Pan e Clint Barton estavam no topo de um edifício em algum lugar nos arredores de Nova York.

— E então, como foi seu tempo com os Heróis de Aluguel?

— Intenso – respondeu a garota. – Eles me pareceram um tanto desorganizados. Mas foi divertido!!

— Que bom que pôde se divertir. – Barton preparou-se, tirando uma flecha de sua aljava e mirando.

— Gavião Arqueiro, por que estamos aqui? Vamos lá embaixo descer a porrada nesses caras – sugeriu Pan, empolgada.

— São mercenários contratados pela Hydra – explicou Barton.

— Que seja! Quero dar porrada – insistiu Pan.

— Primeiro, paciência. Você está aqui para melhorar suas habilidades de discrição, mira, e longo alcance – disse o experiente agente e arqueiro. – Poderão ser muito úteis para você caso se junte mesmo à SHIELD oficialmente.

— Meh... Não parece tão incrível assim... Mas, que seja – concedeu Pan. – Vamos logo com isso, quem sabe desse jeito a gente possa ir lá embaixo mais rapidamente e bater nesses caras!

— Eu ainda estou ouvindo, mocinha – disse Barton.

— E era para ouvir, velhote – retrucou Pan.

            O experiente agente olhou intrigado e um pouco contrariado para a garota, mas depois deu de ombros.

— Ao meu sinal – avisou ele.

            Pan também puxou uma flecha, mirou-a e se preparou.

— Três, dois... Vai. Infernize eles – exclamou Barton.

            Os dois lançaram suas flechas ao mesmo tempo, acertando dois agentes da Hydra no ombro e fazendo-os gritar de forma lacerante.

            Em seguida, Barton atirou outra flecha em direção ao solo, com uma corda atrelada à flecha; os dois usaram a corda para descer em direção até onde estavam os mercenários. Os outros capangas fizeram menção de sacar suas armas, mas Barton apertou um botão em seu traje, e a flecha que atingira o solo disparou um pulso eletromagnético que desabilitou as armas deles.

— Depois que terminarmos aqui, pensei que você gostaria de me ajudar numa outra missão... Algo sobre Seattle! – gritou Barton, contra o vento, na direção de Pan.

— Pode ser!

— Parece que há uma suposta gangue de ARQUEIROS atuando por lá. Dá para acreditar? Querem roubar minha marca registrada!

— Que doideira! – respondeu Pan.

— E como você está até que se comportando até agora, acho que vou permitir que você use logo a força bruta contra eles!

— Uhuuu! Agora sim! – comemorou a sayajin.

— Talvez eu esteja fora do meu melhor raciocínio; mas só de pensar que tem uns farsantes usando arco e flecha lá do outro lado do país, já faz meu sangue ferver. Então, não estou dando a mínima pros protocolos! Pode enchê-los de porrada, como você sempre diz. Ah, e comece se aquecendo batendo nesses caras daqui!

— Ebaaaaa! – vibrou ela. – Pode deixar, patrão!

            Os dois enfim alcançaram o solo. Clint efetuou vários disparos de flechas. E assim, para a felicidade de Pan, a pancadaria finalmente começou.