me de sua mão. - Disse Freya que estava sentada na ponta da cama de Desiré e que agora esticava sua mão para a amiga.

No momento em que as garotas se tocaram elas puderam ver as visões de Desiré passarem rapidamente por suas mentes como vários flashes de luz, foi muito rápido, pois as garotas foram retiradas de suas visões com o barulho de uma porta batendo. De volta a ala hospitalar puderam ouvir passos se aproximando e a voz inconfundível de Dumbledore que ficava cada vez mais próxima.

Momentos depois o diretor entrou na sala, andou na direção das garotas, puxou uma cadeira e se sentou ao lado da cama de Desiré.

–Bom dia garotas! Como vocês se sentem hoje? - Perguntou o simpático diretor- A srta não devia estar deitada? -Disse olhando para Freya.

–Eu me sinto ótima, estávamos conversando, temos algo para lhe contar. - Disseram as duas juntas.

O diretor continuou com um sorriso inexpressivo no rosto, isso já estava começando a assustar as garotas, quando Desiré terminou a sua narrativa o diretor disse:

–Bom acho que as senhoritas são um perigo a solta por essa escola enquanto esse torneio estiver acontecendo, vocês precisam de algum direcionamento relacionado às suas visões, e alem do mais, vocês são delatoras das tarefas. Portanto uniremos o útil ao agradável, as senhoritas ficaram isoladas dos demais estudantes enquanto a segunda tarefa não chega, e enquanto isso receberão treinamento ministrado por mim e por Severo Snape.

–Que tipo de treinamento vai ser? - perguntou Freya.

–Acho que devemos primeiro de tudo entender essas visões, o que as despertam e tentar decifrá-las ou torná-las mais nítidas, afinal elas podem ajudar muito em situações de perigo iminente.

–Mas nós ficaremos aqui na Ala Hospitalar? - perguntou Desiré imaginando o quanto elas realmente ficariam isoladas.

–Sim, para todos os efeitos as senhoritas estarão em observação, pois acabaram por contrair uma alergia contagiosa e não podem ter contato com outros estudantes.

O diretor se despediu das garotas e disse que no dia seguinte elas teriam a primeira aula. Enquanto isso prometeu que a estadia delas não seria maçante uma vez que todas as refeições seriam devidamente servidas pelos elfos domésticos e existiam vários tabuleiros bruxos na ala hospitalar destinados aos doentes que precisavam passar por uma internação mais longa. Freya ficou chateada com isso, já que esperava alguma aproximação entre ela e Draco após ele praticamente a salvar.

Como havia sido combinado na noite anterior, os amigos das garotas foram visitá-las após o jantar, nem todos estavam presentes, Malfoy havia sumido no dia anterior e ninguém mais o tinha visto pelos arredores. Juan, Aimée, Krum, Kayo e Hermione foram visitá-las, mas assim que a comitiva chegou foram informados sobre a internação das garotas

–Não, eu preciso vê-la! - Esperneou aos prantos Juan.

Os choros do garoto podiam ser ouvidos dentro da ala hospitalar, Freya achou que seu irmão estivesse mais uma vez chorando, mas foi surpreendida ao olhar pra sua amiga e ver que ela estava se afundando cada vez mais nos lençóis.

–O que foi? É só Kayo em mais uma de suas crises de pré adolescente. - Disse Freya.

–Na verdade eu acho que deve ser o Juan. - Disse Desiré tentando se esconder nos lençóis.

–Não, não é possível! -Disse Freya incrédula.

– Dêem algum tipo de poção para ele, ele me parece descontrolado. - Gritou Kayo da sala ao lado.

As garotas agora tentavam ouvir atentamente a conversa na sala ao lado, mas estava um pouco difícil já que constantemente podiam ouvir algo que pareciam uivos de um cão sem dono, abandonado, esse claro deveria ser Juan em seu drama pessoal. Alguns minutos depois o falatório se encerrou e a porta da ala hospitalar foi aberta, a enfermeira passou por ela sozinha e Freya pode ver que já não havia mais ninguém na sala de espera.

–Francamente, esse seu namorado é pior do que uma mandrágora gritando. - Disse a enfermeira se dirigindo para Desiré.

–Mentira que era o Juan! - Disse Freya sem conseguir conter o riso.

–Certamente, ele chorou mais que seu irmão no dia do seu acidente, e olha que eu achei que ele fosse inundar nossa emergência com seu choro. - Disse Madame Ponfrey agora indo para seu escritório, mas antes de sair ela disse: - Garotas é melhor que vocês descansarem, amanhã faremos alguns testes para ver se conseguimos diminuir esses 'efeitos colaterais' causados por suas visões. - E dizendo isso a enfermeira deixou-as.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? :3



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