The Princess and the Pirate escrita por captainrogerz


Capítulo 23
Capítulo 23




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Na manhã do outro dia, já que o assassinato de Graham foi durante a noite, o enterro ocorreu, no cemitério de Storybrooke estavam algumas pessoas, não havia muita gente, entre elas Regina, Mary Margaret, Emma e Killian, todos vestiam preto ou tons de preto, Emma estava apoiada em Mary Margaret que consolava a mulher. Não haviam parentes, apenas amigos próximos e alguns conhecidos da cidade. Graham, assim como Emma, não tinha muitos amigos e não tinha família também.

Emma estava devastada e perdida, após o enterro foi para o meio da floresta que não ficava a muito tempo dali, Killian e Mary não perceberam que ela tinha ido embora. Emma foi até o meio da floresta e garantiu que não tinha ninguém perto dela, sacou sua arma que estava na sua calça jeans preta, tinha levado sua arma especialmente para isso e, claro, caso algo acontecesse. Emma olhou para cima e viu o céu, estava azul sem uma nuvem se quer, mas apesar disso estava muito frio na cidade. A garota mirou para cima fechou os olhos e atirou. Se sentiu livre naquele momento, ela abriu os olhos e voltou a olhar as árvores que tinham ali, o sentimento de estar perdida aumentava, mas para aquela situação era bom, ninguém podia acha-la, adorava isso de vez em quando. Mirou para árvore e atirou, dessa vez viu pássaros voando, tinha os assustado, na primeira vez estava de olhos fechados, não tinha visto isso. Olhou para aqueles pássaros, todos livros e voando, queria sentir um pouco disso. Seus sentimentos estava confusos, era díficil para ela aquele momento.

Killian e Mary já tinham percebido que Emma não estava mais com eles e resolveram se separar para encontra-la. Sabiam que ela estava muito abalada nesse mometo, ela tinha perdido alguém da família, praticamente, afinal ele foi a única pessoa que ficou ao lado dela por anos. No meio do caminho, os dois ouviram um disparo, cada um de um lado diferente, foram atrás disso, sem sucesso, os dois. Novamente escutaram, dessa vez Killian ouviu bem de perto, talvez ele tinha se aproximado mais que Mary. Quando viu Emma com uma arma na mão mirando numa árvore, ele estava bem perto da árvore, mas Emma não o viu, gritou:

–SWAN! -Ela se assustou e o tirou passou de raspão nele, tinha acertado perto da costela dele. Emma guardou a arma onde tinha pegado antes e correu até ele, ele estava encostado na árvore com sua única mão no machucado, estava cheio de sangue.

–Por céus, Killian, você está bem? Precisamos ir ao hospital! -Emma nunca erra um tiro, mas dessa vez tinha levado um susto de Killian, pois ela estava tão concentrada em seu alvo e quando escutou um grito logo olhou para onde vinha o som. -Por que veio aqui?

–Me leve para... -ele respirou mais fundo tentando guardar a dor para si, mas os gemidos de dor eram inevitavéis -minha casa, não precisa ir até lá... -ele se sentou e Emma agachou ficando cara a cara com ele. -é mais longe. -finalmente terminou sua frase. Ela o ajudou a tirar a jaqueta de couro que ele vestia e a blusa preta dele, conseguiu viu o machucado, era grande, mas nada tão profundo que precisasse de mais de cinco pontos. Ela pegou a blusa ensanguentada dele, dobrou até ficar do tamanho que pudesse ser amarrada em volta dele e cobrisse o machucado, e amarrou nele para que não perdesse tanto sangue e não peguasse nenhum infecção, ela segurou a jaqueta dele e colocou o braço dele em volta do pescoço dela e o ajudou a levantar e caminhar até o carro dele.

–Deve estar com frio. -Emma fez um comentário enquanto chegavam cada vez mais perto do carro dela.

–Um pouco -Killian soltou um sorriso, mas ainda sentia muita dor. Emma abriu a porta do passageiro do carro dela e o ajudou a entrar fechou a porta e viu que estava com sangue em sua roupa e suas mãos, passou suas mãos em suas calças para limpar, não imporatava em sujar sua roupa.

Emma chegou na casa de KIlian, não ficava muito longe do cemitério, lá estava David cuidando de Liam, ele era quase uma babá para o pequeno, já que não trabalhava. Liam estava arrumado para ir a escola.

–Leve-o para a escola, David, eu cuido do grandão aqui. -disse Emma, David estava ajudando a mulher com o homem, ele a ajudou colocar Killian no sofá. David assentiu, mas estava curioso para saber o que havia acontecido, afinal, Killian tinha ido a um velório e esse tipo de coisa não acontece em um velório.

–Meu pai está bem? O que aconteceu? -Liam perguntou antes de David.

–Eu estava treinando com a minha arma na floresta e Killian apareceu, eu tomei um susto e atirei nele sem querer, mas apenas pegou de raspão, ele ficará muito bem daqui um pouco. -Ela sorriu e os dois assentiram e sairam pela porta. Killian não dizia nada, era melhor para ele, sentia muita dor ainda.

–Está ali o primeiro-socorros -Killian apontou para a gaveta que tinha o que precisavam. Emma foi até lá e pegou. Havia muita coisa dentro, ajudaria muito Killian. -Avise Mary Margaret... Ela deve estar preocupada. - Emma assentiu e enviou um SMS para a mulher explicando tudo o que aconteceu. Colocou o celular novamente em sua calça e voltou a tratar do arranhão de Killian. Colocou um remédio para limpar o machucado num algodão, era basicamente alcóol aquele medicamento, então, quando enconstou aquilo em Killian, ele soltou um gemido alto e mordeu os lábio forte com dor. Emma foi limpando aquilo e conforme ia limpando Killian melhorava sua expressão, estava acostamando-se com a dor. Emma pôde perceber muitas cicatrizes e tatuagens no corpo do homem, todas indicando o mar e navios.

–Você gosta muito do seu trabalho, não é mesmo? -Ela se referia as tatuagens dele e ao trabalho dele no porto.

–Quando eu estou naquele porto e sinto a brisa do mar me sinto em casa, subir naquelas lanchas é um sentimento único. Sinto que nasci para aquilo, nasci para o mar. -Ele sorriu no final da frase e ela o acompanhou, ela conseguiu sentir o amor dele pelo oceano. Emma ia começar a fazer os pontos, não eram muitos, apenas seis. -Antes disso -Killian começou a dizer. -Pegue minha jaqueta -Emma obedeceu, se levantou, pois estava ajoelhada, e foi até a mesa onde tinha deixado a jaqueta de couro dele. -Pegue esse cantil -Emma achou um no bolso de dentro da jaqueta, estava cheio, levou até Killian e deu para ele. Ele abriu e bebeu. -Agora é pra você isso.

–Mas eu vou fazer os pontos.

–Por isso mesmo, beba! -Ela pegou o cantil da mão dele e bebeu, era rum. Bebeu com certa dificuldade, mas assim como Killian com o seu machucado, Emma se acostumou com o gosto e bebeu mais um pouco e logo fez os pontos.

–Você é um pirata ou o que? -Ela riu, se referia ao rum, as tatuagens e amor dele pelo oceano. Ele também a acompanhou e riu. Quando acabou de fazer os pontos, Emma se levantou e se sentou ao lado dele no sofá.

–Obrigado -Killian disse

–Desculpa -Emma disse junto de Killian, os dois abriram a boca ao mesmo tempo e sorriram. Ele estavam olhando para os olhos do outro, era comum entre os dois isso. -Obrigada por me ajudar, Killian. -Ele ficou quieto não sabia como receber um elogio. Emma desceu o seu olhar pelo corpo do homem, não tinha como não reparar, ele estava sem camisa em sua frente, ele tinha um corpo bonito, não tinha como negar, ele era muito atraente.

————————-

Passaram duas semanas desde o assasinato de Graham, Emma trabalhava sozinha agora e tentava descobrir o que tinha acontecido com o amigo. Killian a ajudava sempre, mesmo com o trabalho delo no porto, ele conseguia faltar alguns dias para ajuda-la, Mary Margaret também tentava ajudar, mas o seu trabalho tomava grande parte do seu dia. Faziam duas semanas e não conseguiram nada, estava pior que o incêndio na casa de Emma, que foi arquivado, estava cada vez pior desvendar os crimes de Storybrooke. Regina tinha falado a Emma que Graham tinha tido algum problema, logo desmaiou e morreu ao chegar na casa da prefeita, mas o Dr. Whale não encontrou nada nele, o que fez Emma descobrir o que realmente levou a morte de Graham, ela não queria desistir ou arquivar, mas seria o mais certo a se fazer.

Emma e Killian estavam no Granny's tomando café, tinham acabado de acordar e já tinha vários documentos e papéis em cima da mesa.

–Emma, -Killian começou a falar e teve a atenção da loira para si -não posso mais te ajudar, preciso trabalhar e cuidar de Liam -a loira assentiu. Ele olhava nos olhos dela, não queria desaponta-la, mas era necessário. -Eu quero te ajudar, você sabe disso, mas fazem dois dias que não apareço no porto.

–Tudo bem Killian, eu vou arquivar isso daqui, não há nenhuma suspeita de assassinato ou algo do tipo, será apenas mais um dos mistérios de Storybrooke -ela disse dando uma pequena risada no final. Ela sabia que não iria resultar em nada aquilo, assim como ele, mas Killian não quis admitir isso a mulher, sabia o quão importante era aquilo para ela.

–Eu vou indo, preciso ir até o trabalho e levar Liam a escola. -ele se levantou e deixou o dinheiro do café em cima da mesa, Emma o acompanhou com o olhar até a porta de saída. Ela se voltou ao papel que tinha em sua mão, mas logo parou, pos Ruby apareceu.

–Uhm, finalmente! -Ruby disse enquanto recolhia a xícara de café que Killian tinha deixado ali e pegava o dinheiro. Emma não tinha entendi que a garota que tinha as pontas do cabelo vermelho tinha dito.

–Como assim?

–Vocês dois -Ela se sentou na frente de Emma, no mesmo lugar que Killian ocupará. -Estão juntos, não?

–Não, somos amigos -ela sorriu, achou até meio bobo alguém suspeitar dela e Killian, já que eram tão amigos.

–Você precisa avisar ele então. -Ela piscou com um olho, como se passassse uma dica -o jeito que vocês se olham, parece que algo já aconteceu entre vocês.

–Mas não aconteceu! -Emma disse um pouco irritada, como Ruby achava que ela estava mentindo!

–Eu sei, eu sei. -Emma se acalmou e ficou mais interessada no que ela tinha a dizer. -É como se vocês se conhecessem a muito tempo, soubessem como cada um age. -Emma cerrou os olhos, não entendia muito bem o que Ruby queria dizer. -Não sei se acredita, Emma, mas é como vida passadas -Emma soltou um sorriso de canto, achou até um pouco fofo o que a mulher tinha a dizer.

–Quem sabe -foi a única coisa que passou na cabeça de Emma, não sabia o que responder. Já tinha lido sobre isso, mas não sabia se realmente acreditava nisso. Ruby se levantou com um sorriso enorme no rosto e levou o que tinha que levar para dentro da cozinha.

————-

Emma estava na delegacia e sentiu um vazio, o lugar de Graham estava do jeito que ele tinha deixado, com toda a bagunça que sempre teve, Emma não tinha tomado coragem para tirar as coisas dele do local. Uma lágrima escorreu, mas logo ela limpou. O celular dela tocou e viu um número desconhecido.

–Alô?

–Emma, sou eu, David Nolan! -Emma tinha reconhecido a voz.

–Ah, claro! Está tudo bem?

Tá sim! Killian me passou o seu número, pois ele me falou que você precisa de ajuda na delgacia e então eu poderia trabalhar para você. Eu sei que está muito cedo para pensar que eu queira a vaga de Graham, mas não é isso!

–Está ótimo! Venha aqui amanha e ganhará o emprego! -Emma disse contente, seria uma ótima ideia te-lo por perto, além da ajuda ela não teria que pensar tanto em Graham.

–Ok, amanha eu estou aí! –Ele desligou o celular e ela também.


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Notas finais do capítulo

oi um capítulo da Emma se recuperando da morte de Graham e se aproximando mais de Killian. Eu não queria matar o Graham, mas para mim ele era uma barreira e não deixava Emma se abrir com os outros, vulgo, Killian. Espero que tenham gostado, o próximo vai ter muito Captain Swan, uhuull!

Eu tenho uma outra fanfic CS, se puderem ler, chama Runaways, leiam tbm! :)