Dramione - I Remember All Too Well (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 50
E Então Os Gritos Pararam...


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeee!! Tudo bem meus amores? Espero que siim :* CAPÍTULO DEDICADO A KATH PELO COMENTÁRIO DIVO QUE ME FEZ RIR FEITO UMA LOUCA *-* Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e recomendar :* Beijoooooos
PS.: Não me matem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593651/chapter/50

~Pov Hermione

Pedi a Annia que ficasse dentro do quarto enquanto eu cuidava de Robert, que está vigiando a porta e ela obedeceu, ficando quieta no canto enquanto eu abria a porta. Robert se virou pra mim, nervoso, pois nos mandara ficar quietas, ele estava prestes a gritar comigo quando eu apontei a varinha.

–Onde conseguiu...?

–Petrificus Totalus! –Nem esperei ele terminar o que ia dizer. Eu o segurei com dificuldade para que ele não caísse fazendo barulho e o coloquei no chão lentamente, segurando seus braços e arrastando-o até o quarto. Peguei sua varinha e a quebrei, amarrando-o ali em seguida. –Vem Annia. –Chamei e ela veio até mim. –Segure firme e só solte quando eu mandar. –Ela balançou a cabeça concordando e eu a peguei no colo.

–Mamãe, foi assim que você, o tio Harry e o tio Rony salvaram o mundo bruxo? –Eu sorri e dei-lhe um beijo no rosto.

–Mais ou menos.

–Legal! –Eu ri.

–Pronta? –Ela assentiu e eu abri a porta, saindo do quarto, mas assim que cruzei o corredor encontrei Kayla, ela arregalou os olhos ao nos ver.

–Mas o quê...?!

–Petrificus Totalus! –Gritei ao vê-la pegar a varinha e ela logo caiu. –Sectumsempra! –Falei. Aquele feitiço era apenas por um dia ter desejado machucar a minha pequena.

–AVADA KEDAVRA! –Ouvi a voz de Nott e corri, pisando na varinha de Kayla. Fui para trás do armário rapidamente, me escondendo, com medo de que algum desses feitiços acertasse Annia. – VOCÊ NÃO VAI SE ESCONDER DE MIM POR MUITO TEMPO! VENHA ATÉ AQUI GATINHA, MINHA VARINHA ESTÁ EM CIMA DA MESA, VENHA PEGÁ-LA! –Eu me ajoelhei para ver melhor e vi que realmente ele havia soltado a varinha e que vinha se aproximando. –VENHA ANTES QUE EU ME IRRITE MORENA... É ASSIM QUE O SEU MARIDINHO TRAIDOR TE CHAMA?

–Annia fique aqui e ignore tudo o que ouvir e ver. –Meio relutante ela me soltou. Eu guardei a varinha no cós da calça e me levantei. Nott abriu um sorriso e se aproximou de mim, ficando longe de sua varinha. –É, é exatamente assim que ele me chama. –Eu falei usando o tom mais sexy que consegui enquanto cruzava os braços me afastando do armário onde Annia estava. Parei diante dele.

–Ainda tem nojo de mim? –Ele acariciou meu rosto e olhou em meus olhos.

–Você cortou o meu braço.

–Desculpe morena, posso cuidar de você se quiser. –Uma das mãos dele veio até minha cintura. –O que acha? –Ele começou a beijar meu pescoço e deixar meu corpo cada vez mais próximo do dele.

–Eu sou... –Ele olhou pra mim e sorriu, passando o dedo pelos meus lábios.

–Draco não vai se importar, afinal ele nem deve estar aguentando se mexer.

–Tem razão. –Falei sorrindo e mordendo o lábio. Ele deslizou as mãos da minha cintura até minha bunda. -Nott, você...

–Eu?

–Você é muito burro de acreditar que eu trocaria Draco Malfoy por alguém como você! –Dei uma joelhada no seu amiguinho e ele deu um grito de dor, caindo no chão. Peguei minha varinha e apontei pra ele, que ainda gemia. –Achou mesmo que um dia teria chance comigo, otário?!

–QUE PORRA É ESSA GRANGER?!

–O ÚNICO QUE PODE ME TOCAR É O MEU MARIDO! EU NUNCA IRIA QUERER SUAS MÃOS IMUNDAS EM MIM SEU IDIOTA!

–VOCÊ VAI VER SUA VADIA!

–SECTUMSEMPRA! –Peguei a varinha dele e quebrei, como eu estava fazendo com a de todos os outros. –Vamos Annia. –Chamei e minha pequena apareceu gargalhando. Eu a peguei no colo e respirei fundo. –Quatro já foram, agora só faltam três, já que alguns deles não estavam aqui.

–Ouvi o Lucius falando que iriam buscar uma encomenda pra ele.

Vi que um comensal passava distraidamente do nosso lado e fiz um sinal para que a pequena ficasse em silêncio, ela balançou a cabeça e eu apontei minha varinha pra ele.

–Petrificus Totalus! –Ele desceu as escadas rolando, fazendo um enorme barulho. Coloquei Annia no chão e ela pegou a varinha dele, quebrando-a.

De repente um homem de cabelos castanhos e barba pegou Annia no colo. Ele tinha uma varinha nas mãos, e logo apontou para a pequena, mas ela nem se mexeu quando olhou pra ele.

–Sinto muito pirralha. Eu até tentei te ajudar, mas você fugiu e agora eu não tenho escolha. –A pequena sorria (?) enquanto eu me desesperava.

–NÃO! POR FAVOR! ELA É SÓ UMA CRIANÇA!

–Avada Kedavra! –Ele disse com a varinha apontada para minha filha. As lágrimas começaram a sair assim que ouvi a maldição. Eu fechei meus olhos para não vê-lo tirar de mim a minha garotinha e logo ouvi a gargalhada dela. Quando abri os olhos novamente percebi que ela estava bem. –Mas o quê...? Isso não funciona?!

–Mamãe, esse é quem eu te falei. Trevor, o bobão. –E então eu entendi, a varinha dele era a que compramos na loja de logros.

–ME DÁ A MINHA FILHA AGORA! –Ele colocou Annia no chão, seus olhos estavam arregalados de medo do que eu faria. –ONDE DRACO ESTÁ?!

–N-no porão.

–Sectumsempra! –Como a varinha dele era a falsa não havia necessidade de quebrá-la. Peguei minha filha no colo mais uma vez e segui olhando ao redor para ver se haviam outros comensais, mas estava tudo vazio. –Agora só falta um.

–Mamãe, os gritos pararam. –Annia me olhou preocupada.

–É, pararam. Oh meu Merlin! –Eu não sabia se Draco tinha parado de gritar porque a tortura havia terminado, ou pelo pior motivo.

Com Annia presa a mim, corri até o quarto dos fundos e escancarei a porta, mas tudo o que encontrei foi Draco sentado em uma cadeira com os braços presos por correntes. Ele estava péssimo. Suado, completamente sujo de sangue, e sem camisa, com cortes por toda a região do abdômen. Ele tinha a cabeça abaixada e os olhos fechados.

–Draco! –Gritei colocando a moreninha no chão. Ela olhava pra tudo horrorizada. –Annia, fique perto de mim. –Corri e me ajoelhei diante dele. –Draco... –Eu o sacudia. –Draco, por favor, abre os olhos! –Nós duas chorávamos. Isso não podia estar acontecendo. –Amor, olha pra mim! Fala alguma coisa! Você não pode nos deixar! –Ele não se mexia. Foi quando ouvi passos no andar de cima. –Annia pra dentro do armário.

–Mas...

–Entra ali e se esconde. Eu vou tirar você daqui. –Ela entrou e fechou a porta. Arrebentei as correntes com a varinha e ele caiu pra frente. Com muito custo o segurei, colocando-o cuidadosamente encostado na parede e levantei o seu rosto. –Draco, por favor... Eu preciso de você... Acorda! –Eu escutava os soluços da pequena, e aquilo só me deixava pior. Eu não queria que ela o visse naquele estado.

“Não me deixe! Por favor, abre os olhos! Olha pra mim! Você e a Annia são as melhores coisas que já aconteceram em toda a minha vida! Você me prometeu que depois da guerra nós ficaríamos juntos! Como você disse é pra sempre, lembra?” Nada. Eu o apertei em meus braços chorando. “Eu já fiquei muito tempo sem você! Por favor! Volta pra mim!”

–Achou que se livraria de mim tão cedo? –Ouvi sua voz baixinha, sussurrando em meu ouvido. Eu lhe dei um selinho demorado e o abracei, fazendo-o gemer de dor.

–Desculpa, é que eu achei que tinha te perdido. –Ele deu um sorriso leve pra mim. –Merlin, Draco! Nunca mais me deixe!

–Eu nunca deixei. –Ele murmurou, como se apenas o ato de falar o machucasse. - Como você...?

–Annia roubou uma varinha. Eu não sei o que faria se você tivesse morrido.

–Eu também quero dar um abraço no papai! –Annia disse de dentro do armário.

–Pode vir meu amor, logo nós vamos sair daqui. –Ela saiu correndo e pulou em Draco, abraçando-o apertado. Ouvi mais um gemido de dor, mas mesmo assim ele a apertou em seus braços e beijou seu rosto. Sem se importar com todos aqueles cortes que sangravam mais e mais sempre que ele fazia esforço ele também me puxou, abraçando nós duas.

–Não vou deixar vocês. –Ele sussurrou me dando um selinho.

–Tocante. –Ouvimos palmas e quando olhei para a porta, Lucius estava lá. –Muito tocante. Realmente achou que funcionaria, sangue-ruim?! –Eu o encarei assustada. –RESPONDA!

–Annia, fique com seu pai. –Falei e ela assentiu. O loiro abraçou a filha e fechou os olhos por um tempo, ele precisava sair dali o mais rápido possível. –Você disse que a deixaria ir. Então cumpra com a sua palavra! –Eu me levantei e apontei a varinha pra ele, que nem pareceu se importar.

–As coisas mudaram sua imunda.

–COMO ASSIM MUDARAM?! VOCÊ DISSE...!

–Disse, eu sabia que viriam se eu dissesse isso. Mas fique tranquila, eu não vou tocar em um fio de cabelo da minha neta.

–AZKABAN DEIXOU VOCÊ MALUCO?! ELA NÃO É SUA NETA!

–Se Azkaban de fato me deixou maluco, isso é só mais um problema pra vocês. Solte essa varinha, está me irritando. –Eu não soltei. –Eu disse: SOLTE ESSA VARINHA! –Ele pegou a varinha dele e apontou rapidamente para Draco. –CRUCIO! –Draco voltou a gritar e com isso sangrar mais, soltando assim a pequena. Ele cuspia sangue, fazendo Annia gritar.

–HERMIONE... É ISSO QUE ELE QUER! NÃO... –Draco disse em meio aos gritos.

–Sabe que ele já está sendo torturado há um tempo, e que está exausto. Se eu continuar ele não vai aguentar e vai morrer. CRUCIO!

–PARE! EU SOLTEI! –Gritei jogando minha varinha no chão. –Por Merlin, para! –Ele parou com um sorriso divertido no rosto.

–Bom mesmo. Agora voltando á nossa agradável conversa. –Realmente, Azkaban mexeu com a cabeça dele. –Eu não vou matar essa aí, e nem vocês.

–O que pretende?

–Que bom que perguntou, vou lhe contar agora a parte divertida. Eu vou seguir com meu plano e deixar a mestiça imunda para contar a história para os seus amiguinhos. Depois disso não se preocupem comigo. Pelo menos por enquanto.

–Ótimo.

–Hermione você ficou maluca? Mata ele logo! –Draco disse se esforçando para falar um pouco mais alto.

–Não foi essa a educação que eu te dei! Crucio! –Draco voltou a gritar.

–PARA! FAÇA O QUE TANTO QUER, ANDE LOGO! –Ele parou. –Deixe o Draco fora disso! Por favor!

–NÃO INSISTA! CRUCIO! –Caí no chão gritando e sentindo uma dor terrível, mas ela não durou muito tempo. –SAIA DE PERTO DESSE TRAIDOR DO SANGUE. –Ele disse para Annia. A pequena assistia tudo com os olhinhos cheios de lágrimas, os braços cruzados e uma expressão de ódio, eu nunca a tinha visto desse jeito.

–Um dia, eu vou te achar onde quer que você esteja, e vou vingar tudo o que está fazendo com os meus pais! –Ela disse e uma pequena lágrima caiu.

–Eu não tenho medo de uma criança.

–Pois devia ter, eu vou crescer e vou me tornar uma bruxa. Depois disso você não me escapa.

–Até lá eu já consegui o que eu quero. AGORA SAIA DA FRENTE! –Ela me olhou, eu sabia que não queria sair, sabia que não iria, e se não fizesse ele poderia... –EU DISSE PRA SAIR! –Ele apontou varinha pra minha filha.

–Annia, faça o que ele quer. –Pedi. –Por favor, filha tape os olhinhos, eu não quero que veja isso. –Ela deu um beijo em Draco.

–Eu amo você papai. –Ele deu um leve sorriso e ela veio até mim, fazendo a mesma coisa. –Te amo mamãe. –Meio relutante ela se afastou, sentando-se no canto do quarto, de costas para nós.

–Sente-se ao lado dele. –Ele disse pra mim e eu me sentei ao lado de Draco, que me deu um selinho.

–Eu amo você. –Murmuramos juntos quando minhas lágrimas caíram. Eu olhei para a pequena, que tinha se virado um pouco para ver o que aconteceria. Ela olhou em meus olhos chorando.

–Quando isso acabar, corra até os seus tios. Nós a amamos muito, lembre-se disso e vai ficar tudo bem. –Eu disse pra ela e desviei o olhar para a varinha de Lucius, esperando pelo feitiço que ele jogaria em nós.

Esperando pelo feitiço que marcaria a vida e tiraria a inocência de minha filha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

#ProtegoTotalum
Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim meus amores! :* Beijooooos
PS.: Se eu tiver um bom número de comentários posto ainda hoje ;)