Chocolate e Sedução escrita por Arthur Araujo


Capítulo 10
Capitulo Nove - Parte Dois




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Peter

Hoje é sábado, mais um dia se passou com tempestade no trono, repito isso para mim mesmo me sentido vitorioso, mais da metade das ações já foram compradas. Tento aliviar minha cabeça.

Penso na Julie, queria fazer se posso ou não confiar nela, a ultima vez que a vi foi na quarta a noite, e agora ela esta fazendo as provas finais.

Não há nada que eu possa fazer aqui na empresa, arrumo as coisas e desço pelo elevador, espero que nada seja publico, não gostaria que a Julie sofresse com a publicidade.

Se a Isabela conseguir nos separar será mais que uma simples vitoria pra ela, espero não lhe dar essa opção, mas temo a reação da Julie se soubesse a verdade.

Ligo o carro e vou até a porta da faculdade esperá-la.

Fico parado até vê-la caminhando.

Abro a porta, e vou correndo até ela, precisava vê-la, agora preciso tocá-la, respirar é tão difícil se não foi o mesmo ar que ela.

Beijo-a.

Ela corresponde.

– Eu amo você.

Silencio. Seus olhos estão assustados, será que ela foi mal da prova? questiono-me. Talvez não seja muito difícil pagar pela aprovação dela, não sei se teria seu perdão depois disso.

– Nós nos conhecemos é pouco mais que uma semana... – Ela diz.

Fico tenso.

– Você já conheceu meus pais.

– É.

– Pra mim já foi tempo suficiente...

Ela me olha sem responder, isso é tão estranho, espero que ela não esteja com medo de mim.

– Cadê seu carro?

Olho ao redor, espero não ter feito pergunta sem sentido.

– Eu viu andando, correndo na verdade, precisava pensar, em como te dizer uma coisa.

Quero ouviu.

– Tudo bem, pode falar.

– Minha mãe, ela quer conhecer você.

Sorrio.

– Serio?

– Sim.

– Ai. Meu. Deus.

Começo a pular e a girar, paro de frente pra ela e faço um [a dança da minhoca com os braços, depois dou um selinho na Julie que esta parada me olhando, sem rir, só parada.

– Incrível! – Grito, - Você já conheceu meu s pais eu vou conhecer os seus, quer dizer que o nosso “relacionamento” é realmente serio!

– Eu tenho que ir pra casa arrumar as malas, vamos de noite, mamãe já mandou as passagens, ela não ia aceitar não como resposta. Me encontra no aeroporto hoje a noite?

– Sim, Sim, SIM! – Tenho uma idéia. – Mas antes vou te dar um presente por termina a faculdade.

– Você já me deu um sofá, um carro, um telefone novo, o que mais agora? Um pônei?!

Fico parado.

– Poxa, eu não pensei em um pônei mais se você quiser eu compro um...

– Não, não precisa, agora só basta me dar uma carona pra casa e eu vou estar feliz.

Volto pro carro e abro a porta pra ela.

Sento no meu lugar e digito umas mensagens antes de ligar o carro.

Para: Yamaha, Amigo Gay da Julie, Wiija.

Festa! Chamem mais amigos da Julie, encontro vocês na casa dela! Agora!

– O que você esta escrevendo ai? – Ela revira os olhos quando não respondo.

– Pronta?

– Anda logo.

Sigo direto passando por algumas vias longas, e viro até próximo a saída de Seattle. Desço uma curva seguida de uma ladeira que acreditei que não precisaria voltar.

– Eu menti, não estou pronta.

Faço cara de quem não entendeu.

– Sempre achei você perigoso, mas não quero morrer em um beco escuro.

Rio.

– Sempre achei que você ia me cozinha ou algo do tipo.

– Julie, Canibalismo não é muito a minha praia, e se eu quisesse sua morte, acredite, ela já teria acontecido.

Chegamos. Paro o carro, e saio. Julie é mais rápida, não consigo chegar antes dela já estar do lado de fora.

– Talvez algumas pessoas sejam mias difíceis que matar do que o Gustin.

– O que? – Ela grita dando uma volta ao redor do carro.

Uma porta se abre atrás dela, e Julie se abaixa antes de olhar pra trás como se fosse ler uma bala perdida.

– Amanda! – Corro para abraçá-la.

Julie me olha estreito.

– Quem é Amanda?

Descemos os pequenos degraus da escada juntos.

– Você nunca ouviu falar do APS?

– Isso é “SPA” ao contrario?

– Amanda Para o Stress. É quase isso ai.

Rio para Julie, que agora parece mais relaxada.

– Vou cuidar bem dela, presente de ex-namorada.

Mandy acena para mim antes deu acelerar o carro e sair da viela. Espero que ela cuide bem a Julie, vir aqui depois do nosso termino não foi algo muito legal. Ela comeu minha barra de cereal e nem dividiu comigo. Pode parece besta mais era Leite com Morango e Ervas, será que alguém sabe como é difícil conseguir uma erva que seja provada pela policia? Isso se não tiver em Amsterdã é claro.

Vou até a casa de J, e Witija esta la com o Yamaha, no caminho mandei ele pegar alguns champanhes no meu apartamento. Mandei ele comprar umas outras coisas. Vou fazer bolo espero que ela goste.

Pego os ingredientes então preparo tudo, Witija e um tal de Richard estão arrumando as coisas que Yamaha comprou, deixo a torta estilo grego com sabor de maçã na cozinha, e quando alguns amigos dela até aquela tal de Renata, chefe do American Show começam a chegar eu saio para buscá-la.

Fico feliz em encontrar Julie viva, Amanda fez um bom trabalho, espero que ela não tenha falando nada demais. Porém o jeito que elas sorriem é assustador.

– agora podemos ir pra casa? Eu preciso arrumar as malas antes de viajar. Vamos dormir no vôo...

– Onde sua mãe mora?

– Minha nossa, eu não avisei pra Witija que ia viajar, mas pensando bem ela ia ficar feliz em ter a casa só pra ela e o namorado.

O sinal fica vermelho, mando uma mensagem pra avisar que estamos chegando é para todos se prepararem. Pouco tempo depois quando paro na frente da casa da Julie as luzes estão apagadas, ela acha estranho e comenta.

Seguimos andando e quando ela entra em casa e acende a luz todos gritamos "Surpresa" em único som.

– Isso é tão... nossa, eu preferia um pônei. - sorrisos ficam congelados e mãos paradas no ar. - Brincadeira.

Rimos.

Julie sai para cumprimentar as pessoas, mas tenho que avisá-la que vamos viajar em breve, ela manda eu não me preocupar com o horário, e sussurra em meu ouvido:

“Obrigado”

Próximo as noves a maioria já foi, Julie vai para o quarto arrumar a mala e eu fico na sala esperando, o Yamaha arrumou as coisas para mim. Nos despedimos e saímos faltando quinze minutos para as dez, Julie não me disse a hora do vôo, mas não esta preocupada.

Chegamos no aeroporto de Seattle, e começo a caminhar para fazer o check-in, Julie me para.

– Vamos por aqui. – Ela segura meu braço pra irmos até a pista.

Ela carrega uma mela única no braço, eu puxo a minha pelas rodinhas, ela esta com os cabelos soltos no vento noturno, ela é tão bonita e segura de si, não sei como o fantasma de um ex namorado pode atormentá-la.

Paramos de frente com um pequeno avião cabine classe A, pouco maior que um jatinho particular.

– O que estamos fazendo aqui? – Pergunto.

Um cara de smoking, luvas, usando chapéu de piloto aparece para falar conosco, tenho medo dele nos reprimir pois não devíamos estar aqui.

– Senhorita Zaneze?

– Sim, Pat.

– Quando deseja ir? Estamos a sua disposição.

Olhando pra Julie, com boca aberta, depois pro tal de Pat. COMO ASSIM ELA TEM UM AVIÃO A PROPRIA DISPOSIÇÃO? E todo esse tempo me julgando por ganhar dinheiro a toa, mesmo saindo como é boa a sessão de dividir isso com alguém.

– Desculpa.

– Juliette, Futura Harris Eagle, você é RICA?

– É... Eu nunca disse que não era...

– Por que escondeu isso de mim? Tudo bem, onde sua mãe mora?

– Martha ‘s Vineyard. – Ela sussurra como se não quisesse que eu escutasse.

– O que? Poxa, J. Nem se eu vendesse minha família eu ia poder morar lá!

– Na verdade, era pra ser a casa de veraneio, mas ela se sentia muito solitária em Jarvis...

– Amor, se você não quer se sentir sozinha você vai morar em Nova Iorque!

– Sua sogra prefere lugares mais sossegados.

– Ia continuar do outro lado do país.

– Mas não tão do olho lado! – Pat continua nos olhando.

– Ainda temos quase seis horas de viagem, é melhor entramos logo.

Entramos em silencio, e procuro me acomodar. tem quatro poltronas e dois grandes sofás, um poste de pole dance .

– Alguém da sua família é Stripper?

Ela me olha feio.

– Isso é do meu irmão.

– Seu irmão é uma Stripper?

– Não. – Ela ri percebendo a duplicidade da frase. – É porque ele costuma trazer umas amiguinhas para as viagens de negocio...

– Quantos filhos sua mãe tem?

– Contando comigo, America, e Phillip são três.

– Qual idade deles?

– America é dois anos mais velha, tem vinte e quatro e a mamãe teve o Phillip um ano depois de mim, então ela parou... – Silencio. – Na verdade o papai largou ela, não comente nada, ela é sentimental.

– O nome do seu irmão é mesmo “Felipe”? Isso não parece muito “americano”...

– Na verdade é Phillip, P-H-I-L-L-I-P como o príncipe, minha mãe era fã da Bela adormecida nesse tempo.

Rio.

– É bom tem uma conversa com você. Saber mais, só mais um motivo para eu te amar.

Beijo-a. Olhamos nos encarando por um tempo, até que seus olhos cansados se fecham, e a observo dormir e aos poucos tambem caio no sono.

Então tudo acontece assim; Pousamos na ilha, um carro esta nos esperando, não quero perguntar onde a família dela arranjou tanto dinheiro pois me sentirei envergonhado e talvez possa ofende-la mas não resisto de comentar.

– Então você é rica mesmo?

–Sim.

– Então por que você não tinha um carro?

– Eu usava o do Gustin, seria um gasto desnecessário dois automóveis, mesmo depois que ele morreu era até descontraído andar pelas ruas.

– Cê morava com o Gustin e a Wit?

– Não, eu dividia um apartamento com ele, até que não conseguia mais olhar para as paredes e peguei uma grana com minha mãe e comprei aquela casa com a Witija.

– Como você conheceu ela?

– Ela foi minha vizinha no Jarvis.

Explicado.

É domingo pela manha, um horário varia um pouco, mas ainda sinto uma pequena brisa da manhã chegando, uma mistura do grande mar que nos cerca com ovos mexidos e bacon de uma primeira refeição.

Estamos próximos das casas próximas a baia, a mãe da Julie deve ter uma das maiores por aqui.

Não erro. Quando o carro invade a areia seguindo a Margem do condomínio e paramos posso vê-la. Antes de Entrar, abro e porta e sinto que respirar aqui é gratificante. Realmente melhor a calmaria do que a grande tempestade humana de Nova Iorque.

– Bem-Vindo a minha Pequena casa. – Diz a senhora Zaneze, nos recebendo.

– Olá, mãe. – Julie indaga.

Ela vem me abraçar, solto a alça da mala para envolvê-la com meus braços. Ela se vira para a filha e diz:

– Ele é até gostinho, eu pegaria.

Rio.

– MÃE! – Julie se cora. – Vamos entrar.

Ela aperta minha bunda e me solta.

Observo-a, e vejo as semelhanças de ambas. Sra. Zaneze tem um cabelo na altura do ombro com a mesma coloração do de Julie, seus olhos parecem iguais, assim como as bochechas pálidas.

Seguro a mala e corro atrás da Julie, adiantamos o passo até entrar em casa. O primeiro que vejo é aquele que suponho ser Phillip. Ele tem um cabelo arrepiado para cima, parece com o Dave Franco, como um adulto com alma adolescente, não o conheço para julgar sua maturidade, mas pela aparecia vejo que ele puxou um lado da irmã. Seus sorrisos são praticamente iguais, devem ter puxado ao pai, essa era uma das poucas diferença entre minha namorada e minha sogra.

Estendo a mão para que ele aperte-a, mas resolvemos nos cumprimentar com um high-five.

– Então aquele poste no avião era seu? – Pergunto brincando.

– Sabe como são chatas as viagens de negocio, preciso me distrair de alguma forma. – Ele diz com um tom de “Você sabe o que eu estou falando.”

Julie o fumega com o olhar, e lhe da um tapa do ombro, o garoto de encolhe, fazendo me lembrar de Rafe, apesar de algumas divergências.

– Cadê a Mare?

– Ela saiu com o namorado. Eles foram até o Píer.

– Pode ir.

Phillip cai fora pela porta a minha direita.

– Vamos colocar as coisas lá em cima, e ir até o Píer.

Faço que sim com a cabeça apesar dela não estar visualizando. Subimos correndo. O quarto é grande. Não sei quando vamos embora, mas se ficar aqui eliminasse meu problemas em Seattle, eu teria Julie comigo para sempre.

– Cê vai trocar de roupa? – Julie pergunta.

– Acho que sim.

Ela tira a camisa, e os sapatos, anda descalça e de sutiã até o guarda-roupa, abre a porta tirando um vestido aparentemente colado.

Tiro a camisa.

Ela tira a saia.

Tiro a calça e os sapatos.

Ela abre o sutiã.

Tiro a cueca.

Ela diz:

– Isso não fez sentido.

– Por que?

– Não vamos transar... Agora...

– Tem certeza?

Ela tira a calcinha, e eu avanço, envolvendo-a, e me jogando na cama.

– AAAAAAH.

Encaro nervoso para a cara dela de dor.

– Eu... Machuquei você?

– Não, eu bati meu joelho.

Olho para Julie e para meu penis dentro dela.

– Tem certeza que eu não machuquei você?

– Idiota. – Ela diz e me beija.

Saímos do quarto, vestidos, não muito tempo depois.

– Ainda vamos sair? – Pergunto.

– Para Fugir das piadas da minha mãe e para conhecer o namorado da minha irmã, sim, tenho bons motivos.

Julie

– Para Fugir das piadas da minha mãe e para conhecer o namorado da minha irmã, sim, tenho bons motivos.

Olho na ele, tenho vergonha dessa situação, que tipo de mãe pega na bunda do namorado da filha?

– Eu acho que esqueci o dinheiro lá em cima.

– se quiser eu posso ir pegar enquanto você liga o carro.

Ele balança a cabeça e eu digo onde fica as chaves e onde é a garagem, Peter sorri e diz que me espera la fora.

Subo as escadas e vou até o quarto, procuro nossas roupas no chão, pego a bermuda nele, procuro nos bolsos de trás até sentir a carteira, quando vejo algo mexer na parte da frente.

Pego o celular dele, tem uma nova mensagem, tenho ler com causa, mas minhas mãos tremem, é uma mensagem de Isabela. Leio varias vezes até que percebo que as palavras não vão mudar de lugar e são do jeito que são e não vão ficar mais suaves.

Bells K. “Esta tudo certo? Vou esperar você na minha casa, estou disponíveis, todas as noites que você quiser.”

Calma Julie, não foi isso que ela quis dizer, eles não vão fazer nada na casa dela, nem ele vai estar disponível, pois o que ela vai querer fazer com um homem futuramente castrado?

Respire fundo. Tento me obedecer. Pego o dinheiro e desço se eu tiver que surtar, prefiro que minha mãe não esta presenciando isso.

Peter esta esperando no carro, não sei se consigo olhar pra ele por tanto tempo sem ter minhas mãos no seu pescoço.

Sim, eu vou conseguir.

Estico o dinheiro e ele Poe no bolso.

– Pra onde fica o píer?

Digo todas informações que ele precisa saber.

Não falo mais nada, quero gritar com ele, mas eu vou conseguir, tenho que conseguir aguentar no mínimo até a manhã.

Chegamos.

Desço do carro pra procurar minha irmã sem nem falar com ele, vejo os cabelos de America e o sorriso do papai. Ela me abraça.

Ouço o Peter conversa no fundo.

– Ei cara! Você, namorando! Que novidade. – Diz o namorado da Mare.

– Mana, esse é meu... Namorado. – Faço uma pausa, não sei se é essa palavra que o define agora. – Peter, essa é minha Irma; America.

Ele estande a mão mas ela o abraça.

– J, esse é o Theo, e Theo essa é minha fofinha da Julie, eu ia apresentar vocês mais acho que já se conhecem. – Ela aponta pro Peter e pro Theo. – Ta, mais de onde?

Então falam Juntos:

Peter: Nova York.

Theo: Seattle.

Depois consertam:

Peter: Seattle.

Theo: Nova York.

Mais mentiras.

Enfim respondem:

America ri, fico calada.

Mana, você pode me dar um minutinho?

Algum problema? – Pergunta Peter.

Andamos um pouco, entrego o celular pra ele.

Ele desbloqueia a tela e le a mensagem da vagabunda.

– Eu...
– Você... pode explicar? Tá, começa.

– Tem muita coisa em jogo que eu não posso falar.

– Nossa, que argumento incrivel.

– Julie... Tenta enteder...

– Entender o que? Que você me “Seduziu” com comida, e alguns presentes pra assinar um contrato bobo?

– Você tem noção de quanto dinheiro eu já gastei com você só essas semanas?

– Como se eu precisasse disso.

Ele esta vermelho e sem reação.

– Quer saberm eu vou embora.

– Vai. – Digo com cabeça quente.

Ele da algumas voltas em circulos.

– Me empresta seu carro?

Rio.

– Tudo bem.

– Você vai ficar tudo bem mesmo? – Ele pergunta.

Faço sim com a cabeça. Ele espreme os labios, sinto vontade de beija-lo e de perdoar nesse meio tempo.

– Eu volto pra casa com a Mare.

Olho pra tras eles estão nos encarrando, assim como metade das pessoas do parque.

Ele se vida de costas pra mim e vai andando, passa por minha irmã e seu namorado, não quero ir falar com eles agora. Percebo como o Peter é lindo de costas, ele parece triste, assim como o Gustin estava, e eu so fiquei parada olhando os dois irem embora.

Caminho até a ponta do piper e sento-me, olho meu pés tão longes e tão destantes da agua assim como eu e peter estamos agora.

Não sei quanto tempo, mas minha irmã diz que já foi o suficiente, prova de seus argumentos são as estrelas.

Mamãe passa o domingo em silencio, agradeço-a por fazer isso não sei que agüentaria mais comentários, até o Phillip fica quieto.

Todos comemos hambúrguer e fritas, isso só me faz lembrar dele e tudo que eu poderia fazer.

Encontro um velho quarto com o computador e começo a escrever.

“Tudo que procurei por um bom tempo foi cara legal, que no mínimo não me abandonasse – como já aconteceu – e que não preferisse outra ao invés de mim. Por que, oras, eu sou legal, eu acho. Não queria falar do passado nem dizer nomes, mas junto consigo, acho que meu marido acabou levando um pedaço de mim.”

Escrevo, e escrevo, faço isso por dois dias, não sei que horas durmo, nem por que acordo, mas só quero falar do Peter e do Gustin, até que não sobrem mais deles em mim.

– Julie, acorda. – America bate na porta do quarto.

– Entra. – Grito. Eu acho.

– Você precisa ligar a TV.

Me nego a abrir os olhos, quando aos poucos cedo-me, vejo minha irmã, vasculhando meu quarto, provavelmente atrás do controle remoto.

Ela finalmente pega-o aperta o botão vermelho, a imagem aparece devagar, parece um noticiário. Sento-me na cama, e tento assimilar o que escuto. Tento ler o que esta escrito até minha pupila voltar ao tamanho normal.

Vejo um homem de terno cercado de policiais, e repórteres, descendo escadas no Eagle Inc. Não sem quem é, imagino que seja um dos empregados do Peter que fez algo.

Leio a Barra.

Jogada Final: Isabela Kovalic, dona de uma grande corporação, acaba de tomar a grande rede da Águia de Seattle. Peter Eagle perde tudo.


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