Dramione - I Remember All Too Well (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 4
Ninguém Entende As Plantas Que Mordem


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeee!!! Tudo bem meus amores?? Espero que siim :* E esse capítulo é dedicado a Sunshine pelas músicas mais lindas do mundo que ouvimos hoje kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Oh meu Merlin kkkkkkkkkkkkkkk :* Obrigada por comentar, favoritar e acompanhar seus lindoos!! :* Beijooooos



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~Pov Hermione

Meu corpo estava totalmente dolorido, como se eu estivesse acabado de rolar as escadas, mas fora isso eu me sentia bem. Eu estava viva e estava com Draco. O loiro havia cuidado de mim, mas embora precisava de cuidados não os aceitava, estava machucado, mas a teimosia exagerada não o deixava aceitar minha ajuda. Nossos – alguns só meus – amigos já tinham ido embora, então depois que eu dormi um pouco nós resolvemos conversar.

A Mansão me trazia más lembranças, mas boa também, por isso eu não estava me importando em estarmos aqui.

–Draco, é minha culpa a Lucy ter morrido.

–Não fale assim, você só desviou, ninguém mandou aquela vadia vir atrás de você. Se o feitiço a acertou a culpa é exclusivamente dela, não sua.

–É toda minha! Era pra ela estar viva!

–Hermione era você ou ela, e vamos combinar que Lucy não fará falta alguma.

–Deixe-me fazer um curativo em você? Só um. –Eu pedi, mas ele negou.

–Notei que está usando minha blusa. –Eu sorri. –Ficou linda com ela. –Ele sorriu e me beijou.

–Blás sabia do anel? –Draco balançou a cabeça. –Então ele sabia de tudo?

–E quando é que ele não sabe de tudo? –Ele disse e nós rimos. –Estou preocupado. Bellatrix não apareceu, Lucius não voltou... Será que eles estão planejando alguma coisa?

–Draco e-eu... –Eu respirei fundo. –Eu sei que ela é sua tia e eu sei que sou eu quem deve te contar isso. Pouco tempo depois de Harry acordar ela tentou acertar Gina, mas Molly viu e elas começaram a duelar, então...

–Ela está morta não é? –Eu suspirei e balancei a cabeça assentindo. –Eu sei que ela torturou você. Me desculpe por não conseguir impedir, eu sinto muito.

–A culpa não foi sua. Onde sua mãe está?

–Está com fome? –Ele mudou de assunto e eu assenti. Será que isso tem a ver com o motivo pelo qual ele chorava mais cedo? –Vou pegar algo pra você comer, fique aqui deitada e qualquer coisa chame.

–Não, eu vou com você.

–Tudo bem. Consegue ficar de pé? –Ele me ajudou a levantar e depois soltou minhas mãos, mas eu mal me aguentava então quase caí e ele me segurou de novo. –Assim é mais fácil. –Ele disse antes de me pegar no colo.

–Vai ficar me carregando pela casa? Eu sou pesada! –Falei e ele gargalhou me fazendo revirar os olhos. Nós descemos até a cozinha e ele me colocou cuidadosamente sentada no balcão.

–Então, o que quer comer? –Ele perguntou sorrindo. –Tem que ser algo que eu sei fazer.

–E o que você sabe fazer? –Perguntei com as sobrancelhas arqueadas esperando ouvir “sopa de água”.

–Muitas coisas, eu não sou só um rostinho bonito. –Ele disse e eu gargalhei. -Sei fazer pipoca, brigadeiro, pizza, macarrão, um monte de coisas.

–Uau, parece que alguém merece os parabéns. –Eu disse e ele sorriu. –Macarrão está ótimo.

Foi quando uma coruja bateu com o bico na janela. Com um pouco de dificuldade eu desci do balcão e me aproximei, abrindo a janela. Assim que peguei a carta e paguei a coruja ela saiu voando rapidamente de lá.

Estava endereçada a Draco e era uma carta vinda do Ministério.

–Posso? –Ele assentiu e eu abri, lendo-a em voz alta.

“Senhor Draco Black Malfoy,

O julgamento foi marcado. Peço que compareça ao Ministério na terça-feira (13) às 15h30min. Seu pai, Lucius Malfoy aguarda o julgamento em Azkaban, ele foi preso quando saía da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Desde já aguardamos a sua presença;

Ministro da Magia”

–Draco, eu sinto muito pelo o seu pai.

–Ele não merece que você sinta nada. Se Lucius está em Azkaban foi porque mereceu.

–Eu vou com você na terça. –Falei me aproximando dele.

–Não. Ele vai ver você morena e você ainda não está boa.

–Eu estou melhor, já estou até conseguindo ficar de pé!

–Você é uma teimosa que não aceita não como resposta. –Ele disse antes de me dar um selinho, em seguida voltando sua atenção ao macarrão.

–Se não mandaram a carta da sua mãe significa que ela está livre não é?

Ele suspirou e se virou pra mim, deixando o macarrão de lado mais uma vez. Draco olhava em meus olhos, e eu percebi que aqueles olhos não eram mais os mesmos. Agora estavam cheios de dor, tristeza, escuridão... Fico imaginando tudo o que ele viu naquela guerra.

–Depois que Potter voltou e a metade dos comensais foram embora nós resolvemos seguir o exemplo e voltar pra casa. –Os olhos dele se encheram de lágrimas, vê-lo daquele jeito estava me matando.

“Lucius pediu explicações sobre como Potter estava vivo já que achava que tínhamos algo a ver com isso ou que você tinha e ele estava certo. Quando Voldemort o acertou com o Avada minha mãe foi ver se ele estava mesmo morto e ela mentiu. Disse que estava quando na verdade ainda estava vivo.”

Meus olhos rapidamente se encheram de lágrimas também. Narcisa foi uma heroína na guerra e ninguém sabia disso, talvez nem mesmo Harry.

“Então Lucius simplesmente disse que ela o desapontou pela segunda vez, apontou a varinha pra e...”

Ele não disse mais nada, apenas abaixou a cabeça. Eu fui até ele o mais rápido que eu consegui e o abracei. Além de ter me ajudado inúmeras vezes ela ainda havia salvado Harry.

–Draco eu sinto muito! –Eu murmurei e ele me apertou em seus braços. Eu ainda sentia dores, mas mordi o lábio para conter o gemido. –Por que segunda vez?

–Eu não sou filho dele. –Draco respondeu me soltando e respirando fundo. Ele ainda segurava as lágimas. –Também não sei quem é meu pai. –Ele suspirou. -Acho que o macarrão está pronto.

E pela milésima vez só hoje ele mudou de assunto, mas eu não insistiria que ele continuasse falando da mãe. Eu sabia o quanto estava sendo doloroso pra ele. O loiro pegou dois pratos e após nos servirmos nós nos sentamos e começamos a comer.

–Então? –Ele perguntou sorrindo.

–Está ótimo.

–Eu disse que não sou só um rosto bonito.

~Pov Luna

–Como acha que a Mione voltou? –Perguntei ao Blás, que estava comigo em um enorme jardim de plantas voadoras, tão lindas! Mas algumas delas mordiam.

–Draco deu um jeito. –Ele respondeu dando de ombros.

–Ele pode ir preso não é? Draco era um Comensal, com certeza usou alguma maldição ou fez algo do tipo.

–Mas como ele foi obrigado isso conta como ponto a favor dele.

–Não podemos deixar que ele vá preso! Ele nos ajudou tanto, até arranjou um jeito para você me ver quando eu estava presa! –Falei tentando pegar uma das plantas, sem sucesso. –Vou estar lá para ajudar no julgamento, ele não pode ir preso.

–Então vamos juntos. –Ele disse sorrindo e pegando a minha mão. –Olha essa aqui. –Blás disse pegando uma planta pequenininha lilás que estava voando devagar por conta das pequenas asas e me entregou. Acho que alguém também teria se dado bem como apanhador.

–Que linda! –Falei olhando-a maravilhada. –Será que tudo vai voltar ao normal?

–Algumas coisas sim. –Ele disse me puxando para um beijo.

–Acho que ninguém entende as plantas que mordem. –Eu disse e ele me abraçou. –Elas fazem isso para se defender, por instinto, são mais inseguras e tem mais medo do que as outras. Assim como usamos as varinhas, brigamos ou até mesmo fugimos, elas são assim. É só cuidar delas e demonstrar que somos dignas de confiança e pronto... –Eu soltei a pequena que estava em minhas mãos e ela parou em cima de minha cabeça. –Elas param de morder.


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Notas finais do capítulo

E pra encerrar: Bluna *-*
Acham que o Draco vai ser condenado? E o Lucius? Acham que ele vai fugir de Azkaban?
Mereço comentários? Dicas? Críticas? Deixem pra mim seus lindos!! :* Beijooooos