Simplesmente Complicado escrita por Kyle Evans


Capítulo 3
Why So Serious?


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo!
Mil perdões por ter demorado tanto por postar um capítulo!
Espero que o fds de vocês tenha sido bom.
HOJE É DIA DE OSCAR, BEBÊ! Quem tá vendo também?
Ah, hoje a história vai ter ação e um draminha, espero que gostem!



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Foi difícil se despedir de Felicity, mas o dever o chamava. Oliver conseguiu se misturar na multidão e chegar na Arrow Cave sem ser notado. Ao entrar no local viu Diggle digitar loucamente nos computadores enquanto Roy terminava de se arrumar.

– Quem? – O sexto sentido de Oliver já o avisava que deveria ser um de seus antigos inimigos.

– Rei Relógio e Conde Vertigo. – Diggle apontou para os monitores.

– Parece que eles são amigos agora. – Ao colocar sua máscara, Roy continuou – E estão tendo uma noite dos rapazes no laboratório de Bioquímica de Starling City.

– Diggle, verifique o perímetro e confirme se eles possuem algum capanga lá. – Oliver foi até a sua roupa – Roy, pegue alguns antídotos. O Conde gosta de nos surpreender com suas drogas.

Enquanto os dois faziam os seus deveres, Oliver trocava de roupa. Depois de alguns minutos, o Vigilante estava totalmente caracterizado e pronto para o combate.

– Prontos? – questionou Oliver.

– Verifiquei o perímetro. Eles estão sozinhos.

– Peguei os antídotos. Vamos de moto? – Roy sorriu maliciosamente e Oliver mordeu os lábios.

– Uma piada Harper e você fica estéril. – Roy continuou a sorrir.

O laboratório ficava a vinte quarteirões de lá e levariam poucos minutos para chegar. Realmente em poucos minutos...

– Um minuto. Cinquenta e nove segundos. Cinquenta e o... – Impaciente, William Tockman, mais conhecido como Rei Relógio, andava em círculos.

– CALE A BOCA! – berrou Werner Zytle, o Conde Vertigo, interrompendo a contagem de William. – Duvido que o Arqueiro chegue aqui em menos de cinco minutos.

– Olha aqui! – Conde pegou o Tablet de seu aliado – Entrei no sistema de segurança da cidade e estou acompanhando todas as câmeras. Veja, o Arqueiro e seu amigo vermelho já estão a caminho. E, nessa velocidade, vão chegar aqui em segundos.

– Não tem problema. – Werner jogou o tablet no chão. – Já tenho o que eu preciso.

– O que tem na mochila?

– Isso não importa agora, Ben 10. Se o seu relógio estiver mesmo certo, eles estão chegando. Vamos, antes que... – Uma flecha vermelha voou e acertou o tablet caído.

– Vocês vão embora sem se despedir? – Rapidamente Arsenal “recarregou” o seu arco com mais uma flecha. – Sabia que isso é rude? Que Rei e Conde malcriados!

– William e Werner! YOU HAVE FAILED THIS CITY! – O grito forte de Oliver ecoou por todo o laboratório.

– Verde e Vermelho, aonde estão o resto dos seus amigos coloridos, os Power Rangers? – Zombou o Conde Vertigo ao colocar as mãos para o alto.

– Eu disse que eles chegariam aqui rápido!

– Isso não importa agora. Temos que ir embora! Corra! – Werner lançou uma bomba de fumaça que rapidamente tomou conta do local.

– Eu pego o Conde. Cuide do Rei. – Arsenal assentiu e correu para alcançar o seu alvo. Oliver fez o mesmo.

Roy deu sorte. A idade de William Tockman era uma grande vantagem para o herói. O vilão era extremamente lento e não demorou para Harper o alcançar e o derrubar com o arco.

– Como diria a sua colega, a Rainha Vermelha: Cortem a Cabeça! – Roy sorriu enquanto William bufava de raiva.

– Timing, meu jovem. Suas piadas estão tão fora do tempo. – Foi um movimento rápido. O Rei tirou de seu bolso um dispositivo que se transformou em um bastão. Em um piscar de olhos, o vilão atingiu o arco de Roy, que voou para longe.

– O quê? – Aproveitando a confusão de Roy, William se levantou e começou a atacá-lo. Um, dois, sete e dez ataques seguidos e rápidos. O Rei era velho, mas sabia lutar.

– Tique e taque, vermelho. – O bastão atingiu o rosto de Arsenal que caiu no chão gemendo de dor. – Sem tempo para piadas agora, my friend?

– Suas piadas estão fora do tempo. Eu ainda posso lutar. – Um chute forte de Roy fez o vilão cair no chão. Arsenal se levantou e pegou suas adagas – Pode vir, Relógio! Você nunca vai me derrotar!

– Você acha mesmo que eu quero te derrotar? Só precisava te distrair por dois minutos. – Um sorriso apareceu no rosto do vilão. Roy ficou confuso, mas entendeu a mensagem quando ouviu um barulho de motor.

– Roy, cuidado! Drones invadiram o laboratório! – Diggle gritou no comunicador.

– Adeus, vermelho. Tenha uma morte horrível! – vociferou o vilão.

A sorte, aparentemente, era a melhor amiga de Harper. Antes que o drone disparasse, Arsenal conseguiu se esconder em uma das várias caixas espalhadas pelo laboratório. As caixas não aguentariam muito, pensou Roy.

Sem alternativa e sem tempo para calcular, Roy atirou as adagas contra o drone. Mais uma vez a sorte o auxiliou. As adagas acertaram os pontos certos e fizeram o drone despencar do ar.

– Roy?! Roy?! – Era Diggle no comunicador – Você está bem?

– Sim. Mas o Rei Relógio fugiu. – Roy chutou uma das caixas que estavam ao seu redor.

– O Conde fugiu também. – A voz de Oliver era mais irritada do que a de Roy no comunicador.

Os dois voltaram para a Arrow Cave calados. A frustação dominou o local rapidamente. Oliver e Roy começaram a se trocar enquanto Diggle tentava entender de onde aqueles drones surgiram.

– Como os computadores não conseguem rastrear esses drones? – Diggle socou a mesa.

– Não tem problema Diggle. Eles estavam preparados para nós, mas o importante agora é descansar! – As palavras de Oliver acalmaram Diggle. – Vai para casa! Vá ficar com a Lyla e a pequena Sara!

– Ok. Amanhã nós continuamos nossa busca. – Diggle apertou as mãos de seu amigo e foi embora. – Boa noite. Melhor falar com o Roy, ele não sabe perder uma luta, você sabe!

E Diggle estava certo. Roy socava freneticamente o saco de areia que servia para treinamento. Perder era ruim, mas perder uma luta contra um velhinho? Roy estava furioso por isso!

– Ei, ei! Você está bem? – Queen repousou sua mão nas costas de seu amigo, que ficou calado – Não precisa ficar assim. Vamos pegar esses caras.

– Meu arco já era. – O rapaz apontou para a sua arma destruída pelo Rei Relógio.

– Eu arrumo isso. – Roy desferiu um soco estrondoso no saco de areia.

– Não precisa.

– Roy? O que está acontecendo? – Silêncio. O rapaz simplesmente ignorou Oliver – Eu quero te ajudar.

– Faz quinze anos... Quinze anos que eles me abandonaram, Ollie. – Lágrimas escorreram do seu rosto.

Oliver o abraçou. Crescer sem os pais foi traumatizante para Roy, que fingia ser durão o tempo todo, contudo isso o machucava ainda. E muito.

– Eu tô aqui, ok? Vou estar sempre aqui! – Roy afastou o Oliver, acabando com o abraço, e desviou o olhar – Lembra o que eu te disse quando nos conhecemos?

– Sempre irmãos!

– Isso aí! – Oliver deu um “soquinho” nas costas de Roy – Sempre!

– Melhor eu ir para casa. Boa noite, cara.

– Quer que eu te leve?

– Eu tô bem Ollie. Obrigado.

O rapaz foi embora e Oliver fez o mesmo. Ao chegar na mansão, o herdeiro dos Queens tomou um bom banho e desmaiou na cama. A noite havia sido longa demais e precisava descansar. Haveria uma reunião na empresa no dia seguinte.

Infelizmente a manhã chegou rapidamente. Rápido demais para Oliver. Ele estava exausto ainda, mas precisava se arrumar para a reunião.

Graças às habilidades como Arqueiro, Oliver sabia se arrumar em um piscar de olhos. Tomou um café da manhã reforçado, já que não comia desde as seis da tarde do outro dia, e foi para a Queens.

Ao chegar na empresa e ao entrar na sala de reuniões, uma surpresa. Uma maravilhosa surpresa.

Felicity. Como ela conseguia ficar linda até em um dia de trabalho no sábado?

Mas parecia que a surpresa não era tão boa assim para ela.

– O que você está fazendo aqui, Oliver? – Felicity o empurrou para fora da sala.

– Bom dia para você também, senhorita Smoak.

– Isso não tem graça, olhos azuis. – Oliver ria com a cena. – Ai, meu Deus! Você é um Stalker, né? Um daqueles malucos que perseguem as pessoas que acabam de conhecer!

– Eu posso explicar Felicity!

– Senhor Queen, podemos começar? – Um executivo saiu da sala de reuniões e questionou o rapaz.

– Só um segundo, James!

– Senhor Queen? – Os olhos de Felicity ficaram arregalados – Qual era o seu sobrenome mesmo?

– Oliver Queen. – Felicity fechou a cara.

“Ah, trabalho na empresa da família. Nada demais!” – A voz fina e esganiçada feita por Felicity fez Oliver rir – Sério? Você é bilionário e não me contou?

– Eu te contei meu sobrenome e você esqueceu! Você também esqueceria se eu contasse que era bilionário.

– Acredite, amigo. Disso eu não esqueceria! – Mais uma vez os olhos da loira ficaram arregalados – Eu chamei o meu chefe de loiro lindo e musculoso. Pior, dei em cima dele! Ótimo jeito de começar na empresa!

– Está tudo bem. Podemos entrar?

– Só um segundo. Você disse que era todo romântico e tudo mais, mas o Oliver Queen que sai nas revistas é o maior cachorro. Sem querer ofender.

– Não ofendeu.

– Então você simplesmente mudou e virou um romântico incondicional?

– Que tal conversarmos depois da reunião? – Felicity assentiu e os dois entraram na sala de reuniões.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram das cenas de ação?
Me perdoem se não ficou tão legal esse capítulo. Eu tô morrendo de sono!
Espero que gostem!
Beijos



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