James Sirius Potter - Desde o Começo! escrita por Littlered7
Notas iniciais do capítulo
Minha primeira fic do James, eu quero mostrar um lado sensivel escondido atras do James segura e poderoso de sempre, mas não pensem que ele só vai ser emotivo, não vai, porem vamos ter coisas que ele naão contaria para ninguém e não estranhem os capitulos grandes, eu gosto de escrever bastante mas nunca mais de duas mil ai eu ja acho demais. Beijão!
James Sirius Potter tinha seis anos quando pela primeira vez demonstrou que tinha habilidades mágicas, a felicidade de seus pais não cabia dentro deles de tanta que era. O primogênito deles era um bruxo, e agora eles tinham certeza disso.
O garoto brincava de carrinhos logo cedo pela manhã, seus irmãos, Albus e Lillian ainda dormiam, era uma manhã de sábado qualquer seus pais sentados na mesa logo atrás dele estavam a tomar café e a papear animadamente, quando ouviram um pequeno choro no chão.
James batera com a boca no chão ao tentar se levantar, não que tivesse acontecido algo de grava, mas mãe é mãe, Gina o pegou no colo e se sentou novamente Harry que odiava ver um de seus filhos naquele estado o fez rir, e ele riu tanto que acabou por explodir o copo de suco de laranja em sua frente, sem ao menos toca-lo.
– Papai, me desculpe não queria... – Porém antes que ele terminasse de falar Harry riu enquanto limpava o suco de sua camisa e completou.
– Tudo bem JayJay, mas veja pelo lado bom, você é o mais novo bruxinho da família. – Ao ouvir o que o pai lhe dissera ele abriu o maior sorriso do mundo perfurava a alma de qualquer um que o visse daquele jeito, perfurava com amor.
– Parabéns meu bebê! – Exclamou a ruiva e lhe deu abraso, o pai pegara o menino no colo e o jogara para cima, o moreno ria que se acabava, e agora mais do que nunca queria saber sobre Hogwarts, obviamente já ouvira falar da tal escola, entretanto só agora queria saber mais e mais, seu pai disse que contaria tudo que ele queria saber após o almoço.
Alguns minutos depois desceram Lilly e Albus meio que em gargalhadas, os dois eram muito amigos, faziam tudo juntos, em algumas noites Gina e Harry os pegavam em um sono profundo em apenas um dos quartos, geralmente isso indicava que aprontaram e lá iam os dois atrás de suas travessuras. Logo não demorou a James ir se gabar para seus dois pirralhos que virara um bruxo, e os dois não.
– Eu sou um bruxo! Fiz uma magia. – Disse no tom mais inocente do mundo, com um toque de malicia por trás, todavia os pais logo perceberam, já o conheciam há muito tempo para saber o que tentara fazer.
– Sirius não é legal fazer isso com seus irmãos, eles são menores que você, contudo logo farão uma mágica também. – Advertiu ao mais velho e alegrou os mais novos. Algumas horas depois Gina serviu o almoço, para congratular o garotinho fizera seu prato predileto, nhoque com molho ao sugo, o menino comeu como se nunca tivesse visto comida na vida.
O mais novo bruxinho ao ver que seu pai tinha acabado de comer correu de volta a mesa e ao pegar na mão do pai com as pupilas dilatadas, as bochechas mais coradas que o normal e apertando com toda a sua força as mãos do pai suplicou para que o mais viesse lhe contar sobre a escola.
– Papai, venha quero saber mais, o senhor me prometeu. – Harry segurou a mão do pequeno e o guiou até sua poltrona e ao colocar o próprio em seu colo perguntou se os dois mais novos gostariam de ouvir a história também, esses que chacoalharam a cabeça negativamente e subiram para vestir as roupas dos pais e brincar com Gina.
Sozinhos no andar de baixo Harry e James ficaram naqueles momentos pai e filho que ambos adoravam, o pai do menino gesticulava e fazia movimentos com as mãos enquanto contava sobre a magnífica escola e sobre algumas de suas aventuras, o olhar do menino se enchia de poder e esperança, alegria e um pouco de medo, porém tudo ocorria bem até que o pequeno ouviu tais palavras serem pronunciadas:
– E então você fica lá durante o ano todo para se preparar para as provas, logo no Natal você volta para casa e de novo volta para a escola para concluir o ano letivo. – O menino pareceu murchar, ele pensou que ia e voltava todos os dias, por ser pequeno nunca pensara na possibilidade de ficar na escola, afinal o único que já fora para lá fora Ted e esse com quem ele não falava muito.
– Nós dormimos na escola? – A duvida de querer ir para a escola começou a aumentar, talvez ele pudesse aprender em casa com seu pai, ele não conseguia pensar como ia dormir sem o beijo de boa-noite de sua mãe e o abraço do seu pai seguidas das palavras: “Eu te amo!”.
– Sim, isso era a parte que eu mais gostava na quando ia para lá, é muito legal no Salão Comunal, você divide o quarto com seus amigos e nas noites de final de semana podem comer vários doces e fazer travessuras. – O brilho nos olhos do Potter mais velho aumentou enquanto ele se lembrava dos bons tempos que teve na escola antes da Guerra acontecer.
Depois de mais ou menos duas horas e meia eles se levantaram e foram para seus quartos dormir um pouco, afinal Harry Potter sendo um auror tinha a semana cheia no serviço, já James dormia por ser pequenos e não conseguir ficar acordado durante o dia.
Mas naquele dia James não conseguira dormir as palavras de seu pai por mais alegres e divertidas que tenham sido o assustavam, o menino ao ver que todos os dois irmãos tinham dormido pegou seu ursinho Corvus e o apertou contra si, e permitiu uma lagrima teimosa escorrer por seu pálido rostinho.
O menininho queria mais que tudo que seu pai tivesse orgulho dele, porém como faria isso se tinha medo de dormir fora de casa, ainda mais o ano todo, por hora o pequeno tentou se convencer que talvez quando já fosse grande teria amadurecido e se acostumado com a ideia.
A tarde passou sem que o moreno dormisse pelo fato de seu medo, sua imaginação o levava longe, ele pensara que se dormisse acordaria já no primeiro de setembro, pronto e empacotado para ir a Hogwarts. Ficou aliviado de ouvir a voz doce e calma de sua mãe chamando-os para jantar, tinha passado uma tarde inteira sem que ele percebesse.
– Querido está sem fome? Comeu tão pouquinho. – A mulher preocupou-se, não era normal vê-lo daquele jeito, ele sempre estava alegre a contar todos os seus sonhos e invenções malucas, naquele dia ele estava para baixo.
– Tudo bem mamãe, só acho que comi demais no almoço. – Ele forçou um sorriso e logo se juntou para seus irmãos para ver desenhos infantis. Já eram nove horas quando seus pais o levaram para cama, nesse dia ele abraçou a mãe e o pai mais forte, sem entender o motivo da atitude do filho eles fecharam a porta e apagaram as luzes.
O pequeno pegou o ursinho de novo para lhe contar o pijama que usava e um pouquinho do seu dia, para ele era normal fazer isso, o ursinho era seu melhor amigo, e nem mesmo seu melhor amigo humano – Fred Weasley II, seu primo. – sabia que ele ainda dormia com um ursinho.
– Meu pijama é de trenzinhos, acho que papai colocou em mim para me alegrar com a ideia de ir para Hogwarts, mas Corvus eu não sei bem se quero ir, não quero ficar longe de mamãe e papai, só que eu também sei que se ficar não vou orgulhar o papai. – Ele contara tudo ao ursinho em tom baixo e embriagado, como se fosse chorar, e ao abaixar as mãos pressionou o urso contra seu peito.
Não mais de duas horas bastaram para que o pequeno levantasse e fosse em direção ao quarto dos pais com desejo de um abraço e algumas palavras de carinho. Os pais logo acordaram, tem esse costume ao ouvir um barulho depois da guerra seus reflexos ficaram ágeis e depois de três filhos ter sono pesado é pedir para que coloquem fogo na casa, e onze horas da noite param de ver seu programa trouxa - a TV estava ligada, porém eles dormiam. - para dar atenção ao filho.
– Meu amor o que aconteceu? – Perguntou a ruiva enquanto o sentava na cama, não obterá resposta logo de cara por isso o abraçou tipo abraço de urso, que só uma mãe dá.
– Garotão porque choras tanto? – E quando Harry se pronunciou e seu filho olhou para aqueles olhos cheios de preocupação pensou em mentir, porém seu desejo era orgulha-lo, e seu pai não se orgulharia se ele mentisse.
– Não quero ir para Hogwarts. – Murmurou ao parar de chorar, contudo se recusou a olhar nos olhos dos pais.
– E porque não?
– Porque quem vai me dar boa-noite? Para quem eu vou contar o meu dia e o pijama que coloquei? – Nessa frase ele se referiu ao Corvus, seu ursinho. – Eu quero ficar com vocês. – Os pais sorriram ao ver que nada mais passava de uma fase e que um dia ele diria as palavras inversas e um dia ele não iria mais querer mais Corvus, mas por enquanto era bom aproveitar.
– Tudo bem meninão, porque não dorme aqui conosco e o Corvus também, mas me escute Hogwarts é muito legal, foi lá que eu conheci Tio Rony e Tia Hermione, e o amor da mina vida. Quem sabe você também não encontra amigos bem legais para aprontar junto de você e Fred. – Tentou em uma tentativa frustrada animar o filho. – E Corvus também pode ir para lá, ai sempre vai ter um pedacinho de casa. – O menino assentiu e dormiu de tão cansado.
– O amor da sua vida? – Perguntou Gina com um sorriso larguíssimo e feliz.
– Sempre.
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eviews? Me digam se gostram ou não, aceito criticas e opnioes, não tenham medo podem ate me xingarem se quiserem, mas quero saber a opniao de vocês!!!! Beijãããããooooo! *-*