International Smile escrita por Girl of Stories


Capítulo 3
Proibida para você.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Aqui vai mais um capitulo!
Desculpém pela demora, tive um problema com meu laptop e por enquanto tenho que me virar para escrever em lanhouses e visto que to trabalhando/estudando to sem tempo. Espero que compreendam e enfim, aproveitem mais um capitulo!



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Oliver

Sai da casa de Tommy totalmente confuso com sua “advertência” que mais pareceu uma ameaça. Serio? Ate parece que sou algum tarado que não respeita nem a prima do meu melhor amigo.

Nem que essa tal Licy fosse uma modelo russa, que por sinal, são as mais gostosas! E pelo que soube ela é uma nerd, supostamente muito famosa, fala sério. Nunca vi nada a respeito dela, então aposto que não deve nem ser atraente. Mas por via das duvidas vou perguntar pra Thea, que tem um fetiche pelo meu amigo e nem sabe disfarçar. Aposto que ela sabe quem é a tão preciosa Licy Merlyn...

Meu celular começou a tocar, pela quarta vez! Pelo visto ignorar ela não vai funcionar hoje. Que saco!

Mais um toque, atendo já impaciente e entro no meu carro.

– Oi! – sua voz estridente já me indica que esta brava, ninguém merece! Coloquei a viva voz e comecei a dirigir.

– Oi Laurel, estou ocupado... – suspiro escutando ela bufar do outro lado da linha – O que aconteceu?

– Ah Oliver, nada! – ela quase grita me dando um pequeno susto. Merda! Lá vem bomba. Fecho os olhos e sinto que me esqueci de algo importante, pelo menos pra ela. – Só que fiquei uma hora te esperando nesse muquifo do Big Belly Burguer... – Droga! – porque você marcou comigo pra hoje, lembra?

Agora me lembrei disso. Ela ficou a semana toda me enchendo com um papo de “precisamos conversar.” O que geralmente envolve algum rumor de que estou saindo com outras mulheres... Maldita mídia que não me deixa em paz!

Tive que marcar com ela num lugar que Tommy me indicou, é pouco frequentado pela alta sociedade, e principalmente pela mídia. Não quero mais nenhuma manchete de “Laurel Lance tem um colapso nervoso durante uma briga com seu namorado, o playboy Oliver Queen”.

É, isso já aconteceu e não foi nada legal. Ficaram bisbilhotando ate descobrir o motivo, que claro, envolvia outra mulher e um ciúmes doentio de minha “amada” namorada.

– Eu esqueci completamente... desculpa. – entro pelo grande portão da minha casa e vejo que Thea esta com uma de suas amigas aficionadas por mim. – Podemos marcar outra hora? Tenho a tarde livre...

– Não. Não precisa! – ela diz quase gritante. Graças a Deus! – Estou indo para o aeroporto, vou viajar por duas semana... pra visitar minha mãe. – não consigo evitar e acabo soltando um suspiro de alivio e um sorriso teimoso se forma em meu rosto – Oliver, eu te amo, mas... – ela murmura com uma voz de choro, suspiro de novo quase revirando meus olhos, lá vem drama... – Eu sinto que você não se importa comigo, você tem me evitado esses dias. Mal responde meus torpedos. Você não me ama mais? Você tem outra?

– O que? Laurel, de onde você tira essas ideias absurdas. – bufo e estaciono o carro na garagem – Você vive me infernizando por esses boatos que a imprensa solta e as fofoquinhas das chatas que você chama de amiga, faz um escândalo desnecessário e depois vêm me pedir desculpas. Eu já...

– Você tem outra? – ela volta a perguntar na maior cara de pau, é claro que tenho muitas outras. Não sou homem de uma só mulher, mas pelo nosso longo histórico sou obrigado a mentir pra ela... – por favor, me diz que você não vai me deixar por uma vagabunda?

– Olha Laurel, se é pra vivermos nessa desconfiança... – Deus me ajude caso ela der uma de histérica e venha com uma serra pra cima de mim – É melhor terminarmos de uma vez. Eu não aguento mais suas acusações – totalmente verdadeiras – você não acredita em mim, prefere creditar em tudo que os tabloides inventam e...

– Não, eu acredito em você! – sua voz soa desesperada e ela começa a chorar, isso já não me surpreende. – Oliver eu não posso viver sem você, eu te amo mais que tudo. Me perdoa?

A amiga da Thea, super gostosa só para constar, parou na frente do meu carro e bateu de leve na janela com um sorriso travesso, fixo meus olhos no dela, que ficou vermelhinha, são as melhores na cama, sorrio de volta enquanto escutava o choro exagerado e soluços irritantes da minha namorada infernal.

– Esta bem. Depois conversamos... – desligo o celular antes de outra cena da miss drama.

Laurel deve estar querendo me esganar agora mais não me importo. Todos se perguntam por que ainda namoro ela, é uma longa historia que envolve uma amizade de longa data que erroneamente se transformou em namoro. Fiquei bem nas duas primeiras semanas ate ela dar um piti por ciúmes e demonstrar uma reação descontrolada que eu nunca tinha visto. Esse lado mimado dela era irritante, mas para não magoa-la continuamos namorando. Depois da morte do meu pai, um tema sobre o qual não gosto de falar com ninguém, me alistei no exercito e tive cinco anos de descanso dela.

Fiquei cinco anos fora, apenas em batalhas, o que é uma tortura para um homem. Apenas com uma foto da Laurel e comicamente me apeguei a uma versão perfeita dela que eu havia criado e só queria voltar para minha mulher e que ela me desse amor. Se é que me entendem...

Eu estava louco? Provavelmente sim, mas foram malditos cinco anos sem trepar!

– Oliver, não vai abrir? – a voz da garota me tirou dos meus devaneios e notei que ela abriu dois botões de sua camisa de colegial para me dar visão de sua formidável comissão de frente. Sorri não tirando os olhos de seu decote, mas quando ia abrir a porta, Thea deu um grito chamando-a e a garota saiu correndo. Droga!

Thea tem o pior timer, não é a primeira vez que ela estraga minha diversão com uma de suas amigas que estão doidinhas para dar pra mim. Mas isso não me impediu de ter outra chance com elas, é claro. Mais voltando a minha historia:

Quando voltei à cidade Laurel se jogou nos meus braços e eu finalmente saí da seca, descobrindo o quão bom é transar, alias, redescobri porque eu já sabia. Eu não era virgem aos dezoito anos se é o que estava pensando. Mas bom, as mulheres parecem me enxergar como algum tipo de herói, além de atraente e milionário, então elas começaram a chover na minha horta. É claro que eu aproveitei, mas me sentia mal por trair minha namorada.

Sempre tentei voltar ao que éramos antes, apenas amigos! Mas Laurel fez de tudo para “darmos certo” porque pra ela somos “o casal perfeito” e “estamos destinados a ficar juntos”, palavras dela. O que, claro, me deixou menos a vontade com nosso relacionamento,u seja, louco pra dar um fora dessa furada.

Fiquei tentando por dois malditos meses terminar com ela e fazendo tudo pra ela me deixar, ate admiti que a traia com Rachel, uma super modelo que veio fazer umas sessões de foto na cidade, mais você pensa que ela me deixou? Não! Ela fez um escândalo e atacou a mulher na frente de todos, causando assim o maior vexame de toda minha vida. Dei um basta nela e nos seus chiliques, mais ela... Logo começou a chorar como uma doida! Se jogou nos meus pés e claro, a mídia estava lá para me infernizar mais ainda.

Me taxaram de playboy mulherengo, tarado e que brinca com os sentimentos das mulheres! Ainda bem que isso não afetou minha moral com elas, porque ainda se ofereciam descaradamente para mim, e como Laurel não desistia de mim, já não me importei em enfeitar sua cabecinha oca com enormes chifres.

Laurel sabia onde estava se metendo, sabia de minhas escapadas e muitas vezes ignorava para não brigarmos, eu notava isso. Mas se suas amigas, socialites, fofoqueiras e intrometidas, iam com boatos pra cima dela. Adeus sossego!

É essa é minha historia de “romance” que estou torcendo para terminar em “final feliz”, ela longe de mim.

Sai do carro, frustrado, e fui pra frente de casa. Thea se despediu de sua amiga e a observou ate o carro de seu pai tira-la da propriedade de nossa mansão. O velho me olhou com a cara carrancuda antes de sair, deve ter pensado que posso perverter sua filha, coitado, não sabe a safada que criou!

– Oliver, da pra parar de dar moral pra minhas amigas? – Thea me acusou assim que cheguei perto dela.

– Oi pra você também maninha... – sorri divertido e ela fez uma cara de brava – Eu não sei do que você esta falando!

– Serio? Vou fingir que não vi ela dando em cima de você lá na garagem... – se virou e começou a caminhar para dentro de casa – E você olhando pervertidamente pra ela! – gritou fechando a porta bruscamente.

Cara, se eu ganhasse um dólar por todas as vezes que levo bronca das duas mulheres mais importantes da minha vida, com certeza já teria a capital que preciso pra abrir a Verdant. Lembrando disso... Entrei dentro de casa e corri pela escada para alcançar Thea antes dela se trancar no seu “refugio”.

– Thea! – grito antes dela parar em frente a sua porta, ela se vira e franzi a testa – Para, preciso te perguntar uma coisa.

– Não vou te dar o numero dela! – me advertiu com uma carranca estampada no seu rosto angelical.

– Não é isso... – paro em frente a ela um pouco ofegante – Preciso de uma informação.

– Uhum, diz ai velhote... – ela ri da minha expressão enquanto tento recuperar o fôlego – o que vocês quer?

– Você... – suspiro e junto minhas sobrancelhas – Conhece a prima do Tommy? – pergunto já com minha respiração normal.

–Sim?! – ela arqueia uma sobrancelha.

– Eu sabia! – dei um sorriso vitorioso, ela me olha sem entender – Parece que sou o único que não conheço a tal de Licy...

– Claro! Ela vinha todas as datas importantes que se comemoram com a família! – ela cruza os braços me olhando acusadora – Enquanto você saia por ai com uma de suas “amiguinhas”.

– Você esta me julgando? Eu não tenho culpa de não suportar tanta falsidade... – brinco com um sorriso , porem é verdade, eu não suporto toda essa coisa de “família” que nem convivo, se juntando apenas por datas que eles julgam especiais. Ok, podem ate ser especiais, mas eu preferia passa-las apenas com meu pai, minha mãe e Thea, que são minha família, ninguém mais. – Então, me diz. Como essa tal de Licy é?

– Certo... – ela me olha confusa – O que você ta aprontando?

– Nada. Apenas checando o terreno inimigo! – sorrio divertido mais minha irmã não entende minha ironia, franzindo sua testa ela parece querer me perguntar alguma coisa – Depois te conto a historia toda... – ela assente – então me diz como ela é!

– Eu não lembro muito bem, não a vejo há anos e quando a conheci, eu era uma criança ainda e ela uma adolescente – faço gesto com as mãos para que ela me diga mais, Thea sorri e arqueia uma sobrancelha – Ela não é seu tipo Oliver!

– O que? Eu não estou interessado nela. – afirmo com convicção que não a convence, droga – Só estou curioso, mais toda mulher bonita é meu tipo... – comento e Thea ri descaradamente da minha cara.

– Corrigindo. Você não é o tipo dela?! – junto minhas sobrancelhas não acreditando no que ela disse – Ah para de cena maninho, ela é prima do Tommy. Você não pode nem cogitar a ideia de...

– Não precisa dizer, Tommy já me ameaçou. – Reviro os olhos e Thea tem outro ataque de risos, leva a mão ate sua boca contendo o riso enquanto eu a fito sério – Eu não tenho segundas intenções. Mas já que você disse que eu não sou o tipo dela... – pronuncio as ultimas palavra com certa dificuldade ainda achando impossível alguma mulher não me achar o tipo dela, cara, sou o tipo de todas! – Que tipo ela é então?

– Bom, ela pelo que me lembro... – Thea faz uma pausa tentando se lembrar. – Tem olhos claros, cabelo loiro e seu estilo era conservador. Lembro que ela falava muito e se atrapalhava com as palavras. Mas ate que era bonitinha... – não parece o tipo de garota que resistiria ao meu charme.

– E porque eu não seria o tipo dela? – pergunto com ceticismo, Thea balança a cabeça em negativo com um sorriso debochado.

– Porque ela é inteligente! – afirma com uma risada, arqueio uma sobrancelha com a feição séria. Ate parece que só pego garotas burras. Ok! A maioria sim, mais já fiquei com garotas inteligentes, tipo minha professora de musica, muito gata e com peitões... Ta, essa não conta. – Oliver, é melhor você manter distancia. – minha irmã chama minha atenção mantendo uma expressão séria – Alem de ser prima do Tommy, ela é a protegida e consentida do pai dele. O Sr. Merlyn pode mandar um de seus capangas te caçar... – ri achando graça de seu próprio comentário.

Certo, Malcolm é um homem muito poderoso, influente... e temperamental! Motivo suficiente pra eu ficar longe, mesmo que sua sobrinha seja a versão pornográfica da Meghan Fox.

– Certo... – reprimo meus lábios – eu só estava curioso porque nunca a tinha visto. Mas... – Thea abre a porta e entra no quarto, porem espera que eu termine a frase, parecendo duvidar dos meus motivos – Eu vou ficar longe, eu prometo!

– É bom mesmo... – Thea pisca pra mim, depois finge uma careta e antes de fechar a porta murmura com a voz embargada de diversão – Ela é proibida para você!


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Notas finais do capítulo

Esse Oliver não presta né? kkkkkkkkkk O encontro olicity pode demorar, porque vou fazer certo misterio com a "Licy" então... Se gostaram do capitulo não custa comentar, se estão animados com a historia como eu espero que estejam, acompanhem/favoritem e recebam um lindro grnade abraço por parte da humilde escritora aqui! Bjs e ate os reviews e próximo capitulo*-*