ALGUM TEMPO DEPOIS...

–Mamãe, porque não podemos ir junto? – Liv perguntou enquanto terminava de pentear seu lindo cabelo negro.

–Porque mamãe Emma e eu vamos comemorar seis anos de casadas meu amor. – falei enquanto terminava de vestir Henry.

–Elas vão namorar mana... – olhei incrédula para Henry. Liv levou as mãos na boca e deu uma risada baixinha. – Vovó que falou. – deu de ombros. Mas é claro que tinha Dona Elena no meio.

–Sim, vamos namorar. – Emma apareceu no quarto e Liv correu para o seu colo.

–Quando eu vou namorar mamãe? – Liv perguntou a Emma, que logo me encarou, trocamos um olhar e eu me segurei para não rir da pergunta dela.

–Quando você achar alguém que te ame, e você ame também. – ela assentiu sorrindo. – E quando você tiver idade. Ou seja, depois dos 30 anos quem sabe eu deixe você namorar, e o mesmo vale para o seu irmão. – tive que rir com essa “Emma super protetora”.

–Eu vou poder namorar um menino? – Liv pediu com seus dedinhos na boca.

–É claro que sim, você poderá namorar um menino ou uma menina, não há nada de errado com isso. – Liv abraçou Emma e assim ficou, abraçada a mãe, Henry enciumado correu para as pernas da minha loira e a abraçou também. Sorri com aquele gesto e os admirei enquanto brincavam.

–Vamos logo que a vovó esta esperando. – Emma interrompeu a brincadeira e os dois correram para a porta, acordando Lana que descansava em sua caminha, perto da entrada.

–Vamos Lana. – Henry pegou Lana pela coleira. Logo Liv correu para o seu lado e pegou também.

–Eu vou levar ela. – falou emburrada e o encarou, puxando a coleira da Mao dele.

–Não. Eu que vou levar. – A encarou e puxou a coleira novamente.

–Eu levarei ela. – falei, antes que a briga entre os dois piorasse, peguei Lana no colo e os dois me olharam de cara feia.

–Vamos la. – Emma pegou os dois pelas mãos.

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Depois de deixar nossos pequenos na casa de Dona Elena, voltamos para casa, e começamos a nos arrumar, iríamos jantar em um novo restaurante que havia aberto na cidade, e muitos já havia nos indicado o local.

Cada uma tomou seu banho, e fomos nos maquiar, ajudei Emma com sua maquiagem e ela me ajudou com a minha, nos vestimos rapidamente, e logo estávamos prontas. Emma vestia um shorts social preto com um blazer, e eu estava com um vestido, preto também, levemente aberto nas costas.

–Podemos ir morena? – Emma se aproximou e beijou minha bochecha, certos costumes nunca iriam mudar.

–Sim, peguei minha bolsa e seguimos para o carro. Liguei o som e tocava uma musica qualquer, o caminho percorreu em um silencio agradável, Emma pousou uma de suas mãos em minha perna e logo nossas mãos estavam entrelaçadas.

Chegando ao restaurante, Emma deu seu nome e a recepcionista nos levou até a mesa reservada, não estava lotado de gente, apenas alguns casais preenchiam algumas mesas no local.

–Você está maravilhosa hoje. – Emma falou quando ficamos a sós, sorri para ela e senti minha bochechas ruborizarem, era incrível o efeito que ela ainda tinha sobre mim depois de todos esses anos juntas.

Era incrível pensar que estávamos completando seis anos de casadas, e em torno de oito anos juntas. E que já tínhamos dois filhos lindos com cinco aninhos, e nossa adorável Lana conosco.

–Você também esta. – ela sorriu e entrelaçou nossos dedos mais uma vez.

–Eu amo você morena. – Morena, eu amava quando ela me chamava assim, podia passar o tempo que for eu sempre iria me derreter ao ser chamada dessa forma.

–Eu também amo você. – respondi sinceramente. Quando iríamos falar mais alguma coisa, fomos interrompidas pelo garçom que veio anotar o pedido.

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–Não dispensarei elogios na hora de recomendar esse restaurante, é fantástico. – Emma falou ao terminar de jantar.

–Devo concordar, a comida é divina. – concordei com minha esposa, a comida tinha um sabor fantástico, alem de tudo estar muito bem apresentado. Comentamos sobre a comida por um tempo, até Emma trocar de assunto.

–Pode me acompanhar até o banheiro senhorita Mills? – Emma me olhou com um sorriso que eu conhecia muito bem, ela iria aprontar. Se levantou e estendeu a mão para mim, que logo aceitei e a segui para o banheiro.

–Emma minha bolsa ficou na mesa. – falei assim que entramos no banheiro único que havia, Emma já havia trancado a porta e olhava maliciosamente.

–Ninguém vai roubá-la Regina. – falou invadindo meu espaço pessoal. – A garçons para vigiá-la. – sussurrou contra os meus lábios e me roubou um beijo cheio de desejo e paixão. Seus braços me enlaçaram e fui lançada para cima do balcão, onde provavelmente era o local de trocar fraldas, pois estava estofado.

–Você é doida. – falei sorrindo quando nos separamos.

–Faz tempo que não nos divertimos assim. – mal terminou de falar e me avançou novamente, sua mão percorria toda extensão da minha coxa, e minhas mãos estavam emaranhadas em suas madeixas loiras, e minhas pernas enlaçaram seu corpo a puxando cada vez mais perto.

Ela subiu meu vestido rapidamente e seus dedos foram parar em minha calcinha, gemi baixinho com o toque. Ela afastou a calcinha para o lado e começou com movimentos circulares, me estimulando cada vez mais, antes que eu pudesse soltar um gemido mais alto ela tomou minha boca para si, e me penetrou com dois dedos, em movimentos de vai e vem lentos e torturantes, eu queria mais, eu precisava de mais.

–Emma. – seu nome saiu em um sussurro, já que a todo custo me controlava para não berrar seu nome.

–Shhh. – colocou a mão em minha boca e desceu até meu sexo, okay, agora ela me torturaria. Não ousou em demorar e começou a me chupar, eu precisava gritar, mas não podia, mordi meu próprio lábio inferior e fechei meus olhos aproveitando aquele momento que tanto amava.

Ter Emma no meio das minhas pernas era muito mais que prazeroso e excitante, ela me dominava e me completava de uma forma extraordinária, eu ia ao paraíso e voltava umas mil vezes.

O orgasmo veio rapidamente, e Emma sugou cada gota, me deixando de corpo mole. Ficou de pé em minha frente e me beijou, me fazendo provar do meu próprio gosto.

Após alguns minutos, nos recompomos e voltamos a mesa como se nada tivesse acontecido a poucos minutos la no banheiro.

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Assim que voltamos pra casa, fomos direto para o quarto e la nos amamos, não só uma, mas várias, como não fazíamos a algum tempo, pois com as crianças em casa era complicado, e nossa rotina era um tanto quanto cansativa. Por isso em momentos como esse, aproveitávamos o máximo possível.

No fim do ultimo round, nos entregamos ao sono rapidamente, dormindo enroscadas uma na outra, completamente nuas e suadas. A noite havia sido longa e quando terminou o sol já estava nascendo.