Jump! escrita por Giii_Poynter


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Nossa, gente. Eu AMEI escrever esse capítulo. Sério, acho que é um dos melhores e tenho certeza que vocês também vão gostar muito. Bom, boa leitura! Beijos =D



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Fiquei tristes 7 dias sem falar com Jeremy. E toda noite eu me lembrava dele e começava a chorar de novo.
Era como se nossas famílias tivessem se separado. Eu, Sue e Brian sentávamos em uma mesa no canto do refeitório e Joe e Jeremy sentavam em uma mesa do outro lado do refeitório. Com a briga, nem Sue falava direito com o namorado, porque obviamente ele estava do lado do irmão e ela do meu lado.

Na segunda-feira, sétimo dia, eu estava no MSN e vi Jeremy entrar. Abri a janela de conversa com ele, mas não tive coragem de dizer uma palavra. Então, fechei a janela e o laptop. Botei ele na minha mesa e me deitei na minha cama. Eu sentia um vazio e uma dor enorme no meu coração.
Apoiei a minha cabeça na cama e olhei para o teto, então, ouvi um barulho como se fosse uma música. E depois foi se aproximando mais ainda e eu pude ouvir direito a música. Era a música Lucky do Jason Mraz com a Colbie Caillat. E o refrão era assim:

Lucky I'm in love with my best friend (Eu tenho sorte, pois estou apaixonada pelo meu melhor amigo)
Lucky to have been where I have been (Tenho sorte por ter estado aonde estive)
Lucky to be coming home again (Tenho sorte por estar voltando pra casa novamente)
Lucky we're in love in every way (Tenho sorte por estarmos apaixonados de todas as maneiras)
Lucky to have stayed where we have stayed (Tenho sorte por termos ficado onde ficamos)
Lucky to be coming home someday (Tenho sorte por está voltando para casa algum dia)

E então percebi toda a confusão que tinha em meu coração e tive que dizer para mim mesma que Jeremy esteve o tempo todo certo.
Eu nunca havia gostado e nem prestado atenção na letra daquela música, mas agora ela não saía da minha cabeça e a frase: “Eu tenho sorte, pois estou apaixonada pelo meu melhor amigo” ecoava em minha mente várias vezes.
À noite, eu não conseguia dormir de jeito nenhum. Rolava em minha cama e só conseguia pensar na minha descoberta de eu estar apaixonada por Jeremy. Eu queria muito dizer isso a ele, mas não sabia como, pois nossa briga tinha sido feia. Fiquei pensando à noite toda e às 4:45 da manhã descobri um jeito de falar com ele. Como era feriado e eu não tinha que acordar cedo de manhã, não me preocupei com o horário.
Abri minha janela e olhei a janela deles fechada. Andei na árvore e pus toda a minha força para tentar abrir a janela. E consegui. Tentei fazer o mínimo barulho possível e me encaminhei para a primeira cama, a de Jeremy.
Me ajoelhei na sua frente e fiquei o observando dormir. Então, comecei a cutucar ele.
- Jeremy, acorde. Preciso falar com você. – Eu sussurrava.
Até que ele gemeu e abriu os olhos. Passou a mão pelo rosto e se sentou na cama.
- Lilly? O que está fazendo aqui? – Ele perguntou. – Ainda mais às 4:50 da manhã.
- Eu tenho uma coisa pra te falar. Pegue seu violão e me siga. – Eu pedi. Ele assentiu, estranhando.
Eu o puxei pela mão e desci escada abaixo da sua casa. E quando chegamos no jardim, fui para baixo de uma árvore e me sentei ali. Ele fez o mesmo.
- Ta... Agora me explique o que estamos fazendo aqui. – Ele disse.
- Bom, primeiro eu quero pedir mil desculpas. Eu sou uma idiota e não consigo ficar longe de você. Naquele dia na sua garagem, eu falei as coisas sem pensar e você estava com toda a razão. Por favor, me perdoe. – Eu pedi.
Ele riu.
- É claro que eu te perdôo. Também não consigo fica longe de você e você foi mesmo uma idiota. – Ele disse, ainda rindo.
- É, eu sei. – Sorri.
- E, tem mais alguma coisa? – Ele perguntou.
- Tem sim. Preste atenção. – Eu disse.
Peguei seu violão o posicionei e comecei a cantar Lucky. Ele fez uma cara de que não estava entendendo nada, e depois do refrão, eu parei e olhei para ele.
- Ah... Por que você cantou essa música? – Ele perguntou.
- Porque ela diz o que eu sinto de verdade por você. – Respondi, sorrindo. Ele ficou boquiaberto sem conseguir dizer nada.
- Jeremy... Eu te amo. Muito. Mais que tudo na minha vida. Sempre te amei, mas como você disse, não consegui enxergar isso. Eu achava que estava apaixonada por Daniel só por ele ser o garoto mais bonito da turma. Mas, era mentira. Eu, na verdade sempre fui apaixonada por você, bom, era mais que isso. Quando eu te beijava, eu esquecia todos os meus problemas, quando nós brigamos, eu não consegui parar de pensar em você cada noite. Eu sofri demais. Quando você olhou para a bunda da Laura, eu senti tanto ciúme que me deu vontade de enforcar ela. E quando eu beijava o Daniel, não sentia nada. Mas, quando te beijava era como se só existisse eu e você nesse mundo. Era o melhor momento da minha vida. – Me expliquei. – Espero que você me entenda.
Ele ainda estava boquiaberto. Eu sorri e lhe dei um beijo rápido e delicado. Depois do beijo, esperei alguma reação de Jeremy, mas só depois de alguns minutos que ele abriu o sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida.
- Você me ama mesmo? – Ele perguntou.
- Sim, eu te amo demais. – Eu disse.
- E você não está bêbada? – Ele perguntou.
Eu ri e respondi:
- Não, não estou bêbada.
- Então fala mais alto. – Ele pediu.
- Eu te amo! – Eu falei mais alto.
- Mais alto!
- Eu te amo! – Gritei. Ele sorriu mais ainda e me abraçou bem forte.
- Você não sabe o quanto esperei por isso. – Ele comentou.
- Sei sim. 6 anos. – Eu disse.
Ele me abraçou tanto que acabou me derrubando no chão, ficando em cima de mim. Sorriu e, alisando meu rosto, disse:
- Eu também te amo, meu amor. – E me deu um longo beijo. Eu retribuí o beijo com todo o carinho possível.
Naquele momento, o meu coração batia tão, mas tão forte, que parecia que ia sair pela minha boca. Mas, mentalmente, pedi pra ele esperar um pouco porque minha boca estava muitíssima ocupada.
Depois de quase 5 minutos de beijo, paramos arfando. Ele me ajudou a me sentar e nós encostamos nossas costas na árvore. Ele botou a mão em seu coração e disse:
- Ele está batendo muito forte.
- Idem. – Eu disse.
- Agora sim posso morrer feliz. – Ele falou, passando seu braço pelo meu ombro.
- Ah! Agora que estamos namorando você quer morrer? – Perguntei. Ele refletiu sobre a minha pergunta e disse:
- Nem pensar...
O abracei mais forte e nós começamos a conversar sobre tudo.

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